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- Lázaro Brandão renuncia ao conselho de administração do Bradesco
- Danúbia Rangel, a Xerifa da Rocinha, mulher do bandido Nem, é presa no Rio de Janeiro
- A doce vida dos pelegos
- Promotor de Goiás, Mário Caixeta, chama Lula de "filho da puta"
- Ministério Público Federal denuncia os irmãos açougueiros bucaneiros Joesley e Wesley Batista por manipulação do mercado
Lázaro Brandão renuncia ao conselho de administração do Bradesco Posted: 10 Oct 2017 05:18 PM PDT O Bradesco informou que Lázaro de Mello Brandão renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração do banco. O banqueiro, de 91 anos, entregou sua carta de renúncia nesta terça-feira. Para o lugar de Brandão, o banco nomeou Luiz Carlos Trabuco Cappi, até então vice-presidente do conselho de administração e diretor-presidente do Bradesco. Brandão iniciou sua carreira em 1942 na Casa Bancária Almeida & Cia., que se transformou em Banco Brasileiro de Descontos S.A., atual Banco Bradesco S.A., em 1943. Dentro da instituição, ele passou por todos os escalões da carreira bancária – seu primeiro cargo foi de escriturário. O banqueiro estava na presidência do conselho de administração desde fevereiro de 1990. De janeiro de 1989 a março de 1999, foi presidente da diretoria. O banco não informa o motivo da renúncia, mas diz que Brandão permanecerá na presidência do conselho de administração das sociedades controladoras "transmitindo seus ensinamentos e experiência acumulados ao longo desses mais de 75 anos de vida profissional dedicados exclusivamente à organização, com magníficos exemplos de trabalho, honradez e ética". Na nota, o Bradesco faz elogios ao novo presidente do conselho de administração; "Seus méritos são indiscutíveis. Sua competência e eficiência estão traduzidas na superação diária das adversidades diante de um mercado cada vez mais competitivo e um ambiente econômico repleto de desafios". Trabuco acumulará os cargos de presidente do conselho de administração e de diretor-presidente do Bradesco até a primeira reunião que se realizar após a assembleia-geral ordinária, prevista para março de 2018. A reunião elegerá o novo presidente do banco. Caberá a Trabuco, segundo o banco, a missão de "estabelecer as diretrizes estratégicas do Bradesco, sempre prezando pela cultura e valores da organização". Aos 16 anos, seu sonho era trabalhar no Banco do Brasil – chegou a fazer um cursinho para se preparar para o concurso do BB. Ele aceitou a sugestão de um parente e foi trabalhar na Casa Bancária Almeida, instituição fundada em Marília que deu origem ao Bradesco. Entrou em 1942 como escriturário. Foi nomeado diretor em 1963. Em 1977, alcançou o posto de vice-presidente. O cargo de diretor-presidente chegou em 1981. Assumiu a presidência do conselho de administração em 1990, após o afastamento do fundador Amador Aguiar – que morreu em 1991. Brandão assumiu os dois cargos até 1999, quando Márcio Cypriano assumiu a presidência executiva do banco. Cypriano foi substituído em 2009 por Trabuco, que agora sucederá Brandão. No ano passado, ao completar 90 anos, ele disse que aposentar-se era uma necessidade iminente, mas um desejo longínquo. Brandão sinalizou a escolha de seu sucessor quando Trabuco foi nomeado para a vice-presidência do conselho de administração do Bradesco. A fatia de Brandão no banco não é divulgada, mas pessoas próximas estimam que não chegue a 1%. Mesmo com essa pequena participação, Brandão sempre teve a palavra final em todas as decisões estratégicas da instituição. Sob a administração de Brandão, o banco implementou uma hierarquia rígida, de rotina pouquíssimo flexível. O comportamento de Brandão virou o padrão a ser seguido no banco: chega-se cedo e fica-se até a noite. |
Danúbia Rangel, a Xerifa da Rocinha, mulher do bandido Nem, é presa no Rio de Janeiro Posted: 10 Oct 2017 04:40 PM PDT Danúbia Rangel, mulher do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, foi presa na tarde desta terça-feira no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A "Xerifa da Rocinha", como Danúbia é conhecida, foi encontrada por policiais das delegacias de Nova Iguaçu e da Pavuna e foi levada para a Cidade da Polícia, complexo que concentra delegacias do Rio de Janeiro. Bandida, condenada por tráfico, Danúbia, de 33 anos, é figura conhecida no submundo carioca e estava foragida. Nascida no Complexo da Maré, na Zona Norte, tem outros dois chefões do tráfico no currículo amoroso (ambos mortos em confronto com a polícia, daí o apelido de Viúva Negra). Em 2006, conheceu Nem em uma festa e se mudou para a Rocinha. Casaram-se, tiveram uma filha e a Viúva Negra virou a temida Xerifa, a quem o traficante presenteava com jóias (uma delas, um cordão com a letra N pendurada), passeios de lancha e helicóptero e uma cobra de estimação, entre outros mimos. Depois da prisão de Nem, em novembro de 2011, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, atual chefe do tráfico na Rocinha, determinou que ela deixasse a favela. Os bandos dos dois traficantes, outrora aliados, disputam o controle do tráfico desde o dia 18 de setembro. Mesmo preso em Rondônia, Nem determinou que comparsas invadissem a favela para retomar o domínio. O grupo de Rogério 157 reagiu e foi iniciada uma rotina de tiroteios, toques de recolher e operações policiais e das Forças Armadas que perduram até agora. Mesmo foragida, Danúbia circula em várias páginas de redes sociais, algumas com milhares de seguidores — embora não se saiba quantas e quais são, de fato, de sua autoria. As imagens a mostram de biquíni em praias e piscinas, exibindo o corpo moldado por musculação e silicone. "Fase ruim nenhuma vai me derrubar", escreveu em mensagem três meses antes da guerra da Rocinha. |
Posted: 10 Oct 2017 03:12 PM PDT À frente de verdadeiras máquinas de fazer dinheiro, sindicalistas se aproveitam da falta de transparência e fiscalização para enriquecer às custas do movimento sindical A suposta greve geral que há alguns dias conseguiu parar várias localidades do País com o controle dos transportes urbanos expôs uma realidade nua e crua que começa a irritar toda a população. Atuando em tática de guerrilha, queimando pneus e destruindo ônibus, sindicalistas que faziam a manifestação – com participantes contados aos dedos – moviam-se na verdade com um objetivo específico. Qual seja: barrar a discussão no Congresso que visa modernizar a lei trabalhista. Esses pelegos de carteirinha, muitos dos quais nunca trabalharam, temem como golpe fatal à sua existência o fim do chamado Imposto Sindical, aquela famigerada taxa que todo trabalhador é obrigado a pagar anualmente e que banca hordas de desocupados, representantes de categorias que só aparecem no momento da rescisão de cada um, para tomar mais um dinheiro em comissão. Assim, por décadas caminhou a articulação dessa turma. Especialmente nos últimos tempos, na era das gestões Lula e Dilma, a quantidade de sindicatos, associações de classe e representações de categoria, explodiu com o incentivo e as gordas subvenções do governo, que buscava arregimentar aliados para a sua causa de perpetuação no poder. A deposição da petista Dilma e o início da administração Temer, que pôs em andamento a reforma trabalhista, está provocando uma reviravolta nessa realidade, com chances de colocar um ponto final na farra da pelegagem, que tem muitos dos seus líderes hoje vivendo como autênticos marajás. O descontrole do mundo extraordinário dos pelegos é tamanho que dezenas de escândalos por desvios vieram à tona, deixando evidente a falência desse sistema. Em 2008, a polícia chegou a flagrar um grupo de sindicalistas da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, que, em troca de subornos, vendia os interesses da própria categoria de trabalhadores que diziam representar. No flagrante exibido aos expectadores, uma propina de R$ 100 mil era negociada em nome de funcionários de empresas de transporte coletivo da cidade. Há um mês os bandidos travestidos de sindicalistas – e com carteirinha para comprovar a função – eram monitorados pelo Ministério Público e pela polícia. Como esse, centenas de casos de deturpação da atividade são registrados, dando conta de fabulosas cifras e esquemas criminosos que passaram a prevalecer no sindicalismo. Os pelegos, em sua maioria, vivem bem. Com estabilidade financeira e sem qualquer risco de desemprego. A missão de um sindicato deveria ser a de lutar pelo benefício dos trabalhadores. Mas, na prática, não é isso que vem acontecendo. Seus membros movem-se por interesses quase sempre pessoais. Mesmo quando travam ruas, promovem invasões, quebra-quebras e colocam seus carros de som para gritar palavras de ordem que escondem objetivos inconfessáveis. Controlados por dirigentes corruptos, esses sindicatos acabam por tirar o dinheiro do bolso do trabalhador para colocar no bolso deles. Os donos dessas siglas de aluguel usam as verbas para ganhar poder e fazer fortunas. O Brasil tem hoje mais de 16 mil sindicatos, muito mais que outros países da Europa e América Latina. Em 2016, sindicatos, centrais sindicais, federações e confederações arrecadaram mais de R$ 3,5 bilhões com o imposto, que corresponde a um dia de salário anual do trabalhador, independente dele ser sindicalizado. Entre as entidades de classe, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical estão no topo da lista, com R$ 59,8 milhões e R$ 46,6 milhões respectivamente. E os pelegos não querem perder esse quinhão. Verdadeiras máquinas de fazer dinheiro, a direção dos sindicatos é cada vez mais cobiçada por eles. Eleições fraudadas, desvio de dinheiro e enriquecimento ilícito não são pontos fora da curva. A lei não obriga as entidades sindicais a prestarem contas de suas operações. Sendo assim, o dinheiro arrecadado pelos sindicatos – em grande parte dinheiro público – nem sempre é utilizado da maneira correta. Ele acaba, muitas vezes, no bolso de dirigentes que aumentam seu patrimônio de forma ilícita e exponencial. "A não prestação de contas é grave, já que isso é dinheiro público. O ideal é que os sindicatos prestassem contas espontaneamente, e não apenas quando obrigados pelo Ministério Público", afirma Almir Pazzianotto, que foi ministro do Trabalho do governo José Sarney. Em Niterói, no Rio de Janeiro, o piso salarial dos comerciários é de R$ 1.150,00. Um comerciário comum, portanto, vive uma realidade bem diferente da vivida pela presidente do SEC (Sindicato dos Empregados do Comércio), Rita de Cácia da Silva Rodrigues de Almeida. A frente da entidade, ela adquiriu, em menos de quatro meses, oito veículos de luxo e nove imóveis em diferentes cidades. Em 2014, uma operação da Polícia Civil a apontou como chefe de uma fraude milionária: com um salário de mais de R$ 50 mil, Rita faturava entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão mensais desviando dinheiro das taxas pagas pelos comerciários filiados. Seu filho, Chriszanto Gonzales, ainda receberia R$ 21 mil por mês para ser vice-presidente do sindicato. Ambos seguem nos cargos de presidência e vice-presidência da entidade, segundo o site do sindicato. Os casos de sindicatos comandados por famílias não são raros. No Rio de Janeiro, o Sindicato dos Comerciários foi comandado pelos Mata Roma por quase 50 anos. Luizant Mata Roma foi nomeado interventor do sindicato em 1966. Só deixou o cargo quando morreu, em 2006. O posto foi assumido por seu filho, Otton da Costa Mata Roma. A entidade era um feudo familiar: sua folha de pagamentos incluía mais de 10 parentes. Em 2014, após investigações, o MP pediu o afastamento de Otton, acusado de nepotismo e desvio de dinheiro. Toda a antiga diretoria foi destituída porque não tinha legitimidade para estar à frente do sindicato. Orlando Diniz O presidente da Fecomércio-RJ vive em um luxuoso apartamento no Leblon e desfruta de uma casa de praia em Mangaratiba Os dirigentes de sindicatos, assim como grande parte dos trabalhadores brasileiros, parecem desejar desfrutar a vida à beira-mar. Na lista de bens de vários deles encontram-se casas de veraneio e até hotéis. Genival Beserra Leite é presidente do Sindeepres (Sindicato dos Empresários Terceirizados), entidade que arrecadou mais de $ 9,3 milhões em 2016 com a contribuição obrigatória. Em paralelo à vida de líder sindical, também é dono de um hotel e de uma pousada em Ilhabela, no litoral de São Paulo. Na pousada Mais Bella, a diária de uma suíte de luxo para quatro pessoas pode chegar a R$ 3.420, dependendo da data. Fábio Meirelles A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, da qual é presidente, é investigada por nepotismo Quem também gosta de passar o verão com os pés na areia é Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ que comanda ainda o Sesc-Rio e o Senac-RJ. Ele ostenta um apartamento de 400 metros quadrados no Leblon, avaliado em R$ 12 milhões, e uma casa de veraneio avaliada em R$ 5 milhões, em Mangaratiba. O comerciário é bastante próximo do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso pela Operação Lava Jato. Além de contratos milionários da federação com o governo, em 2014, e-mails trocados entre Cabral e Diniz revelaram pedidos pessoais do ex-governador ao presidente da Fecomércio-RJ, como a contratação de sua cunhada pelo Senac. Em um cenário onde o número de desempregados passa dos 14 milhões, a prioridade dos dirigentes sindicais passa cada vez mais ao largo dos direitos dos trabalhadores: se perdeu entre as casas de luxo do litoral brasileiro. Com mais de 16 mil registros, Brasil é campeão em número de sindicatos. Já o Reino Unido tem apenas 168 sindicatos. A Argentina tem apenas 91 sindicatos. E a Alemanha só 16 sindicatos. Os Estados Unidos registram apenas 130 sindicatos. E a Dinamarca tem só 164. (IstoÉ) |
Promotor de Goiás, Mário Caixeta, chama Lula de "filho da puta" Posted: 10 Oct 2017 02:22 PM PDT O promotor Mario Caixeta, do Ministério Público de Goiás, chamou de "filho da puta" o líder máximo do PT, o poderoso chefão da organização criminosa petista, Luiz Inácio Lula da Silva. O lulopetismo está muito contrariado com o Ministério Público em todo o País. O comentário de Mario Caixeta foi postado no Twitter quando ele escreveu sobre um notícia da revista Época, que diz que o Lula gosta quando políticos criticam o Ministério Público. O que escreveu o promotor: "Os filhos da puta se unem pelos objetivos comuns. Orgulho de ser MP". Ele também endereçou a mensagem ao promotor Marcelo Zenkner, do Espírito Santo. |
Posted: 10 Oct 2017 01:13 PM PDT Os procuradores Thaméa Danelon e Thiago Lacerda Nobre, do Ministério Público Federal, em São Paulo, denunciaram à 6ª Vara Federal os irmãos açougueiros bucaneiros Joesley e Wesley Batista, na Operação Acerto de Contas, desdobramento da Tendão de Aquiles, por uso de informação privilegiada e manipulação do mercado. Os executivos estão presos. A Tendão de Aquiles apura o uso indevido de informações privilegiadas em transações no mercado financeiro ocorridas entre abril e 17 maio, data da divulgação dos dados relacionados à delação premiada firmada pelos executivos e a Procuradoria-Geral da República. Para o Ministério Público Federal, em São Paulo, os irmãos "minimizaram prejuízos mediante a compra e venda de ações e lucraram comprando dólares com base em informações que dispunham sobre o acordo de delação premiada que haviam negociado com a Procuradoria-Geral da República". "Juntos, Wesley e Joesley atuaram para reduzirem o prejuízo com os papéis e lucrarem com a compra da moeda americana, aproveitando-se da informação privilegiada e, como consequência, manipulando o mercado de ações", diz a Procuradoria da República. Segundo a denúncia, "as operações ilegais" de venda e compra de ações ocorreram entre 31 de março e 17 de maio. O açougueiro bucaneiro Wesley Batista foi preso em 13 de setembro, em sua casa, em São Paulo. Joesley havia sido custodiado dois dias antes por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, por suspeita de violação de sua própria delação premiada. Os irmãos foram indiciados pela Polícia Federal em 20 de setembro. Joesley foi indiciado pela autoria dos crimes de manipulação de mercado e uso indevido de informação privilegiada, previstos na Lei 6.385/76, com abuso de poder de controle e administração, em razão do evento de venda de ações da JBS S/A pela FB Participações, controladora desta última. Wesley foi indiciado como autor do crime de manipulação de mercado e "como partícipe no crime de uso indevido de informação privilegiada praticado por Joesley com abuso de poder de controle e administração, em relação aos eventos relativos à venda e compra de ações da JBS S/A". O relatório final da Polícia Federal na Tendão de Aquiles foi entregue ao Ministério Público Federal. Segundo o documento, com a assinatura do compromisso de delação premiada, os irmãos tiveram a certeza de que aquele documento "era impactante" e a informação poderia ser utilizada no mercado. Na semana passada, a Justiça federal bloqueou os bens e e valores da família Batista. |
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