Páginas

sexta-feira, 24 de março de 2017

Videversus






Videversus


  • JBS suspende a produção de carne bovina em 33 frigoríficos devido às consequências da Operação Carne Fraca

  • Condenado a 40 anos de cadeia, Renato Duque apela por redução

  • Executivo corrupto da Odebrecht e delator Alexandrino Alencar confirma ao TSE que comprou partidos para a chama Dilma-Temer

  • A TODOS OS IDIOTAS QUE FICARAM ENCHENDO O MEU SACO - Juiz Sérgio Moro anula provas que poderiam revelar as fontes de informações de blogueiro petista



JBS suspende a produção de carne bovina em 33 frigoríficos devido às consequências da Operação Carne Fraca

Posted: 23 Mar 2017 09:38 PM PDT












A JBS anunciou a suspensão da produção de carne bovina em 33 das 36 unidades que mantém no país. Na próxima semana, as unidades voltam a funcionar, mas com uma redução de 35% no nível de produção. As medidas foram adotadas após a Polícia Federal deflagrar a Operação Carne Fraca, que investiga um esquema de corrupção envolvendo fiscais e frigoríficos. Vários países passaram a barrar a entrada de carne brasileira após a PF lançar suspeita sobre possíveis adulterações dos produtos comercializados. "Essas medidas visam ajustar a produção até que se tenha uma definição referente aos embargos impostos pelos países importadores da carne brasileira", informa a JBS. A JBS diz ainda que "está empenhada na manutenção do emprego dos seus 125 mil colaboradores em todo o Brasil". Sobre a operação, a JBS informa que ela "e suas subsidiárias atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização de alimentos no país e no exterior e apoia as ações que visam punir o descumprimento de tais normas". Até sexta-feira, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca, a média diária de exportações de carne em março era de 63 milhões. Com a queda abrupta, segundo o ministério, a média diária de março já passou para 60 milhões de dólares. O Brasil exportou o equivalente a 14 bilhões de dólares em carnes em 2016.






Condenado a 40 anos de cadeia, Renato Duque apela por redução

Posted: 23 Mar 2017 08:43 PM PDT












A defesa do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, entrou com um recurso para redução da pena nesta quinta (23). Duque foi condenado por sangrar a Petrobras em 650 milhões de reais em esquemas de desvios e pagamentos de propinas. As penas totalizam 40 anos de reclusão em crimes por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Como ele não conseguiu fazer acordo de delação premiada, não teve também qualquer abatimento pela justiça.






Executivo corrupto da Odebrecht e delator Alexandrino Alencar confirma ao TSE que comprou partidos para a chama Dilma-Temer

Posted: 23 Mar 2017 08:40 PM PDT








Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral na ação movida contra a chapa Dilma Rousseff–Michel Temer, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, o executivo corrupto Alexandrino Alencar, delator da Operação Lava Jato, afirmou que a empreiteira comprou apoio de partidos políticos à campanha encabeçada pela petista. Alexandrino Alencar disse ter sido o responsável por pagamentos de 7 milhões de reais a três partidos, Pros, PCdoB e PRB, para que engrossassem o tempo de TV da chapa. O relato do delator confirma reportagem publicada por VEJA em fevereiro, segundo a qual, a pedido do ex-ministro Edinho Silva, além das três legendas, PP e PDT também levaram cada um sete milhões de reais da empreiteira. A informação sobre o acerto consta dos acordos de delação premiada de Alencar e de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa. Conforme VEJA antecipou, Odebrecht e Alencar delataram em seus acordos que a propina foi paga, através de caixa dois, diretamente aos partidos beneficiados e saiu do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que cuidava do dinheiro sujo da empreiteira. Em alguns casos, o repasse foi feito em dinheiro vivo. O tempo de TV foi crucial para a vitória de Dilma na disputa da reeleição – no primeiro turno, sua coligação, que contava ainda com PMDB, PSD e PR, teve onze minutos e 24 segundos no total; o segundo colocado nesse quesito, o tucano Aécio Neves, dispunha de quatro minutos e 35 segundos. Questionado por Herman Benjamin, relator da ação no TSE, se o pedido de Edinho havia ficado claro, Alencar respondeu que "sim, para a compra dos partidos". 'Depois, quando eu contatei as pessoas que o Edinho me solicitou pra falar, era claramente uma compra do tempo de TV, que, se não me engano, isso deu, aproximadamente, 1/3 (um terço) a mais de horário de TV para a chapa", afirmou no depoimento. "Às vezes, os partidos voltavam para o Edinho, o Edinho me ligava e dizia: olha, Alexandrino, estão me ligando do partido de fulano de tal, estão preocupados", disse o delator. "Eu contatava a pessoa da Operações Estruturadas (conhecido como "departamento da propina") e dizia: olha, temos essa demanda, temos que fazer uma programação – existia uma programação. E aí variava: às vezes, a pessoa, o partido, ficava num hotel e o recurso ia para o hotel, ou tinha um lugar fixo em São Paulo, um flat, onde as pessoas dos partidos iam lá buscar. Aí era uma conveniência operacional, que aí eu não me metia nisso", afirmou. Ainda de acordo com o jornal, Alencar enumerou como seus interlocutores junto aos partidos Eurípedes Júnior, pelo Pros, "o senhor chamado Fábio, que é de Goiás", pelo PCdoB, e o atual ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, pelo PRB. Quando questionado o porquê de a empreiteira preferir contribuir com a campanha via caixa dois, o ex-executivo da Odebrecht respondeu que "eu acho que a pergunta não é para mim". "Pergunta para ele (Edinho). Eu acredito pelas dificuldades de… talvez não querer aparecer os recursos nos partidos. Não sei. Aí é uma negociação dele com os partidos". Tanto Edinho quando Dilma negam terem recebido dinheiro por meio de caixa 2 para a campanha eleitoral de 2014. O PCdoB e o PRB também negaram a acusação.




A TODOS OS IDIOTAS QUE FICARAM ENCHENDO O MEU SACO - Juiz Sérgio Moro anula provas que poderiam revelar as fontes de informações de blogueiro petista


Posted: 23 Mar 2017 12:27 PM PDT








Blogueiro petista Eduardo Guimarães




Diante das críticas que recebeu de entidades jornalísticas após determinar a condução coercitiva do blogueiro petista Eduardo Guimarães na investigação que apura vazamentos da ação da Polícia Federal contra o poderoso chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula, em março de 2016, o juiz federal Sergio Moro decidiu rever parte de sua decisão. Em despacho assinado nesta quinta-feira, "considerando o valor da imprensa livre em uma democracia", o magistrado determinou que o blogueiro petista Eduardo Guimarães não seja mais investigado por violação do sigilo funcional, mas apenas por "suposto embaraço às investigações". Além de restringir as apurações contra Eduardo Guimarães, o juiz federal Sérgio Moro decidiu que "deve ser excluído do processo e do resultado das quebras de sigilo de dados, sigilo telemático e de busca e apreensão, isso em endereços eletrônicos e nos endereços de Carlos Eduardo Cairo Guimarães, qualquer elemento probatório relativo à identificação da fonte da informação". Embora reafirme que o blogueiro, responsável pelo Blog da Cidadania, não é jornalista, e que "o mero fato de alguém ser titular de um blog na internet não o transforma em jornalista automaticamente", Sérgio Moro entende que "a manifestação de alguns membros da classe dos jornalistas e de algumas associações de jornalistas no sentido de que parte da atividade de Eduardo Cairo Guimarães teria natureza jornalística, embora não vincule o Juízo, não pode ser ignorada como elemento probatório e valorativo". Sérgio Moro explicou no despacho que o objetivo da investigação "não era propriamente a de identificar a fonte da informação do blog", já que ela estava identificada, mas apurar se o blogueiro havia comunicado seu conteúdo a auxiliares do petista antes de publicá-las. Em seu depoimento à Polícia Federal, conforme Moro afirma na decisão de hoje, Guimarães confirmou que não apenas divulgou a informação em seu blog, mas que antes comunicou um assessor do ex-presidente a respeito dela. O juiz pondera que contribuíram para sua decisão de determinar a condução coercitiva de Guimarães o fato dele aparecer como "comerciante" no banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral, o que ele confirmou em seu depoimento, e que o conteúdo de seu blog contém propaganda política. "A utilização do blog para veicular propaganda político-partidária do próprio titular para cargo político parece desnaturar a natureza jornalística da atividade", justificou Moro. Ele também ressalta que, "sem qualquer espécie de coação", Eduardo Guimarães revelou à Polícia Federal em seu depoimento quem foi a fonte da sua informação sobre a quebra do sigilo fiscal de Lula e outros investigados na Operação Lava Jato. "Um verdadeiro jornalista não revelaria jamais sua fonte", conclui Sergio Moro.


Em um País onde se tem legiões monumentais de estúpidos cagando regras pelo Facebook e outras redes sociais, é ao menos louvável que um juiz de Direito (no caso, federal) desça do Olimpo e reconheça um erro, tratando de consertá-lo. A gigantesca maioria de juízes não admite erros sob hipótese alguma. Se algum erro houver em suas decisões, deixam para o conserto ser realizado em instância superior. Reafirmo o que escrevi: "Sérgio Moro pisou na bola ao determinar a quebra de sigilo profissional do blogueiro petista Carlos Eduardo Cairo Guimarães, o que configurou uma insuportável e inaceitável violação constitucional dos direitos de jornalistas". Por mais que queira desfigurar o petista Carlos Eduardo Guimarães como jornalista, o próprio juiz Sérgio Moro admite que parte da atividade de Carlos Eduardo Cairo Guimarães teria natureza jornalística. É uma concessão a meia boca feita pelo juiz Sérgio Moro, mas já dá compreender que ele admite que havia ali nesse caso, sim, um direito constitucional de proteção do sigilo profissional a ser garantido. E isso é o mais importante. Quanto ao restante, é óbvio que Carlos Eduardo Cairo Guimarães pode ser investigado. Entretanto, se prosseguisse a estupidez processual de manutenção da violação de seu sigilo profissional, então isso levaria inevitavelmente à anulação da investigação e do processo. E ninguém precisa sequer ter cursado dois meses apenas de curso de Direito para saber disso, embora montanha de estúpidos neste País, muitos deles bacharelados, pensem em contrário.





You are subscribed to email updates from videVERSUS.

To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.

Email delivery powered by Google


Google Inc., 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Da Justiça a clava forte