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sábado, 2 de setembro de 2017

Alerta Total

Alerta Total



A imperdoável Ejaculação Institucional

Posted: 02 Sep 2017 05:44 AM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A insegurança do Direito no Brasil agora atinge o ponto de ejaculação. O sistema judiciário em São Paulo, Magistratura e Ministério Público, gozaram (com a cara ou na cara) da opinião pública. Um juiz, com respaldo de um promotor de justiça, mandou soltar um "ficha suja" que foi preso em flagrante após se masturbar no banco do ônibus, jorrando esperma no pescoço de uma jovem. O fato ocorreu terça passada em plena Avenida Paulista – o espaço símbolo da diversidade de São Paulo.

A barbaridade do ato e a injusta libertação ocorreram no momento em que governo do Estado, Prefeitura, empresas de ônibus, ferroviárias e afins investem em uma campanha contra o abuso sexual nos meios de transportes. O inquestionável abuso sexual ficou até em segundo plano diante de duas constatações. A primeira é a fragilidade legal brasileira. A segunda é o corporativismo exacerbado da magistratura e do ministério público na defesa de posturas que receberam reprovação e indignação da maioria da sociedade.

A Associação Paulista de Magistrados saiu depressa em defesa do juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto. Foi aparentemente correta a decisão dele de mandar soltar o tarado, sob a ótica do ordenamento legal tupiniquim. Afinal, o "punheteiro" fora enquadrado por uma contravenção penal: o ato obsceno de "gozar" em cima de uma passageira em pleno ônibus. No ato de soltura, o juiz escreveu: "entendo que não houve o constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação do indiciado".

Mais curiosa foi a reação corporativa da entidade representativa dos magistrados, alegando que o juiz não minimizou a conduta do abusador sexual. O argumento em defesa do magistrado foi que, por lei, não poderia desconsiderar um pedido do Ministério Público. O promotor Márcio Takechi Nakada classificou o ato, corretamente, apenas como uma contravenção penal. Os magistrados admitiram que existe um descompasso entre a legislação e a realidade, sugerindo que a questão seja levada ao Congresso Nacional.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas, teve de entrar no debate: "O juiz não é justiceiro, ele tem que se ater a letra da lei, e nesse sentido que nós estamos inclusive trabalhando no Tribunal da Justiça para que aja uma revisão na nossa legislação. Tenhamos uma tipificação especifica que dê repercussão realmente de acordo com a relevância que essa conduta traz para as pessoas que sofrem esses ataques no transporte coletivo", 

A reação da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo também foi mais na defesa corporativa do que na defesa do interesse da sociedade. Constitucionalmente, o MP existe para isto. O argumento oficial foi que a Constituição Federal garante aos membros do Ministério Público total independência funcional da defesa da ordem jurídica, do regime democrático, e dos interesses sociais e individuais. O promotor que pediu a soltura do abusador nem quis se manifestar publicamente sobre o caso.  

Ficou evidente a revoltante sensação de impunidade, porque o ajudante geral Diego Ferreira de Novaes, de 27 anos, ficou apenas uma noite na cadeia. A máquina judiciária – Magistrado + Ministério Público – preferiu ignorar, solenemente, que o rapaz tivesse contra ele 16 queixas sobre crimes sexuais. Apenas em 2017, ele já tinha cometido abusos idênticos na mesma Avenida Paulista. Atos obscenos e importunação ofensiva ao pudor são vícios do rapaz. Diego já tem duas prisões por estupro.

Solto novamente, ele representa uma ameaça concreta ao indivíduo e à sociedade que a magistratura e o ministério público exaltam defender constitucionalmente. Tanto isso é e foi verdade que ele voltou a praticar abusos na manhã deste sábado. Acabou preso novamente. O pai dele resolveu fazer um apelo à Polícia e ao Judiciário que o mantenha na cadeia. "Pela Lei" - ou pela "Interpretação" dela - ele poderia ser solto novamente...

O mesmo debate necessário sobre este caso de violência sexual se aplica a outros crimes cometidos no Brasil da impunidade, da jagunçagem ou do rigor seletivo – dependendo do interesse político ou financeiro envolvido na denúncia ou na emissão da sentença final. Não dá mais para tolerar "ejaculações judiciais". São reprováveis aquelas posturas persecutórias contra os "inimigos de ocasião". Também são inaceitáveis posturas ou decisões protetoras de uma bandidagem institucionalizada. Estamos assistindo e vivenciando tal barbárie jurídica na Lava Jato e afins.

É por isso que o Brasil precisa ser reinventado, passado a limpo por uma inédita Intervenção Institucional. Vale repetir até cansar e a estrutura estatal mudar. Precisamos de uma Constituição que redefina o pacto social. Regras claras, objetivas, que sejam cumpridas sem necessidade de "interpretações" de uma caríssima máquina judicial (magistratura + ministério público – que não é considerado parte do Judiciário pelo ordenamento constitucional. Na verdade, é um poder independente).

O assunto mexe com os corporativismos. Exatamente por isso, precisa ser exaustivamente debatido pela sociedade. Nada funciona Direito (sem trocadilho infame) no Brasil. Só teremos Democracia quando tivermos efetiva Segurança do Direito. Até isto acontecer, temos o dever moral e cidadão de combater o ejaculador do ônibus e os poderosos que gozam (com e na) nossa cara. A ejaculação institucional é intolerável e imperdoável.


Velho Chico


Neste sábado ocorre uma caminhada pela revitalização do Velho Chico.


A ideia é pressionar o Governo Federal a iniciar, com urgência, estudos ambientais para promover a interligação entre as bacias dos Rios Tocantins e São Francisco.


A Maçonaria em Juazeiro-BA e Petrolina-PE, juntamente com o Rotary Clube e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrolina.


O problema


Ocorre que este é um projeto completamente equivocado e danoso do ponto de vista ambiental e social, segundo o pensamento de Roberto Malvezzi, uma das primeiras vozes a se levantar em favor do Rio São Francisco, da sua revitalização e das lutas que envolvem a população ribeirinha.


Malvezzi critica a retirada abusiva das águas do Velho Chico para os grandes projetos de irrigação e diz que o Projeto de Lei nº 6.569/13, de autoria do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE), que pretende integrar as bacias do Rio Tocantins ao Rio São Francisco.

Ele alega que o projeto não é possível, pois o Tocantins está tão fragilizado e seco quanto o Velho Chico, como constatou o ambientalista em visita a um trecho do rio goiano, em Miracema do Norte.


Inevitável



Papo esquisito do ex-ministro Joaquim Barbosa em relação a Lula, apontado como potencial candidato presidencial em 2018:


"Acho que ele não deveria ser candidato. Vai rachar o país ainda mais. Já está em idade de usufruir da vida e do dinheiro que ganhou com suas palestras. Só que o estão empurrando para ser candidato, com essa cruzada que o coloca contra a parede. É um ódio irracional esse que apareceu no país."


Reciclagem



Perseguição



Crescimento merreca



Saúde do Bolso



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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!



O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 2 de Setembro de 2017.

O livre pensar

Posted: 02 Sep 2017 05:30 AM PDT


"País Canalha é o que não paga precatórios"


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Carlos Maurício Mantiqueira


A grande vantagem em pensar sem paradigmas é a possibilidade do surgimento de uma boa ideia no meio de muita inutilidade.


Daremos alguns exemplos:


Mozart quando escrevia uma ópera para adular o imperador, fazia o libreto em alemão; quando deixava sua alma procurar o belo sem limites, o fazia em italiano.


A ópera Il Guarany, de Carlos Gomes, é uma espécie de continuação do hino nacional brasileiro.


A nossa juventude estudiosa e trabalhadora está eclipsada, propositalmente, pela mídia canalha que só mostra os decaídos.


O desgoverno ignora quantos funcionários tem, quanto ganham e o que fazem; no três níveis: federal, estadual e municipal. A verdadeira House of mother Joane.


A maioria imbecilizada pela cartilha demolidora feita no estrangeiro, pensa que "Pátria" é o feriadão de Sete de Setembro e a Copa do Mundo. (o correto é Taça do Mundo; "copa' é um espanholismo adotado pela mídia chucra)


O ensino musical é a atividade que mais gera sentimento de responsabilidade num grupo. O erro de um arruína o trabalho de todos.


A palavra comove mas o exemplo arrasta.


Quem não agradece a Deus, todos os dias, a bênção de ser brasileiro, é ingrato. Pior que isto só o traidor.



Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

A Revolução Global

Posted: 02 Sep 2017 05:29 AM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Carlos I. S. Azambuja


 Texto transcrito da página MARXISMO CULTURAL.

"O comunismo não é uma ideologia na qual se acredita, mas sim uma conspiração criminosa na qual se toma parte"

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A revolução global que teve as suas origens na Revolução Russa persistiu no mundo ocidental durante o período pós-guerra, mesmo que não tenha sido por métodos violentos, e foi suportada pelas mesmas forças que financiaram a Revolução de 1917. Começando no final da Segunda Grande Guerra, a estratégia revolucionária seguida no mundo ocidental tem-se focado na plantação de idéias culturalmente destrutivas e na promoção de comportamentos anti-sociais como forma de destruir a estrutura cultural, intelectual e moral da sociedade. Isto é feito de forma consistente em nome da - sem surpresa - "emancipação."

A agenda posta em práctica para a destruição gradual do Ocidente Cristão e Branco foi inicialmente expressa de modo claro e coerente pela Escola de Frankfurt na forma da "Teoria Crítica." O propósito explícito deste empreendimento alegadamente científico era criticar a moral, a tradição, a fé, a família e a nação - basicamente, criticar todas as pedras angulares da civilização Ocidental. Bolton ressalva que as origens do politicamente correto, a doença intelectual que há já quase meio século atrás infectou a mentalidade contemporânea em geral, e o mundo académico em particular, pode ser diretamente rastreada até à Escola de Frankfurt.

Tal como o nome sugere, esta escola de pensamento neo-Marxista foi desenvolvida na Universidade de Frankfurt, a capital financeira da Alemanha de Weimar. Uma organização afiliada à universidade, a "Institut für Sozialforschung" (Instituto de Pesquisa Social), foi fundada por lá no ano de 1924 - fundada por um rico Judeu Argentino-Alemão Felix Weil.

Esta escola atraiu intelectuais socialistas jovens - quase todos Judeus - de toda a Europa Central que, embora permanecessem Comunistas, haviam já perdido a fé no "potencial revolucionário" da classe operária. Aos olhos destes acadêmicos revolucionários, os trabalhadores eram instintivamente conservadores. A destruição da desprezível civilização do Cristianismo exigia uma revolução completa da mentalidade. Foi esta noção subjacente que uniu Max Horkheimer, Theodor Adorno, Wilhelm Reich, Erich Fromm, Herbert Marcuse e toda a sua laia.

O primeiro capítulo da história da Escola de Frankfurt terminou em 1933 quando Hitler ascendeu ao Poder. Quando isso aconteceu, todo este grupo de acadêmicos Judeus comunistas, e de forma irônica, transladou-se da capital financeira da Alemanha para a capital mundial do capitalismo, Nova York. Aí, o Instituto exilado foi recebido pela Columbia University.

Membros proeminentes como Herbert Marcuse e Franz Neumann passaram os anos 40 dividindo o seu tempo entre as prestigiosas universidades Ivy League e a  "Office of Strategic Services", que mais tarde se tornou na CIA (Central Intelligence Agency).


Mais tarde, nos anos 60, Marcuse tornou no "Grand Old Man" da "Nova Esquerda", e junto a seu colega Wilhelm Reich, o principal ideólogo da "revolução sexual". Bolton documenta como o aborto, o homossexualismo, o feminismo, a música psicadélica e a arte degenerada foram fomentadas pela pela CIA e largamente financiadas pelo Grande Capital e pelas organizações com isenção fiscal tais como a Ford, a Carnegie e a Rockefeller. O ícone do feminismo Gloria Steinem já admitiu ter trabalhado com a CIA, e já vieram ao público evidências que conectavam o guru das drogas Timothy Leary . . . com a mesma CIA.

Sinceramente, isto não deveria ser surpresa para ninguém. Excusado será dizer isto, mas se estes "subvertores" não tivessem a aprovação e o apoio daqueles que verdadeiramente se encontram nos lugares de poder, eles teriam permanecido na obscuridade. É tão simples como isso.

Fonte http://bit.ly/16o7Wei

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Esta última frase encerra em si muito do que se pode saber do Marxismo Cultural: por mais vocais que eles tivessem sido, se os seus agentes não tivessem o apoio financeiro da elite governamental, a sua agenda política, cultural, sexual e moral nunca teria obtido a visibilidade que ela tem hoje.

Nós hoje falamos bastante do feminismo e da nociva influência que o mesmo tem na sociedade, não porque as suas líderes conseguiram, de algum modo, ir ganhando espaço nas mentes e nos corações da sociedade através da apresentação honesta e clara das suas idéias e da sua visão para a sociedade, mas sim porque os governos ocidentais - aliados ao Grande Capital - viram com bons olhos a remoção da mulher do ambiente doméstico e a sua inserção no mercado de trabalho; como tal, tanto os governos como o Grande Capital financiaram o feminismo (coisa que fazem até hoje).

O mesmo pode ser dito em relação ao movimento homossexual: se não fosse a sua utilidade como arma para a destruição do casamento (algo já admitido pelos próprios ativistas homossexuais), a sua influência seria largamente marginal e insignificante.

Os homossexuais são menos de 3% da sociedade ocidental, e as feministas em média ganham muito menos dinheiro que os homens. Devido a isso (demografia e dinheiro) os seus movimentos nunca teriam obtido a proeminência actual se não existissem financiadores e governos ideologicamente interessados nos efeitos sociais destes ditos movimentos.

Pode-se dizer que, de certa forma, os maiores inimigos do estilo de vida e dos valores morais do mundo Ocidental são os próprios governos ocidentais. 


Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

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