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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Alerta Total

Alerta Total



A impunidade temerária não afeta Meirelles?

Posted: 21 Sep 2017 03:00 AM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Tornam-se insuportáveis as condições políticas e morais de Michel Temer e seu "entorno" com as delações fatais do doleiro Lúcio Bolonha Funaro. No entanto, por mais estranho que pareça a um marciano que observe Bruzundanga, o desastre temerário não significa, na prática, que haverá punição efetiva aos denunciados por corrupção.

Também não se tem certeza que o caos da politicagem abale ainda mais a situação econômica – que é tocada pelo presidenciável Henrique Meirelles – o homem que conseguiu trabalhar no topo da cúpula da J&F, mas que sequer é citado em qualquer mal-feito realizado pela dupla Joesley & Wesley.

Apesar do fenômeno esquisito que consegue deslocar a imoral crise de politicagem das condições econômicas favoráveis apenas na propaganda oficial, a guerra de todos contra todos os poderes ainda sente o abalo sísmico causado pela mensagem do General Mourão, advertindo que as Forças Armadas estarão prontas para agir, caso o Judiciário não cumpra a missão de punir exemplarmente os corruptos.

O Supremo Tribunal Federal parece que já entendeu o papo reto do Mourão. Tanto que a maioria da Corte entendeu que a Câmara dos Deputados deve apreciar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Novamente, Temer terá o desgaste de negociar com a base amestrada para impedir que os parlamentares autorizem o STF a julgar o Presidente sustentado apenas por uma maioria de corruptos.

Muito mais denúncia vem por aí, na rabeira das delações premiadas. Até que ponto a situação vai se deteriorar para viabilizar a "profecia de Mourão"? Eis a pequena incerteza que vigora em Bruzundanga... A sorte de Temer e dos deuses do mercado é que o blindado Meirelles já funciona como um Presidente paralelo, em campanha para se tornar o Presidente de fato e de direito em 2018...

Só resta aos corruptos orar... Porque do jeitinho brasileiro que a coisa vai, só Gilmar Salva...

Quer nos matar de rir


 

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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 21 de Setembro de 2017.

Mico

Posted: 21 Sep 2017 02:58 AM PDT


"País Canalha é o que não paga precatórios"

              

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Carlos Maurício Mantiqueira


Nada como as parábolas para nos explicar coisas complexas de maneira simples.


Um cavalheiro estrelado, no intrincado jogo de cartas que é vivido pelo país, passou, recentemente, o "Mico" para o urubuzário.


Em outras palavras: Ou vocês criam vergonha na cara e tiram da vida política a porcada notória ou , então, será outra história.


O distinto cavalheiro só faltou dizer: Entenderam ou querem que eu desenhe?


Ataques histéricos, caras de mau, "ameaças" veladas de puniCão, etc.


Nunca vi um rato atemorizar o elefante. Este até pode fingir-se com "medo" mas é animus jocandi. Barbudinhos e cavanhaquentos bigodudos sabem o que lhes espera.


Foi uma espécie de farta distribuição de supositórios de pimenta.


O chefe constitucional da onça e de suas irmãs NÃO pode delegar esta sua função. Os auxiliares que posam de "otoridades" são apenas pega-traques administrativos. Faltam-lhes poderes e coragem para "punir" quem quer que seja.


Ouvimos todos, em alto e bom som, o ultimato.


O Rubicão foi atravessado.


Viva o Brasil! Os outros bichos do baralho vão para a rima.



Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Salvemos as crianças!

Posted: 21 Sep 2017 02:57 AM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Maria Lucia Victor Barbosa


Discutir o que é contemporâneo avançou sob novas formas através das transformações revolucionárias da comunicação trazidas pela tecnologia. É bom frisar que tal progresso não significa em si perfeição, pois a ação humana serve tanto para o bem quanto para o mal, para a mentira ou para a verdade, para o amor ou o ódio.


De todo modo, as redes sociais avultam hoje como o quinto poder, algo que não foi ainda analisado em toda sua potencialidade e complexidade, sendo que não há indícios de recuo na participação e na interação de pessoas através das redes sociais onde opiniões trafegam livremente, debates se cruzam, ideologias provocam embates acalorados.


Na análise de tal fenômeno social quero retomar a tese de Robert A. Dahl sobre o que ele denominou de "poliarquia", termo que significa "o governo de muitos, que permite ao povo participar das principais escolhas, sobretudo nas dos dirigentes".


Atualizando o conceito se pode dizer que, além das escolhas políticas, hoje a participação nas redes sociais ampliou a poliarquia, que nada mais é do que uma forma de democracia na qual excessos deveriam encontrar seus limites não na censura, mas nos direitos fundamentados nas leis.

Dito isso, tomemos como exemplo de discussão recente que percorreu as redes sociais e a mídia, aquela relativa ao encerramento da exposição Queermuseu havida em Porto Alegre (RS), patrocinada pelo Banco Santander e financiada pela Lei Rouanet com a nada modesta quantia de R$ 800.000,00.


Nesse sentido, significativa foi a matéria da Veja (20/09/ 2017), que teceu duras críticas ao Movimento Brasil Livre (MBL), chamando-o de obscurantista por ter pedido nas redes sociais o boicote a tal exposição por conta do incentivo a pedofilia, a zoofilia e pelo desrespeito a símbolos sagrados. Além do MBL, outros grupos também se indignaram com a mostra. O título da matéria da Veja foi: "A Vitória das Trevas".


De modo sucinto, pois um artigo tem seus limites, faço referência ás "trevas" citadas, uma alusão à Idade Média. Mas, haverá realmente obscurantismo e trevas no repúdio de grupos sociais à exposição? Não teria sido uma reação normal diante do claro apelo a pedofilia e a zoofilia que aparece de forma contundente na tela de Adriana Varejão, em que pese as interpretações sofisticadas dadas pela autora? Mais chocantes ainda as figuras das "crianças viadas", apelo forçado ao homossexualismo e indutor da pedofilia.


Uma caixa de hóstias era cercada por palavrões, um arremedo de Nossa Senhora carregava em vez de Jesus um macaco, um Cristo estapafúrdio cheio de braços refletia mais uma vez o mau gosto da mostra. E havia muito mais coisas que no passado, em vez de arte, eram chamadas de modo politicamente incorreto de taras, aberrações, blasfêmias.


Se a mostra pelo menos tivesse tido uma classificação por idade, como no teatro e no cinema, vá lá, mesmo provocando reações instintivas de repúdio e asco. Mas a questão crucial é que a exposição, que tratava de questões de gênero e diversidade, "receberia alunos de escolas públicas e particulares e ensejaria trabalhos" sobre obras dos expositores.

Como, pergunto, olhos infantis espantados veriam aquilo tudo? De que modo o inexplicável sexo com animais repercutiria em suas mentes em formação? 


Penso que cada um é livre para escolher seu modo de viver, mas incomoda a obsessiva doutrinação existente, como se todos fossem obrigados a se converter em homossexuais. E a doutrinação começa nas escolas com crianças muito novas, fazendo-as perder suas referências, o que pode mais tarde gerar adultos problemáticos; estimula-se a diversidade de experiências sexuais precoces, perigoso caminho para a legitimação da pedofilia, sendo que entendo pedofilia como crime hediondo; em construções arbitrárias ensina-se que não existe diferença entre meninos e meninas, o que raiaria ao absurdo de se querer revogar leis da natureza.


Se trevas existem é porque o momento é de graves manipulações. Há um desmanche de valores e grupos permissivos se impõe. Corrompe-se a juventude e a infância. Prega-se o vale-tudo. Não existe mais limites nem moral. Prevalece o prazer individual como único bem possível. Há uma busca de felicidade nunca alcançada, pois se dá por motivos errados. E os insatisfeitos correm atrás de novas experiências desesperadas das drogas e do sexo. Parece que estamos vivendo o fim de uma civilização de criaturas perdidas, que será substituída por outra mais evoluída, quem sabe, composta por inteligências artificiais.


Mas ainda é tempo, salvemos as crianças resgatando valores desaparecidos. Que os pais estejam atentos aos crimes cometidos contra seus filhos inocentes. E os que querem respeito, que aprendam a respeitar e exercer também a tolerância, para que banalização da sexualidade não faça a violência se voltar contra eles mesmos.


Com a palavra as redes sociais.


Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

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