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quarta-feira, 13 de abril de 2016

“Sistema partidário está apodrecido”, diz procurador da Lava Jato



“Sistema partidário está apodrecido”, diz procurador da Lava Jato










































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  • “Sistema partidário está apodrecido”, diz procurador


























12 abr 2016




13h11










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À frente da força tarefa que conduz a Lava Jato em Curitiba, o

procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse durante

entrevista coletiva para explicar a 28º fase da operação que, a essa

altura das investigações, a conclusão que se pode tomar é que o sistema

partidário brasileiro encontra-se “apodrecido”.

  • saiba mais



PF prende ex-senador e mira OAS na 28ª fase da Lava Jato

Ex-senador Gim Argello é preso em nova fase da Lava Jato


















  • O promotor do Ministério Público Federal, Carlos Fernando dos Santos Lima

  • Foto: Rodrigo Félix Leal / Futura Press






Para Lima, os indícios de recebimento de propina pelo ex-senador do PTB

Gim Argello, preso hoje (12) pela Polícia Federal, em troca de sua

atuação política em comissões parlamentares de inquérito que

investigaram a Petrobras indicam que a corrupção encontra-se intrínseca

ao próprio exercício do poder.


“O exercício do poder, seja por qual partido for, é que tem gerado

corrupção e essa corrupção tem como finalidade suprir o caixa de

campanhas políticas. Esses valores, boa parte foram encaminhados para

partidos da base de Gim Argello, inclusive partidos de oposição”, disse o

procurador. “A conclusão a que chegamos e a conclusão a que todos

deveriam chegar é que o sistema partidário do país está apodrecido pelo

uso do poder econômico.”


A partir das delações premiadas do dono da empreiteira UTC Engenharia,

Ricardo Pessoa, e de mensagens no celular apreendido do ex-presidente da

empreiteira OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo

Pinheiro, os investigadores da Lava Jato apontaram indícios de que

Argello teria recebido R$ 5 milhões para interceder pela não convocação

dos executivos tanto na CPI do Senado como na CPI mista que investigou

irregularidades na Petrobras, ambas em 2014.


O ex-senador do PTB teria negociado com os executivos o pagamento de

propina como doação eleitoral para os diretórios nacionais dos partidos

DEM, PR, PMN e PRTB, que faziam parte de uma coligação eleitoral junto

com o PTB. Foram pagos também R$ 350 mil a uma paróquia frequentada por

Argello em Taguatinga, que os investigadores suspeitam ter sido usada

para lavar o dinheiro.


Os procuradores afirmaram ainda que não indícios de que os partidos ou a

paróquia tinham conhecimento sobre a origem ilícita do dinheiro, mas

que as investigações nesse sentido continuam. Os investigadores

acrescentaram que também não há, nas provas em poder da força tarefa da

Lava Jato em Curitiba, indícios do envolvimento de pessoas atualmente

com foro privilegiado.


“Nos documentos e provas que nós temos em nosso poder, não tem nenhuma

menção a alguém com foro privilegiado. Se houve alguma menção nesse

sentido no depoimento de [senador] Delcídio [do Amaral] nós não temos

conhecimento.”


A Polícia Federal corrigiu de 21 para 23 o número de ordens judiciais

cumpridas na manhã desta terça-feira no âmbito da Operação Vitória de

Pirros. Além da prisão preventiva do ex-senador Gim Argello, foram

presos temporariamente Paulo Roxo, assessor de Argello, e Valério Neves

Campos, secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.


Segundo as investigações, eles eram operadores do esquema e

participavam de reuniões com os executivos das empreiteiras para

informar sobre os desdobramentos das negociações nas CPIs.


Os mandados de condução coercitiva – quando o investigado é levado para

depor e liberado em seguida – foram para o filho do ex-senador, Jorge

Argello Júnior, que participou de reuniões com Ricardo Pessoa; Roberto

Zardi Ferreira Jorge, diretor de Relações Institucionais da OAS; Gustavo

Nunes da Silva Rocha, executivo do grupo OAS e presidente da Invepar;

Dilson de Cerqueira Paiva Filho, diretor administrativo da OAS; e Marcos

Paulo Ramalho, secretário-executivo da OAS.


Foram cumpridos ainda 15 mandados de busca e apreensão, incluindo em

endereços da UTC e da OAS em São Paulo e no Rio de Janeiro.


O advogado do ex-senador Gim Argello foi procurado pela Agência Brasil,

mas não retornou as ligações até o momento. Contatadas, a paróquia São

Pedro, em Taguatinga, e a Arquidiocese de Brasília não quiseram se

manifestar sobre o assunto.












Agência Brasil

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