“Sistema partidário está apodrecido”, diz procurador da Lava Jato
-
MENU
Assine Terra Serviços
Antivírus
Napster
Loja Virtual
Curso de Inglês
Construtor de Sites
Office com OneDrive
Apoio Escolar
Nuvem de Livros
Cursos para Concursos
Cursos Profissionalizantes
Backup
Resolve
MAIS SERVIÇOS
Capa
Notícias
Brasil
Política
Lava Jato
4
eventos ao vivo
Libertadores
SAO

CAR

10
Libertadores
LDU

GRE

02
Copa do Brasil
NAU

VIT

12
Copa do Brasil
REM

VAS

00
“Sistema partidário está apodrecido”, diz procurador
12 abr 2016
13h11

110
comentários
À frente da força tarefa que conduz a Lava Jato em Curitiba, o
procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse durante
entrevista coletiva para explicar a 28º fase da operação que, a essa
altura das investigações, a conclusão que se pode tomar é que o sistema
partidário brasileiro encontra-se “apodrecido”.
saiba mais
PF prende ex-senador e mira OAS na 28ª fase da Lava Jato
Ex-senador Gim Argello é preso em nova fase da Lava Jato
O promotor do Ministério Público Federal, Carlos Fernando dos Santos Lima
Foto: Rodrigo Félix Leal / Futura Press
Para Lima, os indícios de recebimento de propina pelo ex-senador do PTB
Gim Argello, preso hoje (12) pela Polícia Federal, em troca de sua
atuação política em comissões parlamentares de inquérito que
investigaram a Petrobras indicam que a corrupção encontra-se intrínseca
ao próprio exercício do poder.
“O exercício do poder, seja por qual partido for, é que tem gerado
corrupção e essa corrupção tem como finalidade suprir o caixa de
campanhas políticas. Esses valores, boa parte foram encaminhados para
partidos da base de Gim Argello, inclusive partidos de oposição”, disse o
procurador. “A conclusão a que chegamos e a conclusão a que todos
deveriam chegar é que o sistema partidário do país está apodrecido pelo
uso do poder econômico.”
A partir das delações premiadas do dono da empreiteira UTC Engenharia,
Ricardo Pessoa, e de mensagens no celular apreendido do ex-presidente da
empreiteira OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo
Pinheiro, os investigadores da Lava Jato apontaram indícios de que
Argello teria recebido R$ 5 milhões para interceder pela não convocação
dos executivos tanto na CPI do Senado como na CPI mista que investigou
irregularidades na Petrobras, ambas em 2014.
O ex-senador do PTB teria negociado com os executivos o pagamento de
propina como doação eleitoral para os diretórios nacionais dos partidos
DEM, PR, PMN e PRTB, que faziam parte de uma coligação eleitoral junto
com o PTB. Foram pagos também R$ 350 mil a uma paróquia frequentada por
Argello em Taguatinga, que os investigadores suspeitam ter sido usada
para lavar o dinheiro.
Os procuradores afirmaram ainda que não indícios de que os partidos ou a
paróquia tinham conhecimento sobre a origem ilícita do dinheiro, mas
que as investigações nesse sentido continuam. Os investigadores
acrescentaram que também não há, nas provas em poder da força tarefa da
Lava Jato em Curitiba, indícios do envolvimento de pessoas atualmente
com foro privilegiado.
“Nos documentos e provas que nós temos em nosso poder, não tem nenhuma
menção a alguém com foro privilegiado. Se houve alguma menção nesse
sentido no depoimento de [senador] Delcídio [do Amaral] nós não temos
conhecimento.”
A Polícia Federal corrigiu de 21 para 23 o número de ordens judiciais
cumpridas na manhã desta terça-feira no âmbito da Operação Vitória de
Pirros. Além da prisão preventiva do ex-senador Gim Argello, foram
presos temporariamente Paulo Roxo, assessor de Argello, e Valério Neves
Campos, secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Segundo as investigações, eles eram operadores do esquema e
participavam de reuniões com os executivos das empreiteiras para
informar sobre os desdobramentos das negociações nas CPIs.
Os mandados de condução coercitiva – quando o investigado é levado para
depor e liberado em seguida – foram para o filho do ex-senador, Jorge
Argello Júnior, que participou de reuniões com Ricardo Pessoa; Roberto
Zardi Ferreira Jorge, diretor de Relações Institucionais da OAS; Gustavo
Nunes da Silva Rocha, executivo do grupo OAS e presidente da Invepar;
Dilson de Cerqueira Paiva Filho, diretor administrativo da OAS; e Marcos
Paulo Ramalho, secretário-executivo da OAS.
Foram cumpridos ainda 15 mandados de busca e apreensão, incluindo em
endereços da UTC e da OAS em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O advogado do ex-senador Gim Argello foi procurado pela Agência Brasil,
mas não retornou as ligações até o momento. Contatadas, a paróquia São
Pedro, em Taguatinga, e a Arquidiocese de Brasília não quiseram se
manifestar sobre o assunto.

Agência Brasil
compartilhe
comente
110
comentários
publicidade
publicidade
publicidade
Poupança é uma armadilha. Saiba o motivopatrocinado porCriando Riqueza
Pesquisa desvenda mecanismo para acabar com gordura no corpopatrocinado porSlimcaps - Super Ciência
Justiça Federal suspende posse do Ministro da Justiça
Como homens, pessoas de baixa renda e instruídos ajudaram a eleger a Câmara do impeachment
7 coisas que você percebe em um homem através do beijo
4 alimentos que não devem ser reaquecidos no micro-ondas
Método comprovado queima 600kcal em apenas 2 minutos por dia.patrocinado porSlimcaps - Vida Orgânica
Falta pouco pro verão! Solange te ensina como perder até 3kgs por semanapatrocinado porSlimcaps - Super Ciência
sugerido por
















Nenhum comentário:
Postar um comentário