Páginas

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Fux anula votação de pacote anticorrupção na Câmara | VEJA.com



Fux anula votação de pacote anticorrupção na Câmara | VEJA.com








menu
Assine search
trending_up
Chapecoense
Lava Jato
Colunistas
Acervo VEJA


Mais vistas
Ciência
Terra não está preparada para colisão de asteroide, diz cientista
Entretenimento
Bela Gil leva menu natureba ao ‘Encontro’ e provoca caretas
Mundo
Maduro ordena fechamento temporário da fronteira com o Brasil
Economia
Erros, narcisismo e politicagem: ex-funcionários falam do Google
Brasil
Fux anula votação de pacote anticorrupção na Câmara
Entretenimento
A noite em que a Globo ficou atrás do SBT e da Band



Brasil

Fux anula votação de pacote anticorrupção na Câmara

Em despacho, ministro critica desfiguração do projeto de combate à corrupção e a inclusão do tema de abuso de autoridade contra juízes

Por Laryssa Borges
access_time 14 dez 2016, 21h02 - Atualizado em 14 dez 2016, 21h46 chat_bubble_outline more_horiz



Com decisão de Fux, tema volta à estaca zero (Nelson Jr./SCO/STF/VEJA)

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar nesta quarta-feira para anular a votação, na Câmara dos Deputados, do pacote anticorrupção e, por consequência, da emenda que definiu o abuso de autoridade para juízes e integrantes do Ministério Público. Segundo o magistrado, a votação do tema foi permeada por ilegalidades. Na prática, a decisão de Fux impõe que o tema volte à estaca zero na Câmara dos Deputados e exige que o projeto mantenha o teor original proposto pelo Ministério Público e apoiado em massa pela população. Na noite desta quarta-feira, diante da falta de apoio explícito de senadores, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) retirou de pauta outro projeto que tratava de abuso de autoridade, e a proposta passará a ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça da Casa no ano que vem.


No mandado de segurança analisado por Fux, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), autor do recurso, alegava que, por dizer respeito do Poder Judiciário e ao Ministério Público, a iniciativa legislativa teria de ser do Supremo Tribunal Federal, e não do Congresso. Na madrugada de 30 de novembro, o plenário da Câmara aprovou emenda ao pacote anticorrupção e elencou a responsabilidade de juízes a magistrados que ajam, por exemplo, com má-fé nos processos, com intenção de promoção pessoal ou com o objetivo de perseguição política. A proposta aprovada na Câmara a partir de uma emenda que desfigurou o projeto original estabelece que essas autoridades podem sofrer sanções no caso de “expressar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento” ou promover a “instauração de procedimento sem que existam indícios mínimos de prática de algum delito”.

Pelo texto, será responsabilizado “quem ajuíza ação civil pública e de improbidade temerárias, com má-fé, manifesta intenção de promoção pessoa ou visando perseguição política”. Como é controversa a aferição se um magistrado ou procurador, por exemplo, agiu com má-fé ou temeridade, o juiz Sergio Moro sugeriu ao Senado que fosse incorporado à lei trecho que estabelece que “não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas”.
PUBLICIDADE
inRead invented by Teads


No mandado de segurança apresentado ao Supremo, o deputado Eduardo Bolsonaro alegou que “não cabe ao Poder Legislativo a formulação de proposições que versam sobre o exercício da Magistratura e dos Membros do Ministério Público, sob pena de ferir as normas constitucionais de iniciativa legislativa”. De acordo com Bolsonaro, a aprovação da emenda sobre abuso de autoridade extrapolou o escopo do projeto anticorrupção, que teve iniciativa popular.

Em sua decisão, o ministro do STF Luiz Fux disse que não é possível desfigurar um projeto de iniciativa popular desta maneira, como ocorreu com o pacote anticorrupção, que teve 2.028.263 assinaturas. “Que o projeto de iniciativa popular seja debatido em sua essência, interditando-se emendas e substitutivos que desfigurem a proposta original para simular apoio público a um texto essencialmente distinto do subscrito por milhões de eleitores”, disse o magistrado.

“Há apenas simulacro de participação popular quando as assinaturas de parcela significativa do eleitorado nacional são substituídas pela de alguns parlamentares, bem assim quando o texto é gestado no consciente popular é emendado com matéria estranha ou fulminado antes mesmo de ser debatido, atropelado pelas propostas mais interessantes à classe política detentora das cadeiras do parlamento nacional”, completou ele. Segundo o ministro, o Congresso violou o interesse popular ao sobrepor ao projeto tema completamente alheio aos anseios da população e, no mais, que servia aos interesses apenas dos parlamentares.

“No que diz respeito à emenda de plenário (…) que trata de crimes de abuso de autoridade de magistrados e membros do Ministério Público, para além de desnaturação da essência da proposta popular destinada ao combate à corrupção, houve preocupante atuação parlamentar contrária a esse desiderato”, afirmou.


Pela Web
PATROCINADO Conheça os livros que estão concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura Amazon
PATROCINADO Teste Revela Se a Sua Próstata Não Funciona Bem. Saiba se Proteger Jolivi
PATROCINADO Aprenda um idioma sozinho com este app, é fácil Babbel
PATROCINADO Fuja da impotência com essa fórmula 100% natural e recupere seus fios Haircaps Funciona
PATROCINADO Apenas 32 anos e 9 idiomas - seus conselhos para dominar qualquer língua Babbel
PATROCINADO Como ganhar dinheiro com a alta do Dólar? Aprenda com Analistas profissionais Toro Radar

Para você
No Senado, Renan dá indireta a Mônica Veloso, mãe de sua filha
Cardozo e Navarro prestaram depoimento à PF
O apelido de Garotinho no caixa 2 da Odebrecht
Recomendado por

Comentários

Deixe uma resposta


Para comentar você precisará entrar com seu usuário e senha do Abril Accounts ou fazer login através do Facebook ou do Google+

Entre



Carlos Marques 14 dez 2016 - 21h21


Parabéns, Ministro Fux!




Silvia Valle 14 dez 2016 - 21h21


Isso se chama sensatez!!!! Parabéns!!!




Alexandre Reis 14 dez 2016 - 21h37


Até que enfim!!! Apareceu um HOMEM neste país com coragem pra enfrentar essa corja de bandidos da Câmara! !!




Jorge Dias 14 dez 2016 - 21h39


Ministro Fux, Obrigado!




Rogerio Reis 14 dez 2016 - 21h42


Parabéns Ministro Fux. Vamos ver até onde os larápios da Câmara irão aguentar.




Alvaro Monteiro 14 dez 2016 - 21h48


Esta decisão do Ministro Luiz Fux chegou a me emocionar. Uma das mais de dois milhões de assinaturas foi minha, e não me conformava em ver nosso texto desfigurado. Muito obrigado Ministro! V. Excia nos devolveu a dignidade surripiada por falsos defensores do povo.




Gil Lúcio 14 dez 2016 - 21h49


Como pode um ministro do STF anular uma votação de 400 a 1, feita pelos DFs nos termos do regimento interno da casa? Isso é uma afronta a soberania do Poder Legislativo.

Mas do que nunca é preciso de uma lei de abuso de autoridade.

A continuar esses abusos grosseiros de autoridade, logo os Militares vão assumir o poder alegando que irão proteger a CF.

Os Ministros do STF precisam de juízo e parar de ousarem legislar. Isso tem nome e não acaba bem.




alvaro antonio de souza 14 dez 2016 - 21h53


Ao ministro Luiz Fux, nosso agradecimento, por seguir a forma correta e ilibada neste parecer, mostrando que realmente segue o caminho da lei.




Alin Lirah 14 dez 2016 - 21h54


Engula essa Renan!! E ainda dizem que esse palerma tem poder. Vai perder o status de Senador e espero, que ganhe a de presidiário. Ruauaururuaururua




jair 14 dez 2016 - 21h57


Além do Juiz Moro, agora temos mais um, ministro Fox, para defender nosso país dessa corrupção vergonhosa…!!! É muito ´pouco pela quantidade falcatruas…!!! Parabéns ministro…!!!




Zeca 14 dez 2016 - 22h05


Parabéns Sr Ministro…
Nós, o vulgo, estamos cansados de tantas mazelas e descaso.
Parece que não estão percebendo que o povo já está no limite.
O que estão querendo! Provocar uma revolução… basta começar pois a situação caminha para isso.
O povo Brasileiro, é um povo pacato, avesso a violência, mas também tem o seu limite.




jose milton mascarim 14 dez 2016 - 22h05


Ministro Fux, decisão judicial e não política, parabéns. Jusitiça tem de agir como tal eh o dever e não ser conivente a políticos que buscam decisões em benefício próprio. Congresso achavam que ainda tinham o STF na mão. Há alguns ministros que tem caráter, vcs. não.




José 14 dez 2016 - 22h07


Até que enfim! Que alívio. Vamos ver o que vem amanhã da raposa Renan.




israel 14 dez 2016 - 22h10


PARABÉNS MINISTRO FUX…..A BEM DA VERDADE O SR VEM MANTENDO A COERÊNCIA DESDE O MENSALÃO……….NOVAMENTE A ESPERANÇA ESTÁ DE VOLTA.




Rodrigo Araújo 14 dez 2016 - 22h10


e meu comentário, pôxa? censurado por que?




Reinon Macedo 14 dez 2016 - 22h11


Recado para Renan !!!




Rodrigo Araújo 14 dez 2016 - 22h12


Veja corta comentários na boa, esse espaço é totalmente fake! não existe liberdade de expressão aqui, simples assim.




alfredo carlos gomes 14 dez 2016 - 22h12


caraio!!!! agora apareceu fu tal de fux,????




Rodrigo Araújo 14 dez 2016 - 22h13


Não se pode elogiar Fux aqui, esse espaço é para os petralhas!




Ataíde Jorge de Oliveira 14 dez 2016 - 22h26


PRE_JUDI_KDó! — o PREJU é : meu; TeU; SEU; NóssO ; Vo$$o; ü_La_LLAA…enFIM, — D’eLLe$




Jotafilho 14 dez 2016 - 22h27


ministro meus agradecimentos por mim e pelo brasil basta de corrupção e politicos nocivos a pátria




Michel Carvalho 14 dez 2016 - 22h35


Judiciário não tem mais o menor respeito pelo Legislativo.




Weder Zoe 14 dez 2016 - 22h41


Muitos aqui estão agradecendo o ministro Fux pela iniciativa, mas esquece que quem fez o mandado de segurança, “provocam” o STF, foi Eduardo Bolsonaro….
PARABÉNS EDUARDO BOLSONARO!!!




Antonio Junior De Araujo Alexandre 14 dez 2016 - 22h42


Luiz Fux e Eduardo Bolsonaro, parabéns.




Elenice De Jesus Reis 14 dez 2016 - 22h46


Parabéns.
Até que em fim alguém sensato
Graças a Deus




MARIA SELMA DA SILVA Roch 14 dez 2016 - 22h55


Mais um voto pra família Bolssonaro!




jose celio ribeiro 14 dez 2016 - 22h56


Tá virando uma bagunça geral.




Vanessa Faustini 14 dez 2016 - 23h01


Parabéns Ministro Luiz Fux! 😊#FORAFORODESAOPAULO




Anônimo 14 dez 2016 - 23h02


A justiça é maior que o direito. Valeu ministro Fux.




Trabuco 14 dez 2016 - 23h03


Engula essa Rodrigo Maia, parceiro dos safados na calada da noite.




Marcos Augusto 14 dez 2016 - 23h03


O Ministro nao pode se meder em assunto desta natureza, cabe aos cidadãos atraves da democracia fazer as leis. Na a juizes.
A lei agradando ou nao, é o preço da democracia.
Sinto muito, mas o ministro esta invertendo os valores, neste caso.




regina 14 dez 2016 - 23h24


Valeu ministro Luiz Fux! De acordo total com nossas propostas ,descaracterizdas por esses parlamentares corruptos




Guilherme Henzel 14 dez 2016 - 23h36


Não se esqueçam que isso foi resultado de um mandado de segurança apresentado por EDUARDO BOLSONARO! #BolsonaroPresidente2018




Leis Universais Dos Filhos de Noé 14 dez 2016 - 23h46


O efeito dos Tefilin diários!




Aldir Calazans 14 dez 2016 - 23h49


“Há apenas simulacro de participação popular quando as assinaturas de parcela significativa do eleitorado nacional são substituídas pela de alguns parlamentares, bem assim quando o texto é gestado no consciente popular é emendado com matéria estranha ou fulminado antes mesmo de ser debatido, atropelado pelas propostas mais interessantes à classe política detentora das cadeiras do parlamento nacional”

Parece tão óbvio. Esse argumento de que quem assinou não sabia o que estava assinando, e só vale a opinião da classe política, é jogar por terra o pouco que restou da democracia nesse país.




Ricardo Rodrigues 14 dez 2016 - 23h58


Quando votei no Eduardo Bolsonaro, sabia que estava fazendo o certo ! Já fez por merecer meu voto com esse mandado de segurança. Parabéns Bolsonaro e Luíz Fux




Feliks 15 dez 2016 - 00h00


A Câmara destruiu a ação popular e se aproveitou dela de maneira parasitária. O Fux está mais do que certo! A Câmara estrupou a ação popular!




marilena santos 15 dez 2016 - 00h02


Fux é corporativista, tanto assim´que é graças a ele que juízes recebem o auxílio moradia; Pediu vistas a dois anos e nada de devolver o processoA filha dele mesmo sem experiência conseguiu a vaga de desembargadora no Rio de Janeiro como diz a mídia; Não se iludam não votou para o povo e sim defendo o interesse das classes dos magistrados.Queria ficar bem na fita e ficou, porém só o fez por causa da magistratura.






Últimas

BrasilFux anula votação de pacote anticorrupção na Câmaraquery_builder 14 dez 2016, 21h02

BrasilJuiz manda soltar três réus que planejaram atentados na Rio 2016query_builder 14 dez 2016, 19h52

BrasilJustiça determina transferência de Marcola para ‘cárcere duro’query_builder 14 dez 2016, 18h21


Pela web
PATROCINADO Homem Cria Método Para Falar Inglês em 4 Meses e Irrita Escolas de Inglês (Inglês do Jerry)
PATROCINADO Blogueira mostra como faz para ter cabelos enormes rapidamente (BeautyCaps - YouTube)
PATROCINADO Os 6 melhores suplementos naturais para homens (TocadosTocos)

Para você
Caiado insinua que Temer poderia, em um ‘gesto maior’, renunciar
Procuradoria denuncia Lula por formação de quadrilha



Nas bancas Edição 2508 14 de dezembro de 2016
Acesse o índiceAssine Leia também no
NewsletterConteúdo exclusivo para você
person
mail





AssineAbril.com


VEJA
+ Brinde Vivara + 6 Meses Grátis Assine

EXAME
1 Ano + 6 Meses Por Apenas: 12 x R$ 39,00 Assine

SUPER
1 Ano + 6 Meses Por Apenas: 12 x R$ 17,50 Assine

CLAUDIA
+ Brinde Vivara + 12 Meses Grátis Assine

CASA CLAUDIA
1 Ano + 6 Meses Por Apenas: 12 x R$ 17,00 Assine

QUATRO RODAS
1 Ano + 6 Meses Por Apenas: 12 x R$ 17,50 Assine
Abril.com
AbrilSAC
Clube do Assinante
Grupo Abril
Leia também no GoRead Clube



Copyright © Abril Mídia S A. Todos os direitos reservados.
Política de Privacidade
Powered by WordPress.com VIP

















-

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Da Justiça a clava forte