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A caçada ao almirante Yamamoto
Comandante-chefe da marinha japonesa foi o responsável por elaborar o ataque a Pearl Harbor, em 1941
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Os americanos sabiam o dia, hora e local por onde o avião de Yamamoto iria passar (Ron Cole)
Considerado um dos maiores estrategistas militares da história, o almirante Isoroku Yamamoto foi quem elaborou o devastador ataque a Pearl Harbor, no Havaí, em dezembro de 1941, mesmo sabendo das consequências que o Japão poderia sofrer mais adiante. A ofensiva que deixou mais de 2,4 mil mortos, além de destruir boa parte da frota da Marinha dos Estados Unidos posicionada no Oceano Pacífico, custou caro ao Japão e, sobretudo, para Yamamoto.
O ataque a Pearl Harbor foi uma missão “preventiva”, na qual o Japão ganhou uma vantagem de seis meses em relação aos EUA e tempo suficiente para invadir diversos territórios no Pacífico com pouca ou nenhuma resistência. E Yamamoto esteve à frente de praticamente todas essas operações. No entanto, tinha plena consciência do que estava fazendo. “Receio que tenhamos acordado um gigante adormecido”, declarou o almirante logo após o ataque ao Havaí.
E foi justamente a ofensiva a Pearl Harbor que levou os EUA para a Segunda Guerra Mundial. A nação liderada pelo então presidente Franklin D. Roosevelt, que considerou o ataque uma “infâmia”, atuou em todas as frentes de combate e teve papel fundamental na vitória dos Aliados. Yamamoto, porém, não viveu para testemunhar a derrota do Japão.
Yamamoto ingressou na Marinha do Japão com apenas 20 anos (Domínio Público)
Sangue de samurai
Filho do samurai Nagaoka Domain, Yamamoto, que nasceu em 4 de abril de 1884, conhecia muito bem os americanos. O homem que se tornaria o comandante-chefe da Marinha Imperial do Japão, estudou na Universidade de Harvard e tinha pleno domínio do idioma inglês, assim como dos costumes do país e conhecimento sobre sua infraestrutura industrial. Essa experiência o fez discordar duramente de uma eventual guerra contra os EUA, ardorosamente defendida pelos militares japoneses. Mas ele não foi ouvido.
Yamamoto ingressou na Marinha japonesa em 1904 e imediatamente já foi enviado ao combate. O então marinheiro serviu no encouraçado Nisshin durante a Guerra Russo-Japonesa, no que foi a primeira demonstração da capacidade militar do Japão no século XX.
Os japoneses aniquilaram as forças russas no Pacífico e tomaram para si grandes porções da Rússia Oriental, que seriam retomadas somente no final da Segunda Guerra Mundial. Durante a batalha naval de Tsushima o navio de Yamamoto foi atacado, o que lhe custou a perda de dois dedos na mão esquerda.
Enviado para casa, Yamamoto decidiu estudar a pegar em armas. Em 1914 ingressou na Escola Naval da Marinha Imperial e dois anos depois alcançou a patente de tenente. Em seguida foi para os EUA, onde conheceria de perto seu futuro inimigo.
Promovido a Almirante em 1938, após comandar diversos ataques bem sucedidos na China, Yamamoto era reconhecido por sua capacidade de antecipar os movimentos do inimigo e criar eficientes formas de combatê-los. Não fosse pelo comandante da Marinha, o Japão não teria investido no desenvolvimento de aeronaves e porta-aviões, que foram a ponta de lança do Japão nos conflitos durante a Segunda Guerra Mundial e também o artifício que levou a cabo o ataque a Pearl Harbor, até então uma missão inédita no mundo militar.
Começa a caçada
Dispostos a vingar as vítimas de Pearl Harbor, os EUA decidiram eliminar o Almirante japonês, o que também ceifaria do Japão um de seus melhores estrategistas, se não o melhor. Como Yamamoto previu, os japoneses não teriam condições de vencer os norte-americanos. Um ano após o ataque ao Havaí, o país já começava a sentir os efeitos das armas do Ocidente.
O ataque a Pearl Harbor deixou mais de 2.400 mortos e destruiu dezenas de navios (Domínio Público)
Todos os territórios conquistados pelo Japão no final da década de 1930 foram retomados um a um em algumas das batalhas mais sangrentas da Segunda Guerra Mundial, como a reconquista das ilhas de Salomão e Guadalcanal, que eram pontos estratégicos fundamentais, tanto para o Japão como para os EUA e os Aliados.
O trabalho de inteligência secreta dos EUA já havia quebrado o código de comunicação japonês, que era realizado por uma máquina de mensagens criptografadas semelhante a “Enigma”, utilizada pela Alemanha nazista – e que foi desvendada pela Inglaterra. Desta forma, os americanos sabiam de todos os movimentos do Japão.
No dia 14 de abril de 1943, foi interceptada a mensagem de rádio que o comando norte-americano mais aguardava, revelando a posição de Yamamoto. O comunicado dizia que o Almirante japonês iria partir das ilhas Rabaul (tomadas dos ingleses) para um inspeção de tropas e equipamentos nas Ihas Salomão em apenas quatro dias. Os americanos, no entanto, estavam determinados a interromper essa viagem, que seria realizada por dois bombardeiros Mitsubishi G4M “Betty” escoltados por seis caças A6M Zero.
Os bombardeiros Mitsubishi G4M também era utilizado como transporte de pessoal (Domínio Público)
Operação Vingança
Com a informação nas mãos, o comando dos EUA imediatamente traçou o plano para derrubar o avião de Yamamoto. A missão, que recebeu o nome “Operação Vingança”, foi elaborada às pressas. Decidiu-se que seria formada uma força com 16 caças Lockheed P-38 Lightning baseados em Guadalcanal equipados com tanques de combustível auxiliares para alcançar a formação de aviões japoneses, que estava a cerca de 1.600 km de distância.
Na manha do dia 18 de abril de 1943, a formação de aeronaves japonesas partiu de Rabaul para uma viagem de aproximadamente 500 km, que deveria ser realizada em menos de três horas. Muito antes disso, os P-38 dos EUA já estavam no ar voando a toda velocidade rasando as ondas para evitarem os radares japoneses.
A formação japonesa foi atacada de forma fulminante por 16 caças P-38 (Domínio Público)
Às 9:34 no horário de Tóquio naquele dia, os caças americanos avistaram a formação japonesa voando a cerca de três mil metros de altura e partiram para o ataque a toda velocidade.
Nenhum avião japonês avistou os caças americanos se aproximando e rapidamente toda a formação foi destruída. Os Zeros tiveram poucas chances de manobrar, tampouco a aeronave que transportava Yamamoto e mais dois importantes comandantes japoneses. Apesar da desvantagem, um dos aviões japoneses abateu um P-38 americano, que foi a única baixa na missão.
O tenente Barber recebeu uma medalha de honra pelo abate do avião que transportava Yamamoto (Domínio Público)
O bombardeiro que transportava o Almirante japonês teve seu motor esquerdo atingido e partes da asas se quebraram, o que fez o avião perder o controle até cair na floresta de Buin, na Papua Nova Guiné. O abate foi creditado ao tenente Rex T. Barber, que se vangloriou do fato até o ano de sua morte, em 2001.
A aeronave que transportava Yamamoto foi encontrada no dia seguinte por uma patrulha australiana, frustando a operação de busca do Japão. O corpo do Almirante foi encontrado nos destroços, mas não foi a queda que o matou. Em seu corpo foram encontrados buracos de bala no ombro e na cabeça, evidenciando a falta de blindagem dos aviões japoneses – esse foi o maior defeito dos aviões japoneses no conflito, cujo projetistas julgavam ser impossíveis de abater e por isso abriam mão do peso extra da blindagem para obterem melhores desempenhos em velocidade e manobrabilidade.
A morte do Almirante Yamamoto foi comunicada ao povo japonês somente no dia 21 de abril, o que devastou a mente da população e militares, que o consideravam umas das maiores fontes de inspiração para continuar lutando, apesar de sua aversão ao conflito. Após esse dia, o desconfiança passou a imperar no Japão, que se renderia dois anos depois após os ataques nucleares em Hiroshima e Nagasaki.
Fonte: War History
Veja mais: O ataque a Pearl Harbor que não deu certo
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Palavras-chave: Almirante YamamotoEUAJapãoMitsubishi A6M ZeroMitsubishi G4M BettyP-38 LightningPearl HarborSegunda Guerra Mundial
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Sobre o autor Thiago Vinholes
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67 Comentários
Fábio
janeiro 9, 2016 at 2:59 pm
Outro excelente artigo.
Tulio Cazzaniga
janeiro 11, 2016 at 1:42 pm
Poderia também fazer uma reportagem com relação a Guerra no Vietnã ?
Thiago Vinholes
janeiro 11, 2016 at 1:49 pm
Olá Tulio, com certeza!
Histórias sobre a Guerra do Vietnã não faltam! Temos algumas na lista, fique de olho em nossas publicações!
abs
ADRIANO PAES
janeiro 12, 2016 at 5:43 pm
COMO DE SEMPRE ÓTIMA MATÉRIA MUITO LEGAL E MUITO INTERESSANTE, E VAI EMA DICA PRA GALERA QUE CURTI O SITE, O FILME YAMAMOTO QUE É UMA PRODUÇÃO JAPONESA DE ÓTIMA QUALIDADE E SE MOSTRA UMA SUPER PRODUÇÃO, SÓ UM DETALHE O FILME SE BASEIA NO NAVIO YAMAMOTO E NÃO DA PESSOA MAS É ESPETACULAR ME SURPREENDEU BASTANTE.
José Carlos de Almeida
janeiro 13, 2016 at 6:22 pm
È sempre bem vindo matérias como essa,principalmente aos mais antigos é um pena que não se fação mais filmes como esse e outros do gênero.
José Carlos de Almeida
janeiro 13, 2016 at 6:46 pm
parabéns pela matéria é sempre bom relembrar sértas pasagem que nos dias de hoje estão cada vez mais raras.
José Carlos de Almeida
janeiro 13, 2016 at 6:51 pm
Gostaria de ver publicada uma matéria sobre uma missão da Rafe para bombardear uma pedra gigante que dava cobertura a uma fabrica de água pesada alemã.
Celito Medeiros
janeiro 14, 2016 at 5:01 pm
Infelizmente ninguém até hoje de fato ganhou guerra alguma! Que guerra os EUA ganharam? A segunda Guerra Mundial até hoje não está bem contada, as diferenças entre os países dominadores é que foram o motivo principal, imaginem Alemanha, Itália e Japão unidos, só mesmo com os Aliados para darem combate, e mesmo assim, a história de Pearl Harbor pode ter sido uma isca para os Japoneses, pois precisavam de um bom motivo para dar fim à guerra usando bombas atômicas, hoje proibidas, mas ainda na mão de dominadores que insistem em ameaçarem por força. Quando o código de transmissões de mensagens Japonesas foi quebrado, também existe a história de um comandante de fragata que ajudou os Japoneses por questão humanitária, na alimentação de peixes. Basta pesquisar na web: Ponha um Tubarão no seu Tanque… Gosto de textos interessante e este foi um deles, valeu Thiago!
Luciano
janeiro 14, 2016 at 5:05 pm
Grande reportagem. Poderia ser feito um filme sobre esse grande fato da história.
Capriacci
janeiro 14, 2016 at 5:17 pm
Grandes estrategista militares. Leônidas ( Esparta ), Rommel ( Alemanha ), Montgomery ( Inglarerra ), Yamamoto ( Japão), Ho Chi Min (Vietnã do Norte, que liquidou com os Americanos) e o nosso bravíssimo Duque de Caxias.
Rodrigo
janeiro 14, 2016 at 5:22 pm
Muito boa a reportagem. Infelizmente, temos uma cultura que observa as grandes guerras basicamente a partir dos pontos de vistas europeu e dos EUA e sempre com enfoque maior na Alemanha. Seria interessante ler mais sobre outros personagens desses eventos cruciais que, bem ou mal, formaram nossa sociedade atual.
Priscila Mendes
janeiro 14, 2016 at 5:31 pm
Muito boa a matéria, parabéns!
Alex Gomes
janeiro 14, 2016 at 5:50 pm
Excelente matéria…não havia lido ainda algo tão detalhado…parabéns.
Luiz Carlos
janeiro 14, 2016 at 5:51 pm
Thiago, excelente pesquisa…parabéns.
jose carlos borges
janeiro 14, 2016 at 5:57 pm
parabéns pela matéria.!!!
Giuliano SPFC
janeiro 14, 2016 at 5:59 pm
Certa vez ouvi de um descendente de Japonês, que esse negócio de que o Japão pegou os EUA de calças curtas em Pearl Harbour foi pura cascata dos EUA, eles nunca seriam pegos de calças curtas no Pacífico, eles meio que deixaram Pearl Harbour acontecer de propósito pra ter um pretexto realmente forte e apoio irrestrito do povo americano para entrar de cabeça na Guerra, eles já davam algum apoio aos aliados, sabiam de tudo que estava acontecendo, mas não participavam ativamente do conflito antes de Pearl Harbour acontecer.
Marien
janeiro 14, 2016 at 6:02 pm
Super legal a matéria. Senti falta de mais detalhes de como ele planejou o ataque a Pearl Harbor.
Daniel
janeiro 14, 2016 at 6:08 pm
O que isso tem a ver numa situação em que estamos. Onde qualquer país quer aprender a soltar bomba
RENATO
janeiro 14, 2016 at 6:08 pm
Show de bola essa história… mas infelizmente mentes brilhantes são usadas para estratégias militares. Infelizmente o mundo foi configurado por guerras, Geopolítica servindo como ferramenta de guerra.
ricardo camillo da silva
janeiro 14, 2016 at 6:17 pm
pode me responder o porquê do ataque aos americanos?
Brás F lima
janeiro 14, 2016 at 6:22 pm
Legal! Sugiro fazer uma reportagem sobre o terrível estupro coletivo das mulheres do Monte Cassino, na Itália, cometido pelos soldados marroquinos em maio de 1944. Aliás existem muito pouco ou quase nada de relatos sobre esse covarde e funesto episódio da II Guerra Mundial.
Juarez
janeiro 14, 2016 at 6:28 pm
Boa a reportagem, e por isso que digo também: TV Escola, o canal da educação! A História da II Guerra Mundial em vários episódios, na hora de passar de novo. Antes da rendição japonesa os americanos sofreriam ainda os ataques dos Kamikazes, e batalhas duras nas ilhas Iwo Jima e Okinawa seriam travadas.
Fabio Silva
janeiro 14, 2016 at 6:33 pm
A impressão é de que USA havia decifrado o código japonês antes do ataque a Pearl Harbour . USA necessitava de um motivo para entrar oficialmente no conflito antes que a Inglaterra fosse batida e por qual motivo os porta-aviões estavam fora do porto realizando “manobras” ?
Paulo Fernando
janeiro 14, 2016 at 6:39 pm
Celito Medeiros, de fato, os Norte Americanos não ganharam guerra alguma ISOLADAMENTE. A segunda Grande Guerra foi vencida pelos aliados e neste rol, se inclui o Brasil. Alemães, Italianos e Japoneses eram aliados ( chamado eixo) mas o eram apenas com interesses individuais, ou seja, não havia interesse comum numa eventual vitória, tanto que a povo italiano e japonês eram contra a guerra. Os japoneses, por exemplo, não tinham qualquer interesse na Europa, pois a mola propulsora para o ataque aos norte-americanos foram os vários embargos econômicos promovidos ou impulsionados por estes. Texto excelente. Parabéns Thiago.
Anna Maria Cafaro
janeiro 14, 2016 at 6:45 pm
Muito interessante a matéria sobre Yamamoto. A Segunda Grande Guerra foi palco de episódios decisivos que marcaram nossa civilização.Parabéns!
Sérgio Sasaki
janeiro 14, 2016 at 6:51 pm
Parabéns pelo texto, muito bom… e principalmente, imparcial… coisa RARA EM TEXTOS ESCRITOS POR JORNALISTAS NO BRASIL!
Mauricio
janeiro 14, 2016 at 6:53 pm
belo roteiro pra se fazer um filme, se é que ainda não existe um
Murilo
janeiro 14, 2016 at 7:00 pm
Muito interessante a reportagem. Quando puder, faça uma sobre o Holocausto Japonês – a famosa Unidade 731.
Dorival Masone
janeiro 14, 2016 at 7:02 pm
BELO ARTIGO……..APRENDEMOS SEMPRE……..GOSTARIA DE UMA REPORTAGEM QUE FALE DAS MIÚDES DA GUERRA DO PARAGUAI…………
Marcio de gois vilela
janeiro 14, 2016 at 7:03 pm
Excelente matéria, esclarecedora e empolgante!
Paulo Fernando
janeiro 14, 2016 at 7:06 pm
Giuliano SPFC, acha mesmo que os americanos iriam deixar um bombardeio praticamente acabar com sua marinha no Pacífico, sem contar a quantidade de marinheiros mortos, apenas para ter pretexto de entrar na guerra? Acho muito difícil isso ter acontecido.
Eduardo H.
janeiro 14, 2016 at 7:22 pm
Fazendo um adendo, ele foi adotado pela família Yamamoto, que nao tinha filhos e o patriarca era de alta patente na marinha Japonesa, na verdade ele nasceu como Isoroku Takano, filho de um professor, que na epoca tinha 56 anos (Tanto que a escrita de seu nome é em japones, 56). Nascido na provincia de Niigata, atual cidade de Nagaoka,
Na Harvard University interessou pela aviacao naval, o que inclusive o ajudou a galvar o posto de almirante.
Ele tambem foi 1º ministro japones
Paulo Tadeu França Danese
janeiro 14, 2016 at 7:24 pm
Muito bom o seu artigo. Instrutivo, com muitas informações sobre a guerra.
douglas
janeiro 14, 2016 at 7:25 pm
GIULIANO SPFC é verdade foi pretexto dos EUA
Adriano R M Marinho
janeiro 14, 2016 at 7:27 pm
A frota americana em Pearl Harbor era antiga e com muitos navios remanescentes da primeira guerra mundial. O que havia de melhor na marinha americana não se encontrava ancorado lá.
Russo
janeiro 14, 2016 at 7:31 pm
Afe até que enfim um artigo que vale a pena ler na UOL, parabéns…
elguajiro
janeiro 14, 2016 at 7:36 pm
É cada besteira que se escreve.Os EUA não precisavam deixar pearl harbor desguarnecida.Bastava o ataque japoneis para os EUA se defenderem e entrar na guerra.O que o japão fez se chama traição.Atacou sem declarar guerra.Qto as bombas atomicas,elas puseram fim à guerra onde iriam morrer mais 1 milhao de pessoas.Se o japão ou alemanha tivessem a bomba a teriam usado tb?Hitler não estava pelejando para fazer a mesma bomba?O japão não estava em guerra com os EUA?Na guerra qq arma é valida até ser proibida.O japão fez por merecer.Qdo acabou a guerra a russia declarou guerra ao japão.Foi dissuadida pelos EUA.Depois da guerra os EUA emprestaram 50 bilhões de dolares para a reconstrução de varios paises.Qual outro país do mundo fez isto?Karakas!!!!!!!
Róger V.
janeiro 14, 2016 at 7:43 pm
Texto/post/reportagem muito acima da média do UOL.
Por mais que sejam todas as informações facilmente encontradas na Wikipedia, ler esse texto no portal faz bem para a mensalidade que pago ao UOL, visto que eu não iria na Wikipedia procurar sobre o Almirante Yamamoto.
Daniel
janeiro 14, 2016 at 7:48 pm
Parabens pelo documentario!
Ja estive no Hawaii em Pearl Harbor mas como não sei falar ingles não sabia nada oque guia turistico estava dizendo
marcos
janeiro 14, 2016 at 8:00 pm
Excelente reportagem . Gostaria de alguma reportagem sobre Tojo, outro nome de relevância na 2ª guerra.
Parabéns
Rogerio
janeiro 14, 2016 at 8:04 pm
Muito mas muito boa esta matéria. Até que enfim algo inteligente de se ler. Parabéns ao jornalista.
Wagner Leite
janeiro 14, 2016 at 8:10 pm
O que eu li em um livro, cujo nome não recordo, da Coleção Aventuras Vividas Flamboyant (livros fantásticos, recomendo muito, mas só são encontrados hoje em sebos) é que Yamamoto alertou os japoneses que o Japão só conseguiria ter vantagem na guerra por dois anos. Depois a superioridade da economia americana levaria a uma reviravolta e, no fim, à derrota do Japão. Por esse motivo, ele teria um plano secreto, que não revelava a ninguém, que permitiria derrotar os americanos em dois anos. Sabendo disso através de espiões, e certos de sua competência, os americanos acharam ser importante elimina-lo. Não se tratou, portanto, de vingança.
Wendell Gueiros
janeiro 14, 2016 at 8:26 pm
Que texto interessante! sem ufanismos! e nem parcialidade! mas acho importante registrar que apesar de toda a visão lúcida, coerente e estratégica de Yamamoto em relação aos Americanos, nada foi levado em consideração pelos beligerantes comandantes japoneses e mesmo assim ele lutou com honra e brilhantismo, mesmo tendo ciência dos motivos questionáveis, atitudes cada vez mais raras em nossos dias.
Wagner Moraes
janeiro 14, 2016 at 8:36 pm
Não foi uma missão tão inédita assim não. Em 11 de novembro de 1940 a Royal Navy lançou um ataque de torpedeiros Swordfish, que partiram do porta-aviões HMS Illustrious, e atacaram a base da Marinha Italiana em Taranto,colocando fora de ação metade da frota italiana.Este ataque, inclusive, serviu como fator importante para o planejamento do ataque a Pearl Harbour.
marcelo
janeiro 14, 2016 at 8:36 pm
Interessante essa história. A morte de um herói japonês
Carlos Jéter
janeiro 14, 2016 at 8:39 pm
caro tiago,
excelente artigo com ótimas informações.
Parabéns.
Paul Muadib
janeiro 14, 2016 at 8:53 pm
Algumas pessoas dizem que os EUA foram assassinos pelas bombas de Hiroshima e Nagasaki mas não sabem as atrocidades que os japoneses fizeram antes de serem derrotados. Foram massacres imensuráveis e na história da humanidade foi o país que teve o maior expansão territorial através de dominação. Invadiu Russia, China, sudeste asiático, e a maior parte da Oceania.
Molina
janeiro 14, 2016 at 9:00 pm
Thiago, como sempre excelente artigo, parabéns, posso estar errado, mas não devo, as ilhas Midway não foram reconquistadas porque não chegaram a ser tomadas pelos japoneses, a batalha que teve o mesmo nome foi uma batalha defensiva e ponto de virada no pacifico pois os EUA perdeu nela apenas um porta-aviões enquanto os japoneses perderam de quatro a cinco porta aviões e grande número de aviões e pilotos de elite. Isto custou muito caro ao Japão porque, ao contrário dos EUA, não tinha como repor nem barcos, nem aviões e nem mesmo pilotos. Me corrija se estiver errado
Celso Souza
janeiro 14, 2016 at 9:02 pm
Matéria excelente, porém, há uma incorreção no texto quanto fala em “reconquista das ilhas de Midway e Guadalcanal”. Guadalcanal esteve sob domínio japonês, entretanto, Midway não foi conquistada pelos japonêses. Eles até tentaram essa conquista alguns meses após o ataque a Pearl Harbour, mas não conseguiram e ainda perderam três porta-aviôes nessa tentativa.
Concordo com o que GIULIANO SPFC expõe sobre os EUA terem “permitido” o ataque de “surpresa” a Pearl Harbour. Churchil insistia para que os EUA entrassem na guerra, mas o povo americano era contra entrar em uma guerra que era dos outros. Esse ataque foi usado como pretexto para a entrada dos EUA no conflito. Eu creio que se o ataque fosse realmente uma surpresa, os três porta-aviões americanos estariam no porto em Pearl Harbour e seriam destruídos pelo ataque. Inclusive o que os japoneses pretendiam nesse ataque era justamente destruir os porta-aviões americanos que operavam no pacífico.
Renê
janeiro 14, 2016 at 9:03 pm
Prezado Adriano Paes,
O Filme ao qual você se refere, não tem nenhuma alusão ao Almirante Yamamoto.
Ele é uma homenagem ao navio Yamato, o maior encouraçado da segunda guerra mundial.
No Japão existe o Museu Yamato na província de Kure que possui uma réplica do Navio em escala reduzida.
Abs a todos que gostam do assunto WWII
Jaime F
janeiro 14, 2016 at 9:07 pm
No ataque de Pearl Harbour os EUA já tinham decifrado o código japonês. Tanto é que o principal alvo do ataque, o único porta-aviões dos EUA na época, estranhamente foi dar um passeio e não foi atingido. Se o ataque foi infame, o comando americano deliberadamente deixar morrer milhares de americanos apenas para forçar o Congresso a declarar guerra é ultrajante.
dinho
janeiro 14, 2016 at 9:15 pm
Na verdade o filme a que se refere o Adriano Paes, se chama “Yamato”, que narra a história do couraçado Yamato na segunda guerra. Uma super produção japonesa que realmente vale a pena ser assistida.
Celso Junqueira
janeiro 14, 2016 at 9:17 pm
Como eles agem? Memorando do almirante Stark, Chefe das Operações Navais, ao presidente Roosevelt, em 1941: “… seria desejável entrar na guerra sob circunstância em que a Alemanha fosse a agressora. Quanto mais cedo entrarmos, melhor”. Em um esforço de provocar um ataque alemão, FDR enviou navios da marinha para escoltarem comboios britânicos, sabendo que eles poderiam ser atingidos. Quando a Alemanha recusou-se a morder a isca, ele ordenou que os navios entrassem realmente no meio das batalhas. A estratégia era simples: se você caminha pelo meio de um bar onde está ocorrendo uma briga e pancadaria, as chances de ser atingido são boas. Em 17/10/41 o destróier Kearny foi atingido. Dez dias depois, Roosevelt discursava: “…no longo prazo importará quem deu o último tiro”. Agora era hora de envolver o Japão. O secretário da Guerra era Henry Stimson. Em seus diários, escreveu:”… de modo a ter o pleno apoio do povo, era desejável garantir que os japoneses dessem o primeiro tiro para que não pairassem dúvidas sobre quem eram os agressores. A questão era como manobrá-los para que disparassem o primeiro tiro sem sofrermos danos excessivos”. Aí aconteceu Pearl Harbour. A estratégia é: provocar, facilitar e isolar. Provoque o inimigo a fazer um ataque. Facilite o ataque, tornando-o sem oposição e isole as vítimas de qualquer informação ou conhecimento que lhes permita escapar. Alguém aqui já ouviu falar no afundamento do Lusitânia, na 1a. Guerra? É uma história excelente. Churchill, então 1. Lord do Almirantado sacrificou um navio usamericano para que os Estados Unidos entrassem na guerra.
Diniz
janeiro 14, 2016 at 9:20 pm
Excelente redação. Isso sim, dá prazer de ler na internet. Parabéns.
Renê
janeiro 14, 2016 at 9:23 pm
Giuliano,
Essa informação procede, tanto é, que os americanos derrubaram o avião do Almirante Yamamoto porque conheciam os códigos.
Ocorre que, se eles evitassem Pearl Harbour, os japoneses saberiam que eles tinham o livro de códigos que, segundo ospesquisadores, foi resgatado de um barco pesqueiro japonês espião.
Como tudo que vem das fontes oficiais principalmente em se tratando de segurança nacional americana, é duvidoso, acredite no que o japonês te contou contudo, não podemos deixar de levar em consideração que quem começou a briga foi o Japão com a invasão da China em 1937, forçando aos países ocidentais a colocar o embargo econômico prejudicando a economia deles, o que os levou a atacar Pearl Harbour.
Wagner Santos
janeiro 14, 2016 at 9:40 pm
Yamamoto fez uma brilhante estratégia de ataque aeronaval, sem discutir a moral do ataque ( na verdade os americanos sabiam da declaração de guerra antes do embaixador japonês). Nagumo o executou com muito pouco empenho e não lançou uma terceira onda de ataque, o que talvez tivesse realmente avariado a frota americana. Yamamoto viajava num avião chamado de isqueiro de um disparo só, devido a facilidade com que explodia devido a grande quantidade de combustível carregada e blindagem nula. Os P38 eram velozes, bem armados mas pouco manobráveis. Na ocasião foram perfeitos pois agiram como interceptadores e Yamamoto teve seu fim.
Rafael
janeiro 14, 2016 at 9:54 pm
Celito Medeiros, Pearl Harbour aconteceu em dez de 41 e a bomba foi lançada em 45! Em dez de 41 ainda não existia bomba atômica. E como ninguém ganhou a guerra?!?!? Existem armistícios assinados pelos países do Eixo! EUA e Russia dividiram Berlim até 89!!! O comentário do Giuliano é mais plausível. Sabe-se que houveram algumas interceptações de mensagens japonesas pelos EUA sobre Pearl Harbour, a entrada dos EUA na guerra realmente era iminente, já que já apoiavam, e muito, os países Europeus com armas e suprimentos.
elguajiro
janeiro 14, 2016 at 10:22 pm
Segundo algumas bestas acima , os EUA combinaram o ataque a pearl harbor com os japoneis.Os japoneis cairam direitinho.Que otarios.
roberto
janeiro 14, 2016 at 10:25 pm
Muito boa a matéria, porém como sempre os EUA não admite perder…nota se que ao final a vitória fica com os nortes americanos em abater o inimigo neste caso o almirante Yamamoto…será realmente que foi assim? tão fácil um almirante especialista na arte da guerra se deixar abater tão fácil….bom fica a duvida..me recordo da tão falada guerra do Vietnã até hoje o vitorioso é o EUA..ou não? acredito que não, pois sair do país de origem e combater inimigos ( tipo OS CHARLES que só atuavam na escuridão, A GUERRA PSICOLÓGICA) dentro do seu habitat (selva) sem conhecimento..com certeza ESSA MISSÃO CHAFURDOU….Bem esse é meu ponto de vista acredito que o ilustre almirante não foi morte desta maneira e minha critica.
EDVALDO
janeiro 14, 2016 at 11:22 pm
As histórias da 2 guerra mundial são bem interessantes, a glória ou declínio!
Paulo
janeiro 14, 2016 at 11:38 pm
Parabéns, Thiago. Sua matéria foi muito bem escrita. Não conhecia seu site, mas agora me tornei leitor assíduo. Abraços de Piracicaba!
Paulo Roberto
janeiro 15, 2016 at 12:19 am
Parabéns pelo texto, mas permita-me duas correções:
1) Yamamoto não era o Comandante da Marinha, uma posição executiva, mas da Frota Combinada, o mais alto posto operacional da Marinha Japonesa;
2) o ataque a Pearl Harbor não foi inédito. Quem primeiro usou aviões para atacar navios foi a Reggia Aeronautica, da Itália e o primeiro uso de aeronaves baseadas em porta-aviões para ataque a navios no porto foi feito pelos aviões da Marinha Real, em Taranto, na Itália. Inclusive, este ataque foi a inspiração que faltava a Yamamoto para provar que a sua idéia de atacar a Frota Americana do Pacífico era viável.
André
janeiro 15, 2016 at 12:20 am
Já li vários textos sobre esse ataque. Um deles dizia que o Japão poderia ter atacado tanques/reservatórios de petróleo no EUA que, no mínimo, teriam retardado qualquer tipo de resposta quase que automática dos americanos. Pensando neste dado, fica difícil acreditar que os EUA sabiam do ataque.
Por outro lado, pelo que li nos comentários, realmente é estranho que nenhum porta-aviões tivesse sido atingido.
Gilson Costa
janeiro 15, 2016 at 12:25 am
O prezado internauta Capriacci talvez desconheça um fato da história da Guerra do Paraguai. O Marechal Duque de Caxias, abandonou o comando das forças brasileiras, quando ele percebeu que a guerra tinha tomado ares de carnificina.
Esta carnificina teve como artífice principal o Conde D’eu, (marido da Princesa Isabel) que massacrou impiedosamente o que restava do exército paraguaio., naquele momento formado por até crianças de 15 anos.
Conta a história que as mães dos meninos iam atrás dos batalhões formados por seus filhos, para recolherem os corpos dos mesmos, e que o Conde ordenava que se incendiasse a retaguarda dos batalhões, para que os mesmos não pudessem retornar.
Alexandre
janeiro 15, 2016 at 12:26 am
Dá para ver como tudo era fadado ao fracasso por parte do Japão. Os americanos descobrem como funciona a máquina de criptografia, o senhor Yamamoto estudou nos States e não queria a guerra, por saber que mexia com um gigante e para não ser tão traidor também. Quem queria a guerra eram os otários do Japão, a começar pelo imperador, que se achava um deus na terra e mais um monte de gente que queria a violência e se achava superior aos demais. Acabou mal, bem mal.
Gabriel Alkimin
janeiro 15, 2016 at 12:45 am
Meus parabens pelo artigo. Muito bem elaborado e de fácil entendimento para o leitor. Nosso país precisa de mais jornalistas como você
Sérgio Sasaki
janeiro 15, 2016 at 3:05 am
Uma sugestão de pauta… eu gostaria de saber mais sobre o que aconteceu com os japoneses e descendentes de japoneses no Brasil, quando o governo brasileiro decidiu confiscar todos os bens dos japoneses e descendentes – não me entra na cabeça que os Estados Unidos tenham feito isso com nipo americanos durante a segunda guerra, mas pelo menos há uma justificativa… eu gostaria de saber qual a justificativa do Brasil pra isso, já que o Japão não estava em guerra com o Brasil e se outros países aliados dos Estados Unidos, também tiveram essa atitude.
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Comentários
Sérgio Sasaki
→ A caçada ao almirante Yamamoto
Uma sugestão de pauta... eu gostaria de saber mais sobre…
Gabriel Alkimin
→ A caçada ao almirante Yamamoto
Meus parabens pelo artigo. Muito bem elaborado e de fácil…
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