Alerta Total |
- Maldita herança de um governo mixuruca
- Balanço
- O Conceito Socialista de Liberdade
- O que pode acontecer com Lula?
- Pernacchia
- Evolução Meridional
- Combinaram com os russos
- Prefácio do livro “Araguaia sem Máscaras”
Posted: 10 Apr 2017 03:28 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Semana que vem Michel Temer completa um aninho como titular da Presidência da República – embora o correto fosse contar os cinco anos que passou junto e misturado com a Dilma na chefia da bagaça. Agora, o maior desafio de Temer é suportar a traição explícita do "aliado" Renan Calheiros comandando a ameaçadora rebelião promovida pela pouco fiel base governista contra a reforminha da Previdência – até agora com propostas que só prejudicam o trabalhador, em nome de um suposto ajuste fiscal e econômico.
Temer terá imensas dificuldades em convencer que a "reforminha" será boa não só para o governo, mas também para o Brasil que enfrenta uma brutal recessão ainda sem data certa para terminar. Malandra e lentamente, a petelândia começa a ter sucesso na manobra para demonstrar que o Brasil pouco melhorou – e até piorou em alguns aspectos -, depois do impeachment da Dilma Rousseff. Uma verdade é inquestionável: o PT foi saído da linha de frente do poder, deixando o PMDB que nunca saiu de lá, desde a "proclamação" da "Nova República", em 1985.
O Brasil segue na vanguarda do atraso. O próprio Temer assumiu um compromisso muito mixa: ser apenas um condutor de "reformas". Ele não tem qualquer compromisso com mudanças estruturais – as únicas capazes de permitir que o Brasil retome a trilha estável e segura do desenvolvimento. A insegurança jurídica e a canalhice política, combinadas com a corrupção sistêmica, são as causas da debilidade econômica. Temer perdeu a chance histórica inédita de colocar o Brasil em ordem. Não fez isso, certamente, porque era e continua parceiro daqueles que há décadas avacalham a Nação.
A incompetência de Temer certamente vai nos legar um ano de 2018 dominado, novamente, pela demagogia populista e pelo oposicionismo radical e irresponsável daqueles que só sabem mamar nas tetas estatais. No momento presente, os ladrões da classe política querem apenas se aproveitar da venda de ativos estatais a preço de banana. A grana por eles roubada, e escondida no exterior, já retorna pela via da repatriação ou através da "burra cheia" de "fundos abutres" prontos para comprar tudo por aqui na bacia das almas. O Crime Institucionalizado liquida o País. Os canalhas e os inocentes inúteis fazem olhos de mercador para o fenômeno.
Excetuando-se o agronegócio – que evolui na contramão da politicagem oficial -, os demais setores econômicos sobrevivem na base do rentismo. Muitas atividades seguem falsamente "lucrativas", porque as empresas acumulam ganhos de "tesouraria". Faturam mais com aplicações a juros altos no mercado financeiro, e muito menos com as atividades fins dos empreendimentos. Também conseguem faturar mais quando conseguem sonegar impostos ou fazer negócios escusos com a máquina estatal. Eis a essência maldita do regime Capimunista Rentista do Brasil.
O consolo para o impopular Temer é que, sob este regime, qualquer Presidente é condenado previamente ao fracasso. A exceção foi Lula – cuja insuperável capacidade mitomaníaca iludiu a maioria do povo brasileiro por mais de uma década perdida. Do jeito que a coisa (não) vai, em 2018 cresce a chance de uma nova escolha de algum populista ou eficiente marketeiro para a Presidência da República.
Pouco importa quem será o próximo titular do trono do Palácio do Planalto. Na estrutura atual, ele será mais um fantoche a usurpar o poder, cumprindo a missão de manter o Brasil artificialmente na miséria. Os avanços em propostas de mudanças – sobretudo nas redes sociais – ainda são muito pequenos e lentos. O Crime Institucionalizado, mais rápido no gatilho, já se reinventa. Se a situação fugir do controle, o País vai assistir a uma explosão de violência que, em 20 ou 30 anos, pode levá-lo à desintegração.
Santo $talinácio
Baba ovo
Afetado e sem aval
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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 10 de Abril de 2017. |
Posted: 10 Apr 2017 03:23 AM PDT
"País Canalha é o que não paga precatórios".
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Desculpar-me não me provoca alarme.
Sem assunto, sem inspiraCão, o marasmo só aumenta minha irritaCão.
Falar mais o quê?
Já dizia o bardo: "Palavras, palavras..." Hoje são um fardo.
Sabemos que um cão não larga voluntariamente um osso. Espremamos pois, o cão egresso com uma corda no pescoço.
Queimemos etapas; tratemos os vira-latas a tapas.
Digamos em uníssono: "Canalha, não me escapas!"
Talvez a vingança seja, na primeira tentativa, falha; mas nossa ira não é fogo de palha.
A medida que o ventilador tanta merda espalha, não vemos outra solução que alguma coisa valha.
Não me canso de mostrar o maldito ranço das pseudo-"otoridades".
Só vergonha, só abusos, só maldades.
Aguardo sugestões de como liquidar esses vilões.
O vil garrote ? Qual outra palavra serviria-nos de mote ?
Ao menos que a Providência sua felina pata bote, veremos a cada instante afundar o bote.
Que o castigo venha; a galope ou trote.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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Posted: 10 Apr 2017 03:22 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
O texto abaixo foi escrito por Claude Frédéric Bastiat (Baiona, 30 de junho de 1801 — Roma, 24 de dezembro de 1850), economista e jornalista francês. A maior parte de sua obra foi escrita durante os anos que antecederam e que imediatamente sucederam a Revolução de 1848. Nessa época, eram grandes as discussões em torno do socialismo, para o qual a França pendia fortemente. Como deputado, teve a oportunidade de se opor vivamente às idéias socialistas, fazendo-o através de seus escritos, em estilo cheio de humor e sátira.
Entre os economistas franceses, Frédéric Bastiatocupa um lugar de destaque.
Sua obra completa se compõe de sete volumes. Um princípio domina sua obra: A lei deve proteger o indivíduo, a liberdade e a propriedade privada. É desta forma que Bastiat analisa o funcionamento do Estado, esta "grande ficção através da qual todos se esforçam para viver às custas dos demais". Para ele, protecionismo, intervencionismo e socialismo são as três forças de perversão da lei.
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Não se deve dar ao povo um pouco de liberdade?
Segundo Victor Prosper Considerant (1808-1893), socialista utópico francês, a liberdade conduz fatalmente ao monopólio.
Liberdade significa concorrência, mas, de acordo com Louis Blanc, a concorrência é, para o povo, um sistema de extermínio e, para a burguesia, uma causa de ruína. É por essa razão que os povos estão tanto mais exterminados e arruinados quanto mais livres, como, por exemplo, o povo da Suíça, da Holanda, da Inglaterra e dos EUA.
Não sabem que, sempre, segundo Louis Blanc, concorrência leva ao monopólio e que, pela mesma razão os preços baixos conduzem aos preços altos, que a concorrência tende a secar as fontes do poder de consumo; que a concorrência força o aumento da produção e, ao mesmo tempo, a diminuição do consumo? Que disso se segue que os povos livres produzem para não consumir; que a liberdade significa opressão e loucura entre os povos e que é absolutamente necessário que Louis Blanc seja parte delas?
Idéias semelhantes às de Louis Blanc permeiam a história brasileira com resultados invariavelmente desastrosos. Uma delas é a de que é preciso combater as importações para que a invasão de produtos estrangeiros não resulte na falência das indústrias nacionais e no desemprego, isto é, em extermínio do povo e ruína da burguesia. A chamada Lei de Informática, por exemplo, promulgada em 29 de outubro de 1984, proibia a importação de computadores para, alegava-se, proteger a indústria nacional, garantindo-lhe uma reserva de mercado. Não apenas a indústria de informática nacional não se desenvolveu, como o Brasil, devido a essa Lei, foi um dos últimos países do mundo a conhecer os microcomputadores.
Idéias e leis semelhantes ainda abundam. Ao comentar um grande aumento nos impostos sobre os importados, em janeiro de 2012, a revista Épocaafirmou: "Dilma está limitando de forma crescente a abertura implementada pelo ex-presidente Fernando Collor, no início dos anos 90, e mantida quase intacta por FHC e pelo próprio Lula, durante 16 anos. Em seu lugar, Dilma está ressuscitando a velha (e ineficiente) política de reserva de mercado, dos cartórios empresariais e da proteção indiscriminada à indústria nacional, praticada até então".
No entanto, o resultado de tanta proteção foi que a produção da indústria brasileira teve queda de 8,3% no ano de 2015. Foi o pior desempenho da atual série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2003.
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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Posted: 09 Apr 2017 05:52 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Qual a explicação mais factível para o fato de Luiz Inácio Lula da Silva, enrolado na Lava Jato, voltar a crescer em várias pesquisas de opinião para a sucessão presidencial de 2018? Será que Lula tem chance de renascer das cinzas, como fênix petralha, se a Força Tarefa e o juiz Sérgio Moro não conseguirem processá-lo e condená-lo? O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) lança uma luz sobre o enigma $talinaciano, culpando Michel Temer, sucessor da Dilma:
"O Temer foi o resultado dos erros da Dilma e agora o Lula poderá ser o resultado dos erros do Temer. O presidente virou prisioneiro da psicologia parlamentar, de não ser um líder de massas. Ele acha que, convencendo o Parlamento basta, mas não é assim. Até agora não conseguiu convencer o povo de que a reforma da Previdência vai trazer justiça e acabar com os privilégios".
Cristovam Buarque (PPS-DF) avalia que o senador peemedebista Renan Calheiros não está sozinho nas críticas ao governo. A "reforma" da Previdência, mesmo que seja feita à meia boca, é um mega fator de desgaste e impopularidade para quem a apóia. No Congresso, o que se avalia agora é qual será o impacto eleitoral sobre quem apóia medidas impopulares. Buarque dá uma pista: "Se continuar assim, vamos dividir os parlamentares em dois grupos: os que são contra a reforma e os suicidas. Até as manifestações são resultado da incompetência do governo para explicar as coisas".
Cada vez fica mais concreto o risco de um renascimento da Petelândia. A propaganda do PT vai investir tudo contra a reforma previdenciária, surfando também na lenta retomada do crescimento econômico. Já ficou claro que as mudanças propostas na previdência conseguem ampliar o desgaste do sucessor da Dilma. Os impasses também complicam as relações internas no governo. O presidente paralelo, Henrique Meirelles, ficou pt da vida com as concessões feitas por Temer aos parlamentares que seguem em ritmo de rebelião.
A inconsistente propaganda de Lula no horário eleitoral sinaliza que ele pode ter sucesso na crítica destrutiva do inimigo ou adversário – que é uma especialidade do PT. Lula só pode fracassar se algo de ruim lhe acontecer no dia 3 de maio, quando ele sentará na vara do Sérgio Moro. Ainda é uma incógnita se Lula vai relaxar e gozar, ou se vai partir para a agressão contra Moro, reforçando a falsa imagem de que é "vítima da República de Curitiba".
Tudo pode acontecer com Lula. Não é prudente subestimá-lo. Apesar do imenso desgaste do PT, o jogo de 2018 segue abertíssimo. Lula torce para que o fracasso de Michel Temer lhe sirva de "cabo eleitoral". Tal risco é concreto. Temer segue impopular. Mágica de comunicação não tem resolvido a deficiência dele.
Um provável confronto entre Lula, Jair Bolsonaro e João Dória promete ser eletrizante. No momento, a Lava Jato é o fiel da balança. Só o Judiciário pode arrasar com Lula. Os adversários precisam avaliar, com mais precisão, qual será o impacto do desgaste de Temer sobre candidaturas apoiadas por partidos alinhados com o governismo – casos do Bolsonaro e do Dória.
Releia o artigo de sábado: Temer e Meirelles assassinam o Agronegócio
Falha, não
Cabeleira Justiceira
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OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim. III) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito). IV) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
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Posted: 09 Apr 2017 05:49 AM PDT
"País Canalha é o que não paga precatórios".
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
A quase totalidade das ex-celências não passa de uma flatulência.
Não se dão o respeito. É puro peido.
Vemos, perplexos, um festival de horrores.
Troca de vilezas e troca de favores.
Em breve, esgotar-se-á nosso estoque de insultos, para mimosear esse bando de estultos.
Non inultus premor. Os que só comem capim não entenderiam latim.
Diremos de outra forma: Nemo me impune lacessit.
Ambas as frases significam "Ninguém me fere impunemente".
Este sentimento está em nossas mentes presente.
Tanta desfaçatez não há mais quem aguente.
O "basta" virá não mais que de repente.
De minha parte, por faltar-me engenho e arte, a última esperança vem dos filhos de Marte.
Ficamos na mesma lenga-lenga num país de instituições capenga.
Se os guardiães não cumprirem a missão para qual foram instituídos, pobre de nós, estaremos todos f. (vocês sabem).
O bóstio canetador não sabe a que veio. Estamos todos de saco cheio.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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Posted: 09 Apr 2017 05:47 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant'Ana
Pensemos noutra coisa. Nas rádios de Porto Alegre, repete-se com insistência uma propaganda do Sindicato dos Bancários, que aposta na incapacidade de o público pensar. Os abnegados (como o são quaisquer sindicalistas do Brasil...) conclamam o povo gaúcho a se levantar, reagir, e defender o Banrisul (que é banco estatal) contra a privatização que, segundo as entrelinhas, é pretendida pelo governo atual. Só que o governador Ivo Sartori, reiteradamente, afirma que não cogita privatizar o banco! "Ah, isso ele diz! Mas a intenção..." Tá bem. Além de abnegados, os nossos sindicalistas têm a faculdade de ler pensamentos: eles conhecem intenções de Ivo Sartori que ninguém sequer suspeita. (Prefiro a gozação do catarina.) É verdade que o todo poderoso Henrique Meirelles (Ministro da Fazenda) declarou ao jornal Valor Econômico que a venda do banco está incluída na mesa de negociações da dívida do RS com a União. Pressão há, pois. Mas Sartori sabe que o Banrisul é a estatal mais rentável do RS: só no primeiro semestre de 2016, teve um lucro líquido de R$ 389,6 milhões (14,6% acima do mesmo período do ano anterior). E, apesar da situação nacional, Fechou 2016 com lucro líquido de R$ 659,7 milhões. Vá saber se, no íntimo, o governador terá o desejo de privatizar o banco. Tudo indica que não. Porque, diferente das estrovengas estatais de que ele quer livrar OS GAÚCHOS, a manutenção do Banrisul convém ao Estado. Mas não há como afirmar que não vá ocorrer no futuro. O que, sim, fica patente é que o movimento sindical, ao colar na figura do governador a ideia da privatização, não tem nenhum compromisso com a verdade, subestimando a inteligência dos gaúchos: sua meta tosca e mal dissimuladamente ideológica é usar o aparelho do sindicato para fazer oposição a um governo que, apesar das debilidades, tem a virtude de não seguir as diretrizes do nefasto Foro de São Paulo (conflitando com os dogmas do sindicalismo). Querem saber? Os sindicatos - como o SindBancários, o Cpers e outros da mesma laia - atacam o governo de Ivo Sartori não por seus gritantes defeitos, mas por suas qualidades. É a velha guerra ideológica, a busca predatória de hegemonia que visa a estatizar tudo e concentrar o poder nas mãos de uma elite burocrática e muito incompetente, projeto macabro que progrediu na era petista cujas consequências estamos todos amargando, sobretudo os mais pobres (a maior recessão da história). Será que vamos reincidir no erro de dar crédito a esse tipo de gente? A questão é ver se os gaúchos são os "patetas" que o sindicalismo insinua ser, e os "convencidos" da gozação do catarinense. Tenho a impressão positiva de que não. Por um lado, há sinais de que o povo rio-grandense já não cai, como antigamente, na lábia dos populistas (fato auspicioso). De quebra, por outro lado, a piada do catarinense ficou "démodé": a ridícula exaltação gauchesca (por ele ironizada) está em desuso. É que, nos últimos tempos, ficamos um pouco menos provincianos e mais cosmopolitas. Sim, tudo pode evoluir - até mesmo os gaúchos... Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito. |
Posted: 09 Apr 2017 05:45 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli
A política externa russa e norte americana conhecida como PUTRUMP escancara a realidade no Oriente Médio e em particular na Síria cujos bombardeios foram iniciados pelos americanos e prosseguem por mãos dos russos. O Conselho de Segurança da ONU fracassou na intervenção na área e o ex presidente Obama não interveio: preferiu aguardar o caminho natural de superação das lutas fratricidas com mais de 450 mil mortos e mais de 3 milhões de refugiados.
Uma primavera que sem dúvida acarretará um inverno tenebroso, pois que todos se ressentem de malefícios para a população civil inocente. Enquanto as demais grandes potências apenas observam e não chamam para si a responsabilidade conjunta, o mundo econômico globalizado se ressente de um padrão internacional de mercados livres, aspecto que não deixou de ser registrado pela organização mundial do comércio presidida por um brasileiro.
Nada apesar de tudo que circunda uma violência que separa guerra fria daquela quente, tudo leva a crer que russos e americanos já combinaram tudo antes de acontecer,até as eleições na terra do Tio Sam poderiam ter sido sabotadas pelas infiltrações e espionagens que chamam a atenção do órgão de segurança e provoca providencias no parlamento. Vamos acompanhar de longe mais um período sanguinolento da história da humanidade, em tempo de véspera da Pascoa, bradando o Papa Francisco pela necessidade de entendimento e do imediato cessar fogo.
O presidente Sírio acabou destruindo o seu próprio País: infelicitou a Nação e desencadeou o período mais sombrio da população,a qual se refugiou em diversas localidade, além de um número de mortes insustentável. Armas químicas utilizadas e o estado islâmico na mira das Nações desenvolvidas para o fim dos ataques perversos em todas as partes do mundo. De modo igual aqueles fora da guerra de armas sofrem as consequências de crises econômicas durando uma infinidade e as drásticas medidas impopulares. No quadro específico se enquadra o Brasil com um pertencimento patrimonialista e a falta de infra estrutura com preços salgados e uma livre concorrência apenas formal.
Dissuadir nossos governantes para que cumpram seus papéis parece ser a atividade mais claudicante, já que fazem ameaças diretas e veladas com a mudança radical da lei anticorrupção e de um projeto esquelético envolvendo abuso de autoridade,até na interpretação de normas penais. Naturalmente, mergulhados no mais profundo momento de uma crise sem sinais de que irá passar em curto prazo, vamos fazer as reformas, mas não combinamos com os partidos, as entidades sindicais e com os demais interessados, na sequência pouco ou quase nada há para se fazer exceto acreditar e depositar fé que o cenário no ano de 2018 nos projetará para melhores ares e reoxigenar nossa política que se consubstanciou num vertiginoso caminho sem volta do crime organizado continuado.
Russos e americanos colocam em funcionamento o arsenal e superam os momentos de dificuldade da indústria bélica disparando seus mísseis balísticos ou invadindo territórios sírios a pretexto de exterminar o combativo estado islâmico, sem qualquer aprovação do Conselho da ONU ou consulta aos Países da aliança. Essa política que lança mão do ódio, da violência a qualquer preço e detesta o caminho da paz será mais temida agora com a circunstancia da PUTRUMP de um lado Wladimir Putin apoiando seus aliados e querendo dizer que Trump perdeu a confiança,mas todos desconfiados ficam sem saber que futuro nos reserva se prosseguirem seus espíritos de matar a qualquer custo e aumentar os gastos da fabricação de armas letais.
Na ótica divisada e na urgência que nos separa do conflito e do confronto, a mais importante tendência é de uma aprovação da ONU e tropas locais para separação e providencias de cessar fogo imediato,no entorno da reconstrução do País e na perspectiva de uma semana que nos antecipa da Páscoa confiantes na sinalização de novos tempos e ventos propícios aos destinos da humanidade sofrida e que se joga ao mar para fugir do colapso da civilização e dos deletérios mecanismos mortíferos que os Países avançados submetem as Nações isoladas no contexto de um mega operação que não tem data segura para acabar, mas sim entrelaçar conversas e combinações para limpar o território e destruir a força inimiga.
O futuro será promissor se conseguirmos construir pontes e solaparmos as fraquezas das inimizades e do ódio que poluem a mente humana em pleno século da tecnologia e do progresso.
Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. |
Posted: 09 Apr 2017 05:43 AM PDT
Genoíno - Guerrilheiro no Araguaia
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
A Guerrilha do Araguaia foi, na verdade, uma tentativa do Partido Comunista do Brasil de conduzir a "Guerra Popular" para realizar a tomada do Poder e implantar o socialismo marxista no Brasil; a "luta prolongada, do campo para a cidade", modelo da Revolução de Mao-Tsetung na China.
A opção pela "via chinesa" nasceu da dissidência dos fundadores do PC do B ao romperem com o Partidão – PCB – que, obediente a Moscou, aceitou a "via pacífica para o socialismo" preconizada por Nikita Kruchev, crítico e acusador de Stalin. O PC do B permaneceu adepto da violência armada e buscou a alternativa stalinista na China Popular. Para lá mandou vários militantes para receberem treinamento de guerrilha.
A decisão de instalar uma área de guerrilha no Brasil foi tomada antes da eclosão do movimento político-militar de l964. Depois de considerar algumas alternativas, o Partido decidiu pelo sul do Pará, na região compreendida pela Transamazônica ao Norte e o Rio Araguaia a Leste, com rala população de posseiros e extrativistas.
Os primeiros militantes foram introduzidos na área no início de 1966 e, pouco depois e acidentalmente, as autoridades militares tomaram conhecimento do projeto. A contra-insurreição surpreendeu os revolucionários ainda em fase de implantação da guerrilha, despreparados e mal armados. Cerca de 80 veteranos do Partido e jovens aliciados nas cidades, rapazes e moças, foram levados para "área tática" para lutarem "contra a ditadura militar e pelo ideal da democracia". Destes, uns 54 acabaram morrendo em confronto com as forças legais; os outros foram presos ou desertaram. Exatamente esta é a história, a verdadeira história que o Autor conta em detalhes em seu Livro. O assunto é recorrente. Vários outros autores, com diferentes opiniões e perspectivas têm escrito, geralmente com enfoque limitado ou preso a certos aspectos particulares dos acontecimentos.
Azambuja escreveu com uma visão histórica, partindo dos antecedentes, passando pela experiência guerrilheira do Partido Comunista do Brasil, chegando à autocrítica dos derrotados. Reuniu também informações detalhadas que servirão de referência para a pesquisa do historiador do futuro. Seu Livro é para ser lido, é claro, mas também para ser posto nas Bibliotecas abertas, disponível para pesquisadores e estudiosos da História.
Ao final deste precioso Livro, o leitor poderá facilmente chegar a duas conclusões intuitivas sobre a "Guerrilha do Araguaia": A primeira, a de que não é verdade que ela tenha sido uma alternativa de luta contra a ditadura militar com o objetivo de restaurar a Democracia. Como deixa claro o Autor, desde sempre o objetivo do Partido era a implantação do socialismo marxista no Brasil; o partido era e ainda é comunista. Sua denominação continua a ser a mesma. Com ou sem ditadura militar, o projeto revolucionário encontraria um pretexto para tomar o Poder. Não para restabelecer a democracia, mas para impor o socialismo totalitário. A segunda conclusão, as Forças Armadas, profissionalmente competentes e aparelhadas, foram capazes de derrotar decisivamente a insana tentativa guerrilheira antes que ela tivesse evoluído para o estágio de "Exército Popular de Libertação". Se não houvesse sido derrotada, talvez hoje tivéssemos em nosso território uma "área liberada" e uma guerra interna eternizada como na Colômbia, onde as FARC narcoguerrilheiras, também maoístas, aterrorizam o país há mais de 40 anos. General Sergio Augusto de Avelar Coutinho |
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