José Nêumanne: O enterro dos ossos | Augusto Nunes - VEJA.com
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Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido.
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Feira Livre
30/12/2015 às 14:55 \ Opinião
José Nêumanne: O enterro dos ossos
Publicado no Estadão
Espere mais um pouco. Este ano da (des)graça de 2015 não acabará amanhã nem talvez em mais 12 meses: ele tem tudo para se arrastar pelo menos até o réveillon de 2019, quando só então a esperança poderá ressurgir.
Militantes ocultos, embalados pelos eflúvios da ceia natalina, apostam que as facas voltaram às bainhas e o pó da rua assentou desde que a dissidência liderada por Barroso, o copioso, deu vitória parcial (que pode se tornar de Pirro) ao desgoverno Dilma há duas semanas. Ledo e ivo engano! A maioria governista flutuante (de 5 a 8, mais o voto de Minerva de Lewandowski sempre a favor) decretou a intervenção do Judiciário, de início, sobre o Legislativo e, em seguida, sobre nossa língua materna, que está ficando menos culta e mais feia.
Pois o artigo 51, parágrafo 1.º, da Constituição vigente, pelo menos até segunda ordem na próxima sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF), reza: “Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado”. Ao transferir para o Senado o poder de abrir o processo, avalizado por maioria de dois terços dos deputados, o STF deu ao verbo um sentido que o dicionário do mestre Houaiss não reconhece entre uma miríade de significados: o de apenas encaminhar. Autorizar quer dizer: tornar lícito, permitir, dar permissão a, consentir, dar direito a, dar motivo a, possibilitar, tornar válido, abonar, justificar e validar.
Mais subversivo ainda foi dar ao advérbio de modo privativamente, que significa exclusivamente, singularmente, especificamente, o sentido de subsidiariamente, cuja palavra latina, de que decorre no vernáculo, representa algo “na reserva, na retaguarda”. Com a troca semântica, o STF dispôs-se a atuar como Poder não autônomo (para Houaiss, “dotado da faculdade de determinar as próprias normas de conduta, sem imposições de outrem”), mas submisso (“disposto à obediência”, idem).
De volta à História: por que, além de provar a subserviência do Judiciário ao Executivo, a vitória de Dilma não seria parcial e lembraria a do rei de Épiro e Macedônia, ao lamentar uma batalha vitoriosa por ter nela perdido tantos soldados que passou a considerar a consequência inevitável da derrota na guerra? É que, numa prova de que o cérebro não é sua arma favorita, a presidente Dilma, no dia seguinte a esta, em vez de estender a mão à nação, que amarga índices apavorantes de queda de atividade econômica, emprego e renda e inflação e dólar em alta, para buscar a conciliação para sair do atoleiro, enfiou o pé no acelerador: deixou de fingir que acenava ao mercado, abraçou o populismo e beijou o desastre.
Cérebro também não é o forte do candidato que ela derrotou em 2014. Aécio Neves flertou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cuja popularidade é pior que a de Dilma, e assistiu de camarote à humilhante derrota da batalha nas ruas ao escolher outra banda podre da maçã. Depois, cuspiu na face da alternativa de poder à mão, Michel Temer, e correu para casa, de onde, aliás, parece nunca ter saído.
Ambos provam ao povo traído, irado e ressabiado que vale a descrição sempre atual do historiador Sérgio Buarque, que definiu como cordial (de cordialis, coração em latim medieval) a desfaçatez sem pudor do brasileiro na mistureba viciosa do público com o privado.
Chefe do governo e líder da oposição já confundiram muito rua e casa e agora mostram ter coração duro, sem coragem nem compaixão. No Rio, Dilma inaugurou o Museu do Futuro, exata metáfora da evidência de que o país do porvir, previsto por Stefan Zweig, fica cada vez mais distante deste. Agora temos até um museu para celebrá-lo, já que do passado nunca ninguém cuidou. E ela não voltou para consolar os pobres aflitos morrendo feito insetos às portas dos hospitais públicos fluminenses.
Mauricio Macri aborda as vítimas das enchentes na Argentina e Dilma as sobrevoa de helicóptero: ele sabe que governo implica compromisso com o povo; ela acha que é só ficar no poder e, com seu estilo tatibitate, repete diuturna e noturnamente a decisão histórica do imperador fanfarrão. Aécio não foi ao Sul nem deu atenção à devastação do Rio Doce pela lama tóxica no estado onde nasceu, que governou e no qual foi por ela derrotado.
Para Elizabeth Bishop, o órgão mais utilizado pelo brasileiro é o fígado. A presidente não perturba o dela lidando com desgraças ao rés do chão e a céu aberto. O senador distribuiu em redes sociais cartões de um Natal de comercial de margarina no apartamento em que arrastões na praia de Ipanema não azedam seu humor. Dilma preferiu indultar petistas condenados pelo STF no mensalão e se solidarizar com um aliado bebum, ofendido no Leblon por bêbados do lado de lá, a consolar vítimas da microcefalia, da doença pública no Rio e da lama tóxica em Minas.
É tolo esperar que neste conflito nossa Pátria em frangalhos e escombros se una nas eleições que prenunciam mais do mesmo: em 2016, dona Marta do PT disputará a Prefeitura de São Paulo com seu Haddad do padim Lula? Em 2018, Aécio, Serra e Alckmin terão triunfo inusitado ou mais um fiasco?
Haverá uma regata olímpica à ré na Baía de Guanabara, descrita como “nojenta” pelo holandês Dorian van Rijsselberghe, campeão em Londres-2012 na classe RS:X? Ele teve de tirar sacos plásticos do casco do barco para vencer a Copa Brasil de Vela. E o mal-estar de um membro de sua equipe denota que estamos com o intestino solto.
Em seis meses, os coliformes fecais guanabarinos, os dejetos metálicos da Samarco, a seca e a microcefalia no Nordeste e os incêndios na Amazônia e na Bahia ganharão o mundo, mas não mais conquistando o planeta, como nos tempos do charme imbatível de Lulinha Paz e Amor. A nós, desde o tempo da Confederação dos Tamoios, só nos resta recolher os cacos e enterrar os ossos.
Tags: Dilma Rousseff, impeachment, José Nêumanne, STF
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37 Comentários
Wilhelm Block -
30/12/2015 às 22:57
O povo brasileiro deve tornar-se mais atuante, exigindo dos seus eleitos ações de acordo com as promessas feitas na campanha eleitoral. A Sra. Dilma deveria corar de vergonha, pois está governando na contra-mão de tudo o que prometeu. Aliás, na propaganda do governo, o Brasil é um paraíso, porém, a realidade para muitos brasileiros é um legítimo purgatório.
zeca -
30/12/2015 às 22:39
A nesna coisa que enviei ao RA:
Fora do contexto mas esperei até o último dia do ano pra ver se saia algo.
Este ano foi de ameaças contra o povo brasileiro por pessoas públicas. Ameaças bastante contundentes e não irá acontecer nada. Vejamos:
-Lula e Stédelli(MST( ameaçando de por um exercito de vagabundos nas ruas
Valdemar de Freitas(CUT) – ameaças na frente da presidente e nem um puxão de orelhas
Mauro Iasi (PCB) – esse foi além – conclamou luta armada e morte par a classe média
Em países sérios estes caras estariam presos, e aqui? Nada?
Adriano -
30/12/2015 às 22:16
Belo artigo Nêumanne.. Os anônimos, como eu,podem errar(votando errado as vezes). E eu não votei neles. Como formador de opinião,carecemos(como você fez neste artigo), ser informados do que se passa. diferentamente daquilo que eles querem. Manipular a imprensa para que passem informações distorcidas propositalmente. As notícias que chegam aquí na periferia são diferentes das propagandas oficiais. Peço a você que investigue a transposição do São Francisco. Tem muito dinheiro sendo comido e nossos irmãos sertanejos passando necessidade.
Leonardo X -
30/12/2015 às 22:11
Não me lembro de ter visto uma expectativa de ano novo tão negativa como esta. Todos nós sabemos que uma árvore não é a mesma quando vista por um ângulo diferente. Mas o Brasil de hoje parece dois países diferentes.
E não são assim por causa de sua sociedade ou das regiões, que nunca primaram pelo equilíbrio e para aproximar suas pontas. São assim porque o país da cobertura e dos palácios perdeu todo contato com o país do andar de baixo e dos barracões da periferia. O segundo e o primeiro estão de costas um para o outro. Os dois perderam o menor contato entre eles.
Não sei se finalmente eles vão dialogar ou se vão partir para o confronto. O fato é que desapareceram do cenário os homens públicos. E nós ficamos como o grego Diógenes: com uma lanterna mão e dentro de um barril (de pólvora) a procurar por alguém de bem na política.
Por bem ou por mal, o Brasil vai mudar. E não demora.
tornar o bolsa familia clausula petrea -
30/12/2015 às 22:06
Hoje a arrecadação atingiu 2 trilhões, então o custo do bolsa família(pobres) é de apenas 1%; E cada cidade em que o “povão” diminuir roubo e desperdício através de vigilância, terá o valor proporcionalmente aumentado até 6% da arrecadação. PS: Vai ter “cidadão de guarda em cima do telhado da prefeitura.
ivo fraga -
30/12/2015 às 21:28
Chegamos onde chegamos com nossas própria mãos e pernas e cabeças. A farra enganosa tomou conta das mentes. Aí está o nosso resultado. O que mais se pode dizer?
Adilson Nagamine.53 -
30/12/2015 às 21:19
2016 nos desafia. Estamos em guerra na luta contra a corrupção. Corrupção que apodrece os três poderes e a mídia. Mas nós podemos derrotar , batalha após batalha, basta não esmorecer, porque a Vitória final não será dos corruPTos mas do povo brasileiro. Como Nelson Cavaquinho no juízo final quero ter olhos para ver a maldade desaparecer.
Amilcar -
30/12/2015 às 20:32
O que mais dói é ver este governo queimando o dinheiro público em propagandas mentirosas, sobre o que não vão
fazer, mas prometem, sobre o que não fizeram nem vão
fazer e por aí a fora, quando esse dinheiro poderia
estar sendo empregado na construção de coisas reais,
como melhora na saúde, que está falida.
Alberto -
30/12/2015 às 20:17
Bol-so-na-ro!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Alberto -
30/12/2015 às 20:15
Deus de abençoe pela clareza e síntese perfeita. Vamos voltar às manifestações nas ruas, com vontade e determinação em 2016.
sos -
30/12/2015 às 20:03
Vocês se lembram quando o Lula era líder dos sindicatos dos metalúrgicos e a TV mostrava os movimentos nas portas das indústrias, quando havia demissões, etc…faziam entrevista com os desempregados na porta da fábrica, no supermercado e mostravam a situação em suas casas.
Hoje na ditadura petista de esquerda não mostra mais as centenas ou milhares de trabalhadores sendo demitidos in locu e nem números com imagens reais correspondentes…
Tínhamos mais liberdade, inclusive de imprensa, e não sabíamos. A imprensa não era controlada como hoje. Bons tempos aquele com mais honestidade intelectual e factual que não recebia bilhões do governo em subsídios e propagandas, com dinheiro dos contribuintes.
Adermon Nascimento da Silva -
30/12/2015 às 19:52
CONSIDERAÇÕES GENÉRICAS SEM PRAZO DE VALIDADE SOBRE O STF, MORO, BARROSO E OS PTRALHAS.
1 – AO STF, falta a LUDMILLA ensinar certin como arriar o BARRO na constituição.
2 – Ao Barroso, falta militância e compostura ao puxar o oxigênio pela venta.
3 – Ao Moro, explicar o que estava fazendo em São Luís do Maranhão, o mais pobre na nação, este bandido, chamado de doleiro ou Alberto Youssef, levando PIXULECO para qual maranhense, enquanto a maioria dos maranhenses nem estradas tem… Nem saúde têm, nem dignidade tem. Um povo sofrido por causa desses energúmenos que se valem da tal de imunidade parlamentar, a maior das bandidagens………..
4 – Aos ministros do STF alinhados com os PTRALHAS a lata de lixo, nada mais.
5 – Será que o Alberto Youssef estava em São Luís, no hotel Luzeiros, à procura de algum homem honrado, para trocar dólares? Repito, ele foi preso no Maranhão, o estado mais pobre da nação. Estava por acaso à procura de Padre Antônio Vieira. Entenderam? Entendeu, Dr. Sérgio Moro, PF, SATIAGRAHA…?????
Regis -
30/12/2015 às 19:52
José Nêumanne, é um bom comentarista, mas, é extremamente prolixo; seus textos, ficam até sem sentido devido ao excesso de proselitismo. Seria muito bom se ele fosse mais objetivo e sem uma linguagem “rabuscada”, tornando-o leve e solto. Destarte, deveria escrever com mais assiduidade para nossa felicidade.
Milton Ribeiro -
30/12/2015 às 19:46
Onde estão os milhões de eleitores que elegeram Dilma Roussef? A metade recebem o bolsa família a outra metade são os sindicalistas e seus asseclas, os funcionários nomeados que mamam nas tetas do governo e os que são comprados e pagos com dinheiro público para fazer manifestações. Nós, os idiotas, somos a outra fatia deste bolo que pagamos religiosamente os nossos impostos para sustentar estes vagabundos. Já falei aqui inúmeras vezes, enquanto houver o voto do norte e nordeste, o PT vai se eternizar no poder. Basta o Lula se candidatar em 2018 e oferecer esmolas e água a este povo, que estará eleito. Até quando iremos ficar refém destes vagabundos?
Roberto Vieira Cavalcanti -
30/12/2015 às 19:45
“A nós, desde o tempo da Confederação dos Tamoios, só nos resta recolher os cacos e enterrar os ossos.” enquanto alguém se consolar assim realmente não tem jeito. Em 2001 a economia não tinha mais como cair, tinha atingido o fundo do poço e daí em diante só subiu, agora a economia foi destruida, a imoralidade de todas as instituições atingiram o fundo do poço, não podemos aí ficar. Para acabar isso só mesmo uma medida radical deve ser tomada, os inimigos são todos conhecidos, tem nome, endereço e CPF, a solução, NÃO TEM OUTRA, é a população em nome da qual todo o poder é exercido, sair ás ruas para EXIGIR uma medida extrema. Ou alguém aí acha que isso vai resolver na base da cerveja, sentado num botequim, vendo as bundas passarem? Chega de ficar chovendo no molhado.
Ricardo -
30/12/2015 às 19:37
O Brasil anseia pela candidatura de alguém, ainda não atingido pelo vírus da roubalheira!!!!
Fora com todos os atuais políticos, tanto os ladrões quanto os coniventes!!!!
O Brasil tem de escorraçar todos esses que estão aí!!!!
—–
Infelizmente algumas poucas peças boas serão sacrificadas!!!
Rey Cintra -
30/12/2015 às 19:16
2016 sera um ano de saudades. Como o ano de 2015 foi ótimo! Começam agora as demissões em massa, a consequente inadimplência que fará a crise de 2008 nos USA parecer uma marolinha. Com a quebradeira de empresas e a recessão acompanhada de uma recessão com juros estratosféricos e dólar caro, a receita com impostos desabará e as dívidas em dólar das empresas públicas quebrará o governo que não poderá mais pagar o seu custeio. A emissão de títulos só fará endividar mais o país destruindo a relação das contas públicas e equilíbrio fiscal fazendo que a inflação dispare a partir da emissão de moeda é a venda de dólares e ativos para fazer caixa. Vitória de “espirro” do governo. À saída será a renúncia de Dilma, quando o PT e o PMDB estiverem a um passo de terem seus registros cancelados e os figurões da república tiverem seus mandados de prisão prestes aderem assinados. Como todos estão envolvidos até o pescoço, a saída menos pior será a renúncia. Nada se resolverá, pois os atores continuam os mesmos, mas pelo menos destrava-se o país. E a vida seguirá aos trancos e barrancos como desde sempre… Como dizia o proctologista: “não se preocupe, não vai doer”
Ruy -
30/12/2015 às 19:13
Será que teremos que exigir que a Pilicia Federal cumpra o seu dever e prenda o Ratão Mor? Ou teremos que nos mesmos, com as nossas proprias maos ir prende-lo? Vejam bem, Ilmos Srs. Drs. Magistrados e Legisladores em geral..Nao queiram ver 1.000.000 de pessoas nas ruas, indignadas, ainda que ordeiras….E muito difícil controlar 1.000.000 de pessoas com um objetivo claro em suas mentes e corações!!!
Adermon Nascimento da Silva -
30/12/2015 às 19:11
CONSIDERAÇÕES GENÉRICAS, SEM PRAZO DE VALIDADE, SOBRE O PT, TEMER, LULA, CUT E AS LOIRAS QUE OS ACOMPANHAM, BONITINHAS MAS ORDINÁRIAS.
1- O PT, assim como os PETRALHAS exterminaram o Brasil e sua gente sofrida.
2- O Temer é do PMDB que ensinou ‘CERTIN’, aos PTRALHAS, como roubar, propinar e pixulecar em todas as estatais com uma equipe de notáveis ladrões, oriunda da famosa TURMA DA POLI DE 78. Em alusão à canção da LUDMILLA, TE ENSINEI CERTIN, TE ENSINEI CERTIN, KKKKK!
3- LULA NÃO FOI DESOVADO DA TURMA DA POLI DE 78, mas aprendeu tudo e se tornou ainda melhor, como nunca antes visto neste paizzzz, no maior 171 do mundo.
4- A CUT vai fechar muito em breve, merece o aniquilamento causado pelos seus associados que deixarão de ser uns otários pagadores das farras destes bandidos.
5- E as loiras desta cambada, duas já se mostraram bonitinhas mas ordinárias, a do PILLANTREL, DE MINAS, E A DO BERNARDO, DO PARANÁ, ESTÃO METIDAS EM MARACUTAIAS PTRALHAS E EM BREVE NA CADEIA VENDO UM QUADRADO ILUMINADO PELO SOL DE CURITIBA. Falta uma, a do Temer, que até agora nada se soube dela, além de beleza destacadíssima, mas é do Temer, do PMDB.
Por fim, entendo que a exemplo dos PMDEBISTAS do meu estado, o mais pobre da nação, o Maranhão, nem estradas têm, de São Luís a Santa Inês leva-se 5 horas para rodarmos 220km, uma vergonha, não há um político limpo e não vai dar TEMER… NO PMDB SÓ TEM BANDIDOS.
Amilcar -
30/12/2015 às 18:51
Como vivemos no Brasil, o mais provável é que alguns dos
empreiteiros, doleiros e outros ratos menores fiquem na cadeia e paguem o pato na Lava Jato. Lá os principais
personagens, realmente responsáveis,ficarão soltos e
gozando as delicias da impunidade. Por isso, a melhor
solução é alguém assumir o governo, acabando de rasgar
a constituição, e prendendo todo executivo, legislativo
e judiciário, federal, estadual e municipal na Ilha
de Trindade, sem meios de comunicações e tendo de pesca
para comer.
Oswaldo -
30/12/2015 às 18:39
Nada a acrescentar. Artigo perfeito.Compartilho com toda a indignação com relação a ambos.Não obstante, Dilma é caso perdido. Criminoso é criminoso. Mas de Aécio esperávamos mais…Esta certo que nos o povo deveriamos te-lo eleito!! Mas, agora…Não nos decepcione, Senador! Mexa-se!!!
pedra -
30/12/2015 às 18:31
Viva 2016 com Moro e o pessoal de Curitiba. Foi o que nos restou, dessa alma tão pequena, num corpo tão grande como o do Brasil. Diria que o Brasil está em coma profundo, deitado no berço já não tão esplêndido de suas matas.
Inides -
30/12/2015 às 18:01
Sinceramente? O Poder jurídico como um todo, está cambaleante. Muito ruim das pernas. Onde já se viu um STF que teve como protagonista o JOAQUIM BARBOSA, que não dava água a pinto, hoje faz de conta que não vê ou que não quer ver o que aquela coisa faz em Brasília. Até o momento ela só destruiu o Brasil.
Esse pagamento dos 57 bi é mais um engodo, é como uma saliva na hora H. O resto é conversa fiada. Mais uma vez ela tenta enganar e os bobos ficam a aplaudir essa demente.
DIZ -
30/12/2015 às 17:56
Num país onde o crime venceu, esses são os ossos do ofício. Cabe enterra-los.
Geraldo Pereira -
30/12/2015 às 17:53
Sr. José Nêumanne, parabéns pelo brilhante artigo e tenha um ótimo 2016. Estamos no mato sem cachorro. Não temos governo e muito menos oposição. Não consigo vislumbrar nada de bom no horizonte para 2016. Um País que tem um STF como esse está condenado ao fracasso total. É daí para pior
Jacinto Armando Boccanella - PE -
30/12/2015 às 17:49
Em um texto, a cara suja de um país sem presente e sem futuro. Parabéns,José Nêumanne.
PAPAGAIO -
30/12/2015 às 17:32
Unica Plavra que eles entendem e praticam muito bem: CONCILIÁBULO
Azpilcueta -
30/12/2015 às 17:20
Calma gente, o pão e circo estão de vento em popa. Passou a copa, aproximam-se as olim-piádas e o carnaval, esse sim, o pandeiro e a cuíca vão comer soltos; paratimbum, bumbum, ziriguidum nega. As mulatas que hoje não são mais do Sargentele, vão distribuir bundas para todos os lados lá na passarela. O delírio tomará conta da galera, e o esquecimento das mazelas vai ser total. Que belêêêêza!
maria-maria -
30/12/2015 às 17:19
Uma inimitável análise etimológica, política, antropológica e tantas “lógicas” quantas sejam lembradas.
A ogra safou-se; continuará arrastando-se até o final do mandato, obtido vergonhosamente e completará, com apoio decisivo dos outros podres poderes cooptados e da oposição idem, a transição tranquila para o bolivarianismo absoluto.
2019 será, talvez, o primeiro ano do fim de nossas ilusões
Não enterraremos os ossos, pois estaremos alimentando-nos deles.
Zezé -
30/12/2015 às 16:42
“Dicionário”, “vernáculo”? Esses vocábulos nada significam para essas divinais criaturas que, do alto de suas onipotências, não costumam enxergar os mortais comuns no julgamento de seus direitos e, sobremaneira, nos prazos intermináveis de suas demandas.
Racionalidade? Quando evocam “ao meu sentir”, os vocábulos arbítrio e arbitrário, por exemplo, perdem os conceitos conhecidos e aceitos, e passam a valer as decisões das excelências, sem discursões, mesmo que sejam de reles sabedoria.
Reynaldo Rocha -
30/12/2015 às 16:40
Não se trata de premonição nem mesmo de desejo.
2016 será o ano da Lava-Jato.
Pelos prazos processuais, as investigações em curso e a atuação de Moro que não se enquadra no figurino do procrastinador.
Esta operação mãos limpas “tupiniquim” ditará o rumo do Brasil.
Neste caldo de bruxaria, se junta o desastre econômico que é lugar comum em dez a cada dez analistas de economia em todo o mundo.
A perspectiva de um novo annus horribilis é decorrente da continuidade de décadas – intensificada nos últimos anos – de populismo, clientelismo, aparelhamento estatal e estado inchado e inoperante.
Se mudar, obviamente que o cenário se altera.
O que vemos hoje é uma Dilma abandonada em seu labirinto. As forças da dita esquerda que dizem apoiá-la já preparam o desembarque. A CUT ameaça o governo caso este não siga a cartilha nacionalista-populista que insiste em ter como bandeira. O PT divulga notas oficiais mais ácidas que as da oposição. E debita à Dilma (e Levy) o desastre que nasceu com Lula.
O PT não quer ser o último a apagar a luz. O PMDB já está fora. Questão de tempo e oportunidade. O PT se encaminha para não ser a carpideira do velório com data marcada.
Enquanto isto Dilma tenta manter-se a tona. Pagando – com nossos impostos – o preço exorbitante para continuar a ocupar a poltrona presidencial que havia prometido ao seu criador, ocupar por somente 4 anos.
Somente um vetor não está sob o controle do lulopetismo. A Lava-Jato.
Barroso, o escabroso, já mostrou ao que veio. E assumiu o comando da tropa de choque dos “ministros de defesa”. Mesmo que para tanto precise ocultar trechos de leis e mentir sobre o que está nos códigos e Constituição do Brasil.
O Legislativo aguarda a abertura do caixa, para sacar na boca do mesmo, o preço de eventuais apoios.
Os Estados da Federação são reféns de uma atuação econômica que é o exemplo do que nunca deveria ser feito.
Sérgio Moro, o Ministério Público e a Polícia Federal, não são reféns de ninguém. Não precisam ser.
Aguardemos 2016, e os inquéritos e processos em curso. Mesmo os que foram retirados das mãos de Moro e se encontram no ritmo desejado pelo governo: parados. Não será assim sempre.
Em 2016 seremos todos japoneses. E estaremos batendo nas portas dos bandidos já identificados as seis horas da manhã.
Quem viver verá.
HJDaroz -
30/12/2015 às 16:11
Caros Amigos,
Oremos para não adoecermos no ano novo que se avizinha. Pois, provavelmente será tão DOENTE quanto o que se finda.
Enquanto o STF (Sustentáculo das Tramoias Federais) se reunir para ESTUPRAR a CARTA MAGNA, MORRE a ultima ESPERANÇA dos seres DESCENTES DESTEPAIZ, de anos que tragam de volta a ESPERANÇA.
Muita paz a todos……………………………..
sidnNasc -
30/12/2015 às 15:32
É seu Zé, o figado do brasileiro é igual ao do Prometeu, aquele da mitologia grega,vai-se comendo aos poucos, ele recupera para ser novamente devorado aospoucos. Os brasileiros são os ” Prometeus” do governo , donos da caixa de Pandora que já foi aberta pela Sra Dilma, Lula e PT. O Brasil esta mostrando a sua cara para o mundo e como é horrenda. Lá fora no estrangeiro, devem-se perguntar. È possivel isso? Existe um país assim ? Sim claro que existe !É o pá tropi. Inté. Fui
conservador -
30/12/2015 às 15:21
Após o golpe descarado do STF, Rachel Scheherazade postou em sua página no Facebook: “O Brasil acabou”. Para mim, acabou mesmo. É o fim saber que o país é governado por bandidos, e que muito provavelmente usurparam a vitória da oposição em uma apuração ilegítima. Não acredito em 2016, 2017, 2018, mas talvez em 2019 saiamos deste regime de ditadura da imoralidade. Até lá, espero que os brasileiros tenham aprendido a lição: “não existe almoço grátis”.
Paulo Marcelo Farias Moreira -
30/12/2015 às 15:13
1.
O STF também inovou em relação a eleição para a Comissão.
Antes poderia ser assim:
Eleição é um processo em que o eleitor faz uma escolha entre diversas alternativas de candidatos, através do voto.
Agora passou a ser assim:
Eleição é um processo em que o eleitor faz uma escolha entre o único candidato que o partido já escolheu, através do voto.
2.
Doença pública no Rio ou intestino solto?
Basta ir ao SUS.
Veja o que disse o ex-Presidente Lula:
“Eu tava visitando a UPA, e eu quero dizer que ela tá tão bem-organizada, ela tá tão bem-estruturada QUE DÁ ATÉ VONTADE DE A GENTE FICAR DOENTE PARA SER ATENDIDO AQUI”.
Mafioso Curitiba -
30/12/2015 às 15:13
Não creio que sobrará alguém para enterrar algum osso !!!!
A chance deles virarem sopa antes mesmo de desgarrarem a última carne humana é grande. Neste roteiro sobrarão poucos que comerão os muitos caídos. Haverá,em fim, no Brasil maravilha, oferta de muito. Abutres obesos dividindo paritariamente a carniça com brasileiros necrófagos como se viessem do mesmo ventre.
APOC -
30/12/2015 às 15:08
Dilma é péssima. Aécio quase. Vai ser atropelado pelo Caiado e Bolsonaro em 2018 e nem vai saber o que o atingiu.
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"Eles têm relação com essas manifestações fascistas. São forças políticas e sociais que querem impedir, mais do que isso, querem retroagir com as conquistas socais que tivemos no Brasil nos últimos anos, especialmente a partir do governo do ex-presidente Lula". Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Agrário, nesta terça-feira, informando que as vaias que o perseguem são coisa de sobreviventes de organizações nazistas que escaparam da Alemanha hitlerista em 1945.
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