AS CRUZADAS |
Batalha de Viena: a investida das trevas islâmicas Posted: 18 Jul 2016 01:30 AM PDT
Formada a Santa Liga, o rei polonês João Sobieski liderou os exércitos cristãos para a batalha de salvação da oprimida Áustria. Santos e heróis unidos enfrentaram as hordas de muçulmanos que desejavam o fim da Cristandade. continuação do post anterior: O Islã às portas de Viena: um Papa santo convoca a Cruzada "Kara Mustafá continua enfurecendo-se contra a cidade e raivoso como o demônio no Dia do Juízo", informou um oficial ao relatar a fúria do general muçulmano que cercava a cidade com seu exército. Para obter do Céu a graça da resistência dos vienenses, em todas as igrejas da Europa foi exposto o Santíssimo Sacramento, por ordem do Papa, Bem-aventurato Inocêncio XI. No artigo anterior, publicado na edição de novembro de 2015, foi relatada a traição do conde húngaro, Américo Thököly, e a rápida marcha dos otomanos, no ano de 1683, rumo a Viena. A conquista da capital austríaca era um ponto chave para o sultão Maomé IV realizar o desejo muçulmano, já milenar, de destruir a civilização cristã e conquistar a Europa. Viena prepara-se para o cerco Quando da ameaça de guerra, Viena encontrava-se extremamente vulnerável. Os fossos e muros da cidade estavam inteiramente descuidados, não havia provisão suficiente de paliçadas e os bastiões não apresentavam proteção senão para dez peças de artilharia. A guarnição para a defesa da cidade foi confiada ao conde Ernst Rüdiger von Starhemberg, de 48 anos, experiente na arte militar, resoluto e hábil, o chefe certo para despertar confiança, sob cujo comando foram destacados dez mil homens. Por sua vez, as medidas para tal defesa couberam a Gaspar Zdenek, conde de Kaplirz, de 72 anos, que ao grande saber e à experiência aliava um entusiasmo juvenil pela causa do imperador austríaco e da Cristandade.
Duzentos canhões se posicionaram nas muralhas, prepararam-se prevenções contra incêndios e outros perigos que podiam sobrevir. Dois meses de cerco No dia 14 de julho de 1683, Viena foi cercada pelos muçulmanos. Após uma segunda intimação para render-se, a que não se deu resposta, os sitiadores iniciaram os bombardeios. Todas as forças úteis se ocupavam em defender a cidade até a chegada do auxílio. O assalto inimigo não se efetuou segundo as regras da arte militar moderna, pois sua principal estratégia era escavar minas para explodir as torres. Sempre que uma mina explodia, os turcos começavam os ataques; mas, com a graça de Deus, todos eles foram rechaçados. Entretanto, a cada dia o ataque do inimigo tornava-se mais violento e ameaçador. Além dos homens de Starhemberg, os cidadãos comuns também formaram companhias divididas em corporações. Animados, esses grupos procuravam disputar entre si as guardas e trincheiras. Atuaram assim os estalajadeiros, os comerciantes, os padeiros, os sapateiros, os açougueiros, os cervejeiros e os artesãos. Entre todos, brilhou pelos atos de heroísmo o contingente de 700 estudantes, que se haviam alistado formando três companhias. O comandante deles era o reitor da universidade e os oficiais eram os professores. As mulheres logo se acostumaram com o estrondo dos canhões, incêndios, devastações, feridas e mortes. O clero, na época bastante fervoroso, não se mostrou inferior aos leigos em coragem e espírito de sacrifício. O bispo de Neusdadt, conde Leopoldo Kolinitsch, distinguiu-se a seu modo. Já antes de ser eclesiástico, como cavaleiro da Ordem de Malta, ele havia se destacado em Candia, capturando galeras turcas, reavendo objetos que estes haviam tomado como insígnias de vitória, além de muitos infiéis que matou com as próprias mãos.
Durante o cerco, sempre que escasseava o dinheiro, Kolinitsch destinava recursos para fins benéficos, embora para si próprio adotasse a pobreza de um mendigo. Ao final de quase dois meses de cerco, as provisões de pólvora acabavam e era grande a escassez de víveres. As enfermidades foram outro fator de grandes baixas entre os defensores da cidade. A metade dos dez mil soldados havia morrido na luta e mais de dois mil agonizavam nos hospitais. Dos quatro mil cidadãos e estudantes, 1650 haviam falecido nos combates ou devido a doenças. Muitos avisos foram enviados ao imperador indicando o sumo aperto que se encontrava a cidade. Starhemberg já se preparava para novo combate dentro dos muros da cidade, quando chegou a notícia de que o esperado exército da Santa Liga estava muito próximo. Com ânimo renovado, os sitiados rechaçaram os repetidos assaltos do inimigo. Na noite de 11 de setembro, as cordilheiras ao norte estavam cobertas de fogueiras, que anunciavam estar próximo o fim dos dias de provação. A cavalaria alada polonesa deu a vitória às armas de Cristo continua no próximo post: A vitória heroica e quase miraculosa quando tudo parecia perdido GLÓRIA CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS |
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