Alerta Total |
Posted: 05 Nov 2019 03:42 AM PST Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net Siga-nos no Twitter - @alertatotal O "desalinhamento cultural e conceitual" pode gerar novas baixas no governo Bolsonaro? A dúvida fica no ar com o pedido de demissão do General de Exército na reserva Maynard Marques de Santa Rosa da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Colaborador próximo de Bolsonaro bem antes da campanha quando pouquíssima gente acreditava na hipótese de eleição do "Mito", Santa Rosa foi vítima de intrigas palacianas – sinal perigoso de um Presidente que se isola, fica cercado de puxa-sacos e acaba refém dos espertalhões do "Centrão" do Congresso Nacional. Uma versão que circulou ontem nos meios militares revelou a mediocridade que rola nos bastidores do poder. "O Ministro da Secretaria Geral/PR, Jorge de Oliveira, recebeu em gabinete o Secretário Especial da SAE, o Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa, para reclamar do desempenho da Secretaria Especial. As alegações estavam baseadas em dossiê montado, conforme mostrou, mas não correspondiam minimamente com a realidade dos fatos. O Gen esclareceu o Ministro sobre a verdadeira situação. Valendo-se do ensejo, comunicou-lhe estar desligando-se da função". O relato prossegue: "Meia hora depois, o Ministro convocou os assessores de nível mais elevado da SAE, objetivando enquadrá-los segundo a mesma ótica. As colocações foram todas refutadas firmemente, e eles se demitiram também. Uma hora mais tarde, o Chefe já demissionário reuniu os subordinados e se despediu. Os assessores principais ficaram para tomar as medidas administrativas cabíveis, referentes à transmissão de funções e processos. O motivo mais provável para mais este desenlace importante no atual governo: desalinhamento cultural e conceitual". O General Santa Rosa era uma das mentes militares mais brilhantes do governo Bolsonaro. Foi vítima de um processo de fritura interna promovido por fofocas e mentiras. Isto é coisa muito comum no medíocre setor público tupiniquim. Só que o caso de Santa Rosa pode ser um sinal de que o Presidente pode perder outros cérebros do governo, porque trabalha errado, isolado e sem um staff com visão realmente estratégica. Governantes e assessores precisam saber medir as conseqüências positivas ou negativas dos seus atos. Do contrário, é crise e conflito inútil o tempo todo. As perspectivas de melhora na economia são concretas. Só que o mesmo não acontece na política. Apesar do ilusório sucesso na guerra com a extrema-imprensa, o Presidente dá sinais de que é um refém conformado do chamado "Centrão" do Congresso Nacional – de cujo "baixo clero" vem o próprio Bolsonaro. O Presidente também precisa se libertar do casulo no qual a tecnoburocracia o colocou. A sabotagem contra Santa Rosa aconteceu, e Bolsonaro nem percebeu – ou fingiu que não viu?... Deixam o governo junto com Santa Rosa outros militares de reconhecida competência: o General de Divisão Lauro Luís Pires da Silva, que era secretário especial adjunto, o General de Divisão Ilídio Gaspar Filho, que cuidava das Ações Estratégicas, e o assessor especial Walter Félix Cardoso Júnior. O time de Bolsonaro fica desfalcado de patriotas inteligentes e com alta visão estratégica. O prejuízo maior é para o governo do Brasil... Mas a turma que sai, certamente, fará um grande trabalho fora... Aí será bom para o Brasil... Notícia boa? O General Augusto Heleno já avisou que os militares não vão engolir "o socialismo da corrupção, da bandidagem e da incompetência"... Parece que o recado foi para o Supremo Tribunal Federal... Será que o poder togado vai passar recibo? Ou vai referendar que não vale mais o início do cumprimento da prisão por decisão de órgão colegiado em segunda instância? Caneta Vermelha Galera da Internet não perde tempo e bota Lula no meio de paródia... Colabore com o Alerta Total Jorge Fernando B Serrão Itaú - Ag 9155 cta 10694 2 Banco do Brasil - Ag 0722-6 cta 209.042-2 Caixa (poupança) - 2995 013 00008261-7 Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai! © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 5 de Novembro de 2019. |
Posted: 05 Nov 2019 02:51 AM PST Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Gaudêncio Torquato O dado é surpreendente. Cerca de 80 grupos criminosos têm algum controle sobre os presídios. Exercem o extraordinário poder de mandar matar, extorquir, comercializar drogas, enfim, expandir a violência por todo o território. A situação preocupa ante a moldura que se desenha, no caso, o fim das prisões após condenação em 2ª instância. Ah, mas a prisão provisória vai continuar, alguns argumentam. Mas a previsão é de que os cárceres ficarão ainda mais superlotados. Hoje, já somam 337 mil os presos "provisórios", 41,5% de todos os encarcerados. A perspectiva é a de que, acabada a prisão após condenação em 2ª instância, o país aprofunde o ciclo da prisão provisória. O que seria mais um estrangulamento no nosso sistema prisional. Pior, um retrocesso com o endosso de nossa mais alta Corte. Generaliza-se a sensação de que o País continuará a navegar nas ondas da impunidade. Donos de lavanderias de dinheiro, exércitos do crime, bandidos de todos os espectros, flagrados com a mão na massa, continuarão leves e soltos, a confirmar a tese de que o Brasil é, por excelência, o território da desobediência explícita. Nada mais surpreende. O esculacho chega a tal ponto que os chefes dos grupos criminosos, mesmo jogados em prisões longínquas dos grandes centros, transformam o cárcere em escritórios. O Estado formal não consegue enfrentar o mando do Estado informal. Os criminosos, aliás, têm na ponta da língua a indagação: qual a diferença entre nós e os bandidos de colarinho branco? Ondas de terror se expandem, sob a expressão enganadora de governantes que dizem controlar grupos organizados do crime. Balela. O poder invisível, que parece festejar a barbárie que consome o País, não tem escrúpulos nem receio de mostrar a cara. Elevam-se ao nível do poder do Estado. Só falta mesmo os grupos criminosos mobilizarem seus "exércitos nas ruas e nos cárceres" em movimentos cívicos pela punição aos "criminosos da política". E não será surpresa se parcela significativa da população aplaudir a bandidagem do andar de baixo contra a turma que faz zoeira no andar de cima. Afinal de contas, a passarela da criminalidade e o desfile de impunidade assumem dimensões grandiosas e formas escandalosas. O ex-juiz Sérgio Moro até imaginou que, na condição de ministro do governo, poderia agregar mais força e aumentar a estrutura para combater o crime. Ledo engano. O Legislativo, por conveniência, faz sérias restrições aos projetos do ministro. O fato é que, ante a possível decisão do STF no sentido de acabar com a prisão de condenados em 2ª instância, corruptos e facínoras, com o mesmo status perante a lei, vão se valer dos mecanismos de protelação – recursos e embargos até eventual condenação em 3ª instância ou em última e com trânsito em julgado de suas causas. Não é de estranhar que a anomia - o descumprimento da lei - tome conta do País. Voltaremos aos idos da Colônia e do Império. Pinço um caso do passado. Tomé de Souza, primeiro governador-geral, chegou botando banca. Os crimes proliferavam. Avocou a si a imposição da lei, tirando o poder das capitanias. Mandou amarrar um índio que assassinara um colono na boca de um canhão. Mas o tiro não assombrou os tupinambás. Não havia jeito de evitar a desordem. Foi então que apareceram as Ordenações do Reino (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas), que vigoraram até 1830. Severas, estabeleceram a pena de morte para a maioria das infrações, coisa que chegou a espantar Frederico, o Grande, da Prússia, que ao ler Livro das Ordenações, indagou: "Há ainda gente viva nas terras de Portugal?" Com o tempo, o rigor foi atenuado e o crime voltou com força. Entre sustos e panos quentes, o Brasil semeou a cultura do faz-de-conta na aplicação das leis. E aí passamos a sofrer a doença espiritual da Nação: a indiferença da população diante de crimes mais atrozes. Esse é o ambiente que faz florescer o poder invisível, cancro das democracias contemporâneas. O custo da violência no Brasil passa de cerca de R$ 300 milhões por dia, em cálculos feitos pelo ex-secretário nacional de Segurança Pública, coronel José Vicente. Fosse esse o único saldo negativo, o País poderia comemorar. Mas o custo emocional é impagável. Morre-se um pouco a cada dia, levando a esperança, a fé e o sonho de termos uma Grande Pátria. Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato |
Posted: 05 Nov 2019 02:49 AM PST Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por H. James Kutscka Como definir o amor que se sente por um país? Fronteiras não passam de constructos imaginários. Onde acaba um e começa outro? Creio que é um pouco de tudo. O clima talvez; a clara distinção de temperaturas e folhagens de cada estação do ano, fazendo com que o cenário circunstante se reinvente. Um renovar de esperanças a cada três meses. Um céu azul que enche nossa alma de alegria noventa por cento dos dias do ano, antecipando noites cheias de estrelas, naquele que é considerado pelos astrônomos, o céu mais limpo do mundo. Já a comida, para ser honesto, definitivamente não o é, com a honrosa exceção das Machas a la Parmegiana e dos Ostiones gratinados com creme branco. Seriam os Andes, com seus picos nevados que separam o país da proverbial prepotência Argentina, criando uma falsa sensação de segurança? No meu entender, nada disso me fez amar o Chile. O que realmente me fez amar o país, foi seu povo, os queridos amigos que fiz por lá durante os seis anos em que lá vivi, trabalhei, me diverti e vi nascer minha segunda filha. Amigos que me tiveram nas últimas semanas, preocupado com os acontecimentos. Cabe porém, ressaltar que: quando me refiro ao povo amável, não estou englobando aquele bando de ignaros espíritos de porco, a serviço do globalismo que existe em todos os países sem exceção, nem os idiotas que seguem a onda Buscando saber como estavam as coisas (já que a mídia do país em que nasci e amo acima de tudo não é mais confiável) falei com vários deles na semana que passou, e permitam-me fazer uma breve contabilidade da baderna desencadeada, após Sebastian Piñera haver cedido às primeiras demandas da turba organizada pelos esbirros de Castro e Maduro, infiltrados no país. Então vamos ao saldo da violência em um país cuja população caberia pelo menos uma vez e meia só na grande São Paulo: Números da última quinta-feira: Pelo menos duzentos ônibus do transporte coletivo, Incendiados. Quarenta grandes supermercados saqueados, oito apenas na comuna de Renca (bairro classe média baixa de Santiago). Hóspedes do hotel cinco estrelas Principado de Astúrias, na comuna de Providência (bairro de classe média alta, ponta de lança para os anarquistas na área mais rica da cidade) aterrorizados e expulsos de suas acomodações que assim como o saguão, foram depredadas. Trinta estações de metrô vandalizadas, inúmeras composições incendiadas. Mais de dez mil estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte saqueados. Um dos amigos que me passou estas informações na quinta-feira, terminou nossa conversa dizendo: - Lo que necessitamos acá, es de un solo Bolsonaro, usteds tienen cuatro. Isso me leva à declaração do Eduardo Bolsonaro sobre a possível utilização do AI 5 para manutenção da ordem, e a gritaria dos políticos daqui da Terra Brasilis, histéricos como galinhas em um galinheiro onde entrou uma águia "cheia de amor para dar". A esquerda segue com seus planos, atacando os países que nos fazem fronteira; é evidente que somos o prêmio maior. Hora de fazer valer o artigo 1 da constituição: Todo Poder emana do Povo. Vamos então, nós o povo, nos adiantar à escalada vermelha, começando por nós mesmos: salvar a América Latina exigindo: - Artigo 142 na veia e já. Fuerza Piñera! |
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