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SUPERCALOTES DE EMPRESAS PREOCUPAM GRANDES BANCOS; SE DILMA NÃO SAIR, PAÍS VAI FALIR
DILMA DESABAFA: 'DENTRO DE 90 DIAS TALVEZ EU NÃO ESTEJA MAIS AQUI'
PRESIDENTE DO PT CONFRONTA O POVO BRASILEIRO: "NÃO TEMEMOS GUERRA"
'TERRORISMO NUCLEAR' É AMEAÇA REAL, ALERTA AGÊNCIA DE ENERGIA ATÔMICA
DEBANDADA DO PMDB MOTIVA OPOSIÇÃO A ACELERAR IMPEACHMENT NA CÂMARA
SUPERCALOTES DE EMPRESAS PREOCUPAM GRANDES BANCOS; SE DILMA NÃO SAIR, PAÍS VAI FALIR
Posted: 27 Mar 2016 11:23 AM PDT
Os cinco maiores bancos do país se preparam para o pior. Com a expectativa de uma quebradeira de empresas e de aumento do desemprego, separaram R$ 148 bilhões em seus balanços para fazer frente aos calotes que levaram em 2015 e mais os que temem levar neste ano.
O mais alarmante é que, desse total, cerca de R$ 23 bilhões foram provisionados só para cobrir a possível inadimplência de clientes que hoje pagam em dia.
Os bancos calculam que, com o agravamento da recessão, eles também deixarão de honrar seus compromissos.
Levantamento da consultoria Austin Asis mostra que esse número é quase o dobro do que foi provisionado em 2014. Reflete a descrença em uma saída possível para a crise econômica, com a consequente degradação da capacidade de pagamento de pessoas e empresas.
GRANDES EMPRESAS
Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander não quiseram falar do assunto. Sob condição de anonimato, no entanto, executivos disseram que o reforço foi para arcar, principalmente, com calotes potenciais de grandes empresas. Até agora, a inadimplência esteve concentrada nas pessoas físicas e nas firmas pequenas e médias.
"O provisionamento extra é recorde e reflete a deterioração da economia", afirma Luis Miguel Santacreu, da Austin Asis. "Tivemos dois anos consecutivos de queda de PIB e os bancos se preparam para mais retrações."
É o mesmo cenário traçado pela agência Fitch Ratings, que monitora a carteira de crédito dos principais bancos. "O PIB deve cair de novo, em torno de 4,5%", diz Claudio Gallina, responsável pela equipe de instituições financeiras no Brasil da Fitch. "É muito alta a expectativa de pedidos de recuperação judicial."
Apenas de 2014 para 2015, os pedidos de recuperação saltaram de 828 para 1.256 (a maioria pequenas e médias empresas), segundo dados da Serasa Experian.
OPERAÇÃO DE GUERRA
Quando uma empresa entra em recuperação, o banco precisa provisionar100% do que tem a receber e isso afeta os resultados. Para adiar ao máximo essa situação, as instituições montaram operações de guerra para dar sobrevida aos devedores.
Estão tentando renegociar débitos da Odebrecht Agroindustrial (R$ 10 bilhões), da Usiminas (R$ 7,9 bilhões) e da fornecedora de sondas de petróleo Sete Brasil (R$ 17 bilhões), entre outras.
A derrocada de companhias desse tamanho provoca um efeito dominó nos fornecedores. Na Sete Brasil, por exemplo, levaria a pique estaleiros e outros fabricantes de equipamentos.
Por isso, nas renegociações de dívidas, os bancos estão incluindo mais prazo para pagamento e até redução de juros. Em vários casos, também correm atrás de interessados nos ativos dos devedores, com o objetivo de levantar recursos para abater dívidas.
EFEITO NOS BANCOS
Os grandes bancos devem perder muito dinheiro, mas não correm risco de quebrar, na opinião dos analistas da área. Segundo Gallina, da Fitch, mesmo que o pior cenário se confirme, com uso total das provisões e até dos lucros, as grandes instituições teriam ainda R$ 150 bilhões (capital próprio) para colocar no sistema.
Para Santacreu, da Austin Asis, a ameaça é maior para os bancos de médio porte. Com poucas alternativas para captar recursos a preços razoáveis, muitas instituições desse segmento perderam rentabilidade para continuar emprestando e fazer provisões contra calotes.
O agravamento da crise exigirá que eles apertem ainda mais o cinto, talvez a um ponto que não consigam mais suportar.
- Via Folha
DILMA DESABAFA: 'DENTRO DE 90 DIAS TALVEZ EU NÃO ESTEJA MAIS AQUI'
Posted: 27 Mar 2016 08:47 AM PDT
De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, em nota publicada neste domingo, 27, a presidente da república Dilma Rousseff teve uma reunião recente com o presidente de um partido de sua base aliada. A conversa, é claro, também tratou do atual clima de crise econômica e política que passa o país. A líder política do Brasil teria dito então a seguinte frase: "dentro de 90 dias talvez eu não esteja mais aqui". Esse é justamente o período máximo que analistas acreditam que a companheira de Luiz Inácio Lula da Silva aguente no poder. A maioria, no entanto, dá um tempo menor, acreditando que antes de maio Dilma caia, especialmente se no processo de impedimento não tiver nenhuma intervenção judicial, que possa atrapalhar o andamento deste.
As aspas publicadas pelo colunista de 'O Globo', é claro, não foram confirmadas pelo Palácio do Planalto, nem devem ser, afinal, foi uma fonte do jornalista quem passou que ela teria dito a declaração surpreendente. O governo federal teme que com a saída do PMDB, outros partidos da base aliada possam fazer um efeito dominó, anunciando consequentemente que também não irão mais apoiar a presidente da república no processo de impeachment. A tendência é que o movimento pró-impeachment fique cada vez mais quente, até porque a votação da Câmara dos Deputados pretende ser aberta, ou seja, deputados, um por um, irão anunciar voto a voto.
Com a pressão popular, muitos não querem ficar mal com os eleitores. Por isso, o temor do governo. Com o feriadão de Páscoa, Dilma teve mais tempo para pensar em suas explicações para os deputados. Ela ainda tem mais seis sessões da Câmara para fazer sua primeira defesa contra o impedimento. Se todas as sessões ocorrerem normalmente nos próximos dias, a defesa pode ser feita até, no máximo, o dia quatro de abril. Há quem estimule que Rousseff faça isso até antes, porque quanto mais tempo ela demore, mais o caos fica claramente estabelecido. A presidente, no entanto, acha que ainda tem condições de reverter esse movimento.
- Via: http://br.blastingnews.com/ e O Globo
PRESIDENTE DO PT CONFRONTA O POVO BRASILEIRO: "NÃO TEMEMOS GUERRA"
Posted: 26 Mar 2016 09:40 PM PDT
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, conclamou neste sábado, 26, em sua página no Facebook, a militância do partido a defender o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assumir o cargo de ministro. "As manifestações mostram o seguinte: queremos a paz, mas não tememos a guerra", afirmou.
As declarações de Falcão ocorrem em meio às notícias de que uma possível debandada do PMDB pode acelerar o impeachment na Câmara. Aliados do vice-presidente Michel Temer afirmaram ao Estado que ele se prepara para assumir o governo em maio e, por isso, também intensificou nos últimos dias as articulações no mundo político e empresarial nesse sentido.
"Vamos lutar e vamos defender o Estado Democrático de Direito", disse o presidente do PT na rede social. "Se eles acham que haverá estabilidade derrubando a Dilma, estão muito enganados. A estabilidade virá com o fim do impeachment (e) a possibilidade do Brasil voltar a crescer."
Ministro. Falcão ainda defendeu a nomeação de Lula para a Casa Civil. "Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro", disse.
Na quinta-feira, 24, a defesa de Lula protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso no Supremo Tribunal Federal para reverter a liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse do petista na Casa Civil e determinou a remessa das investigações contra ele para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato no Paraná.
No recurso, a defesa do petista argumenta que as ações movidas pelo PPS e pelo PSDB não são adequadas para questionar a nomeação de Lula, que o ex-presidente possui todas as condições legais de assumir o ministério, e que "não é possível presumir desvio de finalidade na nomeação de Lula, muito menos mediante a distorção de conversas interceptadas de forma ilegal".
- Via Folha Política
'TERRORISMO NUCLEAR' É AMEAÇA REAL, ALERTA AGÊNCIA DE ENERGIA ATÔMICA
Posted: 26 Mar 2016 09:22 PM PDT
Além do risco de um ataque direto a alguma instalação nuclear, órgão diz que há risco de roubo de materiais radioativos
O mundo deve se preparar para o risco do "terrorismo nuclear", alerta o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), para quem a possibilidade de um atentado deste tipo, com consequências devastadoras, não pode ser excluída.
Três dias após os atentados de Bruxelas, o japonês Yukiya Amano exortou os países a "reforçar a segurança nuclear". "Os Estados-membros devem se interessar em reforçar a segurança nuclear", disse Amano em uma entrevista exclusiva concedida à AFP quinta-feira, em Viena.
Entre 31 de março e 1º de abril, o presidente americano, Barack Obama, receberá, em Washington, uma conferência com cerca de 50 países convidados para analisar esta ameaça."O terrorismo se estende e não se pode excluir a possibilidade de que utilizem materiais nucleares", acrescentou. "O maior problema são os países que não reconhecem o risco do terrorismo nuclear", avaliou.
Para Amano, além do risco de um ataque direto em uma das cerca de mil instalações nucleares que existem em todo o mundo, outro risco é o roubo de materiais radioativos. Nos últimos 20 anos, a AIEA contabilizou cerca de 2.800 casos deste tipo de tráfico, inclusive a posse ilícita de materiais e a "perda" de sustâncias.
"É muito possível que isto seja apenas a ponta do iceberg", afirmou. Outro exemplo são os drones não identificados, captados sobrevoando usinas nucleares francesas nos últimos meses. O último incidente do tipo foi registrado na quarta-feira passada.
'Bomba suja'
Amano explicou que uma quantidade de plutônio equivalente à massa de uma fruta grande é suficiente para fazer uma bomba atômica rudimentar, algo que hoje em dia "não é impossível".
"É uma tecnologia já velha e hoje em dia, os terroristas têm os recursos, o conhecimento e a informação" necessários. Em todo o mundo, há suficiente plutônio e urânio enriquecido para fabricar o equivalente a 20 mil bombas de Hiroshima, segundo o Painel Internacional sobre Material Físsil, um grupo de especialistas.
No entanto, ele afirma que o risco principal é de uma "bomba suja", ou seja, um explosivo convencional no lugar do urânio ou do plutônio, que disperse outros materiais radioativos.
Tais materiais podem ser encontrados em pequenas quantidades em universidades e hospitais de todo o mundo que, em geral, não contam com a vigilância das usinas nucleares."As bombas sujas bastariam para (provocar) pânico em qualquer grande cidade", afirmou Amano.
Uma mostra é que a emenda à Convenção sobre a Proteção Física dos Materiais e Instalações Nucleares, que obrigaria legalmente os países a proteger estes materiais, não pôde ainda entrar em vigor onze anos depois de sua redação devido à falta de uma cota mínima de países signatários.
No entanto, na quinta-feira, a AIEA anunciou que o Paquistão ratificou o texto, o que reduz a oito o número de países que faltam assiná-lo.
- Fonte: O tempo e ocorreiodedeus.com.br
DEBANDADA DO PMDB MOTIVA OPOSIÇÃO A ACELERAR IMPEACHMENT NA CÂMARA
Posted: 26 Mar 2016 08:29 PM PDT
Decisão do Diretório Estadual peemedebista do Rio de se afastar do governo dá força ao grupo contrário à presidente; após Temer ter cancelado viagem, aliados do vice avaliam que ele pode assumir em maio
O anúncio do PMDB fluminense de que pretende se afastar da presidente Dilma Rousseff abalou a ala governista do partido e também o Palácio do Planalto. Em sentido inverso, deu força ao grupo peemedebista pró-impeachment, que decidiu acelerar o trâmite do processo na Câmara dos Deputados. A previsão é votar o pedido de afastamento antes de 17 de abril.
A presidente Dilma e seu vice Michel Temer, que comanda reunião do PMDB na terça sobre desembarque
Aliados do vice-presidente Michel Temer afirmaram ontem ao Estado que ele se prepara para assumir o governo em maio e, por isso, também intensificou nos últimos dias as articulações no mundo político e empresarial nesse sentido.
A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestada a aliados, é aprovar o impeachment o mais rápido possível. O relator do pedido de afastamento na Comissão Especial, Jovair Arantes (PTB-GO), já teria, segundo apurou o Estado, avisado Cunha de que vai apresentar parecer favorável à saída de Dilma.
Cunha também não desistiu de incluir a delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) no pedido de impeachment que tramita na Comissão Especial e tem como base as pedaladas fiscais (manobras contábeis) da atual gestão. Delcídio, entre outros pontos importantes, aponta a participação da presidente em tramas para brecar o avanço da Operação Lava Jato.
A pressa e o otimismo dos peemedebistas pró-impeachment também se deve às dificuldades do Planalto e do PT em definir na Justiça a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. Sem o cargo e os poderes dele, Lula está praticamente impossibilitado de fazer a articulação com o PMDB e demais partidos da base. O petista, no entanto, recorreu ao Supremo em busca de recuperar o direito de assumir a pasta.
Os peemedebistas contrários ao governo, aliados aos partidos de oposição (PSDB, DEM, PPS e SD), avaliam que a decisão do Diretório Estadual do PMDB fluminense aumenta a fragilidade de Dilma e de seus apoios dentro do próprio partido, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e revela que o Planalto está desarticulado para o embate do impeachment no Congresso.
O PMDB do Rio sempre foi um aliado histórico e importante dos governos petistas. Porém, anteontem o Diretório Estadual fluminense anunciou que na terça-feira, na reunião do Diretório Nacional peemedebista, vai votar pelo afastamento do partido da gestão Dilma.
Se a decisão do afastamento acontecer de forma contundente e se transformar num fato político de grande expressão, avalia um peemedebista, os sete ministros do PMDB na Esplanada ficarão em situação insustentável. A aposta do Planalto era rachar o PMDB para garantir um discurso a seus ministros.
Troco. Antes de embarcar para Porto Alegre, na quinta-feira, Dilma voltou a conversar com alguns ministros do PMDB. Uma das soluções discutidas é a possibilidade de ministros se licenciarem do partido, se for mesmo aprovado o rompimento com o governo.
Dilma já decidiu dar o troco e oferecer os cargos ocupados pelos infiéis a outros partidos aliados, desde que tenha a garantia de que eles ajudarão a barrar o impeachment na Câmara. A situação do governo, porém, se agrava a cada dia porque o desembarque do PMDB deve contaminar outros partidos da coalizão. Na prática, muitos só esperam a oficialização do divórcio do PMDB para abandonar Dilma à própria sorte. / COLABOROU VERA ROSA
- Via: Estadão
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