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- Partidos nanicos esperam PMDB para romper com Dilma
- Ex-assessor de Delcídio recorrerá de demissão do Senado
- Filha do bandido petista mensaleiro José Dirceu trabalha na Arena Corinthians com salário de R$ 6 mil
- Defesa de Lula questiona decisão de Gilmar Mendes
- Delação de Pedro Correa alcança Lula, Dilma e Fernando Henrique Cardoso
- O ocaso de um mito chamado Lula
- Em depoimento a ativista, Celso de Mello defende impeachment como instrumento legítimo e ainda critica Lula sobre a Lava Jato
- Sérgio Cabral teve conversa áspera com Lula sobre decisão do PMDB-RJ de romper com o governo Dilma
- Presidente do PT faz postagem ameaçando: "Queremos a paz, mas não tememos a guerra"
- Ex-ministro Eros Grau diz que chamar impeachment de golpe é reconhecimento de culpa
- Juiz Msérgio oro manda soltar 9 presos na 26ª fase da operação Lava Jato
- Senado Federal às vésperas de um terremoto do Petrolão
- OAB vê crimes em sequência de Dilma Rousseff
- Teori já mandou abriu uma investigação contra Renan Calheiros
- Debandada interna no PMDB já convence o partido de que Temer assumirá em maio no lugar de Dilma
Partidos nanicos esperam PMDB para romper com Dilma Posted: 26 Mar 2016 09:14 PM PDT Os partidos aliados do governo petista aguardam decisão do PMDB, marcada para terça-feira (29), para seguirem a linha do rompimento com a presidente Dilma. Chefiado pelo senador Ciro Nogueira (PB), o PP, por exemplo, se reunirá na quarta-feira (30), um dia após a provável decisão peemedebista de deixar o governo. "O PMDB tem papel importante para abrir a porteira", segundo cacique do PP. PP e PMDB estão de malas prontas para desembarcarem do governo. PR e PSD, que continuam no muro, também cogitam abandonar Dilma. O governo tenta, em vão, ameaçar parlamentares com exoneração de afilhados políticos alocados em estatais e empresas públicas. A saída dos peemedebistas da base aliada do governo pode significar uma perda de 66 votos no processo do impeachment de Dilma. |
Ex-assessor de Delcídio recorrerá de demissão do Senado Posted: 26 Mar 2016 09:07 PM PDT O ex-assessor do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), Eduardo Marzagão, irá recorrer à Justiça contra a sua demissão do Senado, determinada na semana passada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele foi o autor das gravações que mostraram o ministro Aloizio Mercadante (Educação) em conversas para evitar uma delação premiada do senador. Marzagão acusa a Casa de ter tomado uma decisão política. A justificativa oficial do Senado para a demissão foi "quebra de confiança" por Marzagão ter supostamente dito ao ministro que Renan e o ex-senador José Sarney (PMDB-MA) teriam xingado a presidente Dilma Rousseff de "filha da puta" em ligações feitas a esposa de Delcídio, Maika, logo após a prisão do senador, em 25 de novembro do ano passado. Marzagão, no entanto, nega ter dito que os dois peemedebistas tenham proferido tais palavras. No áudio da conversa, entregue pelo ex-assessor à Folha, é possível ouvir ele dizendo que a esposa de Delcídio foi quem teria insultado a presidente. "No dia do acontecido, ligou o Renan para a Maika, em solidariedade, e o Sarney para a Maika. Absolutamente mais nada", diz Marzagão na gravação. Mercadante responde: "eu ia ligar para a Maika, mas como eu não tinha relação com ela, eu fiquei com medo de que ela pudesse reagir e tal". Marzagão completa: "E disseram barbaridades. Que ela ligou para parlamentares, que ela chamou a presidente de filha da puta". A gravação foi feita no dia 1º de dezembro do ano passado, uma semana após a prisão de Delcídio. "Eu vou recorrer da decisão porque eles alegam um fato que não é verdade. Eu nunca falei que Renan e Sarney xingaram a presidente. Renan precisava de uma desculpa para me demitir, a pedido do governo, e embarcou nessa mentira", afirmou. Segundo Marzagão, seu advogado deverá acionar a Justiça na terça-feira (29). Para o assessor, sua demissão é mais um reflexo da perseguição política que vem sofrendo após a revelação das gravações. No dia 15 de março foi homologada a delação premiada de Delcídio, da qual fazem parte os registros feitos por Marzagão. O senador foi preso sob a acusação de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Delcídio afirmou em depoimento que o ministro da Educação agia como "emissário" da presidente Dilma Rousseff e buscava passar recados para impedir que fechasse um acordo de colaboração. Ele entregou gravações à PGR (Procuradoria-Geral da República) de conversas entre Marzagão e Mercadante, nas quais o ministro tenta evitar a delação de Delcídio, oferecendo ajuda financeira e lobby junto ao Supremo Tribunal Federal para a soltura do parlamentar. Em entrevista a jornalistas logo após a revelação da conversa, Mercadante explicou que estava prestando "solidariedade" ao senador preso e que não tinha intenção de impedir sua delação, influenciando na Operação Lava Jato. Apesar da demissão, Marzagão continua assessorando Delcídio informalmente. Ele trabalha com o senador há 13 anos e é tido como o homem de confiança dele. Desde que foi solto, em 19 de fevereiro, Delcídio tem feito exames médicos em São Paulo. Ele renovou pela terceira vez sua licença no Senado nesta semana e, se não pedir nova extensão do prazo de afastamento, deve retornar à Brasília em 6 de abril. Na semana passada, a assessoria de imprensa do presidente do Senado negou ter havido qualquer tipo de pressão política na decisão tomada por Renan. "A iniciativa foi do presidente. Não houve nenhum pedido do Palácio do Planalto ou do ministro Aloizio Mercadante. O cargo é de confiança e ele, Marzagão, perdeu a confiança ao reportar palavras que o presidente da Casa nunca disse". A assessoria fez menção ao trecho contestado por Marzagão. |
Posted: 26 Mar 2016 08:27 PM PDT A filha do ex-ministro e bandido petista mensaleiro José Dirceu, condenado e preso na Operação Lava Jato, Joana Saragoça, trabalha na área financeira da Arena Corinthians desde a segunda metade do ano passado. A informação sobre o parentesco da profissional, porém, não era conhecida de boa parte dos cartolas corintianos até que a coluna "Painel", da Folha de S. Paulo, divulgou a informação ao longo da semana. Segundo o jornal, Joana teria sido indicada por Andrés Sanchez, ex-presidente do clube, deputado federal pelo PT e amigo de José Dirceu. Ela teria vencido concorrência com outros dois candidatos para vaga com salário de R 6 mil. Andrés nega a indicação. |
Defesa de Lula questiona decisão de Gilmar Mendes Posted: 26 Mar 2016 08:23 PM PDT A defesa do poderoso chefão Lula protocolou na noite de quinta-feira, 24, um recurso no Supremo Tribunal Federal para pedir a revogação da decisão proferida pelo ministro Gilmar Mendes, que suspendeu a nomeação do político como ministro-chefe da Casa Civil no último dia 18. Gilmar Mendes afirmou que a posse de Lula teve como motivação permitir que ele escapasse do julgamento em primeira instância. No texto, os advogados alegam que o objetivo da nomeação do ex-presidente, realizada no dia 17 deste mês, seria "ajudar o país e a presidente da República a retomar o desenvolvimento social econômico" do Brasil. Para a dupla de defesa, não é possível presumir desvio de finalidade na nomeação de Lula, "muito menos mediante a distorção de conversas interceptadas de forma ilegal – do telefone de Lula e de seus advogados", diz a nota. O recurso, que questiona a decisão de Gilmar, foi apresentado em forma de agravo regimental, e precisa ser submetido ao plenário. Os advogados avaliam ainda que o ministro não poderia ter proferido qualquer decisão para devolver as investigações relacionadas às denúncias contra o ex-presidente para o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato em Curitiba, pois este tema extrapola os limites das ações propostas pelo PPS e pelo PSDB. já que os processos ligados a esta matéria teriam sido distribuídos ao ministro Teori Zavascki. |
Delação de Pedro Correa alcança Lula, Dilma e Fernando Henrique Cardoso Posted: 26 Mar 2016 08:21 PM PDT Depois de oito meses em negociação, o ex-deputado federal Pedro Corrêa, condenado no processo do Mensalão do PT, consolidou sua delação premiada agora no Petrolão do PT. Após negociar durante oito meses a delação premiada a ser prestada aos agentes da Polícia Federal que comandam as investigações da Operação Lava Jato, há cerca de duas semanas o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PE), ex-presidente nacional do PP, fechou o acordo com a Procuradoria-Geral da República. No depoimento, divulgado na manhã desta sexta-feira (25), Pedro Corrêa cita políticos da base do governo e da oposição. O acordo da delação premiada ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Em um dos anexos, chamado de "Mesada de Augusto Nardes", Corrêa mira o atual ministro do Tribunal de Contas da União e afirma que, entre 2003 e 2005, quando Nardes era deputado federal pelo Partido Progressista, ele estava entre os nomes da bancada da Câmara que recebiam propina arrecadada pelo deputado federal José Janene (morto em 2010) junto à Petrobras e outros órgãos com diretorias indicadas pela legenda. Pedro Corrêa menciona ainda a destruição de um recibo que comprovava o pagamento da propina assim que Nardes foi nomeado para assumir a cadeira no TCU, em 2005. Corrêa pontuou que o material destruído seria um recibo de valor "baixo" – entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. De acordo com a publicação, o ex-parlamentar apresentou uma lista de operadores de propina, e incluiu o nome de Andréa Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e considerada mais do que braço direito, mentora do candidato tucano à Presidência da República em 2014. Ela é apontada, segundo a Folha, como responsável por conduzir movimentações financeiras ligadas ao irmão. Esta é a primeira citação a Andréa Neves. A lista do ex-deputado por Pernambuco inclui nomes como Marcos Valério, operador do mensalão, e Benedito Oliveira, o Bené, investigado na Operação Acrônimo, que apura suspeitas de irregularidades na campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais, no ano de 2014. Durante o depoimento, Corrêa também traz informações sobre o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O delator mencionou a votação que aprovou uma emenda constitucional possibilitando a reeleição de FHC, em 1997. A reportagem afirma que Corrêa disse que o ex-presidente FHC contou com apoio financeiro do empresariado para aprovar o projeto da reeleição. Olavo Setúbal, do Banco Itaú, morto em 2008, é mencionado como alguém que ajudou o ex-presidente. "Olavo Setúbal dava bilhetes a parlamentares que acabavam de votar, para que se encaminhassem a um doleiro em Brasília e recebessem propinas em dólares americanos", diz o anexo, citando o relato do ex-deputado federal pernambucano. A colaboração está consolidada em pouco mais de 70 anexos, cada um com um tema. São cinco referentes a Lula e cinco a Dilma. Um dos fatos apontados por Corrêa envolvendo Lula foi uma reunião com a participação dele, do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, e de José Eduardo Dutra, na época presidente da Petrobras, para acertar a nomeação de Costa para a diretoria da estatal, em 2004. O ex-parlamentar e outros integrantes da cúpula do PP defendiam a nomeação, enquanto Eduardo Dutra, sob pressão do PT, era contra. Corrêa disse, porém, que Lula atuou em nome do indicado, e revelou detalhes da conversa. "Mas ,Lula, eu entendo a posição do conselho. Não é da tradição da Petrobras, assim, sem mais nem menos trocar um diretor", disse Eduardo Dutra, na época presidente da estatal. Lula respondeu, segundo Corrêa: "Se fôssemos pensar em tradição, nem você era presidente da Petrobras e nem eu era presidente da República", respondeu o ex-presidente, conforme o relato. Ainda de acordo com o jornal, 15 dias depois desse diálogo, com a nomeação de Costa, o PP destravou a pauta do Congresso Nacional. |
O ocaso de um mito chamado Lula Posted: 26 Mar 2016 07:39 PM PDT Por Ricardo Noblat - Neste momento em que a Operação Lava Jato desconstrói a imagem de Lula, depurando-a de todos os artifícios, instala-se uma espécie de assombro geral nos meios intelectuais e artísticos do país, onde ainda reina forte resistência aos fatos. Tal depuração baseia-se em alentados registros – e o mais eloquente vem da própria voz de Lula, captada nos recentes grampos telefônicos, autorizados pela Justiça, em que exibe solene desprezo pelas instituições, em especial o Judiciário. Não se deve apenas aos truques do marketing político-eleitoral a construção da imagem do falso herói. Bem antes do advento dos Duda Mendonça e João Santana, hoje às voltas com a Justiça, Lula já desfrutava de altíssimo conceito redentor, esculpido no âmbito universitário, onde o projeto do PT foi engendrado. E aqui cabe repetir o bordão lulista: nunca antes neste país, um presidente da República foi brindado com tantos títulos honoris causa por parte de universidades, mesmo sem ter dado – ou talvez por isso mesmo - qualquer contribuição à atividade intelectual. Ao contrário: Lula e seus artífices difundiram o culto à ignorância e ao improviso, submetendo a atividade intelectual à condição subalterna de mera assessora de um projeto populista. A epopeia de alguém que veio de baixo e galgou o mais alto cargo da República fascinou e comoveu a intelligentsia brasileira, que o transfigurou em gênio da raça. Pouco interessava o como e o quê fez no poder – questões que agora se colocam de maneira implacável -, mas o simples fato de que a ele chegou. O símbolo falsificava o ser humano por trás dele. E o país embarcou numa ilusão de que agora, dolorosamente – e ainda com espantosas resistências, – começa a desembarcar. Fernando Henrique Cardoso, símbolo da nata acadêmica nacional, deixou suas digitais nesse processo. A eleição de Lula, em 2002, contou com sua colaboração. Como se recorda, FHC desengajou-se da campanha presidencial de José Serra, dizendo a quem quisesse ouvi-lo: "Agora, é a vez de Lula". Conta-se que, naquela ocasião, ao recebê-lo em Palácio, chegou a oferecer-lhe antecipadamente a cadeira presidencial. Era o sociólogo sucedido pelo operário, ofício que Lula já não exercia há mais de duas décadas. As cenas da transmissão da faixa presidencial, encontráveis no Youtube, mostram um Fernando Henrique ainda mais deslumbrado que seu sucessor. Lula, na ocasião, disse-lhe: "Fernando, aqui você terá sempre um amigo". No dia seguinte, cessou o entusiasmo: o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, em sua primeira entrevista, mencionava a "herança maldita" do governo anterior, frase repetida como mantra até os dias de hoje. E o "amigo" não mais pouparia seu antecessor, por quem cultiva freudiana hostilidade. A erudição, ao que parece, o incomoda, embora a vida lhe tenha proporcionado meios bem mais abundantes de obtê-la que a outros grandes personagens da cultura brasileira, de origem tão modesta quanto a sua, como Machado de Assis, Gonçalves Dias e Cruz e Souza, mestiços que, em plena escravidão, ascenderam ao topo da vida intelectual do país. O mito Lula começou ainda na década dos 70, em pleno governo militar – e contou com a cumplicidade do próprio regime, que, por ironia, o viu como peça útil na desconstrução da esquerda, abrigada no velho MDB e em vias de defenestrar eleitoralmente o partido governista, a Arena. O regime extinguiu casuisticamente o bipartidarismo, de modo a esvaziar a frente oposicionista. A frente, em que a esquerda tinha protagonismo, entendia que não era oportuno o surgimento de um partido de base sindical, que a esvaziaria, diluindo os votos contrários ao regime. Lula foi peça-chave nesse processo, concebido pelo general Golbery do Couto e Silva, estrategista político do governo militar. Há detalhes reveladores em pelo menos dois livros recentes: "O que sei de Lula", de José Nêumanne Pinto, que cobriu as greves do ABC pelo Jornal do Brasil naquele período, e com ele conviveu; e "Assassinato de Reputações", de Romeu Tuma Jr., cujo pai, o falecido delegado Romeu Tuma, então chefe do Dops, foi carcereiro de Lula, no curto período em que esteve preso. Tuma e Nêumanne convergem num ponto: Lula foi informante do Dops, o que lhe facilitou a construção do PT, a cujo projeto se agregariam duas vertentes fundamentais - a esquerda universitária paulista e o clero católico da Teologia da Libertação. Essa gênese explica a trajetória vitoriosa do partido: o clero proporcionou-lhe a capilaridade das comunidades eclesiais de base e os acadêmicos prestígio e acesso à grande mídia. A ambos, o PT retribuiu com Lula, o símbolo proletário de que careciam para forjar o primeiro líder de massas que a esquerda brasileira produziu e que a levaria, enfim, a vencer eleições presidenciais. Deu certo – e deu errado. Lula chegou lá, mas corre o risco de concluir sua trajetória na cadeia. Os acertos de seu primeiro governo derivam da rara conjunção de uma bonança econômica internacional com os ajustes decorrentes do Plano Real. Finda a bonança e desfeitos os ajustes, restou a evidência de que não havia (nunca houve) um projeto de governo – e tão somente um projeto de poder. A Lava Jato, ao tempo em que reduz Lula a seu exato tamanho, político e moral – e, ao que se sabe, há ainda muito a vir à tona -, mostra o que fez, à frente do PT e do país, para que esse projeto se consolidasse e o eternizasse como pai dos pobres – uma caricatura de Vargas, com mais dinheiro e menos ideias. De gênio político, beneficiário de uma conjuntura que desperdiçou, lega à posteridade sua grande obra: Dilma Roussef, personagem patética que tirou do anonimato para compor um dos momentos mais trágicos da história da República. O historiador do futuro terá o desafio de decifrar o que levou a inteligência do país – cujo dever de ofício é antever e evitar tais desvios - a embarcar num projeto suicida, a serviço da estupidez, não hesitando em satanizar os que a ele se opõem. |
Posted: 26 Mar 2016 05:00 PM PDT Pela terceira vez na mesma semana, um ministro do Supremo Tribunal Federal rebateu as acusações de que o processo de impeachment é um golpe. Em um vídeo gravado em um shopping de São Paulo por uma militante do Movimento Contra Corrupção (MCC) identificada apenas como Ana Cláudia e postado no Youtube no dia 24, o ministro Celso de Mello, o mais antigo da Corte, também criticou as declarações do ex-presidente Lula de que a Lava-Jato é responsável pela crise econômica do País. "Essa resposta eu já dei no julgamento em dezembro de 2015 no Supremo Tribunal Federal. Disse que o impeachment não pode ser reduzido a um mero golpe de estado porque o impeachment é um instrumento previsto na Constituição que estabelece regras básicas. Se essas regras foram respeitadas, obviamente o impeachment não pode ser considerado um ato de arbítrio político e violência política" — respondeu Celso de Mello, ao ser questionado sobre o assunto pela ativista. Ele não falou especificamente sobre os detalhes do caso da presidente Dilma Rousseff. Para o decano, o impeachment "é um instrumento legítimo pelo qual se objetiva viabilizar a responsabilização política de qualquer presidente da República, não importa quem seja, não importa a qual partido esta pessoa esteja filiada": "É um instrumento posto à disposição da cidadania porque só o eleitor tem legitimidade para provocar a abertura do processo de impeachment". Celso de Mello ainda elogiou a decisão do ministro Teori Zavascki de retirar do juiz Sérgio Moro a responsabilidade sobre as investigações contra o ex-presidente Lula por causa da sua nomeação para o Ministério da Casa Civil: "Foi uma decisão tecnicamente correta, juridicamente adequada ao padrões legais. O ministro Teori é um grande juiz. É um juiz muito sério, competente e proferiu uma decisão que está de acordo com a jurisprudência do STF. O ministro está sendo injustamente atacado quando agiu com máxima isenção", disse o ministro, lembrando que ainda caberá ao plenário da Corte decidir em caráter definitivo sobre o tema. Ao ser indagado sobre a fala de Lula, que na última quarta-feira pediu a sindicalistas questionarem a força-tarefa da Lava-Jato sobre os prejuízos provocados pela operação, Mello discordou da fala do ex-presidente: "O Juiz Moro vem agindo de acordo com o que manda a legislação brasileira. Jamais a Operação Lava-Jato poderá ser considerada como causa geradora de desemprego ou de crises econômicas". |
Sérgio Cabral teve conversa áspera com Lula sobre decisão do PMDB-RJ de romper com o governo Dilma Posted: 26 Mar 2016 04:47 PM PDT A dupla Lula-Dilma se dividiu para tentar reverter a decisão do PMDB-RJ pelo rompimento com o governo. Lula ligou para Eduardo Paes e, Dilma, para Cabral. Ambos deram a mesma resposta para os petistas: quem trata desse assunto é o presidente regional do PMDB e presidente da Assembléia do Rio, Jorge Picciani. Esta é a versão oficial. Mas circula uma outra, a de que Lula teria ligado também para Sérgio Cabral, com quem teria tido uma discussão áspera. É bem possível, pois Sérgio Cabral não se esquece da traição de Lula a Pezão, optando por Lindbergh nas eleições de 2014, nem da conversa constrangedora que tivera com o ex-presidente em 2013, por conta daquelas manifestações. Nessa ocasião, Lula teria sido muito cruel com Sérgio Cabral, dizendo que ele deveria se esquecer de eleições, pois sua popularidade tinha virado pó. Sérgio Cabral não perdoa Lula até hoje e teria aproveitado essa conversa sobre a decisão do PMDB do Rio de Janeiro para dar o troco no ex-presidente. O governo se diz surpreendido com a decisão do PMDB-RJ. Ora, se seus ministros da articulação política e seu serviço de inteligência não funcionam, bastava seguir os passos da família Maia-Moreira. O genro, Rodrigo, tem almoçado dia sim, dia também, com Sérgio Cabral, e jantado, no mesmo ritmo, com Eduardo Paes. Inclusive, ontem à noite, os dois fizeram um balanço de como anda o impeachment na Câmara. Já o sogro, Moreira, tem viajado toda a semana para São Paulo, levando Jorge Picciani para conversar com Michel Temer. Foi num desses almoços, no domingo passado, precisamente, que Picciani comunicou a Temer a decisão do PMDB-RJ, acordada com Cabral e Paes. (Por Jorge Moreno) |
Presidente do PT faz postagem ameaçando: "Queremos a paz, mas não tememos a guerra" Posted: 26 Mar 2016 04:38 PM PDT O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou neste sábado, em sua página no Facebook, que os militantes da legenda querem a paz, mas não temem a guerra. "Vamos lutar e vamos defender o Estado Democrático de Direito. As manifestações mostram o seguinte: queremos a paz, mas não tememos a guerra", escreveu Falcão. Mas, ah.... galo!!!! Que tal, hein?!!!! Para o presidente do PT, o poderoso chefão Lula deve assumir o Ministério da Casa Civil. Acrescentou ainda que a estabilidade do País não acontecerá se a presidente Dilma Rousseff sofrer o impeachment. "Se eles acham que haverá estabilidade derrubando a Dilma, estão muito enganados. A estabilidade virá com o fim do impeachment e a possibilidade do Brasil voltar a crescer. Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro", completou o dirigente petista. "Eles", quem, cara pálida?!!!! |
Ex-ministro Eros Grau diz que chamar impeachment de golpe é reconhecimento de culpa Posted: 26 Mar 2016 04:29 PM PDT O advogado Eros Graus, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, criticou a reação da presidente Dilma Roussseff e de outros governistas contra o processo de impeachment em curso na Câmara, segundo carta distribuída por um grupo de advogados favoráveis à deposição da presidente. No texto, uma declaração de Graus a colegas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, o ex-ministro afirma que chamar impeachment de golpe é uma agressão à Constituição e um reconhecimento de culpa. "A afirmação de que a admissão de acusação contra o presidente da República por dois terços da Câmara dos Deputados consubstancia um golpe é expressiva e desabrida agressão à Constituição, própria a quem tem plena consciência de que o presidente da República delinquiu, tendo praticado crime de responsabilidade", diz Graus, numa declaração escrita em Paris e enviada ao grupo de advogados pró-impeachment de São Paulo. Graus foi ministro do STF entre 2004 e 2010 por indicação do poderoso chefão e ex-presidente Lula. Pelo raciocínio do ex-ministro, "quem não é criminoso enfrenta com dignidade o devido processo legal, exercendo o direito de provar não ter sido agente de comportamento delituoso". Para o ministro, "quem procedeu corretamente não teme enfrentar o julgamento do Senado Federal. Já o delinquente faz de tudo procurando escapar do julgamento". Pela tese de Graus, o simples medo do julgamento "evidencia delinquência". O ex-ministro está convicto de que "apenas o delinquente esbraveja, grita, buscando encontrar apoio para evitar que a Constituição seja rigorosamente observada, escusando-se a submeter-se a julgamento perante o Senado Federal". |
Juiz Msérgio oro manda soltar 9 presos na 26ª fase da operação Lava Jato Posted: 26 Mar 2016 04:23 PM PDT O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou neste sábado a libertação de nove presos na 26ª fase da operação Lava Jato, mas proibiu-os de deixar o País. Moro decidiu não prolongar a prisão temporária de Alvaro José Galliez Novis, Antônio Claudio Albernaz Cordeiro, Antônio Pessoa de Souza Couto, Isaias Ubiraci Chaves Santos, João Alberto Lovera, Paul Elie Altit, Roberto Prisco Paraíso Ramos, Rodrigo Costa Melo e Sergio Luiz Neves. Eles terão de entregar seus passaportes no prazo de três dias. Os nove haviam sido detidos em 22 de março no âmbito da 26ª fase da operação Lava Jato, relacionada a acusações de que a empreiteira Odebrecht havia realizado pagamentos sistemático de propina por meio de um setor especializado. No despacho, Moro também afirmou que é "provável" que envie ao Supremo Tribunal Federal planilha que apontaria pagamentos da Odebrecht a políticos, incluindo alguns com foro privilegiado. A lista foi encontrada pela Polícia Federal na casa de na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura. "Decidirei a questão na próxima segunda-feira, mas é provável a remessa... à Egrégia Suprema Corte", escreveu o juiz. "É certo que, quanto a essas planilhas apreendidas na residência do executivo, é prematura qualquer conclusão quanto à natureza deles, se ilícitos ou não... Diante, porém, da apreensão e identificação da referida planilha, a cautela recomenda que a questão seja submetida desde logo ao Egrégio Supremo Tribunal Federal", acrescentou. |
Senado Federal às vésperas de um terremoto do Petrolão Posted: 26 Mar 2016 03:35 PM PDT Está faltando muito pouco para a finalização dos atos delações premiadas dos onze executivos e ex-executivos da Andrade Gutierrez. A homologação desses acordo, pelo ministro Teori Zavascki, dentro dos próximos 15 anos, vai cair como um terremoto sobre o Senado Federal. |
OAB vê crimes em sequência de Dilma Rousseff Posted: 26 Mar 2016 03:32 PM PDT A Ordem dos Advogados do Brasil irá entregar no protocolo da Câmara nesta segunda-feira, 28, o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O documento histórico de 43 páginas tem base na decisão do Conselho Federal da entidade que, por 26 votos a dois, concluiu que a petista deve perder o mandato e ser declarada inelegível por oito anos sob acusação de crime de responsabilidade em uma sequência de atos que justificariam a medida – pedaladas, renúncias fiscais em favor da Fifa na Copa do Mundo/14 e a intenção de beneficiar o poderoso chefão e ex-presidente Lula, alvo da Lava Jato, dando-lhe foro privilegiado ao nomeá-lo chefe da Casa Civil, condição que o livraria das mãos do juiz federal Sérgio Moro. Não há dúvida, agora a OAB acha que a petista Dilma Rousseff cometeu mesmo uma sequência de crimes. |
Teori já mandou abriu uma investigação contra Renan Calheiros Posted: 26 Mar 2016 03:26 PM PDT O ministro Teori Zavascki autorizou a abertura de um inquérito para investigar o senador Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, mais Jader Barbalho e o deputado federal Aníbal Gomes, todos do PMDB, por recebimento de propina em um negócio da Petrobras na Argentina. O inquérito foi aberto em dezembro e mantido em sigilo e é consequência da delação premiada de Fernando Baiano. Mas, as investigações ainda estão em estágio inicial, como quase tudo o que se refere ao senador Renan Calheiros. Nada anda contra ele. |
Debandada interna no PMDB já convence o partido de que Temer assumirá em maio no lugar de Dilma Posted: 26 Mar 2016 03:19 PM PDT A debandada da base aliada do PMDB do Rio de Janeiro já faz com que os cardeais do partido trabalhem com a hipótese de contabilizarem 80% dos votos na reunião de terça-feira do diretório nacional. O PMDB do Rio de Janeiro, junto com o de Minas Gerais, era o mais dilmista dos diretórios estaduais. Ao desembarcar do governo na terça, o PMDB engrossará o caldo do impeachment. O partido já trabalha com a hipótese de levar Temer ao governo no decorrer de maio. |
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