
Jair Bolsonaro aproveitou o palanque do programa "Mariana Godoy, entrevista", na RedeTV!, na última sexta-feira, para escancarar um dos previsíveis problemas da eleição de 2018: "Tenho convicção de que o sistema fará seu sucessor ano que vem, caso tivermos como auditar os votos no Brasil". Então, como é quase certeza de que isto não acontecerá, vamos encenar, mais uma vez, a crônica de uma derrota programada.
O outro problema previsível é sempre repetido pelo jurista Antônio José Ribas Paiva: "Jogar no cassino do Al Capone das eleições no Brasil é coonestar a Ditadura do Crime". Qualquer um que consegue raciocinar um pouquinho com base na realidade sabe que nosso esquema eleitoral é um jogo de cartas marcadas, seja na totalização dos votos ou, principalmente, na definição das candidaturas. O pior: somos obrigados a participar deste golpe, uma farsa democrática.
Quase todos os candidatos com chances de vitória são patrocinados pelo Poder Real Globalitário – que prefere o Brasil do jeitinho como sempre esteve: subdesenvolvido, como mera colônia de exploração. A cada dois anos em que temos eleições compulsórias é o Poder Político-Econômico – e não a tal "Força do Povo" – quem elege os "representantes" populares, no Executivo e no Legislativo. Tudo fica mais grave com a inconfiabilidade do dogmático processo eleitoral eletrônico, sem direito à conferência do voto.
Além disso, não podemos esquecer do que confirmou o traficante Marcinho VP, em recente entrevista: o narcotráfico financia candidaturas, comprando votos diretamente com dinheiro ou usando a força para obrigar as comunidades controladas a votarem nos candidatos apoiados pelo andar de baixo do crime. O andar de cima da politicagem é controlado pelo poder globalitário da grana. Resumindo: a maioria esmagadora dos candidatos é dependente do Crime Institucionalizado. Quem não é diretamente, acaba sendo indiretamente.
O único jeito é que o povo se conscientize que só uma inédita Intervenção Constitucional pode salvar o Brasil. Só os cidadãos têm legitimidade e legalidade para intervir diretamente no processo político. Infelizmente, isto não acontecerá pelo simples ato da dedada eleitoral na urna eletrônica de resultado inconfiável.
Por isso, em vez de ficar brincando de torcedor no fla-flu eleitoral, o fundamental é discutir, sem paixões babacas, as soluções viáveis e possíveis para mudar o modelo de Estado-Ladrão brasileiro. O amadurecimento do debate, gerando alternativas que a maioria possa defender racionalmente, elevando a temperatura de pressão por mudança efetiva, é que vai fortalecer as pré-condições para a Intervenção Constitucional se efetivar.
Tais mudanças, no curso da História, costumam acontecer quando ocorre um grande desastre. No Brasil, estamos cada vez mais próximos deste momento derradeiro. A Intervenção é questão de (pouco) tempo.
Agora, se não definirmos e debatermos o Projeto de Nação para o Brasil, certamente, nada vai mudar... Mesmo que muita gente poderosa leve tomatada ou (se bobear) porrada...
Por que os bancos devem ao governo, não pagam, mas tocam o terror na cobrança aos inadimplentes?
Demora esquisita

Rodriguim Colorado

Marketagem salva?

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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 30 de Outubro de 2017.

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