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- Mau Profeta na Própria Terra
- Palavras enganosas para venezuelizar o Brasil
- Os dias eram assim: O Marxismo na América Latina
A quem interessa a “Intervenção” no RJ?
Posted: 29 Jul 2017 06:00 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
O plano de segurança pública para o Rio de Janeiro tem chance de dar certo? Claro que tem! A torcida precisa ser otimista. A análise objetiva, nem tanto. Até porque existem condições sociais e estruturais do Estado que podem causar o fracasso. Primeira: o crime se organizou, alastrou e consolidou em conivência com a classe política e os poderes estatais. Segunda: as pessoas (cidadãos comuns) são passivas. Não promovem uma reação orgânica, declarada e aberta, contra a bandidagem - seja aquela "pé de chinelo" do narcotráfico – que lota cadeias - ou seus parceiros políticos e "investidores" (lavadores de dinheiro da zelite).
Os dois filmes "Tropa de Elite", do José Padilha, desenham, direitinho ou esquerdinho, como funciona o "mecanismo" do Crime Institucionalizado no Rio de Janeiro. A guerra não-declarada gera medo e tensão social. É chocante a quantidade de vítimas - civis e policiais-militares assassinados pela narcoguerrilha urbana. Também apavora o conflito aberto, por disputa de espaço no mercado, entre facções criminosas que se estruturam como sofisticadas empresas mercantis de drogas, armas e outras atividades ilícitas. E vale repetir e insistir: assusta, mais ainda, a incapacidade das pessoas na reação efetiva contra a bandidagem profissional que tomou de assalto a máquina estatal.
O RJ tem um ex-governador preso por vários crimes ligados à corrupção. Atual bibliotecário na cadeia, Sérgio Cabral Filho, no entanto, é hoje um grande bode expiatório. Outros peixes grandes deveriam estar guardados no mesmo lugar que ele. Mais uma vez, assistimos ao vergonhoso rigor seletivo. Perseguem-se alguns e poupam-se outros delinqüentes da zelite política. Na próxima eleição, alguém parecido assume o Palácio Guanabara... Assim, a máquina criminosa, apesar de exposta, continua atuante. Inclusive, se reinventa para seguir operando nas áreas carentes, na esfera policial, no ambiente prisional e nos poderosos espaços palacianos do Executivo, Legislativo e Judiciário.
O RJ não é a Venezuela – ao menos por enquanto... Lá, a população reage contra a ditadura do crime. O povo enfrenta, abertamente, a tropa miliciana do regime bolivariano de Hugo Chavez - mais vivo que nunca na personalidade ideologicamente doentia de Nicolas Maduro. Lá chega ao ápice a combinação explosiva entre crise econômica e violência descontrolada, sob regime de um Estado-Ladrão descaradamente populista. Os venezuelanos sequer podem pedir socorro às suas forçar armadas para uma legítima intervenção contra o crime...
No Brasil é diferente. Há uns 10 anos, pouco mais ou pouco menos, virou "mania" convocar as Forças Armadas (amadas ou não) para "intervir" no problema estrutural da violência pública no Rio de Janeiro. Já houve várias experiências, desde ações de patrulhamento até ocupações por prazo determinado. Nos grandes eventos esportivos sediados no RJ, houve providenciais tréguas da narcoguerrilha diante da presença de tropas do Exército, Marinha, Aeronáutica e daquela absolutamente inconstitucional "Força Nacional de Segurança". No entanto, terminadas as competições, a bandidagem pé-de-chinelo volta a agir com toda força, assaltando pessoas, roubando cargas, praticando latrocínios, assassinando policiais, lucrando com atividades relacionadas ao narcotráfico e, também, ajudando a eleger ilustres bandidos que ocupam cargos públicos.
A "intervenção" que Michel Temer promove agora, mobilizando 10.200 militares e afins, atende a algumas "conveniências". O Presidente quer tirar o foco do noticiário sobre seus problemas políticos. Além disso, também quer mostrar que seu governo consegue fazer "alguma coisa", neste enxugamento de gelo dos aparelhos repressivos estatais contra uma bandidagem que é parceira dos criminosos que infestam essa mesma máquina estatal. Isto não é um paradoxo. É puro pragmatismo cínico que rende "ibope" no noticiário...
O "plano" também atende aos interesses imediatos das Forças Armadas. A cúpula de generais se divide sobre a possibilidade de uma "intervenção" (constitucional, institucional ou qualquer termo que se empregue). A maioria prefere não ser obrigada a concordar com uma "intervenção". Mesmo assim, "quando convocadas pelos poderes constituídos", as Forças Armadas aceitam entrar no jogo de enxuga-gelo. O motivo também é pragmático (sem ser tão cínico). Sem verbas até para fornecer comida diariamente para a tropa e operando em regime de meio-expediente ou folgas intercaladas em dias da semana, Exército, Marinha e Aeronáutica recebem reforços orçamentários para cumprir tais "missões" como as do RJ.
Agora, na presente "intervenção", torna-se (no mínimo) interessante ouvir do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General de Exército Sérgio Ethegoyen, que o Rio de Janeiro será um "laboratório"... A pergunta cabível é: laboratório para quais "experiências"? Sem penetrar no âmago de alguma resposta, no mínimo, além de injetar recursos no cofrinho esvaziado das legiões, a nova "Operação RJ" atende a dois objetivos práticos.
Primeiro, treina as tropas na doutrina da "Garantia da Lei e da Ordem" (a famosa GLO - invocada quando ocorre o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem). Segundo, ajuda a reforçar a boa imagem das Forças Armadas perante a opinião pública. Vale destacar que os militares brasileiros são alvos permanentes de uma guerra ideológica que tenta – mas não consegue – destruir sua imagem de instituição permanente garantidora da existência da Nação.
Os inimigos ideológicos das Forças Armadas já estão na torcida para que a atuação deles no violento Rio de Janeiro cometa "abusos contra os direitos humanos". Os chefões e chefetes do narcotráfico também apostam nesta possibilidade que tem chances enormes de ocorrer – ou ser provocada pela ação teatral da bandidagem combinada com a conivência da maioria da mídia imbecilizada ideologicamente. Todo mundo também sabe – inclusive os Generais que têm o dever de saber de tudo – que a atividade econômica do narcotráfico não é afetada pela mera repressão armada, mas sim pelo corte no consumo (que não perece ser a tendência do momento).
Assim, só nos resta aguardar os novos acontecimentos... Também é fundamental torcer muito para que a repressão no RJ não force uma imigração dos efetivos do narcovarejo de lá para outros estados – o que já vem acontecendo – ou que o enfraquecimento da marginalia carioca-fluminense facilite a invasão territorial (que já ocorre) de facções mais poderosas, como o Primeiro Comando da Capital (o PCC) que já conseguiu a façanha histórica de paralisar São Paulo em 15 de maio de 2006.
Vale repetir: A guerra civil não declarada no Brasil vai atingir seu ponto eletrizante (e provavelmente, mais violento) com o plano de segurança pública que vai vigorar no Rio de Janeiro. O previsível é que tendem a não dar certo "intervenções pontuais", sem uma profunda intervenção estrutural na máquina pública que retroalimenta o Crime e na sociedade que sofre, mas também é conivente se beneficia, cinicamente, das diversas organizações criminosas.
Enfim, o "laboratório" volta a funcionar... Aguardemos pelas conseqüências... Boas, nem tanto ou ruins das "experiências"... Enquanto isso, seguimos na folia criminosa no Brasil...
Confissões de Lula
Para quem duvida que Lula cometeu crime de lesa-pátria...
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A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Julho de 2017. |
Posted: 29 Jul 2017 05:54 AM PDT
"País Canalha é o que não paga precatórios"
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
O dilema diante do impasse é alertá-los antes que a batata asse ou continuar menino "bonzinho" assistindo o desastre de mansinho .
O cenário é preto escuro e não amarelo canário como o sorriso de quem nos faz de otário.
Nosso país é diferente de outro mais maduro que hoje vive em briga de foice no escuro.
Lá um tiranete de quinto time, que só tem a escória que o estime, vive num mundo monoproduto. À beira do caos, não há comida nem esperança de vida.
Já a nossa Pindorama vive um falso drama. Setecentos vagabundos nos tratam como defuntos.
Seguros da não reação, em nossas bundas passam a mão.
Mas o fato mais relevante ocorre com dona Onça.
Observa com paciência, delações que estão por vir, que de certo nos mostrarão o quadro completo da corrupção.
Se já tivesse agido, nunca saberíamos a completa felonia dos que vivem na ilha da fantasia.
Mau feitos do efecagácê e de merdandantes mostrar-nos-ão um país que nunca tínhamos visto, antes.
Se após o descortínio a felina nos falhar, então teremos do que nos lamentar. A nação-continente estilhaçada e nós, vítimas da palhaçada.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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Palavras enganosas para venezuelizar o Brasil Posted: 29 Jul 2017 04:21 PM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant'Ana
Será que o governo Temer é tão bom a ponto de o Psol ter de mentir para fazer-lhe oposição? Na propaganda eleitoral gratuita, no rádio (25/07/17), o Psol foi o de sempre. Numa das "inserções", por exemplo, a ex-deputada Luciana Genro - que, para demonstrar a profundidade do seu pensamento, abriu com um originalíssimo "Para começar, fora Temer!" - fez malabarismo retórico para dizer sem dizer que é culpa de Michel Temer haver 14 milhões de brasileiros desempregados. Tudo bem! Ele era o vice de Dilma.
Mas, como bem sabe Luciana Genro, Temer assumiu o governo com o país ladeira abaixo, com mais de 12 milhões de desempregados, inflação disparando, juros estratosféricos e nenhuma previsão de crescimento. E ela sabe mais, o que empurrou o Brasil para o abismo econômico foi existir, com as impressões digitais de Dilma Rousseff, a macabra combinação de absoluta incompetência administrativa com roubalheira descontrolada.
Estarei defendendo Michel Temer? Não! Só alguém com deficiência cognitiva tiraria semelhante conclusão: repelir uma acusação falsa não implica ignorar os erros do presidente. Ademais, basta ter juízo – não sei se alguém do Psol tem - para enxergar a realidade. Fato é que, apesar de estar enrolado com a polícia, o governo Temer começou a recuperar a economia. Inclusive, embora lentamente, o desemprego vem caindo. Sim, é um governante menor do que o seu governo: a equipe do suspeitíssimo Michel Temer conseguiu melhorias palpáveis na economia, desfazendo pouco a pouco o desastre deixado por Dilma.
Mas o Psol não terá nada de base conceitual a discutir? Nenhuma ideia? Não conseguirá ir além daquela arenga de grêmio estudantil, atacando as reformas que, há não muito tempo, até as esquerdas pediam?
Não. O Psol jamais fará uma oposição racional. E se o governo é ou não acossado por denúncias não muda nada em sua agenda. Porque o objetivo do Psol é o caos social e político, reduzir tudo a ruínas para, num final imaginado por ele, implantar a sua ditadura do proletariado. Sim, o Psol, que é só um PT sem grife, quer venezuelizar o Brasil.
Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
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Os dias eram assim: O Marxismo na América Latina Posted: 29 Jul 2017 05:46 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
Os Dias eram Assim... Michael Lowy é um autor que dispensa apresentações. Seus inúmeros livros e artigos publicados no Brasil o tornaram conhecido como um dos maiores estudiosos do marxismo em nossos dias. Nessa antologia o autor desenvolve um estudo amplo do pensamento marxista na América Latina, desde a primeira etapa do século XX até os nossos dias. Dado o pluralismo e a riqueza dos textos, assim como a excelente introdução que lhes serve de preâmbulo, esta antologia é, não só um instrumento de trabalho precioso para todos os estudiosos do assunto, como também a prova viva da "permanência da utopia revolucionária de inspiração marxista na América Latina, que torna, pelo menos prematura, as tentativas de declarar como terminado o grande capítulo histórico iniciado com a Revolução Cubana".
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A revolução, já em andamento e alguns países, é uma exigência imediata em outros e uma perspectiva futura para o resto, e tem um definido caráter antiimperialista e acordo com os seus objetivos antioligárquicos.
O primeiro objetivo da revolução popular no continente é a tomada do Poder, mediante a destruição do aparelho burocrático-militar do Estado e sua substituição pelo povo armado para mudar o regime social e econômico existente; esse objetivo só pode ser alcançado pela luta armada.
O desenvolvimento e a organização da luta dependem da justa seleção do cenário onde ela deve ser realizada e do meio organizacional mais idôneo.
Os ensinamentos da Revolução Cubana, as experiências acumuladas pelo movimento revolucionário nos últimos anos, no mundo, e a presença na Bolívia, na Venezuela, na Colômbia, e na Guatemala de um crescente movimento revolucionário armado, demonstram que a guerra de guerrilhas, como genuína expressão da luta armada popular, é o método mais eficaz e a forma mais adequada para efetuar e desenvolver a guerra revolucionária na maioria dos nossos países e conseqüentemente em escala continental.
Nesta situação particular, a unidade dos povos, a identidade de objetivos, a unificação de critérios e a disposição conjunta de lutar são os elementos que caracterizam a estratégia comum eu deve se contrapor, em caráter continental, à desenvolvida pelo imperialismo.
Esta estratégia requer uma nítida e clara expressão de solidariedade, cujo caráter mais efetivo é a própria luta revolucionária cuja extensão é o continente e cujos destacamentos de vanguarda são a guerrilha e os exércitos de libertação.
Nós, representantes dos povos de nossa América, conscientes das condições existentes no continente, sabedores da existência de uma estratégia comum contra-revolucionária, dirigida pelo imperialismo ianque,
Proclamamos:
1. Que constitui um direito e um dever dos povos da América Latina fazer a revolução.
2. Que a revolução na América Latina tem suas mais profundas históricas no movimento de libertação contra o colonialismo europeu neste século. A epopéia dos povos da América e as grandes batalhas de classe contra o imperialismo, realizadas por nossos povos em décadas anteriores constituem a fonte de inspiração histórica do movimento revolucionário latino-americano.
3. Que o conteúdo essencial da revolução na América Latina está dado por seu enfrentamento ao imperialismo e às oligarquias de burgueses e latifundiários. Conseqüentemente, o caráter da revolução é o da luta pela independência nacional, a emancipação das oligarquias e o caminho socialista para o seu pleno desenvolvimento econômico e social.
4. Que os princípios do marxismo-leninismo orientam o movimento revolucionário da América Latina.
5. Que a luta revolucionária armada constitui a linha fundamental da revolução na América Latina.
6. Que todas as demais formas de luta devem servir e não atrasar o desenvolvimento da linha fundamental, que éa luta armada.
7. Que para a maioria dos países do continente o problema de iniciar, desenvolver e fazer culminar a luta armada constitui hoje tarefa imediata e fundamental do movimento revolucionário.
8. Que aos países aos quais esta tarefa não tiver sido proposta de modo imediato, devem considerá-la de todas as formas como uma perspectiva inevitável no desenvolvimento da luta revolucionaria em seu país.
9. Que aos povos de cada país e às suas vanguardas revolucionárias corresponderá a necessidade histórica de estimular a revolução em cada um deles.
10. Que a guerrilha – como embrião dos exércitos de libertação – constitui o método mais eficaz para iniciar e desenvolver a luta revolucionária na maioria dos nossos países.
11. Que a direção da revolução exige, como princípio organizativo, a existência do comando unificado político e militar, como garantia para o seu êxito.
12. Que a solidariedade mais efetiva dos movimentos revolucionários entre si é constituída pelo desenvolvimento e pela culminação da própria luta no seio de cada país.
13. Que a solidariedade com Cuba e e a colaboração e a cooperação com o movimento revolucionário em armas constituem um dever iniludível de tipo internacional de todas as Organizações antiimperialistas dôo continente.
14. Que a Revolução Cubana como símbolo do triunfo do movimento revolucionário armado, constitui a vanguarda do movimento antiimperialista latino-americano. Os povos que realizam a luta armada, na medida em que avançam por esse caminho, situam-se também na vanguarda.
15. Que os povos diretamente colonizados pelas metrópoles européias, ou sujeitos pela dominação direta aos EUA, em seu caminho para a libertação têm, como objetivo imediato e fundamental, a lua pela independência e a vinculação à luta geral do continente como única forma de evitar ser absorvidos pelo neocolonialismo americano.
16. Que a Segunda Declaração de Havana, resumindo a bela e gloriosa tradição revolucionária dos últimos 150 anos da história da América constitui um documento programático da Revolução Latino-Americana, que os povos deste continente confirmaram, aprofundaram, enriqueceram e radicalizaram nestes últimos cinco anos.
17. Que os povos da América Latina não têm antagonismo com nenhum outro povo do mundo e estendem sua mão fraterna ao próprio povo dos EUA, exortando-o a lutar contra a política repressiva dos monopólios imperialistas.
18. Que a luta na América Latina fortalece seus vínculos de solidariedade com os povos da África, Ásia, e países socialistas, assim como com os trabalhadores dos países capitalistas, especialmente com a população negra dos EUA, que sofre, ao mesmo tempo, exploração de classe, miséria, desemprego, discriminação racial, e a negação dos mais elementares direitos humanos, e constitui uma importante força a considerar no contexto da luta revolucionária.
19. Que a lua histórica do povo do Vietnã presta a todos os povos revolucionários que combatem o imperialismo, uma inestimável ajuda, constituindo um exemplo inspirador para os povos da América Latina.
20. Que aprovamos o Estatuto e criamos o Comitê Permanente, com sede em Havana, da Organização Latino-Americana de Solidariedade que constitui a genuína representação dos povos da América Latina.
Nós, revolucionários da nossa America, da América do Sul do rio Bravo, sucessores dos homens que nos deram a primeira independência, armados de férrea vontade de lutar e de uma orientação revolucionária científica, e sem outra coisa a perder exceto os grilhões que nos oprimem.
Afirmamos:
Que nossa luta constitui um aporte decisivo à luta histórica da humanidade pa se livrar da exploração e da escravidão.
O dever de todo revolucionário é fazer a revolução.
Carlos I. S. Azambuja é Historiador. |
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