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- Juiz Sérgio Moro determina a quebra do sigilo de e-mails do petista Aldemir Bendine, o amigo da Val, na presidência do Banco do Brasil
- Nelson Marchezan vai atrasar de novo o pagamento dos salários dos funcionárias da prefeitura de Porto Alegre
- Em dois anos Florianópolis terá um novo aeroporto
- O petista Aldemir Bendine comprou uma flamante BMW X5 há um mês
Posted: 28 Jul 2017 09:31 PM PDT O juiz federal Sérgio Moro decretou a quebra do sigilo do e-mail funcional que o petista Aldemir Bendine, o amigo da Val, usou no período em que presidiu a Petrobrás. A decisão, de quarta-feira, 26, foi tornada pública nesta sexta-feira, 28, e atende pedido do Ministério Público Federal. "O endereço eletrônico funcional do representado pode conter informações de grande relevância para a investigação, na senda do revelado pelas quebras já implementadas e pelo fato de que os crimes alvos desta investigação ocorreram exatamente em razão da posição de Aldemir Bendine dentro da Petrobrás. Assim, mostra-se necessária a extensão da presente medida para abarcar a conta bendine@petrobras.com.br", requereu a força tarefa da Operação Lava Jato. O ex-presidente da estatal foi preso nesta quinta-feira, 27, na Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato. Ele é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht em razão de sua atuação na Petrobrás. Aldemir Bendine esteve à frente da Petrobrás entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Antes de assumir a estatal, ele foi presidente do Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015. Ao ordenar a quebra de sigilo do e-mail funcional de Bendine, o juiz da Lava Jato mandou expedir um ofício à Petrobrás, "a ser entregue pela autoridade policial ou pelo Ministério Público Federal aos advogados que a representam nesta Vara, após a deflagração da fase ostensiva da investigação". A força-tarefa da Lava Jato afirma que Aldemir Bendine pediu propina de R$ 17 milhões à época em que era presidente do Banco do Brasil, para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht AgroIndustrial. Os delatores Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, da Odebrecht, teriam negado o pedido de solicitação de propina porque entenderam que Bendine não tinha capacidade de influenciar no contrato de financiamento do Banco do Brasil. Os procuradores apontam que, após deixar o cargo no banco, na véspera de assumir a presidência da Petrobrás, em 6 de fevereiro de 2015, Aldemir Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram propina a Marcelo Odebrecht e Fernando Reis. O pedido teria sido feito para que o grupo empresarial Odebrecht não fosse prejudicado na estatal e também em relação às consequências da Lava Jato. Os delatores relataram que, em decorrência do novo pedido e com receio de ser prejudicada na estatal petrolífera, a Odebrecht optou por pagar a propina de R$ 3 milhões. O valor foi repassado em três entregas em espécie, no valor de R$ 1 milhão cada, em São Paulo. Esses pagamentos foram realizados no ano de 2015, nas datas de 17 e 24 de junho e 1º de julho, pelo Setor de Operações Estruturadas. Em 2017, um dos operadores financeiros que atuavam junto a Bendine confirmou que recebeu a quantia de R$ 3 milhões da Odebrecht, 'mas tentou atribuir o pagamento a uma suposta consultoria que teria prestado à empreiteira para facilitar o financiamento junto ao Banco do Brasil', segundo a força-tarefa da Lava Jato. A investigação aponta que a empresa utilizada pelo operador financeiro era de fachada. "Não foi apresentado nenhum material relativo à alegada consultoria e não foi explicado o destino de valores, a forma oculta do recebimento, a ausência de contrato escrito para serviços de valor milionário e o motivo da diminuição do valor de tais serviços, que inicialmente seriam, conforme reconhecido pelo próprio operador, de R$ 17 milhões, para R$ 3 milhões", afirma a Procuradoria. "Buscando dar aparência lícita para os recursos, o operador financeiro, após tomar ciência das investigações, efetuou o recolhimento dos tributos relacionados à suposta consultoria, cerca de dois anos após os pagamentos, com o objetivo de dissimular a origem criminosa dos valores. Há indícios que a documentação também foi produzida com intuito de ludibriar e obstruir as investigações". |
Posted: 28 Jul 2017 05:48 PM PDT O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr (PSDB) ordenou o início do pagamento dos salários do funcionalismo municipal nesta segunda-feira. Ele vai parcelar os pagamentos de novo. Na real: atrasará os pagamentos do mês de julho. A primeira parcela pagará até R$ 6.650,00 líquidos para cada matrícula dos servidores municipais. Com esse crédito, 78% (24,6 mil servidores) do funcionalismo estará com salários integralizados. Os demais servidores (6,9 mil) receberão o saldo de seus vencimentos até o dia 4 de agosto. Serão depositadas duas parcelas no dia 31 de julho: a primeira no valor de R$ 5.300,00 e a segunda no valor de R$ 1.350,00, o que corresponde a um total de R$ 119,4 milhões. A folha de julho ficou em R$ 139,2 milhões, e o pagamento do saldo restante, R$ 19,8 milhões, dependerá do ingresso de novos recursos até o montante necessário ao pagamento total da folha. A prefeitura de Porto Alegre tem um déficit mensal médio de R$ 60 milhões, oriundos grande parte da herança maldita deixada pela administração anterior que praticamente quebrou os cofres públicos. Essa desgraça de gastança desbragada começou na década de 2000, com os governos do PT realizando concursos atrás de concursos, fazendo ingressar uma grande massa de funcionários nos quadros da prefeitura. O próprio secretário da Fazenda do governo Tarso Genro, José Eduardo Utzig, produziu um documento na época, para discussão interna no PT e em grupos graduados na prefeitura, mostrando o degringolamento das contas públicas. Não adiantou nada. Ninguém deu ouvidos para ele. A capital gaúcha chegou ao ponto de ter 24.600 funcionários, para uma população estimada, este ano, de 1.490.000 habitantes na cidade. Dividido, isso aponta a existência de um funcionário para cada 60 habitantes da cidade. É um evidente absurdo. Se Nelson Marchezan Jr. fosse um político com visão histórica, colocaria as contas da prefeitura em ordem em meio ano. Mas, para isso, seria preciso coragem para a adoção de medidas drásticas. Uma delas seria mandar cerca de 10 mil funcionários para casa, dispensados do trabalho, recebendo um terço do salário por três anos, podendo renovar este afastamento por mais três anos, e ainda concedendo que os mesmos servidores possam encontrar outro trabalho na iniciativa privada durante esse período. As únicas exigências seriam que os funcionários não fizessem concurso para outro cargo na prefeitura, ou exercessem cargo em comissão na administração municipal. Paralelo a isso ele deveria propor legislação impondo limites ao gasto da receita líquida do município com a folha de pagamento. Não há novidade nesta proposta, ela já está em vigor no chamado PDV do governo federal, editado por Medida Provisória. Como Nelson Marchezan Jr. não dispõe do instrumento da Medida Provisória, então restaria a ele a aprovação de sua política por meio de um referendo popular. Sabem quando ele fará isso? Nunca, o que já demonstra que a cidade deverá sofrer bastante mais tempo os efeitos da crise atual. |
Em dois anos Florianópolis terá um novo aeroporto Posted: 28 Jul 2017 05:14 PM PDT ![]() Vencedora do leilão de concessão do Aeroporto Internacional Hercílio Luz (FLN), a Zurich Airport, representada pelo CEO do Aeroporto de Florianópolis, Tobias Markert, formalizou nesta quinta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, a concessão para operar e expandir a estrutura capital catarinense. A Zurich Airport pretende lançar um novo terminal no prazo de dois anos e meio, que seja o "estado da arte na construção", com previsão de entrega para o último trimestre de 2019. Também planeja ampliar o estacionamento para 2.500 veículos, construir uma pista secundária para taxiamento de aeronaves e aumentar em 100 metros a atual pista. O investimento previsto pela companhia é de R$ 500 milhões para os próximos dois anos e meio. A empresa também pretende criar novas oportunidades de negócios para empresas nacionais e internacionais. A entrada em funcionamento desse novo aeroporto em Florianópolis, com dez fingers para parqueamento de aeronaves, deixará a capital catarinense em condições excepcionais para a recepção de turistas do mundo inteiro. Florianópolis tem mais de 50 praias para serem usadas pelos turistas. Uma das suas melhores praias é a Daniela, que fica na entrada da baía norte. |
O petista Aldemir Bendine comprou uma flamante BMW X5 há um mês Posted: 28 Jul 2017 03:34 PM PDT No início do mês passado, Aldemir Bendine adquiriu uma BMW X5. Pagou à vista R$ 325 mil, como consta da nota fiscal emitida em nome da ZB Empreendimentos, empresa registrada em nome da mulher e da filha. A imagem da nota fiscal foi obtida pela Operação Cobra na nuvem do celular de Bendine. Não dá para saber como ele pagou, mas o Ministério Público Federal pode perguntar a Claudemir Alledo, ex-assessor de Bendine no Banco do Brasil e hoje diretor de Tecnologia da Cateno. Em outra mensagem obtida pelo Ministério Público Federal, Alledo pergunta a Bendine se "deu tudo certo com a documentação do carro". (O Antagonista) |
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