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Procuradoria Geral da Republica encaminha delação de Funaro para homologação de Fachin no Supremo Posted: 29 Aug 2017 08:50 PM PDT ![]() A delação do doleiro Lúcio Bolonha Funaro chegou nesta terça-feira ao gabinete do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Cabe a ele homologar o acordo que Funaro firmou com a Procuradoria-Geral da República. Após a conclusão do procedimento, o Ministério Público Federal poderá utilizar as informações prestadas pelo operador financeiro para levar as investigações adiante. Antes de homologar a delação, Fachin convocará o colaborador para confirmar que o acordo foi assinado de forma espontânea. O acordo foi assinado há uma semana, na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília. O doleiro vem prestando depoimentos aos investigadores desde então. O conteúdo da delação é mantido em sigilo. Nas conversas com a Procuradoria Geral da República, Funaro detalhou a sua atuação como operador de propinas do PMDB na Câmara dos Deputados. O grupo político é liderado pelo presidente Michel Temer (PMDB) e tem entre os seus principais integrantes os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco e os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves. Além deles, outro importante representante dos peemedebistas da Câmara é o ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba por ordem do juiz Sergio Moro. A expectativa dos investigadores é que as informações do doleiro contribuam para a nova denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai apresentar contra Temer. Funaro e Cunha prometiam ter informações capazes de comprometer o presidente, sobretudo em relação à arrecadação de valores para a bancada do PMDB na Câmara. Por esse motivo, travavam um duelo para fechar um acordo de delação e usufruir de seus benefícios: com as mesmas coisas a dizer, não faria sentido para a Procuradoria-Geral da República que ambos colaborassem. |
Empresário petroleiro do lixo usa lobista de Porto Alegre para instalar sua lixeira em Glorinha Posted: 29 Aug 2017 03:03 PM PDT O jatinho EMB Phenom 300, prefixo PT PVH, da empresa lixeira Estre, tem levado vereadores de cidades da Grande Porto Alegre a Curitiba para visita ao aterro sanitário do Centro de Gerenciamento de Resíduos Iguaçu - localizado no município de Fazenda Rio Grande, na Avenida Nossa Senhora Aparecida, 3188 - bairro Santa Terezinha. É um aterro que recebe resíduos classes IIA e IIB e solo contaminado por hidrocarboneto. A visita e viagem é organizada por advogado lobista de Porto Alegre, O terreno já foi comprado em Glorinha pela Estre e há um projeto de instalação de aterro sanitário tramitando na Fepam (Fundação de Meio Ambiente). Atualmente o mercado de aterros sanitários no Rio Grande do Sul é dominado pelo Grupo Solvi que, apenas no aterro de Minas do Leão, recebe o lixo de Porto Alegre (cerca de 1.200 toneladas por dia) e de mais cerca de 150 municípios gaúchos. A lixeira Estre quer abocanhar o mercado do grupo Solvi, dono do aterro sanitário de Minas do Leão, por meio da empresa atualmente denominada CVRV - Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos, associação do Grupo Solvi com a antiga proprietária do aterro, a SIL Soluções Ambientais, empresa controlada do Grupo Copelmi, dos irmãos Cesar e Carlos Farias). O projeto do advogado lobista, que é "vendido" ao empresário petroleiro Wilson Quintela Junior, dono da Estre, é alimentar o aterro de Glorinha também com a transferência do lixo do aterro da zona norte de Porto Alegre, localizado na cabeceira da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Isso é uma demência, porque exigiria uma tremenda operação logística e um custo absolutamente impagável para a prefeitura de Porto Alegre. Naturalmente, o empresário petroleiro Wilson Quintela Junior (tremendamente envolvido nas investigações da Operação Lava Jato, e que emprega o operador do porquinho petista Antonio Palocci, seu antigo chefe de gabinete na prefeitura de Ribeirão Preto e no Ministério da Fazenda, Jucelino Dourado) pretende obter o contrato do lixo de Porto Alegre, assim como o de Curitiba, cuja licitação encontra-se em andamento. Alguém tem dúvida de que a licitação da capital paranaense é de cartas marcadas, e deve ficar com a Estre? Com a aquisição das operações de Porto Alegre e Curitiba, o empresário "petroleiro" (de "Petrolão do PT") Wilson Quintela Junior pretenderia aumentar em cerca de 2,5 bilhões de reais o patrimônio de sua empresa (valor dos contratos, contabilizados como ativos). E assim valorizaria muito o montante de sua saída da nova empresa contratada com fundo americano, dentro de um ano. Com toda certeza a SEC (U.S. Securities and Exchange Commission - a Comissão de Valores dos Estados Unidos) não tem a menor noção do que ocorre no mundo do lixo brasileiro e quem são os personagens envolvidos. Se soubesse não permitiria a operação de títulos do fundo que se associou com a Estre, por meio de sua compra. De qualquer maneira, o futuro da Estre é curto, ela deverá ser saneada e cortada em pedaços para ser vendida com grande lucro. É dessa maneira que o fundo americano remunera os seus investidores. (na foto, acima, cava do aterro sanitário da Estre no município de Fazenda Rio Grande, na Grande Curitiba; a outra foto é do jatinho da Estre, pilotado pelo próprio empresário Wilson Quintela Filho, que aterrissou em Porto Alegre na tarde do dia 26 de julho; na noite do mesmo dia ele jantou na casa do advogado lobista na Zona Sul de Porto Alegre). |
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