Alerta Total |
Samba do Poderoso Doido, não!Posted: 06 Oct 2017 05:37 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Uma análise resumida do noticiário confirma que o Brasil é um Hospício a céu aberto. O domínio do Crime Institucionalizado ultrapassa todos os limites. A causa essencial de tudo é o Estado-Ladrão e sua Constituição completamente esclerosada aos 29 anos de sua promulgação. A mania interventora foge completamente do controle. Os auto-proclamados donos do poder fazem o que querem. Ilustres bandidos aproveitam a insegurança jurídica para cometerem toda espécie de violência e ficam impunes. As pessoas comuns não têm defesa contra a barbárie estatal. Na hora que reagirem, será na base da porrada, o que mergulhará o Brasil em uma guerra civil – já em andamento, porém não declarada oficialmente.
Estamos na ditadura do Crime Institucionalizado. Só o cinismo da esquerdalha não quer perceber ou finge que nada de grave acontece. A liberdade individual nunca foi tão atacada como agora, e a tendência é que a situação piore. A desqualificada classe política perdeu completamente a vergonha e o senso de realidade. Imagina um deputado propor uma censura prévia contra a livre expressão na Internet. Quem falar mal de político será tirado do ar? O canalha que defende uma coisa hedionda dessas é quem merecia uma prisão prévia, porque é um legítimo criminoso institucional. Uma regra destas é o samba do poderoso doido.
O Brasil se aproxima do ponto de ruptura institucional. Não só pela guerra aberta e declarada de todos contra todos os poderes. Mas porque a maioria da população está a ponto de perder a paciência e partir para a ignorância contra os "poderosos". A reação fora de controle acontece quando o animal humano fica acuado e tem sua sobrevivência objetivamente ameaçada. A única alternativa racional precisa ser adotada pelos que ainda não foram completamente afetados pela barbárie estatal. A única saída imediata e segura é mudar: reinventar o modelo estatal brasileiro. O livre debate sobre um plano estratégico para o País é fundamental. Os militares da ativa têm insistido nesta solução.
O jogo está bem claro. Executivo e Legislativo, completamente desmoralizados, não querem mudanças. Embora tenha se especializado em flechar presidentes, governadores, prefeitos, deputados, senadores e empresários, a maioria do Ministério Público Federal também não deseja mudanças profundas. O Judiciário se divide perigosamente acerca do assunto. Os militares são os únicos que deixam claro o compromisso com o respeito a um Estado Democrático de Direito, mesmo sabendo que isto só existe na retórica, e não na realidade prática brasileira. Os generais que falam em "normalidade institucional", sinceramente, sabem que tudo nunca esteve tão anormal.
É por isso que estão sendo geradas as pré-condições históricas e culturais para uma Intervenção Constitucional. Os segmentos não corrompidos pela ação criminosa institucional defendem que a única solução possível é um pacto social para a elaboração e debate da sétima Constituição Federal brasileira. É consenso entre as pessoas de bem e do bem que a Nova Carta será uma declaração de princípios para a instituição de uma máquina estatal que garanta as liberdades do cidadão, definindo claramente os direitos e deveres, e assegurando as condições para o empreendedorismo sem as limitações impostas pelo Estado-Ladrão-Intrerventor.
O debate sobre a Nova Carta deverá unir os mais capacitados membros da sociedade junto com os integrantes dos dois poderes capazes de viabilizar ou impedir mudanças: o Judiciário e o Militar. Na prática, eles são os garantidores objetivos da Democracia – a Segurança do Direito. Não podemos mais fugir ao debate para a formulação de um Plano Estratégico para o Brasil que servirá de base para a Constituição baseada em conceitos corretos e científicos que definam os rumos desejados pela maioria pensante da sociedade brasileira.
Temos de substituir o samba do poderoso doido por uma sinfonia democrática que coloque, sob controle direto da sociedade, todos os poderes republicanos: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, o Ministério Público e as Forças Armadas. O resto é conversa fiada e perda de tempo.
Orloff temerário
Ficou valente
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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
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SarapitombaPosted: 06 Oct 2017 05:34 AM PDT
"País Canalha é o que não paga precatórios"
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Já no planalto "demi-bombé", aguarda-se para breve, quem a porcada leve.
"Esperar mais, para quê?"
Até quando viveremos este quadro nefando?
Parece agonia de tio rico , sem filhos.
A sobrinhada, na ante sala da UTI, aguarda, ávida, pela concretização da herança.
De tempos em tempos, um dos prováveis novos-ricos ,entra na unidade.
Ao sair, os primos perguntam: "Já foi ?".
Ele responde: "Ainda não, mas deu uma falhadinha boa!"
Assim estamos. A felina subiu no telhado; rosnou; deu ultimato.
Quando será o desenlace de fato?
O urubuzário sabe que está sem cachorro no mato.
O resto da porcada imprudente, continua a fazer pic-nic num afundante Titanic.
Gloria mundi transit sic.
Dançarão o vampiro, o bolofofo, o panarício e a Dama de Pique.
Tremei diante de Alba, o Duque: Fabricio ou Fradique.
Fontes inspiradoras:
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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Infância RoubadaPosted: 06 Oct 2017 05:33 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant'Ana
Há muitos anos, tive por paciente uma mulher de meia-idade com seqüelas emocionais que lhe arruinavam por completo a vida. Basta saber que, na infância, sua mãe franqueava-a para que um vizinho abusasse sexualmente dela. Sim, é isto mesmo! Os abusos que, na infância, lhe deixaram marcas inapagáveis foram chancelados pela mãe. Antigamente, relatar esse fato provocaria uma repulsa unânime; hoje, já não sei.
O Brasil, que já tem destaque no mapa do energúmeno "turismo sexual" - pela reputação (duvidosa) de "mulheres fáceis" e, mais grave, pela prostituição infantil -, ganhou notoriedade nos últimos dias com a propagação de imagens feitas num "espaço" do MAM (Museu de Arte Moderna de S. Paulo), em que uma menina manipula o corpo de um "artista": um homem adulto completamente nu. Orientada e incentivada por uma mulher que deve ser sua mãe, a menina de uns seis anos manipula a mão direita e depois, demoradamente, a perna do "artista" que está deitado e imóvel. E ele, identificado como Wagner Schwartz, não apenas o permitiu, mas também dançou "Ciranda, Cirandinha" com outras quatro crianças, ele sempre nu, balançando as genitálias (o Ministério Público instaurou inquérito para investigá-lo).
Antigamente, relatar esse fato provocaria uma repulsa unânime; hoje, não. Nas redes sociais e até na imprensa, ridiculariza-se quem faz qualquer objeção ao fato.
E serão mesmo genuínas a motivação e a conduta daquela mãe? Seja como for, sua conduta coincide com uma onda ideológica que vai do "politicamente correto" à nefasta "ideologia de gênero" em cujo ideário está a supressão da crítica, o afrouxamento das regras no tocante a "comportamento sexual", o desfazimento das diferenças intergeracionais (criança, jovem, adulto), a genitalização dos afetos, a supervalorização das experiências sensuais, a eliminação do "senso de ridículo", a naturalização impositiva daquilo que a tradição fixou como reprovável, o desprezo desdenhoso contra quem pretende preservar valores e, como objetivo final e sua síntese, um relativismo moral que se traduz em um "vale tudo".
Não há, obviamente, equivalência entre a hediondez do primeiro parágrafo e o que fez a mãe no museu. Mas, será possível ignorar o significado cultural da nudez? É aí que surge uma conexão entre um e outro caso: embora em graus distintos, em ambos houve uma "invasão" arbitrária no desenvolvimento da sexualidade infantil.
Oxalá, nenhum dano haja. Mas, será possível, para a mãe do MAM, antever o efeito daquela interferência na personalidade da filha? Num cenário em que há mais dúvidas do que certezas, por que não agir com mais cautela? Dado que ninguém conhece a forma perfeita, por que não trilhar um caminho mais seguro e sem exageros inovadores?
Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
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DesconstitucionalizaçãoPosted: 06 Oct 2017 05:32 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Ao tempo em que a constituição federal completa 29 anos de vigência, cabe uma profunda reflexão sobre seus contornos e a necessidade de se repensar a mudança do sistema. Ao invés de adotarmos a linha de Montesquieu de separação de poder, convivemos com a constante
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O Papa Francisco menosprezou o povo catalãoPosted: 06 Oct 2017 05:30 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Sem dúvida o Papa Francisco foi infeliz nos pronunciamentos que deu sobre o Plebiscito realizado na Catalunha, domingo, dia 6 de agosto de 2017, o qual objetivou consultar o povo catalão sobre a sua vontade de desligar-se, ou não, política e juridicamente , do país-mãe, a Espanha. Demonstrou, sem conseguir esconder dos fieis católicos do seu tempo e de todo o mundo, que a sua fala não pode ter sido inspirada em Deus, porém no "outro". Mas esse tipo de procedimento da Igreja através dos tempos na verdade não representa grande novidade. Em grande parte do tempo da marcha da civilização a Igreja sempre esteve ao lado dos mais poderosos. A propalada "opção pelos pobres" geralmente só serviu para encher discursos.
Todavia em última análise o Sumo Pontífice perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Demonstrou total ignorância em Teoria Geral do Estado e outras ciências correlatas que estudam o fenômeno da formação ,modificação e extinção dos países. O pior é que o Papa ampliou as suas "asneiras" de modo a atingir semelhantes pleitos da Escócia e Padania, tradicionais regiões secessionandas, respectivamente, da Grã-Bretranha e Itália.
Porém o mais impressionante foi o silêncio papal sobre o mesmo fenômeno que está atualmente acontecendo bem "na cara" do seu país de origem, da Argentina, mais especificamente na Região Sul do Brasil, formada pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que unidos buscam independência em relação ao Brasil, e cujo território confronta com a Argentina. Saberia Sua Santidade, porventura, que em 2016 foi realizado um plebiscito informal (Plebisul) na Região Sul do Brasil, onde 95 % dos votantes aprovaram a Independência do Sul? E que esse percentual foi superior ao agora apurado na Catalunha, que teve 90% de aprovação?
Sugiro então ao Sr. Papa que acompanhe o próximo PLEBISUL, sob batuta do MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS, a se realizar no próximo sábado, dia 7 de outubro, nos três Estados do Sul.
Mais parece que a enorme bagagem de conhecimentos exigidos dos candidatos a "PAPA" não inclui as TEORIAS QUE PRESIDEM O NASCIMENTO DOS ESTADOS. São elas, resumidamente: (1) PRINCÍPIO DAS NACIONALIDADES, defendida por Mancini em 1851. Por essa Teoria, as populações ligadas entre si por identidade de raça, de língua, de costumes e tradições, formam naturalmente uma nação e devem ser reunidas num só Estado. Com ela a Grécia ficou independente em 1829,a Holanda e a Bélgica se separaram (1830), a Itália foi unificada (1859),e também a Alemanha (1967,1871), e os países balcânicos ficaram independentes. Essa doutrina prima pelo "não-intervencionismo";
(2) TEORIA DAS FRONTEIRAS NATURAIS, defendida por Napoleão ,que teria dito que a Europa só encontraria paz quando as nações estivessem integradas nos seus limites naturais . Essa doutrina é polêmica, mas em algumas situações ela se aplica;
(3) TEORIA DO EQUILÍBRIO INTERNACIONAL: Segundo essa teoria "a paz decorre do equilíbrio". Também foi chamada de "Teoria da Paz Armada". A autoria é de Richelieu. O Brasil usou-a quando defendeu a soberania do Uruguai, que integrava o seu território;
(4) Mas de todas, parece que a TEORIA DO LIVRE ARBÍTRIO DOS POVOS seria a mais bem fundamentada. Segundo ela, somente o livre consentimento de cada povo justifica e preside a vida do Estado. É a maior defensora da autodeterminação dos povos ,com raízes na filosofia liberal do século XVIII. Rousseau adotou-a, bem como a Revolução Francesa e a Doutrina de Wilson,de 1919. Condorcet teria firmado em 1792 que "cada nação tem o direito de dispor sobre o seu destino e de se dar as próprias leis". Essa teoria é alta expressão dos ideais democráticos.
Então o Papa Francisco ignorou todos os preceitos doutrinários atinentes à matéria discutida ao colocar no mesmo nível o poder repressor da Espanha e o mais legítimo direito democrático da Catalunha. Mas como cogitar de "diálogo" quando só uma das partes é a agressora, usando da violência policial? Ademais, o Papa imagina erroneamente que um no país só poderia pleitear sua independência desde que fosse "separado" geograficamente, talvez por milhares de quilômetros de "mar" do país-mãe.
Saiba, porém, Sua Santidade, que a única diferença entre secessão e todas as outras formas de separação é que só a primeira se dá entre territórios ligados na superfície terrestre, e se refere a um só "pedaço" do território do qual se destaca. Quando são várias as porções de terra a se destacarem, com independência, vai ocorrer o "fracionamento", podendo o país-mãe ser extinto, ou não.
Resumidamente pode ser afirmado com toda a convicção que as doutrinas que presidem o direito de nascimento de novos Estados Independentes, Soberanos, Autodeterminados, fornecem total amparo aos pleitos independentistas da Catalunha, da Escócia, da Padania e do Sul-Brasileiro (USB-União Sul-Brasileira).
Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.
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