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by G. M. Ferretti
O Fr. Alejandro Moral Antón, Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, à qual Martinho Lutero pertenceu, antes de deixar a fé católica, discorreu sobre a figura do heresiarca alemão em uma carta dirigida aos religiosos agostinianos. Por InfoCatólica, 3 de outubro de 2017 | Tradução: Marcos Fleurer - FratresInUnum.com: Fr. Antón confirma as consequências da ruptura […]
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G. M. Ferretti | 6 October, 2017 at 11:24 am | Tags: Atualidades | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-cqG
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Fr. Alejandro Moral Antón: Lutero não assumiu “a possibilidade de errar ou estar equivocado”.
O Fr. Alejandro Moral Antón, Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, à qual Martinho Lutero pertenceu, antes de deixar a fé católica, discorreu sobre a figura do heresiarca alemão em uma carta dirigida aos religiosos agostinianos.
Por InfoCatólica, 3 de outubro de 2017 | Tradução: Marcos Fleurer – FratresInUnum.com: Fr. Antón confirma as consequências da ruptura originadas por Lutero:
De forma um tanto redutiva, desejou-se fixar o início da Reforma na exposição pública de Martinho Lutero em Wittenberg com suas 95 teses sobre indulgências, em 31 de outubro de 1517. Em todo caso, não há dúvida de que Lutero promoveu uma verdadeira crise religiosa, e que provocou a ruptura do cristianismo ocidental e lançou as bases não do secularismo, mas do processo de secularização e do nascimento de uma nova Europa.
O Superior dos Agostinianos indica:
Não podemos esquecer que Martinho Lutero (1483-1546) era agostiniano. Ele entrou em nossa Ordem em 1505 e foi membro da Congregação para a Observância da Saxônia… Todas as fontes apontam que ele era um monge piedoso, fiel e sincero. Até 1521 ele sempre costumava assinar “Martinho Lutero, Agostiniano” e usou o hábito até 1524, conservando até sua morte muito do monge na piedade e estilo.
Mas, por sua vez:
Também é verdade que Lutero não só abandonou a Ordem, mas abominou a vida religiosa com todas as suas forças, rejeitou as práticas ascéticas e a piedade, da oração do breviário e outras obrigações à alteração radical da teologia sacramental, condenou os votos e promoveu o abandono e a fuga em massa dos consagrados. O dano causado à Ordem e à vida religiosa na Alemanha foi enorme.
Depois de apontar alguns aspectos positivos de sua pessoa, ele adverte:
… não podemos evitar outro lado menos agradável: o que se refere à sua intolerância. Obstinada e inflexível, apaixonada e veementemente, Lutero usa expressões mordazes contra aqueles que se opõem a ele, tornando-se injurioso e grosseiro. Muitas vezes é vexatório e ofensivo, levando à calúnia. Se considera o escolhido por Deus, o “profeta dos tempos finais”, na verdade e, portanto, responde em termos agressivos a qualquer discrepância. Para ele, a retratação não é possível porque ele não assume a possibilidade de errar ou de estar equivocado.
E acrescenta:
Seu apego à figura do papa é significativo, evoluindo da obediência reverencial para animosidade e aborrecimento, para o ódio de seus últimos anos. Seus insultos e agressões exageradas para a Igreja de Roma (papista, de acordo com sua terminologia particular) são verdadeiramente tristes. Ler esses textos nos enche de dor.
Quanto à posição doutrinal de Lutero, lembra:
Para ele, é impossível que o ser humano possa colaborar ativamente na salvação, porque o pecado é permanente. Somente pelos méritos de Cristo não somos culpados.
E:
Sola Scriptura, sola gratia, sola fide . As consequências da percepção luterana levam à negação do livre arbítrio, à inovação dogmática dos sacramentos, à rejeição da missa como sacrifício, à negação do sacerdócio ministerial, com a demolição do magistério e da hierarquia da Igreja, à demonização do papado.
No entanto, Lutero é surpreendentemente servil aos príncipes protestantes e se manifesta um apaixonado defensor da legítima ordem social e política, mesmo a um preço elevado. Sua posição na Guerra dos camponeses (1524-1525) oferece um bom exemplo disso, e é uma das características mais discutidas do reformador. Como também são outros dois aspectos, presentes em Lutero, que lançaram sua sombra negra na história dos últimos séculos: nacionalismo e anti-semitismo.
O Prior Geral dos Agostinianos agradece “o interesse mostrado e as iniciativas que foram tomadas nas diferentes circunscrições da Ordem, especialmente no campo acadêmico, com a organização de excelentes congressos, dias de estudo e publicações. O Conselho Geral quis se pronunciar nesse tema, e também impulsionará a celebração em Roma de 9 a 11 de novembro, de uma conferência intitulada “Lutero e a Reforma: Santo Agostinho e a Ordem Agostiniana” » .
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Posted on 6 outubro, 2017 at 11:24 am in Igreja | RSS feed | Responder | Trackback URL
Tags: Atualidades
3 Comentários to “Fr. Alejandro Moral Antón: Lutero não assumiu “a possibilidade de errar ou estar equivocado”.”
Andreson
6 outubro, 2017 às 10:54 am
O homem por trás da reforma foi Frederico III sem o qual a rebeldia do monge teria terminado na fogueira.
Responder
Isaías
6 outubro, 2017 às 3:27 pm
Fr. Alejandro Moral Antón: Lutero não assumiu “a possibilidade de errar ou estar equivocado”, porém o Dr. Dietrich Emme, em seu livro: “Martinho Lutero – sua juventude e os seus anos de estudos, entre 1483 e 1505”, Bonn, 1983, afirma que Lutero entrou no Convento apenas para escapar à justiça que talvez lhe imputaria até a pena de morte, pois duelara com um seu colega de estudos, Jerônimo Buntz por inveja de ter obtido melhores notas em exame,
Ele demonstraria sempre “medo da morte” à qual sempre referia e, nesse ínterim, um seu amigo o aconselhou a se refugiar no Convento dos Eremitas de S Agostinho para evitar ser justiçado pois esse convento concedia direito de asilo e nesse local o colocava ao abrigo da justiça, tornando-se ai monge e padre agostiniano.
Demonstrava-se sempre perturbado e contraditório, ele se declarava réu confesso em uma prédica em 1529:
“Eu fui monge, eu queria seriamente ser piedoso. Ao invés, eu me afundava sempre mais: eu era um grande trapaceiro e homicida” (WAW, 29, 50, 18).
E um discurso transcrito por Veit Dietrich, afirma:
“Eu me tornei monge por um desígnio especial de Deus, a fim de que não me prendessem; o que teria sido muito fácil. Mas não puderam porque a Ordem se ocupava de mim” (isto é, os superiores do Convento o protegiam) (WA Tr 1, 134, 32).
Portanto, Lutero foi réu de um homicídio que cometeu quando era estudante em Erfurt e segundo seus biógrafos, o motivo teria sido despeito por ter seu colega obtido melhores resultados nos exames, notando-se que seus sucessores continuam sua mesma sinistra obra e de forma piorada pois, iludindo o incautos, levam-nos para suas seitas relativistas e colocam-nos no caminho de perderem suas almas, particularmente se ex católicos sem formação, presas faceis desses seus cupinchas pastores protestantes, cobradores de padagio, os “coyotes”, prestadores de serviço, apresentando-se como intermediadores para os colocarem no “Ceu” por meio de seus ensinamentos.
O frei Alejando acima não mostrou as piores de Lutero, encontradas em muito maior número noutro seu biógrafo, o Franz Funck Brentano, muito correto e insuspeito pois era protestante.
Esse é o traste, conspirador e pavimentador das vias conduzentes à Revolução Francesa e posteriormente às ideologias marxistas que agora no presente foi transformado pelo papa Francisco em “Testemunho do Evangelho” e com esses hereges diversas paroquias estariam celebrando cultos “ecumênicos”, profanando a Casa do Senhor Deus!
Os protestantes nunca demonstraram de forma geral nenhum desejo de voltarem à verdadeira fé, ao contrario, com seus ensinamentos fraudados e relativistas, ainda dos incautos obtendo bon$ rendimento$, continuam sendo os que dão suporte às ideologias, jamais incomodados pela maçonaria por estar entre eles, embora seus “fieis” não a percebam!
Responder
Carlos
6 outubro, 2017 às 9:40 pm
Pobre frei… Provavelmente entrará na lista dos que recebem uma fraterna “visita apostólica” por conta dessa sua posição que causa “divisão” e que é pouco aberta ao “espírito ecumênico” do Vaticano II…
Responder
LEIA ANTES: os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição de Fratres in Unum.com. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. O espaço para comentários é encerrado automaticamente após quinze dias de publicação do post.
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Esta é a paz da Igreja.
"E sim, peçamos a paz, tal como é compreendida e desejada pelos filhos de Deus; uma paz digna deste nome, que a Sagrada Escritura de modo algum separa da Verdade, da Justiça e da Graça; esta é a paz da Igreja: o tranquilo cumprimento da lei cristã, o pacífico desenvolvimento das obras da Fé e Caridade, a afirmação pública da verdade e dos preceitos do Evangelho, a conformidade das leis e instituições humanas com a doutrina e o ensinamento moral de Jesus Cristo, a contínua resistência ao Príncipe das Trevas e a todos aqueles que propagam as suas perversas máximas" - Dom Giuseppe Melchiorre Sarto, então bispo de Mântua -- futuro São Pio X, alocução de 3 de setembro de 1889.
Santo Ezequiel Moreno
"... muitos dos que se dizem católicos ajudam os «revolucionários» . São esses, sempre «moderados», que estimam a «tranquilidade pública» como o bem supremo. Esses católicos tolerantes, condescendentes, brandos, doces, amáveis ao extremo com os maçons e furiosos inimigos de Jesus Cristo, guardam todo seu mau humor para os que gritam «Viva a Religião!» e a defendem sofrendo contínuas penalidades e expondo suas vidas. Para eles, esses últimos são «exagerados e imprudentes, que tudo comprometem com prejuízo dos interesses da Igreja» ".
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Cor Iesu Sacratissimum, miserere nobis!
Que tenho eu, Senhor Jesus, que não me tenhais dado?… Que sei eu que Vós não me tenhais ensinado?… Que valho eu se não estou ao vosso lado? Que mereço eu, se a Vós não estou unido?… Perdoai-me os erros que contra Vós tenho cometido. Pois me criastes sem que o merecesse… E me redimistes sem que Vo-lo pedisse… Muito fizestes ao me criar, muito em me redimir, e não sereis menos generoso em perdoar-me. Pois o muito sangue que derramastes e a acerba morte que padecestes não foram pelos anjos que Vos louvam, senão por mim e demais pecadores que Vos ofendem… Se Vos tenho negado, deixai-me reconhecer-Vos; Se Vos tenho injuriado, deixai-me louvar-Vos; Se Vos tenho ofendido, deixai-me servir-Vos. Porque é mais morte que vida, a que não empregada em vosso santo serviço… - Padre Mateo Crawley-Boevey
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Deixai, ó Jesus, que em vosso Coração Eucarístico, depositemos as mais ardentes preces pelo nosso clero. Multiplicai as vocações sacerdotais em nossa pátria; atraí ao vosso altar os filhos do nosso Brasil; chamai-os com instância ao vosso ministério!
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Não consintais, ó Jesus nós Vos suplicamos, que debaixo do céu brasileiro sejam, por mãos indignas, profanados os vossos mistérios de amor. Com instância vos pedimos: deixai que a misericórdia de vosso Coração vença a vossa justiça divina por aqueles que se recusaram à honra da vocação sacerdotal, ou desertaram das fileiras sagradas.
Por vossa Mãe, Maria Santíssima, Rainha dos Sacerdotes, atendei, Jesus, a esta nossa insistente oração. Ó Maria, ao vosso coração confiamos o nosso clero: guiai-o, guardai-o, protegei-o, salvai-o!
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