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- João Paulo Keinubing deixa o PSD e retorna para o DEM em Santa Catarina
- Bombas da Odebrecht contra políticos peruanos atingem a ex-candidata presidencial Keiko Fujimori
- Atropelamento strike de Sérgio Sirotsky em Jurerê, na saída de boate, agora tem um morto
- Tribunal de Justiça catarinense recusa lista da OAB e nomeação de desembargador pelo quinto constitucional
João Paulo Keinubing deixa o PSD e retorna para o DEM em Santa Catarina Posted: 12 Aug 2017 05:30 PM PDT O deputado federal e ex-prefeito João Paulo Kleinubing vai sair do PSD e voltar para o DEM. A troca de partido ocorrerá na data definida pela reforma política em tramitação no Congresso Nacional, cujas propostas serão votadas até 7 de outubro. O deputado comunicou a mudança ao governador Raimundo Colombo (PSD) na segunda-feira, antes do embarque dele para a viagem oficial aos Estados Unidos. Esta mudança embaralha o processo de sucessão estadual e produz forte impacto na política de Blumenau. As tratativas para a transferência do deputado começaram há quase um ano, tornaram-se públicas durante a última eleição para prefeito e ganharam força nos últimos meses. O retorno ao DEM, partido pelo qual se elegeu prefeito de Blumenau em 2008, permitirá que o deputado avance na carreira política, participando da eleição ao governo do Estado de Santa Catarina no próximo ano. Também é comentado que ele poderia integrar a chapa do senador Paulo Bauer (PSDB) como candidato a vice-governador, ficando o atual deputado federal Espiridião Amin como candidato ao Senado Federal. Se permanecesse no PSD Kleinubing teria todos os seus caminhos bloqueados pelas armações montadas pelo governador Raimundo Colombo. |
Bombas da Odebrecht contra políticos peruanos atingem a ex-candidata presidencial Keiko Fujimori Posted: 12 Aug 2017 04:30 PM PDT Após arrasar com a classe política brasileira, as delações da empreiteira propineira Odebrecht, como bombas de alta precisão, continuam caindo sobre o Peru e desta vez atingem a líder da oposição, Keiko Fujimori, depois de ter atingido ex-presidentes como Alejandro Toledo e Ollanta Humala. Desta vez é uma anotação encontrada na agenda do celular do sinhozinho baiano Marcelo Odebrecht, ex-diretor-executivo da empreiteira propineira, preso no Brasil após admitir o pagamento de milionários subornos em troca de obras públicas no Brasil e outros países da América Latina, além do financiamento de campanhas políticas. "Aumentar Keiko para 500 e eu fazer visita", diz a nota que a Procuradoria peruana informou que o Brasil fará chegar a Lima nos próximos dias. Segundo a imprensa, essa seria uma referência à campanha eleitoral de 2011, que a filha do ex-presidente Alberto Fujimori perdeu para Ollanta Humala. "O procurador brasileiro Orlando Martello, encarregado da equipe especial do caso Lava Jato, nos confirmou, através de uma videoconferência, a existência dessa anotação que foi apreendida do celular de Marcelo Odebrecht quando ele foi preso pela Polícia", disse ao jornal Perú 21 o procurador superior Alonso Peña. Peña esteve em Curitiba em maio deste ano junto com um grupo de procuradores que interrogou Marcelo Odebrecht para saber mais sobre os casos peruanos que aparecem na "Lava Jato". As leis brasileiras impediram que os procuradores do Peru fizessem perguntas sobre novos casos. Na ocasião, segundo revelou o portal IDL Reporteros, o ex-diretor-executivo da construtora propineira brasileira admitiu que sua companhia financiou as campanhas dos políticos com mais destaque, como a de Keiko Fujimori, mas que não lembrava os valores exatos. O ex-representante da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, sabia de mais detalhes. "A Odebrecht se envolveu nas campanhas eleitorais, apostando em todos os partidos que tinham a possibilidade de ganhar", disse o sociólogo Fernando Tuesta, professor na Universidade Católica do Peru. "A coisa ficará feia no Peru se todos estiverem envolvidos. O dinheiro para campanhas é para que os negócios fluam (...) por isso não estranho que tenha acontecido com o Fuerza Popular, que é o principal partido dos últimos 10 anos", avalia Tuesta. Keiko Fujimori, filha de Alberto Fujimori, ex-presidente (1990-2000) que cumpre condenação por crimes de corrupção e contra os direitos humanos, repeliu o ataque. Ela afirmou no Twitter que as acusações fazem parte de uma campanha de desprestígio e diz não conhecer Marcelo Odebrecht. "Com o pedido de informação da Procuradoria ao Brasil se confirmará que nunca recebemos dinheiro da Odebrecht", escreveu na quinta-feira Keiko, duas vezes candidata, e cujo partido atualmente tem maioria no Congresso. A Odebrecht admite que realizou no Peru pagamentos ilícitos de 29 milhões de dólares entre 2005 e 2014, durante os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala. Toledo, que o Peru tenta extraditar dos Estados Unidos, nega a acusação de ter recebido 20 milhões de dólares para favorecer a Odebrecht com a construção de uma rodovia que une o Peru e o Brasil. Nessa época, o atual presidente Pedro Pablo Kuczynski era seu primeiro-ministro. Humala e sua esposa estão em prisão preventiva acusados por lavagem de dinheiro e ter recebido 3 milhões de dólares da Odebrecht para sua campanha presidencial de 2011. Em Curitiba, segundo o IDL Reporteros, a Odebrecht admitiu ter pago suborno a Humala a pedido do PT. Para evitar represálias com a favorita na época, Keiko Fujimori, sugeriu a seu representante no Peru que fosse dada a ela uma quantia maior. Daí viria essa anotação que hoje ocupa as primeiras páginas dos jornais peruanos e que poderá lhe complicar caso seja verdadeira. Do governo de García há ex-funcionários presos por receber subornos em troca de ganhar a concessão para uma linha de metrô. As siglas "AG" encontradas em várias ocasiões na agenda da Odebrecht, levaram a imprensa a especular que poderia se tratar do ex-presidente Alan García. "Humala, Toledo e outros se venderam, eu não", garantiu García no Twitter. |
Atropelamento strike de Sérgio Sirotsky em Jurerê, na saída de boate, agora tem um morto Posted: 12 Aug 2017 03:41 PM PDT Um dos quatro jovens atropelados na madrugada do último domingo (6), na SC-402, em Jurerê, no Norte da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, Sérgio Teixeira da Luz Júnior, 23 anos, morreu no início da madrugada de sexta-feira. Ele estava internado em estado grave na UTI do Hospital Celso Ramos, onde passou por cirurgias e chegou a retirar parte do pulmão esquerdo. De acordo com a unidade, a morte ocorreu por volta da 0h45min. Os jovens haviam saído de uma festa nas boates do famigerado Music Park, quando foram atropelados pelo Audi A3 do empresário Sérgio Orlandini Sirotsky, de 21. Três deles foram atropelados pelo Audi A3. Sérgio Teixeira da Luz Junior foi ainda atropelado uma segunda vez, enquanto recebia socorro de uma pessoa na rua. O rapaz que parou para ajudá-lo também acabou sendo atingido. O responsável pelo primeiro acidente foi Sérgio Orlandini Sirotsky, de 21 anos, o qual admitiu na delegacia de polícia de Canasvieiras, na quarta-feira, que havia bebido "duas vodkas e energéticos". Ele prestou depoimento e foi liberado, porque não houve prisão em flagrante. Antes da morte de Sérgio, o delegado Otávio Cesar Lima, da 7ª Delegacia de Polícia, conduzia o inquérito por crime de lesão corporal culposa na direção de veículo e omissão de socorro. Agora, a conclusão do inquérito pode seguir um rumo diferente. Vejam bem, pode. Não quer dizer que será muito diferente. "O resultado morte aconteceu em razão do acidente. Resta saber se foi (homicídio) culposo (sem intenção de matar) ou dolo eventual (quando assume o risco de matar)", explicou o delegado. Esperem para ver no que vai dar!!! Outra possibilidade que pode ser levada em consideração tanto no inquérito quanto no processo criminal é a de crime de lesão corporal seguida de morte. A conclusão dependerá do colhimento de provas, resultado da perícia e depoimento de testemunhas. Já começou o lero-lero. Sérgio Orlandini Sirotsky, neto de um dos sócios-controladores do Grupo RBS, Jaime Sirotsky, já é figura conhecida em Florianópolis. Em 2010, no apartamento de sua mãe, ele estuprou uma coleguinha de escola, o Colégio Catarinense. A menina na época tinha apenas 12 anos. Ele foi acusado de ter praticado o estupro na companhia de outro colega, filho de um delegado da Polícia Civil de Santa Catarina. O caso foi divulgado pelo bloqueiro Mosquito, dono do blog Tijoladas. Menos de dois anos depois do fato, o blogueiro foi encontrado morto em sua casa em Palhoça, cidade da Grande Florianópolis. A polícia catarinense, de forma bem apressada, disse que tinha sido um suicídio, o que é negado pelos amigos do jornalista. No fim da manhã de sexta-feira, o pai de Sérgio Orlandini Sirotsky, o empresário Sérgio Sirotsky, divulgou nota afirmando que "não há o que amenize e alivie a imensa dor dessa perda", acrescentando: "Que a família encontre forças para enfrentar esta ausência. Estamos todos de luto e sofrendo com os familiares e amigos de Sérgio Teixeira da Luz Júnior". O velório de Sérgio Teixeira da Luz Júnior aconteceu no Cemitério Jardim da Paz, no bairro João Paulo, e o sepultamento se realizou às 17 horas. Quatro pessoas foram atropeladas por dois carros no fim da madrugada de domingo (6) na rodovia SC-402, que dá acesso ao bairro Jurerê Internacional, em Florianópolis. Na lateral dessa estrada, dentro da área ambiental protegida do mangue do rio Ratones, fica localizado o famigerado Music Park, um conjunto de bares e boates, onde jovens se encharcam em bebidas e drogas pesadas. O atropelamento na modalidade "strike" ocorreu por volta das 5h30min em frente ao famigerado Music Park. As vítimas saíam de uma festa no local quando foram atingidas pelos veículos. Segundo a polícia, depois do acidente causado pelo Audi A3, onde três pessoas ficaram feridas, outro atropelamento ocorreu no local. Em seguida, Eduardo dos Santos Rios, 25 anos, que conduzia um SsangYong, atropelou novamente uma das vítimas, Sérgio Teixeira da Luz, e outro homem que prestava socorro, identificado como Maycon Mayer, de 22 anos. O motorista do segundo acidente fugiu do local, mas foi abordado por uma viatura da Polícia Militar na Avenida Beira-Mar Norte, próximo ao Hotel Majestic, a 18 quilômetros do acidente. Sérgio Orlandini Sirotsky também fugiu do local com seu Audio A3. Ele abandonou o carro na frente de um motel, na entrada da avenida que leva à praia de Santo Antonio de Lisboa. Ali pegou carona com amigos que o seguiam. De acordo com o boletim de ocorrência, foi constatado que o veículo estava com o para-brisa quebrado, danos no farol e no para-choque — onde foi encontrado um pedaço de tecido jeans. O carro de Rios foi recolhido pela polícia. O condutor apresentava sinais de embriaguez e foi submetido ao teste do bafômetro, que acusou 0,74 miligramas de álcool. |
Posted: 12 Aug 2017 02:25 PM PDT O pleno do Tribunal de Justiça decidiu nesta sexta-feira anular a lista que resultou na escolha do advogado Alex Santore para o cargo de desembargador na vaga oriunda do quinto constitucional da OAB. Por unanimidade, entenderam que o candidato indicado pelo governador Raimundo Colombo não cumpriu um dos requisitos e, por isso, caberia nova escolha. O Tribunal vai agora informar ao governador a decisão para que Raimundo Colombo anule o ato de nomeação e após comunique a OAB para que refaça a lista sêxtupla, indicando um novo nome para que seja incluído junto aos outros cinco advogados que já estavam na lista anterior, ou que reabra novamente o processo de escolha. Caso o Executivo não anule a nomeação, o Tribunal pode judicializar o caso como parte interessada. O pleno do Tribunal de Justiça se reuniu nesta sexta-feira para deliberar sobre o caso do advogado Alex Santore, nomeado pelo governador para o cargo de desembargador dia 17 de maio, mas ainda não empossado pela corte. Primeiro foi analisado o emaranhado de liminares envolvendo a polêmica. A vaga é oriunda do Quinto Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil. Paulo Brincas, presidente da OAB-SC, fez a sustentação oral pela anulação da nomeação e de todo o processo, com a ordem reformando a lista. Santore omitiu a informação de que trabalhou como servidor público do Judiciário e este período não pode ser contabilizado como exercício da advocacia, uma das premissas exigidas aos advogados candidatos à magistratura. Mesmo diante das resistências enfrentadas ao nome dele desde o início da seleção, ainda no Conselho da OAB, Santore sempre reafirmou ter cumprido todos os requisitos legais para o cargo de desembargador. Os 82 desembargadores reuniram-se a partir das 9 horas, em uma sexta-feira, o que é quase inacreditável. Mesmo não constando da pauta da sessão do Pleno do Tribunal de Justiça, o caso do desembargador Eduardo Gallo, que foi denunciado por advogado em plena sessão, como praticante da exigência de propina para as suas decisões, também influenciou as manifestações de alguns desembargadores. É que muitos deles não gostaram da declaração do advogado Paulo Brincas que, no calor da polêmica na semana passada, ao dizer que a tribuna no tribunal é solo sagrado do advogado. |
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