por paulo eneas
O resultado das eleições alemãs representou um revés para a elite globalista de esquerda e pró-islâmica que há mais de dez anos governa o país. Apesar de a coalização formada por democratas-cristãos e liberais liderada pelo CDU e chefiada pela globalista Angela Merkel ter sido a mais votada, seu partido não conseguiu o número de cadeiras suficientes para formar maioria no parlamento. Pelo contrário, o resultado representou a pior votação obtida pelo CDU desde 1949.

Por sua vez, o Partido Social-Democrata de Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu, uma estrovenga inútil e sem poder efetivo algum dentro da gigantesca burocracia que forma o Estado Europeu, conhecido formalmente como União Europeia, obteve uma votação medíocre e aquém das votações históricas do mais antigo partido político alemão e um dos mais antigos partidos socialistas do mundo.

O grande vitorioso foi o AfD, Alternative für Deutschland. O partido da direita alemã surgido em 2013 obteve uma votação expressiva de cerca de treze por cento e constituiu-se como a terceira força política da Alemanha. Sua plataforma é essencialmente anti-globalista, nacionalista, de defesa do país contra a invasão muçulmana e pelo fim da política traidora de Angela Merkel de abertura de fronteiras para a entrada indiscriminada de muçulmanos. Na disputa eleitoral, o partido fez algumas concessões em relação à União Europeia.