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- Morre o icônico publicitário Luiz Sales, aos 83 anos
- Procurador Eduardo Pelella diz que está à disposição de Raque Dodge para "esclarecimentos"
- JBS ofereceu R$ 1 milhão para filha de ministro do STJ para obter sentença favorável
- PT suspende Palocci por ter falado no "pacto de sangue" de Lula com o empreiteiro propineiro
- Ministro Gilmar Mendes decide manter presos os irmãos açougueiros bucaneiros Joesley e Wesley Batista
- Câmara não fatiará denúncias contra Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco
- PEN, futuro Patriota, vai apresentar Jair Bolsonaro como candidato a presidente na TV na próxima terça-feira
Morre o icônico publicitário Luiz Sales, aos 83 anos Posted: 22 Sep 2017 06:54 PM PDT ![]() Morreu nesta sexta-feira, aos 83 anos, o publicitário Luiz Sales, irmão de Mauro Salles e ex-presidente de icônica agência Salles/Interamericana, uma das principais empresas do setor no país nos anos 1970 e 1980. Engenheiro agrônomo de formação, Luiz Sales voltou-se para a publicidade ainda nos anos 1960. Ajudou o irmão a fundar, em 1966, a Mauro Salles Publicidade – rebatizada Salles/Interamericana em 1976 -, empresa que presidiu por duas décadas, sempre como uma das cinco maiores do segmento no País. Sales também foi presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (Abap) e da Federação Nacional das Agências de Publicidade (Fenapro), além de ter sido membro do conselho do Grupo Pão de Açúcar. Atuou ainda vice-presidente do primeiro conselho deliberativo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Luiz Sales ficou na Salles/Interamericana até 1994 e depois passou a atuar como consultor de comunicação, por meio da LMS Counseling, dedicada a ajudar companhias a lidar com situações complexas. Em 2000, Luiz Sales juntou-se aos também publicitários Alex Periscinoto e Sérgio Guerreiro e ao jornalista Walter Fontoura para fundar a SPGA Consultoria de Comunicação, que, além de prestar serviços de relações públicas, já aconselhou presidentes de empresas, entre elas Vale, Votorantim, Basf e Bradesco. Esse trabalho no alto escalão das empresas foi uma das marcas de Luiz Sales, segundo Washington Olivetto, sócio da WMcCann. "Ele tinha contato direto com os presidentes das grandes empresas, o que era muito útil na hora de captar clientes. Era um grande homem de negócios e, ao mesmo tempo, um gentleman no trato com as pessoas", lembrou o publicitário. Para o publicitário, o grupo Salles foi, ao lado de empresas como a DPZ, um dos responsáveis pela profissionalização do mercado brasileiro, a partir dos anos 1960. "Eles pavimentaram o caminho para quem veio depois, como eu", disse. A exemplo do que ocorreu com a DPZ – hoje DPZ&T -, a Salles deu o primeiro emprego para importantes nomes do mercado brasileiro. O publicitário José Luiz Madeira, ex-sócio e presidente do conselho da AlmapBBDO, contou ao jornal "O Estado de S. Paulo" que sua primeira oportunidade, ainda muito jovem, foi na Mauro Salles Publicidade. "Foi lá que eu entendi que o meu futuro profissional não seria escrevendo textos, mas o olhar para a necessidade do consumidor". A marca Salles continua a existir até hoje, dentro do grupo Publicis Brasil, como Salles Chemistri. A entrada de um grupo internacional na agência ocorreu ainda nos anos 1990, quando a Salles/Interamericana foi vendida para a DMB&B, então parte do grupo multinacional BCom3. Foi nessa época que a agência passou a se chamar Sales DMB&B e, posteriormente, Salles D'Arcy. Depois de o grupo BCom3 ter sido comprado pela rede francesa Publicis, em 2002, a companhia passou a se chamar Publicis Salles Norton. Em 2005, a agência passou a se chamar apenas Publicis, mas manteve um braço de varejo chamado Salles Chemistri, que continua a funcionar até os dias atuais. A cerimônia de sepultamento de Luiz Sales está marcada para este sábado, com uma missa a ser realizada a partir de 10h, no Cemitério Gethsêmani. Sales deixa a esposa, Maria Rosa, quatro filhos e 12 netos. |
Procurador Eduardo Pelella diz que está à disposição de Raque Dodge para "esclarecimentos" Posted: 22 Sep 2017 06:29 PM PDT ![]() O procurador regional Eduardo Pelella se colocou à disposição da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para "qualquer esclarecimento". Chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Pelella foi citado em uma conversa entre o procurador regional Sidney Madruga, que integrava a equipe de Dodge, e a advogada Fernanda Tórtima, que defende a JBS. No diálogo, flagrado pelo jornal Folha de S. Paulo em um restaurante de Brasília, Madruga diz a Fernanda que a "tendência" na Procuradoria Geral da República é investigar Eduardo Pelella. Na mensagem a Raquel, Pelella afirma que, "a exemplo do que ocorreu durante todo o período de transição, estou à disposição para qualquer esclarecimento que se entenda necessário". A investigação a que Sidney Madruga se referia provavelmente se daria sobre a atuação de membros do gabinete de Janot nas tratativas para a delação premiada de executivos da JBS. O acordo de colaboração foi rescindido após o ex-procurador-geral entender que os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud omitiram "fatos ilícitos que deveriam ter sido apresentados por ocasião da assinatura dos acordos". Nesta sexta-feira, Madruga pediu exoneração do cargo de coordenador do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe), para o qual havia sido nomeado por Raquel Dodge. De acordo com a assessoria da PGR, o pedido de exoneração da equipe foi apresentado "com a finalidade de evitar ilações impróprias e indevidas". |
JBS ofereceu R$ 1 milhão para filha de ministro do STJ para obter sentença favorável Posted: 22 Sep 2017 06:22 PM PDT ![]() As investigações identificaram mensagens em que advogados da JBS traçavam estratégias que sugeriam negociação de sentenças em tribunais superiores. Em um dos casos relatados, o diretor jurídico do grupo, Francisco de Assis e Silva, combinava com a advogada Renata Araújo, contratada pela empresa para atuar nos processos em curso nas cortes de Brasília, os detalhes de uma proposta a ser feita a Anna Carolina Noronha, a Ninna, advogada e filha do ministro João Otávio Noronha, um dos mais antigos integrantes do Superior Tribunal de Justiça e o atual corregedor do Conselho Nacional de Justiça. O ministro tinha em mãos um processo milionário de interesse do conglomerado. Nas mensagens ficava acertado que eles fariam uma proposta financeira pela ajuda de Ninna: 100.000 reais mais 1% do valor da causa se houvesse êxito. João Otávio Noronha, que chegou a proferir uma decisão contra o pleito da JBS, rechaçou qualquer possibilidade de parceria entre sua filha e a advogada Renata. De um conjunto de documentos em poder do Ministério Público Federal, surgiu outra evidência de que, no mínimo, a proposta financeira foi feita à filha do ministro. Há um e-mail de dezembro de 2015 no qual Renata Araújo deixa claro que já havia conversado com Ninna Noronha sobre dois processos, fixando os valores que ela receberia em caso de sucesso e expondo o método que seria utilizado para manter tudo isso em segredo. |
PT suspende Palocci por ter falado no "pacto de sangue" de Lula com o empreiteiro propineiro Posted: 22 Sep 2017 06:08 PM PDT ![]() O Diretório Nacional do PT decidiu nesta sexta-feira suspender por 60 dias das atividades partidárias o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, o "porquinho" petista e comunista trotskista Antonio Palocci. O motivo da medida é o depoimento de Palocci ao juiz federal Sergio Moro em um processo da Operação Lava Jato, no qual o ex-ministro disse que o poderoso chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula firmou um "pacto de sangue" com o grande babalorixá baiano corruptor Emílio Odebrecht em troca de um "pacote de propinas", que incluía 300 milhões de reais em propina para "atividades políticas". "Ao mentir, sem apresentar provas e seguindo um roteiro pré-estabelecido em seu depoimento na 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, no último dia 6 de setembro, Palocci colocou-se deliberadamente a serviço da perseguição político-eleitoral que é movida contra a liderança popular de Lula e o PT. Desta forma, rompeu seu vínculo com o partido e descomprometeu-se com a sua militância", diz a resolução aprovada nesta sexta-feira. Partindo do PT, nada a estranhar. Embora tenham aprovado a suspensão, integrantes da direção petista dizem, de forma reservada, que a punição é inócua já que Antonio Palocci está preso desde setembro do ano passado e afastado há anos das funções partidárias. Além disso, na última segunda-feira, o diretório municipal do PT de Ribeirão Preto, onde o ex-ministro é filiado, instaurou uma comissão de ética para apurar o caso, sob ameaça dos diretórios estadual de São Paulo e nacional. Na prática, o PT de Ribeirão Preto, deu início ao processo de expulsão de Palocci. "Como abriram uma comissão de ética para ele em Ribeirão Preto, usamos o estatuto e suspendemos por 60 dias", explicou a presidente nacional do PT, senadora comunista Gleisi Hoffmann (PR). Ao contrário do PT de Ribeirão Preto, que num primeiro momento chegou a dizer que Palocci havia entregado Lula "sob tortura", a comunista Gleisi Hoffmann entende que o ex-ministro mentiu a Moro para, em troca, obter a redução da pena de 12 anos a qual foi condenado na Lava Jato. "Este não é o entendimento nosso. Somos muito diretos dizendo que Palocci mentiu para negociar a redução da sua pena. Não acho que agiu sob tortura", disse Gleisi. O ex-ministro negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Ele conta em seus depoimentos que, em 2010, quando já coordenava a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff, encontrou-se várias vezes com Lula para entregar "pequenas quantias" pedidas por ele. Os maços de dinheiro variavam, conforme Palocci, entre 30.000 reais, 40.000 reais e 50.000 reais. Os valores eram entregues em lugares previamente combinados e usados pelo ex-presidente para custeio de despesas particulares. |
Posted: 22 Sep 2017 05:52 PM PDT ![]() O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta sexta-feira o pedido de liberdade aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, que foram presos preventivamente na semana passada por uma decisão da Justiça Federal de São Paulo em processo no qual são acusados do crime de insider trading (obter lucro no mercado financeiro com informação privilegiada). A suspeita é que eles tenham se valido do impacto na Bolsa de Valores provocado pela divulgação da delação premiada firmada por eles com o Ministério Público Federal para vender e comprar ações da JBS no mercado financeiro. Gilmar Mendes julgou o habeas corpus impetrado pela defesa após o Superior Tribunal de Justiça ter rejeitado o mesmo pedido na sessão de quinta-feira. Wesley foi preso no último dia 13, e Joesley já estava preso desde o dia 10 por determinação do ministro Edson Fachin, do STF, em função da quebra do acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República. Gilmar Mendes é um forte defensor da revisão do acerto com os executivos da empresa desde o primeiro momento, em boa parte pelas suas divergências com o ex-procurador-geral Rodrigo Janot. Gilmar Mendes foi uma das pessoas gravadas pelo bucaneiro Joesley Batista enquanto ele estava tentando reunir elementos de prova para sua colaboração. O áudio não compromete o ministro, que também não é citado na delação do empresário. |
Câmara não fatiará denúncias contra Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco Posted: 22 Sep 2017 05:10 PM PDT A Câmara dos Deputados decidiu nesta sexta-feira que vai analisar conjuntamente – sem fatiar – a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Ao decidir por não aceitar esta segunda denúncia contra Temer, a Câmara estará apenas postergando a investigação dele pela Justiça para quando terminar o seu mandato. Mas, no caso dos ministros Eliseu Padilha (o "Fodão" da Odebrecht) e Moreira Franco, o Supremo não precisa de autorização da Câmara para investigá-los. Os inquéritos contra eles podem ser abertos imediatamente. |
Posted: 22 Sep 2017 03:55 PM PDT ![]() O deputado federal Jair Bolsonaro ainda não confirmou sua filiação, mas será apresentado como candidato do partido à Presidência da República pelo PEN, na próxima terça-feira (26), durante propaganda partidária que irá ao ar em rede nacional de televisão. Nesse programa, o partido exibirá pela primeira vez o seu novo nome, Patriota. "Motivado pela chegada de Jair Bolsonaro renovamos nosso compromisso e mudamos nosso nome de PEN para Patriota. Brasil acima de todos. É isso o que vai sustentar o nosso futuro!" - dirá o presidente da legenda, Adilson Barroso. Jair Bolsonaro é o mais "provável" próximo presidente do Brasil. A afirmação é do jornal britânico "Financial Times", que publicou reportagem sobre a crise brasileira nesta segunda-feira. |
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