Flagelo russo |
Na Síria, Moscou põe o mundo à beira do precipício
Posted: 25 Jun 2017 07:27 AM PDT
Um avião dos EUA derrubou um bombardeiro sírio que atacava tropas da coalisão internacional em combate contra o Estado Islâmico (ISIS) na província de Raqa, cfr. "El País" de Madri. O incidente estava anunciado. Apenas não se sabia a data e o local. A aviação russa e sua dependência síria ignoram o memorando de identificação mútua e atacam alvos civis ou pró-americanos dependendo das conveniências de Moscou ou de Damasco. Segundo os EUA, único que forneceu informações verificáveis do incidente, um caça-bombardeiro 18E Super Hornet agiu em defesa própria contra um Sukhoi SU-22 sírio que bombardeava os aliados curdos e árabes em Yadib, no sul da cidade de Tabqa. O comando militar russo foi advertido previamente para interromper o ataque sobre "amigos". Mas o costume russo é ignorar todo aviso. "As ações hostis de Síria contra forças apoiadas pela coalisão que combate o ISIS não serão toleradas", advertiu mais uma vez o comando aliado.
Nos últimos meses, o Pentágono tinha bombardeado um comboio do regime pro-russo e destruído uma base aérea após o mortífero ataque de aviões sírio-russos com armas químicas contra a população de Jan Shijun, província de Idlib. A derrubada do bombardeiro foi confirmada pela agência de noticias do governo sírio SANA e por porta-vozes de Washington. Esses responsabilizaram às forças sírias. A TV síria divulgou comunicado militar com uma versão oposta dizendo seu avião estar atacando "terroristas". Por sua vez, a resposta russa como que já estava escrita. Ela acusou os EUA de "cínica transgressão da soberania" da Síria. Em Moscou, o ministério da Defensa acrescentou que "nas zonas onde a aviação russa cumpre missões de combate no céu da Síria, qualquer objeto voador, inclusive aviões e aparelhos não pilotados (drones) da coalisão internacional, que sejam detectados ao oeste do rio Eufrates, serão considerados como alvos aéreos", registrou "El País" de Madri.
Mas Dunford esclareceu que em verdade as forças americanas "podem se defender sozinhas", façam ou digam os russos o que quiserem. Moscou já interrompera a vigência do memorando após os EUA lançarem 59 misseis Tomahawk sobre a base de Shayrat, desde onde foi lançado um ataque químico contra a província de Idlib. Mas em abril, o vice-ministro de Exteriores, Serguéi Riabkov, com palavras muito enroscadas rebaixou a qualificação da posição russa à categoria de bravata dizendo que a Rússia continuava o intercambio de informação com os EUA. Em maio, o chefe do Estado Maior da Rússia, Valeri Gerásimov, confirmou telefonicamente a seu homólogo americano general Joseph Dunford, que queria "restabelecer plenamente a vigência do memorando", informou a agência russa TASS.
Os ideólogos putinistas e seus "agentes de influência" no Ocidente apresentam a guerra da Síria quase como uma cruzada contra o globalismo americano que quer esmagar os povos do mundo. Esse estaria sendo hoje seria o caso da Síria – leia-se a ditadura filo russa de Assad. A Rússia não mostra escrúpulos na hora de ir mais longe na sua cruzada sob o signo de uma anti-cruz toda feita de mentiras. Assim está pondo o mundo permanentemente na beira do precipício. |
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