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Delator diz em áudio que ex-procurador ajudou em delação da JBSPosted: 06 Sep 2017 12:03 AM PDTO diretor de Relações Institucionais do grupo J&F, Ricardo Saud, disse em conversa com seu chefe, o empresário Joesley Batista, que Marcelo Miller, na época procurador da República, estava ajudando a empresa a acertar detalhes do acordo de delação premiada que seria fechado com a Procuradoria-Geral da República. A declaração de Saud está em gravação feita em 17 de março, que foi entregue pela própria JBS à Procuradoria Geral da República na semana passada.Miller atuou até 2016 no grupo de procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato montada pela Procuradoria Geral da República e era considerado um dos homens de confiança do procurador-geral, Rodrigo Janot. Ele teve a portaria de exoneração assinada em 5 de março, com efeitos legais a partir de 5 de abril, quando foi publicada.Depois de deixar o Ministério Público, Miller se integrou a um escritório de advocacia que era contratado pelo grupo da JBS. Na conversa, Saud diz que foi orientado por Miller a não entregar às autoridades uma gravação que teria feito com o ex-ministro da Justiça e advogado José Eduardo Cardozo (PT-SP). Saud contou ao seu chefe que Miller ficou muito contrariado ao saber que ambos haviam gravado uma conversa com Cardozo na qual o ex-ministro teria feito comentário sobre a suposta vida pessoal de um ministro do Supremo Tribunal Federal. "Aí não pode botar lá, isso aí não pode. Nós temos que tirar. Tem que usar isso contra o Zé Eduardo. Bora pressionar o Zé Eduardo, tem que contar quem é esse cara do Supremo", disse Saud, reproduzindo palavras que teria ouvido de Miller.Não fica claro quem seria "o cara do Supremo", mas pelo contexto do diálogo se trataria de alguém com o qual Cardozo mantinha contato. Segundo Saud, o procurador lhe deu "uma dura" ao saber que havia conteúdo pessoal na gravação. "Ele falou: 'Isso dá cadeia! Isso prende o Zé Eduardo amanhã, isso prende ele amanhã. Melhor não, melhor não (incluir a gravação)'. Aí ele: 'Deixa eu ver de novo. E prende você também. [...] Eu vou te orientar, você não fala isso mais nunca'", disse Saud.A gravação da conversa com Cardozo teria ocorrido na mesma época em que Joesley conseguiu gravar uma conversa com o presidente Michel Temer (PMDB) no Palácio do Jaburu. Joesley, Saud e Cardozo de fato mantiveram uma reunião. O empresário teria convidado Cardozo para ser seu advogado, mas o negócio não foi fechado. Cardozo disse nesta terça-feira que "lamenta profundamente o fato e prefere não se manifestar a respeito do assunto".A Procuradoria Geral da República agora tenta identificar se o áudio da reunião com Cardozo existiu de fato. Se ele foi feito, foi destruído ou não foi entregue, é mais um indício de omissão dos delatores que pode comprometer o acordo. Nos inúmeros anexos e documentos entregues pela JBS ao Ministério Público Federal não consta uma gravação de reunião com Cardozo.A Procuradoria Geral da República também viu com preocupação a declaração de Saud de que Miller o ajudou a corrigir um anexo da delação, o que em tese reforça que o então procurador estava atuando para a JBS. Em outro trecho da gravação, Joesley fala sobre a importância de Miller nos planos da JBS de fechar o acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República. O empresário via Miller como uma forma de acesso a Rodrigo Janot. "Por isso que nós dois temos (Joesley e Saud) que estar cem por cento alinhados. Nós dois e o Marcello. Nós dois temos que operar o Marcello direitinho para chegar no Janot e pá, tá, tá. Eu acho, é o que eu falei para a (advogada) Fernanda (Tórtima). Nós nunca podemos ser os primeiros, temos que ser os últimos. [...] Quem vai bater o prego da tampa (do caixão)."Em outro ponto, Saud demonstra preocupação com o fato de que a Procuradoria da República no Distrito Federal ter desencadeado mais uma fase de operação policial para investigar os negócios da JBS, embora ele e Joesley já estivessem em contato com Miller com vistas a uma delação. Joesley disse que, para ele, era "natural" o Ministério Público Federal manter a pressão. "O Janot sabe tudo, a turma já falou pro Janot", disse Joesley a Saud, que quis saber se o seu chefe entendia que a fonte de Janot seria Miller. Joesley negou."Não é o Marcello, nós falamos pro Anselmo (procurador do caso Greenfield), que falou pro Pellela (chefe de gabinete de Janot), que falou para não sei quem lá, que falou para o Janot, o Janot está sabendo. Aí o Janot, espertão, o que o Janot falou? 'Bota pra foder, bota pra foder, põe pressão neles para entregar tudo'. Mas não mexe com eles'". Saud não se conformou com a explicação: "Por que isso não foi combinado pra gente?" "Porque não pode ser combinado. Você não pode entender isso. Eu entendo, eu não devia estar entendendo", respondeu Joesley. |
Fachin homologa delação de Funaro, apontado como operador do PMDBPosted: 05 Sep 2017 11:55 PM PDTO ministro Edson Fachin, relator dos casos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, homologou a delação premiada do corretor de valores Lúcio Funaro. Preso em Brasília desde julho de 2016, Funaro forneceu informações à Procuradoria-Geral da República sobre esquema de corrupção envolvendo políticos do PMDB. Ele é apontado por investigadores como operador de propina ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso no Paraná. As informações prestadas por Funaro devem ser usadas na segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, esperada para os próximos dias.O presidente é investigado por suspeitas de participar de organização criminosa e obstruir a Justiça. Para o procurador-geral, Rodrigo Janot, Temer deu aval para o empresário Joesley Batista, dono da JBS, fazer pagamentos à família de Funaro com o objetivo de que ele não dissesse o que sabe sobre esquemas ilícitos. Funaro assinou o acordo com a Procuradoria Geral da República no fim de agosto. Os investigadores enviaram o material a Fachin, que em seguida devolveu os documentos para que a Procuradoria fizesse ajustes em uma cláusula que tratava de improbidade administrativa. O procedimento permanece em segredo de Justiça. |
Geddel Vieira Lima guardava 51 milhões de reais em um flat em SalvadorPosted: 05 Sep 2017 11:54 PM PDTA Polícia Federal concluiu finalmente a contagem dos maços de dinheiro encontrados em malas e caixas de papelão em um apartamento em Salvador: R$ 51.030.866,40. Foram R$ 42.643,500,00 e US$ 2.688,000,00. (O Antagonista) |
Senado aprova nova taxa de juros de empréstimo do BNDESPosted: 05 Sep 2017 11:43 PM PDTO plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (5) o texto-base da nova política de juros do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Os senadores ainda vão analisar os destaques da proposta. O texto segue para sanção do presidente Michel Temer. O texto cria uma nova referência para os empréstimos do banco, a TLP (Taxa de Longo Prazo), para substituir a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que hoje é fixada pelo governo e muitas vezes fica bem abaixo da taxa de mercado.A proposta é que a TLP siga as taxas pagas pelo governo para se financiar no mercado com títulos de cinco anos de prazo. Inicialmente, a nova taxa será igual à TJLP, hoje em 7% ao ano. O governo tinha até esta quarta-feira (6) para conquistar a aprovação do texto antes de a medida provisória perder a validade. O placar foi de 36 votos favoráveis e 14 contrários. De um lado, a equipe econômica defende que a mudança da taxa de juros reduzirá os subsídios às empresas, o que ajudará a diminuir os gastos do governo no futuro e contribuirá para a redução das taxas de juros no País.Os críticos da medida, por outro lado, argumentam que a nova taxa será mais alta, o que vai encarecer os empréstimos e desestimulará investimentos. Líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu que a medida trará transparência. "Disseram que o BNDES seria prejudicado. Não será. Ao contrário, vai se modernizar, vai se estruturar, vai concorrer, vai incentivar, vai subsidiar, mas de forma transparente, sem correr os riscos que correu no passado e que os funcionários estão respondendo até hoje, por conta de questões mal explicadas", afirmou.Em seguida, um dos principais críticos da proposta, o senador José Serra (PSDB-SP) subiu à tribuna para dizer que a medida do governo "não aumenta nenhuma transparência", ao contrário do que havia defendido o líder do governo. "O objetivo desse projeto não é transparência, é segurar o investimento no Brasil", afirmou o tucano, que votou contra a proposta. |
Carmém Lúcia pede investigação sobre áudio de delatores da JBSPosted: 05 Sep 2017 11:40 PM PDTA presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, informou, em nota, que pediu à Polícia Federal que investigue as citações de ministros da Corte nas gravações entregues pela JBS à Procuradoria-Geral da República. Segundo a ministra, a investigação é necessária para que não fique dúvidas sobre a dignidade dos integrantes do Supremo. "Agride-se, de maneira inédita na história do país, a dignidade institucional deste Supremo Tribunal e a honrabilidade de seus integrantes", disse a ministra.As declarações da ministra foram motivadas pelas citações a ministros da Corte em áudios entregues pela JBS à Procuradoria-Geral da República. O sigilo das gravações foi retirado no início da noite pelo ministro Edson Fachin. Na segunda-feira (4), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou a abertura do processo de revisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco e Assis e Silva, delatores ligados à JBS.A possibilidade de revisão ocorre diante das suspeitas dos investigadores do Ministério Público Federal de que o empresário Joesley Batista e outros delatores esconderam fatos criminosos durante o processo de delação. Janot explicou que um áudio entregue pelos advogados da JBS narra supostos crimes que teriam sido cometidos por pessoas ligadas à Procuradoria Geral da República e ao Supremo. A gravação foi entregue, por descuido dos advogados, como uma nova etapa do acordo.Segundo Janot, um dos suspeitos é o ex-procurador Marcelo Miller. A suspeita da Procuradoria Geral da República é que Miller atuou como "agente duplo" durante o processo de delação. Ele estava na procuradoria durante o período das negociações e deixou o cargo para atuar em um escritório de advocacia em favor da JBS. |
Em nota, delatores da JBS pedem desculpas por conteúdo de gravaçãoPosted: 05 Sep 2017 11:26 PM PDTEm nota, Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos e delatores da JBS, pediram desculpas pelo conteúdo dos áudios gravados e entregues à Procuradoria-Geral da República. "O que nós falamos não é verdade, pedimos as mais sinceras desculpas por este ato desrespeitoso e vergonhoso e reiteramos o nosso mais profundo respeito aos Ministros e Ministras do Supremo Tribunal Federal, ao Procurador-Geral da República e a todos os membros do Ministério Público", diz o texto.O site da revista "Veja" divulgou nesta terça (5) três áudios com conversas entre Saud e Joesley Batista. Nesses arquivos ambos discutem uma estratégia: "moer o Judiciário", diz Batista, já que a "Odebrecht moeu o Legislativo". "Ricardinho, eles vão dissolver o Supremo. É o seguinte: eu vou entregar o Executivo e você entrega o Zé (Eduardo Cardozo)", planeja o empresário. "Vou ligar pra ele: 'Zé, você precisa trabalhar conosco, precisa organizar o Supremo, véi. Quem nós temos no Supremo?"Em outro trecho da gravação, Joesley fala sobre a importância de Marcelo Miller, ex-procurador da República, nos planos da JBS de fechar o acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República. O empresário via Miller como uma forma de acesso a Rodrigo Janot. "Esclarecemos que as referências feitas por nós ao Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República e aos Excelentíssimos Senhores e Senhoras Ministros do Supremo Tribunal Federal não guardam nenhuma conexão com a verdade. Não temos conhecimento de nenhum ato ilícito cometido por nenhuma dessas autoridades", afirma a nota. |
Janot denuncia Lula, Dilma e ex-ministros ao SupremoPosted: 05 Sep 2017 11:24 PM PDTO procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e os ex-ministros da Fazenda, Guido Mantega e Antonio Palocci, pelo crime de organização criminosa. A denúncia foi apresentada na noite desta terça-feira (5). Também foram denunciados a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da parlamentar, e os ex-tesoureiros do PT, João Vaccari e Edinho Silva. Na denúncia, Janot sustenta que os acusados formaram uma organização criminosa no Partido dos Trabalhadores para receber propina desviada da Petrobras durante as investigações da Operação Lava Jato."Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016 , os denunciados, integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral", sustenta Janot. |
Supremo sofre agressão inédita, diz ministra Cármen LúciaPosted: 05 Sep 2017 11:18 PM PDTA presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, informou na noite desta terça-feira (5) que pediu à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República uma investigação imediata para apurar as declarações feitas pelos executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, em conversa gravada acidentalmente. "Agride-se, de maneira inédita na história do País, a dignidade institucional deste Supremo Tribunal Federal e a honorabilidade de seus integrantes", diz Cármen Lúcia. A ministra diz que os investigadores devem informar datas de início e fim para o trabalho.Ela informou que exige "investigação imediata, com definição de datas para início e conclusão dos trabalhos a serem apresentados, com absoluta clareza, a este Supremo Tribunal Federal e à sociedade brasileira, a fim de que não fique qualquer sombra de dúvida sobre a dignidade deste Supremo Tribunal Federal e a honorabilidade de seus integrantes." Para a ministra, "impõe-se, pois, com transparência absoluta, urgência, prioridade e presteza à apuração clara, profunda e definitiva das alegações, em respeito ao direito dos cidadãos brasileiros a um Judiciário honrado", afirmou.Nos grampos entregues pela J&F na semana passada, aparece um áudio em que Joesley Batista e Ricardo Saud, executivo da empresa, falam sobre um diálogo com o ex-ministro da Justiça, o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo, que teria sido gravado. Na conversa entre os dois delatores, Saud cita ainda pelo menos três ministros do STF: Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. O nome "Marco Aurélio" aparece na conversa, mas não é uma referência ao ministro do STF, Marco Aurélio Mello, e sim, a Marco Aurélio de Carvalho, advogado e sócio do ex-ministro da Justiça em um escritório.Em nota, a JBS pediu desculpas pelas declarações dos delatores e disse que as afirmações não eram verdadeiras. "A todos que tomaram conhecimento da nossa conversa, por meio de áudio por nós entregue à PGR, em cumprimento ao nosso acordo de colaboração, esclarecemos que as referências feitas por nós ao Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República e aos Excelentíssimos Senhores e Senhoras Ministros do Supremo Tribunal Federal não guardam nenhuma conexão com a verdade. Não temos conhecimento de nenhum ato ilícito cometido por nenhuma dessas autoridades", diz o texto: "O que nós falamos não é verdade, pedimos as mais sinceras desculpas por este ato desrespeitoso e vergonhoso e reiteramos o nosso mais profundo respeito aos Ministros e Ministras do Supremo Tribunal Federal, ao Procurador-Geral da República e a todos os membros do Ministério Público". |
Congresso conclui aprovação de proposta que prevê deficit de R$ 159 bilhãoPosted: 05 Sep 2017 11:07 PM PDTO plenário do Congresso concluiu nesta terça-feira (5) a votação da proposta de revisão da meta fiscal para 2017 e 2018. O texto vai agora para sanção presidencial. Com o resultado, o governo ampliou a previsão do rombo deste e do próximo ano para R$ 159 bilhões. A previsão anterior era de um deficit de R$ 139 bilhões em 2017 e R$ 129 bilhões no ano seguinte. Com mais espaço orçamentário para este ano, o governo poderá a partir de agora descontingenciar recursos para manter a máquina pública funcionando. A votação do projeto foi retomada depois de quase uma semana. Na madrugada da última quinta-feira (31), deputados e senadores aprovaram o texto-base, mas a análise de emendas foi suspensa por falta de quorum. Derrotado pela oposição na semana passada, que conseguiu estender a apreciação da meta até a madrugada, o governo não atingiu seu objetivo inicial, de concluir a revisão fiscal até o dia 31 de agosto. Inicialmente, a intenção do Palácio do Planalto era enviar junto da PLOA 2018 (proposta de lei orçamentária) os parâmetros fiscais atualizados. Como o prazo máximo para isso era o último dia de agosto, o texto foi encaminhado ao Congresso com os valores desatualizados. Na retomada da votação, deputados e senadores rejeitaram os últimos dois dos cinco destaques propostos pelo PT.A necessidade de revisão das metas, anunciada em agosto, foi atribuída pelo governo à frustração de receitas e à lenta retomada da economia. Na ocasião, a equipe econômica também comunicou que a previsão de deficit em 2019 passou de R$ 65 bilhões para R$ 139 bilhões. O governo esperava que o resultado fiscal ficasse positivo em 2020, com superavit de R$ 10 bilhões, mas passou a prever um deficit de R$ 65 bilhões. O último ano em que o governo federal arrecadou mais do que gastou foi 2013. Durante a sessão do Congresso, parlamentares encheram a lanchonete do plenário da Câmara, o cafezinho, para assistir telejornal com os áudios de Joesley Bastista. As principais reações ocorreram nos momentos em que a televisão mostrava o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Houve uma vaia quando ele mencionou a palavra "coragem". Enquanto os deputados assistiam à TV, a deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ) entrou cobrando o voto dos parlamentares. "Gente, quem não votou vai votar. Depois vocês veem". |
Maior açude do Ceará, Castanhão chega a menor volume de sua históriaPosted: 05 Sep 2017 06:31 PM PDTMaior açude público de usos múltiplos do Brasil, o Castanhão, no Ceará, chegou esta semana ao volume mais baixo de toda a sua história. Atualmente, o reservatório mantém 4,46% de toda a sua capacidade de 6,7 bilhões de metros cúbicos (m³). Uma marca semelhante a essa só havia sido atingida em 2004, quando era recém-inaugurado e estava pegando os primeiros aportes de água. Pelos cálculos da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado (Cogerh), essa quantidade de água deve ser suficiente para manter os usos do açude, que já estão reduzidos, até por volta de janeiro de 2018. Após essa data a situação será reavaliada considerando os prognósticos do período chuvoso do Ceará, que começa em fevereiro e se estende até maio. O volume total disponível atualmente é de 298,5 milhões de metros cúbicos. Desses, 75 milhões de metros cúbicos correspondem ao chamado volume morto.O gigante cearense é um dos principais responsáveis pelo abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza, onde vive quase metade da população do Estado. No entanto, hoje ele responde somente por 10% da água que chega às casas da capital. Cerca de 7 metros cúbicos por segundo viajam por 250 quilômetros, via Eixão das Águas, para complementar os outros 90%, que são oriundos de reservatórios localizados na própria região. Ano passado, a lógica era contrária: o Castanhão contribuía com 70% da água consumida na Grande Fortaleza."O Castanhão é o mais emblemático dos açudes do Ceará. Ele é o maior e teve aportes muito pequenos. Há seis anos que ele não recebe quantidade suficiente de água", relata o diretor de planejamento da Cogerh, Ubirajara Patrício. Neste ano, quando o Estado registrou precipitações dentro da média histórica, o reservatório captou 121 milhões de m³, mas em 2016 o aporte foi de apenas 75 milhões de metros cúbicos.A queda do volume do Castanhão vem desde 2012, quando começou o longo ciclo de seca no Ceará que permanece até hoje. Mesmo ficando dentro da média histórica, as precipitações da chamada quadra chuvosa (entre fevereiro e maio) ocorreram de forma irregular e localizada. Com isso, os maiores açudes do estado, Orós e Banabuiú, a exemplo do Castanhão, não conseguiram se recuperar das perdas acumuladas.Poucas chuvas e evaporação são dois dos fatores climáticos mais sensíveis nos açudes do semiárido cearense. Por outro lado, os usos da água também afetam essa equação. "Em tese, o consumo de água é crescente. Há mais produção, mais áreas irrigadas, as cidades crescem. Buscamos alternativas para fazer o balanço entre oferta e demanda", explica Patrício.Os perímetros irrigados públicos de Jaguaribe-Apodi e de Tabuleiro de Russas, que usam as águas do Castanhão para suas atividades, estão com restrição de pelo menos 70% de água, segundo a Cogerh. Além disso, ainda conforme o órgão, não há nenhuma permissão para irrigação usando a água do açude no percurso do Eixão das Águas. Os criadouros de tilápia também foram drasticamente reduzidos. Com pouca água, há pouco oxigênio, o que inviabiliza a criação.Com essas restrições, as águas do Castanhão atualmente abastecem oito cidades ao longo de um trecho de 100 quilômetros do rio Jaguaribe, que foi perenizado pela obra do açude, além dos municípios que ficam ao longo do Eixão das Águas e do antigo Canal do Trabalhador. Ainda sem perspectiva concreta da quadra invernosa de 2018, uma vez que o comportamento dos sistemas meteorológicos que influenciam o regime de precipitações do Ceará só começa a ficar mais claro no fim do ano, o governo do estado busca meios de produzir água de outras formas além da captação pela chuva.Na Grande Fortaleza, por exemplo, foram feitas obras de perfuração de poços e de aproveitamento das águas de outros rios, como o Maranguapinho. Além disso, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) estabelece metas de consumo para a população da região metropolitana desde dezembro de 2015. O governo estima em cerca de R$ 1 bilhão os valores investidos em obras de segurança hídrica e possui uma meta de perfurar 1,8 mil poços em todo o estado.Os cearenses também aguardam a finalização do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, cuja obra foi paralisada em setembro depois que a empresa responsável pela obra tornou-se alvo da Operação Lava Jato e foi afastada. Após licitação, a nova ordem de serviço foi assinada em junho deste ano e a perspectiva é de que as águas do rio cheguem ao Ceará em dezembro. |
Montadoras voltam a investir no BrasilPosted: 05 Sep 2017 06:23 PM PDTApesar de o setor automotivo ainda dar sinais fracos de recuperação, as montadoras começam a tirar do papel um novo ciclo de investimentos. Volvo, Renault, General Motors e Volkswagen anunciaram que vão investir bilhões de reais para modernizar suas fábricas e lançar novas linhas de produtos no mercado. Os aportes das quatro montadoras para este e o próximo ano, se somados, chegam a R$ 8,85 bilhões. Tudo para não ficar parado no tempo em um setor que, mesmo em crise, demanda investimentos constantes em tecnologia.A indústria automotiva no Brasil vive uma das piores crises do setor. No ano passado, as vendas de veículos novos recuaram ao menor patamar desde 2012, quando a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) começou a divulgar dados detalhados do setor. A ociosidade das fábricas chegou a atingir 52% em 2016 e milhares de trabalhadores foram dispensados ou afastados do trabalho, nos chamados layoff.Para este ano, o cenário não será muito diferente. As vendas de veículos novos, o que inclui carros, caminhões e ônibus nacionais e importados, de janeiro a julho deste ano, está apenas 3,4% acima na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado, porém, é puxado pelo aumento da venda para frotistas. Já em relação ao ano de 2012, por exemplo, as vendas de janeiro a julho deste ano estão 42,12% abaixo.Só que as montadoras não podem esperar uma retomada da economia para voltar a investir. Elas precisam, normalmente em ciclos de três a cinco anos, investir em tecnologia para trazer ao mercado veículos mais modernos. É uma demanda do próprio setor e do consumidor para acompanhar as tendências mundiais.E é isso o que estamos presenciando neste ano, quando quatro das principais montadoras anunciaram aportes bilionários para as suas fábricas no Brasil no curto prazo. "Não estamos falando em investimentos para aumentar a capacidade de produção. Já temos uma capacidade instalada muito maior que a demanda atual. São investimentos qualitativos", afirma o sócio da KPMG e especialista no setor automotivo, Ricardo Bacellar."São investimentos absolutamente necessários para manter um nível de produção qualificada. Se você não trouxer produtos inovadores, você fica em uma posição indelicada no mercado. Então você precisa fazer esses investimentos para manter a indústria automotiva em um patamar qualificado", completa o especialista.O CEO da consultoria DOM Strategy Partners, Daniel Domeneghetti, acrescenta que "não dá para as montadoras deixarem de investir no Brasil", pois é um mercado que elas estão inseridas há anos e que apostaram alto na construção de fábricas para atender tanto o mercado interno quanto para exportar para a América Latina. "Os investimentos vêm para o equacionamento de estoque, retomada de produção, finalização das fábricas que pararam várias obras, investimento em tecnologia e validação de novos canais de venda", explica o consultor.A General Motors (GM), dona da marca Chevrolet, será a montadora que fará o maior investimento no País no curto prazo. A empresa vai investir R$ 4,5 bilhões nas suas três fábricas no Brasil, o maior valor já anunciado dentro dos seus 92 anos de atuação no país. A montadora vai aportar R$ 1,4 bilhão no Complexo Industrial de Gravataí, no Rio Grande do Sul, R$ 1,2 bilhão na unidade de São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, e R$ 1,9 bilhão na fábrica de Joinville, em Santa Catarina.O dinheiro será utilizado para modernizar as fábricas e para desenvolver novos produtos. A companhia quer ampliar a linha de produtos da Chevrolet e trazer ao mercado veículos mais conectados, seguros e eficientes energeticamente. Com isso, a empresa espera tanto ampliar a sua competitividade no mercado interno quanto se preparar para exportar os produtos daqui para várias partes do mundo.Logo depois da GM vem a Volkswagen. A montadora vai investir R$ 2,6 bilhões na sua fábrica em Anchieta, no Estado de São Paulo, para preparar a unidade para a produção do Novo Polo, que será lançado no último trimestre de 2017, e do sedã Virtus, programado para o primeiro trimestre de 2018. Ambos os veículos serão produzidos a partir do novo sistema de produção da Volks, o MQB.A modernização da fábrica Anchieta será feita, segundo a Volks, a partir dos conceitos da Indústria 4.0. Isso quer dizer que a empresa reformará a sua planta para adotar mais tecnologia e automação na produção dos veículos. O objetivo é aumentar a produtividade da fábrica - que opera atualmente em um só turno – ao torná-la mais rápida, enxuta e eficiente.É esperado, ainda, que a empresa anuncie investimentos para a sua fábrica em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A companhia deve começar a produzir na planta paranaense o novo SUV T-Roc e uma picape de porte intermediário para concorrer com a Toro, da Fiat. A unidade pode, ainda, absorver a produção do Audi Q2. As informações, porém, ainda não são confirmadas pela empresa.E, dentro do pacote de investimentos do setor automotivo, a Renault é uma das poucas que vai aumentar a capacidade instalada. A empresa vai construir no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, a Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), com investimentos de R$ 350 milhões. A fábrica, que deve começar a operar em 2018, vai produzir duas linhas de injeção: uma de alta pressão e outra de baixa pressão. Será a quarta planta industrial do Complexo. Além da nova fábrica, a Renault vai ampliar a fábrica motores, que também fica no Complexo Ayrton Senna. O local passará a abrigar novas linhas de usinagem de blocos e cabeçotes em alumínio e virabrequim em aço, utilizados nos motores 1.6 SCe. As obras custarão R$ 400 milhões.A montadora atribui o investimento total de R$ 750 milhões ao sucesso dos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe, lançados no fim de 2016, e ao aumento das exportações. Em 2016, a empresa exportou 35% de toda a sua produção feita no Paraná. Já no primeiro semestre deste ano, as exportações cresceram ainda mais e acumularam alta de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. O aporte conta, ainda, com um empurrão do poder público, pois o investimento será subsidiado pela segunda fase do programa Paraná Competitivo.Já a Volvo, que inaugurou o pacote de investimentos do setor automotivo, anunciou em fevereiro que vai investir R$ 1 bilhão na América Latina nos próximos três anos (2017-2019). A maior parte (cerca de 90% do total) será aplicada no Brasil, na fábrica da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que produz caminhões, chassis de ônibus e motores. O valor será usado para em novas instalações e no desenvolvimento de novos produtos e em células de testes de motores. |
Desvio do Mais Médicos para ditadura cubana pode ser maior BrasilPosted: 05 Sep 2017 06:15 PM PDTO Mais Médicos lançado em 2013 por Dilma Roussef – e mantido por Michel Temer – é apenas a fachada visível de mais um golpe do PT para assaltar os cofres públicos. Ao pagar 75% do Mais Médicos para a ditadura cubana, o governo confirma na prática que o programa não se destina a melhorar as condições de atendimento de saúde do brasileiro. O roubo, aliás, pode ser maior. É que os cubanos, enquanto estão no Brasil, só recebem 40% daqueles 25% a que têm direito. A ditadura dos Castro diz que paga os 60% restantes numa conta bancária em Cuba, mas não há meios de controle desses pagamentos. (O Antagonista) |
Devolução de propina recebida de recursos desviados da PetrobrasPosted: 05 Sep 2017 06:09 PM PDTDemarco Epifânio, ex-gerente da Área Interrnacional da Petrobras, devolveu US$ 188 mil do US$ 1 milhão em propina que admite ter recebido. Epifânio entregou ontem a Sergio Moro os comprovantes de que tirou o dinheiro do banco Credicorp, no Panamá, e depositou em conta judicial. O ex-gerente é acusado de ter recebido a propina na contratação de um navio-sonda do estaleiro coreano Samsung, que custou US$ 586 milhões. (O Antagonista) |
Cada juiz brasileiro custou em média R$ 47,7 por mês em 2016Posted: 05 Sep 2017 06:06 PM PDTO custo médio mensal de um magistrado foi de R$ 47,7 mil ao longo do ano passado, aponta o levantamento "Justiça em Números", divulgado na segunda-feira, 4, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O número engloba não apenas a remuneração dos magistrados, mas também encargos sociais e despesas com passagens aéreas e diárias, entre outras. No levantamento anterior, a média mensal de um magistrado brasileiro – categoria que inclui juízes, desembargadores e ministros - tinha sido de aproximadamente R$ 46,2 mil. Os dados divulgados na segunda-feira são de 2016 e dizem respeito a 90 tribunais: quatro tribunais superiores, cinco tribunais regionais federais, 24 tribunais regionais do trabalho, 27 tribunais regionais eleitorais, 27 tribunais de Justiça, 3 tribunais de Justiça Militar estaduais. Os ministros do Supremo Tribunal Federal não foram incluídos nesse levantamento. O custo mensal por magistrado depende do tribunal, variando de R$ 8.782,00 (nos tribunais regionais eleitorais) a R$ 53.784,00 (na Justiça Militar).Nos tribunais de Justiça dos Estados, a média mensal por magistrado foi de R$ 49.093,00. O Tribunal de Justiça do Piauí teve a menor média entre os Tribunais estaduais, de R$ 23.387,00 enquanto o de Mato Grosso do Sul apresentou a maior, de R$ 95.895,00 aponta o levantamento divulgado pelo CNJ. Nos tribunais superiores, a média mensal por magistrado foi de R$ 41.502,00. As despesas totais do Poder Judiciário somaram R$ 84,8 bilhões no ano passado, o que significa um aumento de 0,4% em relação a 2015. CH) |
Brasil já tem plano para fechar e evacuar pessoal da embaixada na Coréia do NortePosted: 05 Sep 2017 05:53 PM PDTO governo pode deflagrar a qualquer momento um plano de evacuação da embaixada do Brasil em Pyongyang (Coréia do Norte), diante da iminência de um conflito. Há dois diplomatas brasileiros naquele posto, incluindo o encarregado de negócios, Cleiton Schenkel. O clima de tensão aumentou após o regime do tirano Kim Jong-Un detonar uma bomba H que em seu próprio país. O governo Michel Temer protestou fortemente contra mais esse ato de ameaça à paz mundial. A evacuação da embaixada pode ser o primeiro passo para fechar a representação diplomática.Só o Brasil e mais 25 países estão na Coréia do Norte. Na embaixada brasileira construiu até abrigo subterrâneo, diante do risco de conflito. Fernando Henrique Cardoso estabeleceu relações, mas foi Lula quem instalou a embaixada na Coréia do Norte, antigo aliado da esquerda brasileira. Pyongyang deu ajuda financeira e militar a grupos terroristas como ALN e VPR. Queriam fazer do Brasil uma enorme Coréia do Norte. (CH) |
Moro libera passaporte para Danielle Dytz, a filha de Eduardo CunhaPosted: 05 Sep 2017 05:44 PM PDT |
Gravação da JBS cita quatro ministros do SupremoPosted: 05 Sep 2017 05:39 PM PDTA gravação de quatro horas que poderá levar à anulação da delação premiada dos executivos da JBS traz menções comprometedoras a quatro ministros do Supremo Tribunal Federal. Uma dessas menções é considerada "gravíssima" pelos procuradores – embora as demais, nas palavras de quem as ouviu, também causem embaraços aos envolvidos. Fontes com acesso ao áudio revelaram que os ministros são citados pelos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud em situações que denotam "diferentes níveis de gravidade". Algumas são consideradas até banais, mas "ruins" para a imagem dos ministros. Mas uma delas, em especial, se destaca por enredar um dos onze ministros da corte em um episódio que parece "mais comprometedor". A expectativa é de que o Supremo torne a gravação pública nesta terça-feira.Joesley e Saud se gravaram durante o processo de negociação da delação premiada com a Procuradoria. Aparentemente, estavam aprendendo a operar um dos gravadores que usariam para registrar conversas com autoridades. O áudio, diz uma fonte, indica que ambos estavam sob efeito de álcool durante a conversa – o que, de acordo com autoridades que trabalham no caso, não elimina a necessidade de investigação sobre o teor do diálogo.Além dos ministros do Supremo, os dois delatores da JBS mencionam o ex-procurador Marcelo Miller, que trocou a assessoria do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por um escritório de advocacia contratado pela JBS. Joesley Batista e Ricardo Saud dão a entender na conversa que, mesmo no período em que auxiliava Janot na Lava Jato, Miller já trabalhava para a JBS.Por terem omitido os episódios citados na conversa durante os depoimentos prestados como parte da delação premiada, os delatores poderão ter os benefícios do acordo cassados, conforme o próprio Rodrigo Janot anunciou no início da noite desta segunda-feira em Brasília. Os dois delatores serão ouvidos novamente pela Procuradoria para explicar os episódios a que se referem na gravação. |
Tropa de choque de Temer pede a prisão dos delatores bandidos açougueiros bucaneiros da JBSPosted: 05 Sep 2017 04:42 PM PDT |
Ouça os aúdios das conversas bandidas do açougueiro bucaneiro Joesley BatistaPosted: 05 Sep 2017 03:05 PM PDT |
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