Videversus |
- Palocci diz que Lula estimulou o Petrolão após descoberta do pré-sal
- Procurador Marcelo Miller diz que nunca atuou a favor da delação da JBS
- Veja o devastador depoimento do comuno-petista trotskista Antonio Palocci para o juiz Sérgio Moro
- Compadre de Lula foge do depoimento a Moro e se interna na boutique da saúde Sírio Libanês
- Ministro Luiz Fux diz que delatores da JBS devem trocar Nova York pela Papud
- Acordo com Rio permitirá empréstimo de R$ 11,1 bi até 2018, diz Meirelles
- Governo sanciona lei que cria linha de crédito de R$ 10 bi para Santas Casas
- Lava Jato encontra R$ 480 mil na casa de Nuzman e pede bloqueio de R$ 1 bi de investigados
- Em áudio, executivo da J&F diz que deu R$ 500 mil a senador do PP
- Donald Trump revoga programa que protege 800 mil jovens imigrantes
- Depois da gasolina é a vez do gás de cozinha subir nesta quarta-feira
- Polícia Federal encontra 'bunker' em Salvador e vincula a ex-ministro Geddel
- Atleta diz que ex-assessor de Paes pagou propina pela Olimpíada no Rio
- Investigação contra Nuzman começou na França após denúncia de doping
- Novos áudios da JBS são parte de 'guerra psicológica', diz Gilmar
- Lava Jato mira escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016
- No último dia da caravana, Lula admite erros e diz que crise começou com Dilma
- Marcelo Odebrecht critica subordinados e diz ter 'trabalho louco' na prisão
- Acusado de vender voto para Rio-2016 foi saltador e acobertou doping russo
- Bancos se negam a encerrar disputa e acordo com poupadores é adiado
- Delação da JBS foi a maior tragédia já ocorrida na PGR, diz Gilmar Mendes
- Ministério Público processa Mercedes por demissões discriminatórias
- Alvo de disputa partidária, senador do PSB acerta filiação ao PMDB
- Ações da JBS despencaram 8,28% após Janot ameaçar delação
- Líder do governo, Jucá diz que áudio da JBS pode prejudicar várias delações
| Palocci diz que Lula estimulou o Petrolão após descoberta do pré-sal Posted: 06 Sep 2017 09:36 PM PDT ![]() Além de citar um "pacto de sangue" entre o chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula e o empresário Emílio Odebrecht por um "pacote de propinas" ao petista, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, o comunista trotskista Antonio Palocci (ex-militante da Libelu) disse ao juiz federal Sergio Moro, nesta quarta-feira, que o petista não só tinha conhecimento da corrupção na Petrobras como, a partir da descoberta do pré-sal, passou a estimular o esquema. Palocci relatou a Moro que, em 2007, antes da descoberta das reservas de petróleo e após a reeleição de Lula, o petista havia manifestado preocupação com a corrupção na Petrobras. Incomodavam o ex-presidente, particularmente, conforme o ex-ministro, irregularidades nas diretorias de Serviços, então comandada por Renato Duque, indicado pelo PT, e de Abastecimento, feudo do PP ocupado à época por Paulo Roberto Costa. "Ele falou que estava pensando em tomar providências, não estava gostando porque a coisa estava repercutindo de forma muito negativa. Mas logo após veio o pré-sal e o pré-sal pôs o governo em uma atitude muito frenética em relação à Petrobras. Esses assuntos de ilícitos e de diretores ficaram em terceiro plano, as coisas continuaram correndo do jeito que era", contou Antonio Palocci. De acordo com o ex-ministro, os investimentos atraídos pela descoberta frearam a intenção do ex-presidente em agir contra o esquema. "Ele até chegou a encomendar que os diretores a partir daí fizessem mais reservas partidárias", afirmou Palocci. Ao magistrado, que já condenou ele e o ex-presidente na Lava Jato, Antonio Palocci relatou a reunião na qual, pela primeira vez, Lula teria tratado abertamente da idéia de transformar projetos de exploração do pré-sal em dinheiro para campanhas do PT. O encontro aconteceu em meados de 2010, na biblioteca do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República em Brasília, e contou com as presenças do então presidente da Petrobras, o petista José Sergio Gabrielli, da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, além de Lula e Palocci. "O presidente falou: 'eu chamei vocês aqui porque o pré-sal é o passaporte do Brasil para o futuro, é o que vai nos dar combustível para um projeto político de longo prazo. Vai pagar as contas nacionais, será o grande financiador das contas nacionais, dos grandes projetos do Brasil e eu quero que o Gabrielli faça as sondas pensando nesse grande projeto do Brasil. O Palocci está aqui, Gabrielli, para lhe acompanhar nesses projetos para que tenha total sucesso e para que ele garanta que uma parcela financie a campanha dessa companheira aqui, a Dilma Rousseff, que eu quero ver eleita presidente do Brasil'", afirmou o ex-ministro a Sergio Moro. Segundo Antonio Palocci, Gabrielli ficou "constrangido" com a encomenda de Lula e disse a ele que seria "muito difícil fazer o que o presidente tinha pedido". Isso porque os contratos da Sete Brasil com empreiteiras brasileiras, sem tanta experiência na construção de sondas, não teriam margem para pagamentos de doações eleitorais. Por essa razão, conforme o ex-ministro, apenas empresas estrangeiras, como o estaleiro Keppel Fels, cuja expertise na área era maior, desembolsaram recursos ilícitos ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. |
| Procurador Marcelo Miller diz que nunca atuou a favor da delação da JBS Posted: 06 Sep 2017 09:20 PM PDT ![]() O ex-procurador Marcelo Miller, pivô de uma crise envolvendo os delatores da JBS e o Ministério Público Federal, disse, por meio de nota, que, antes de pedir demissão do cargo em fevereiro deste ano, não via o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, desde outubro de 2016, que nunca foi seu braço-direito e que há mais de um ano atuava apenas no Rio de Janeiro, sem acessar quaisquer dados relativos à Operação Lava Jato. Miller trabalhou no gabinete de Janot e integrou o grupo que atuava na Lava Jato, mas decidiu deixar o cargo para, dois meses depois, se apresentar à Procuradoria-Geral da República como sócio da Trench Rossi Watanabe, escritório de advocacia que negociava o acordo de leniência da JBS. No áudio de quatro horas que registrou uma conversa entre o empresário Joesley Batista, dono da JBS, e o diretor de Relações Institucionais do grupo, Ricardo Saud, ele é tratado como alguém que ajudava, dentro da Procuradoria Geral da República, a fechar o acordo de delação premiada do grupo. Em nota, ele diz que "não cometeu qualquer crime ou ato de improbidade administrativa", que "não recebeu dinheiro ou vantagem pessoal da J&F" e "nunca atuou como intermediário" entre o grupo e Janot "ou qualquer outro membro do Ministério Público Federal'. Ele também afirmou que "não mantém relações pessoais e jamais foi braço-direito do procurador-geral" e que "não manteve qualquer comunicação com o procurador-geral desde outubro de 2016, com exceção do dia 23 de fevereiro de 2017, quando esteve na Procuradoria Geral da República para pedir a exoneração do cargo". Marcelo Miller também ressalta que "nunca fez parte da força-tarefa da Operação Greenfield, no âmbito da qual foi celebrado o acordo de leniência da J&F" e que "também não teve acesso a qualquer documento ou informação" sobre a operação. Ele também afirma que "desde julho de 2016, estava afastado do grupo de trabalho da Lava Jato e das atividades da Procuradoria Geral da República, atuando efetivamente na Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro" e que "nesse período, também não acessou nenhum arquivo ou documento da Operação Lava Jato". Por fim, ele "lamenta e repudia o conteúdo fantasioso das menções a seu nome nas gravações na imprensa". |
| Veja o devastador depoimento do comuno-petista trotskista Antonio Palocci para o juiz Sérgio Moro Posted: 06 Sep 2017 08:12 PM PDT O ex-ministro Antonio Palocci prestou depoimento nesta quarta-feira ao juiz Sergio Moro, em processo da Operação Lava Jato, e deixou em situação tremendamente delicada o poderoso chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula, de quem foi uma espécie de braço-direito: afirmou que o petista tinha conhecimento e incentivou o esquema de corrupção na Petrobras e que firmou um "pacto de sangue" com a Odebrecht, que lhe rendeu benefícios pessoais e 300 milhões de reais para financiar suas atividades políticas e do PT. Veja abaixo os vídeos com o depoimento de cerca de duas horas do ex-ministro: |
| Compadre de Lula foge do depoimento a Moro e se interna na boutique da saúde Sírio Libanês Posted: 06 Sep 2017 02:16 PM PDT ![]() O advogado Roberto Teixeira, compadre do poderoso chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula, pediu e o juiz Sergio Moro determinou que seu interrogatório no processo em que é réu ao lado do petista seja adiado. Teixeira seria ouvido nesta quarta-feira, mas foi internado na noite de ontem no Hospital Sírio-Libanês, maior boutique da saúde no Brasil, localizado no centro de São Paulo, com supostos problemas cardíacos. O magistrado determinou que o novo depoimento seja tomado no dia 13 de setembro, quarta-feira da próxima semana, às 14 horas, mesmo dia em que Lula falará a Moro. No pedido para que o juiz federal adiasse a oitiva, o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, defensor de Roberto Teixeira, o mesmo que defende o presidente Michel Temer, informou que seu cliente apresenta "insuficiência cardíaca aguda" e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. "A defesa compromete-se a passar informações mais detalhadas a este N. Juízo sobre recuperação do Dr. Roberto Teixeira, assim que houver um diagnostico preciso do seu estado de saúde", afirma Mariz, que apresentou um relatório médico na petição. Por meio de nota, o escritório de Teixeira, o Teixeira Martins Advogados, diz que ele tem "histórico de doenças e cirurgias cardíacas e sofre da doença de Parkinson há três anos". O compadre de Lula tem 73 anos. Roberto Teixeira é acusado por lavagem de dinheiro por ter simulado um contrato de aluguel para um apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo do Campo, dado ao ex-presidente e como fruto de propina em contratos da Odebrecht com a Petrobras. Teixeira é sogro de Cristiano Zanin Martins e pai de Valeska Teixeira Zanin Martins, advogados do petista no processo. A força-tarefa da Operação Lava Jato atribui a Lula os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal, propinas pagas pela Odebrecht chegaram a 75 milhões de reais em oito contratos com a estatal. Este montante, segundo os investigadores, inclui um terreno de 12,5 milhões de reais para comprar um imóvel que seria para o Instituto Lula e 504 mil reais para a aquisição do apartamento da cidade do ABC paulista. Além do ex-presidente e de Teixeira, também respondem ao processo o ex-ministro Antonio Palocci, seu ex-assessor Branislav Kontic e o empreiteiro Marcelo Odebrecht. Todos os envolvidos rejeitam a acusação. |
| Ministro Luiz Fux diz que delatores da JBS devem trocar Nova York pela Papud Posted: 06 Sep 2017 01:41 PM PDT ![]() O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta quarta-feira a revogação, pelo Ministério Público Federal, dos benefícios concedidos aos delatores da JBS. Diante do escândalo envolvendo a gravação de uma conversa entre o executivo Joesley Batista e o diretor de relações institucionais da empresa, Ricardo Saud, Fux disse que os colaboradores deveriam passar "do exílio nova-iorquino para o exílio da Papuda". A própria JBS entregou à Procuradoria-Geral da República um áudio em que Joesley e Saud fazem menções ofensivas a ministros do Supremo e à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre outras autoridades. A gravação, de mais de quatro horas, mostra que os delatores omitiram crimes ao negociar o acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal. "Os partícipes do delito, que figuraram como colaboradores, ludibriaram o Ministério Público, degradaram a imagem do País no plano internacional, atentaram contra a dignidade da Justiça e revelaram a arrogância dos criminosos de colarinho branco", disse Fux, durante sessão do Supremo. "De sorte que deixo ao Ministério Público a opção de fazer com que os participantes dessa cadeia criminosa, que confessaram diversas corrupções, passem do exílio nova-iorquino para o exílio da Papuda. Eu gostaria de sugerir isso aqui em meu nome pessoal e em nome daqueles que eventualmente concordam com minha indignação", afirmou o ministro. A declaração de Fux faz menção ao fato de Joesley ter se mudado para um apartamento em Nova York, nos Estados Unidos, após assinar o acordo que o livraria de cumprir pena pelos crimes que confessou. Ao anunciar a descoberta do áudio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que avaliaria a anulação da imunidade concedida aos delatores da JBS. A eventual rescisão do acordo de colaboração não invalidaria as provas e indícios de crimes de corrupção que foram apresentados pelos executivos da empresa. Na terça-feira, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse que o áudio é uma agressão inédita à dignidade da Corte e pediu uma investigação urgente à Polícia Federal e à Procuradoria Geral da República para apurar os fatos citados pelos delatores. Cármen Lúcia e outros três ministros — Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Edson Fachin — foram mencionados em diálogos desconexos e que não trazem informações concretas ou evidências de que os magistrados pudessem estar implicados em irregularidades. |
| Acordo com Rio permitirá empréstimo de R$ 11,1 bi até 2018, diz Meirelles Posted: 06 Sep 2017 01:16 PM PDT A assinatura do acordo de recuperação fiscal da União com o Rio de Janeiro, que resultará em um ajuste fiscal de R$ 63 bilhões, permitirá empréstimos de R$ 11,1 bilhões ao Estado entre 2017 e 2018, segundo afirmou nesta terça-feira (5) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A expectativa é que o crédito referente à privatização da estatal de água e esgoto Cedae, que totaliza R$ 3,5 bilhões, seja liberado ao Estado em cerca de 30 dias, de acordo com o ministro. Neste ano, o Tesouro Nacional dará aval para financiamentos ao Estado de até R$ 6,6 bilhões, incluindo a privatização da empresa. Outros R$ 4,5 bilhões em crédito serão avalizados pelo Tesouro no próximo ano. "Com o acordo, o Estado volta a pagar as contas em dia, seja com fornecedores, seja salários, pensões. O fato é que a partir daí começa a voltar à normalidade. Com a recuperação econômica do país já em curso, teremos uma normalização das atividades do Estado do Rio de Janeiro nos próximos anos", afirmou Meirelles. Com a assinatura do acordo, o Estado entra em moratória da dívida, e deixará de pagar cerca de R$ 29 bilhões até 2020. A expectativa, segundo Meirelles, é que com as medidas implementadas pelo Estado, as receitas se elevarão em R$ 22,6 bilhões até 2020. As despesas, com os ajustes fiscais, se reduzirão em R$ 4,5 bilhões no mesmo período de tempo. Com a entrada no programa, o Estado poderá suspender o pagamento da sua dívida com a União por três anos prorrogáveis por outros três, além de ter acesso ao empréstimo usando como garantia ações da Cedae, estatal de água e esgoto que será privatizada. Em troca, o Estado instituiu um teto de gastos, que limita o aumento das despesas públicas, elevou a contribuição previdenciária de servidores e se comprometeu a privatizar a estatal, entre outras contrapartidas. |
| Governo sanciona lei que cria linha de crédito de R$ 10 bi para Santas Casas Posted: 06 Sep 2017 01:13 PM PDT O presidente da República interino, Rodrigo Maia, sancionou nesta terça-feira (5) lei que cria linha de crédito de R$ 10 bilhões para hospitais filantrópicos e Santas Casas. Os recursos serão operados pelos bancos BNDES, Caixa e Banco do Brasil em um prazo de cinco anos - o equivalente a R$ 2 bilhões por ano, consignados no orçamento da União. O valor será dividido em dois modelos de linhas de crédito, sendo uma para reestruturação patrimonial dos hospitais, com taxa de juros de 0,5% ao ano, carência mínima de dois anos e pagamento em 15 anos, e outra para capital de giro, com carência de seis meses e amortização em cinco anos. O programa de financiamento, chamado de Pró Santas Casas, inicia em 2018 e segue até 2022. Segundo o governo, a participação independerá da situação de inadimplência dos hospitais - desde que os recursos sejam usados para os pagamentos atrasados. Em contrapartida, os hospitais que aderirem ao programa devem apresentar um plano de gestão, a ser implementado em até dois anos. Para o presidente da CMB (Confederação das Santas Casas), Edson Rogatti, a medida não resolve o problema da dívida das Santas Casas, mas ajuda a dar fôlego às instituições. Hoje, essa dívida é estimada em R$ 21 bilhões. "Não é a solução definitiva, mas é uma alternativa viável para que o SUS continue a atender a população", afirmou. Atualmente, o País tem 1.708 hospitais filantrópicos e Santas Casas que prestam serviço ao SUS. O grupo responde por metade dos atendimentos realizados na rede pública, segundo o Ministério da Saúde. |
| Lava Jato encontra R$ 480 mil na casa de Nuzman e pede bloqueio de R$ 1 bi de investigados Posted: 06 Sep 2017 01:08 PM PDT A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (5) a Operação Unfair Play com objetivo de prender o empresário Arthur Menezes de Soares, conhecido como "Rei Arthur", e Eliane Cavalcante, sócios de empresas de fornecimento de mão-de-obra para o governo do Rio. Além de pagamentos de propina para o ex-governador, Soares é suspeito de ter auxiliado na compra de votos de membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a escolha do Rio como sede da Olimpíada em 2009. Um dos alvos da operação é o presidente do comitê organizador dos Jogos e do COB (Comitê Olímico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman. O juiz Marcelo Bretas autorizou a intimação do cartola para depor. Durante a operação, a Polícia Federal encontrou na casa de Nuzman R$ 480 mil em notas de dólares, libras, reais e euros. O Ministério Público Federal pediu o bloqueio de R$ 1 bilhão das contas de Nuzman e dos outros suspeitos de envolvimento na compra de votos do COI para pagamento de danos morais coletivos. O órgão afirma que o pedido tem como objetivo reparar o dano à imagem do Brasil causado no mundo em razão do escândalo. Setenta policiais federais cumprem também outros onze mandados de busca e apreensão em sete bairros do Rio (Leblon, Ipanema, Lagoa, Centro, São Conrado, Barra da Tijuca e Jacaré), em Nova Iguaçu (RJ) e em Paris. Trata-se de uma nova fase da Lava Jato no Rio, com as decisões expedidas pelo juiz Marcelo Bretas. Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações começaram há nove meses e acontecem em cooperação com autoridades francesas e americanas. Os subornos aconteceram, de acordo com a PF, por meio de contratos fictícios de prestação de serviços, com repasses de dinheiro em espécie e para contas no Exterior, além do pagamento de despesas pessoais. Dono do Grupo Facility, o empresário Arthur Cesar Menezes Soares Filho é investigado por procuradores da Operação Calicute, o braço fluminense da Operação Lava Jato. Apelidado de "Rei Artur" por sua proximidade com Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, Soares Filho recebeu quase R$ 3 bilhões por contratos assinados com o Estado durante os oito anos da gestão passada. Ele é apontado como o maior fornecedor de serviços terceirizados por meio de empresas ligadas ao Grupo Facility. Em janeiro, o empresário deu depoimento aos procuradores da Calicute e afirmou ser amigo pessoal do ex-governador, preso no ano passado. No depoimento, ele disse que começou a trabalhar no setor público em 1994 e não se lembrava de quando constituiu a Facility como empresa principal do grupo. Na investigação, os procuradores constataram que as empresas do empresário repassaram cerca de R$ 1 milhão para o escritório de advocacia da ex-mulher de Cabral, Adriana Ancelmo. Questionado, Soares Filho disse que contratou o escritório de Adriana por recomendação do ex-governador. |
| Em áudio, executivo da J&F diz que deu R$ 500 mil a senador do PP Posted: 06 Sep 2017 01:06 PM PDT Na gravação entregue pela JBS na semana passada à Procuradoria-Geral da República, o executivo do grupo J&F, controlador da JBS, Ricardo Saud, contou ao dono da empresa, Joesley Batista, que entregou R$ 500 mil em mãos ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), em uma mala, em março passado. O áudio de 32 minutos, parte de uma conversa maior que, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode levar à revisão do acordo de delação da JBS, foi divulgado nesta terça-feira (5). Neste trecho não há menções a ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo Saud, o senador teria lhe contado na ocasião que a construtora Odebrecht ofereceu fazer pagamentos no Exterior em troca de "um roubo" não explicado na gravação, e que o senador teria recusado a oferta. O áudio, contudo, indica que a conversa entre Saud e Nogueira não foi gravada porque o executivo da J&F se confundiu e não conseguiu acionar o gravador. Ele já preparava material para usar no acordo de delação premiada com a PGR, que seria fechado no mês seguinte. No acordo, Saud disse que Nogueira recebeu R$ 42 milhões da empresa de carnes para o PP, incluindo R$ 2,5 milhões, em espécie. |
| Donald Trump revoga programa que protege 800 mil jovens imigrantes Posted: 06 Sep 2017 01:01 PM PDT O presidente Donald Trump deixou para o secretário de Justiça, Jeff Sessions, a tarefa de anunciar a polêmica decisão de acabar com o programa que já concedeu a quase 800 mil jovens imigrantes sem documentos um status legal nos Estados Unidos. "O programa, conhecido como Daca, que foi colocado em ação no governo Obama, está sendo revogado", anunciou Sessions a jornalistas nesta terça-feira (5), sem dar espaço para perguntas. Desde que foi criado o Daca (ação diferida para os que chegaram quando crianças), por um decreto de Barack Obama em 2012, 787.580 pessoas tiveram aceito seu pedido para fazer parte do programa. Com isso, os chamados "dreamers" podiam viver legalmente por dois anos nos EUA e ficavam protegidos da deportação. A cada dois anos, era preciso renovar o pedido - foram 952 mil pedidos de renovação até hoje, com 93% das solicitações aceitas. O nome "dreamers" é derivado do "Dream Act", projeto de lei proposto em 2001 que previa conceder status legal em troca de o jovem frequentar o ensino superior ou servir às Forças Armadas, mas que nunca foi aprovado no Congresso. Os beneficiados do Daca são imigrantes que chegaram aos Estados Unidos com menos de 16 anos, vivem no país de forma contínua desde junho de 2007 e não tinham mais do que 30 anos quando o programa começou a valer, em 2012. Eles também não poderiam ter cometido nenhum crime grave. Entre os argumentos usados pelo governo Trump para acabar com o programa estão que a decisão de Obama não estava de acordo com a legislação sobre imigração por beneficiar um grupo específico e que ele não respeitou a "separação entre os poderes" ao fazer isso por um decreto, sem passar pelo Congresso. Segundo a secretária interina de Segurança Doméstica, Elaine Duke, nenhum beneficiário do programa será afetado antes de 5 de março de 2018, mas nenhum novo pedido enviado a partir desta terça-feira será aceito. Mais de 87% dos beneficiados são mexicanos. O Brasil é o sétimo país com mais cidadãos dentro do Daca: foram 7.361 pedidos aprovados até hoje (e 7.542 de renovação), menos de 1% do total. Antes do Brasil, estão ainda El Salvador, Guatemala, Honduras, Peru e Coreia do Sul. A maioria dos "dreamers" (31%) vive na Califórnia, seguido do Texas (19%), Nova York (6,3%), Illinois (5,8%) e Flórida (5%). De acordo com a ICE, agência federal responsável pelas deportações, cerca de 1.500 "dreamers" tiveram, desde o início do programa, seu benefício cancelado depois de cometer algum tipo de crime ou participar de atividades relacionadas a gangues. |
| Depois da gasolina é a vez do gás de cozinha subir nesta quarta-feira Posted: 06 Sep 2017 12:57 PM PDT A Petrobras aumentou a partir desta quarta-feira (6) o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da indústria e do comércio em 2,5%. O reajuste foi anunciado nesta terça-feira, 5. No caso do GLP de consumo residencial em botijões de 13 quilos o aumento do gás de cozinha será de 12,2%, em média, e entrou em vigor já a partir da zero hora desta quarta-feira. O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) levou em consideração nos ajustes de preços do produto para uso residencial "estoques muito baixos e eventos extraordinários, como os impactos do furacão Harvey na maior região exportadora mundial de gás liquefeito de petróleo", segundo nota da Petrobras. O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a Petrobras calcula que o preço do botijão pode ser reajustado, em média, em 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão, A empresa diz que a correção aplicada neste momento não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional e que nova avaliação do comportamento deste mercado será feita pelo Gemp no próximo dia 21 de setembro. |
| Polícia Federal encontra 'bunker' em Salvador e vincula a ex-ministro Geddel Posted: 06 Sep 2017 12:54 PM PDT A Polícia Federal encontrou nesta terça-feira (5) um "bunker" com milhares de notas em reais que, segundo a investigação, é usado por Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Michel Temer. A operação, nomeada de Tesouro Perdido, foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília. Os valores apreendidos serão transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial. Segundo a Polícia Federal, após as últimas fases da Operação Cui Bono, foi possível chegar a um endereço, em Salvador, utilizado para armazenagem de dinheiro. |
| Atleta diz que ex-assessor de Paes pagou propina pela Olimpíada no Rio Posted: 06 Sep 2017 12:52 PM PDT O atleta Eric Walther Maleson, ex-presidente da Confederação de Desportos no Gelo, afirmou em depoimento ao Ministério Público Francês que Ruy Cezar Miranda Reis, ex-assessor direto do ex-prefeito Eduardo Paes, disse a ele ter pago propina para comprar votos de membros africanos do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a escolha da sede da Olimpíada de 2016. Ruy Cezar ocupou o cargo de secretário extraordinário da Copa-14 e Rio-16 desde o início da primeira gestão Paes, em 2009. Ele ocupou o cargo até janeiro de 2013. O Ministério Público Federal e o da França investigam um suposto suborno de Papa Massata Diack, filho do presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo, Lamine Diack, de US$ 2 milhões para votar em favor do Rio na escolha da sede para a Olimpíada de 2016. Maleson se apresentou voluntariamente ao Ministério Público Francês para "testemunhar perante a justiça francesa de fatos relativos a compras de votações africanas pela estrutura que apoiava a candidatura da cidade do Rio para atribuição de organização dos jogos olímpicos do verão de 2016". "Durante o mês de julho de 2009, uma delegação brasileira, nomeadamente composta por Carlos Nuzman e Ruy Cesar Miranda Reis, ajudante dos esportes na Prefeitura do Rio de Janeiro, se tinha deslocado a Abuja (Nigéria) para apresentar a candidatura do Rio de Janeiro aos países africanos. Alguns meses mais tarde, quando se encontrava no Rio de Janeiro na companhia de Miguel Perez, secretário-geral da federação brasileira dos esportes de gelo, se tinha encontrado com Ruy Cesar Miranda Reis que lhe tinha indicado que o encontro se tinha passado bem e lhe tinha feito compreender que o dinheiro tinha sido pago", diz o depoimento do ex-atleta, de acordo com a Procuradoria. É o terceiro ex-auxiliar de Paes citado na Lava Jato. O ex-secretário de Obras, Alexandre Pinto, foi preso há um mês, sob suspeita de cobrar propina em obras olímpicas. O ex-secretário de Ordem Pública e Assistência Social Rodrigo Bethlem também foi intimado a depor, sob suspeita de envolvimento com empresários de ônibus. Cezar ocupou a Secretaria Extraordinária para os Jogos Pan-Americanos de 2007 em toda a gestão de César Maia (DEM). Durante a eleição, porém, foi o primeiro secretário do ex-prefeito a apoiar Paes, o que gerou conflito com o antigo padrinho. Eleito, Ruy Cezar foi o primeiro nome anunciado por Paes em seu secretariado. O então assessor de Paes permaneceu por quatro anos no governo mesmo com pouquíssimas funções. A Secretaria Extraordinária para a Copa-14 e a Olimpíada-16, comandada por Ruy Cezar, foi mantida mesmo após a criação de outros órgãos para comandar a preparação da cidade para os Jogos, após eleita. |
| Investigação contra Nuzman começou na França após denúncia de doping Posted: 06 Sep 2017 12:50 PM PDT A investigação que resultou no mandado de busca e apreensão na residência de Carlos Arthur Nuzman, nesta terça-feira (5), começou em dezembro de 2015, na França. O presidente do COB e ex-presidente do Comitê Local da Olimpíada é investigado de participar de esquema de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. A ação da Polícia Federal brasileira contou com a colaboração do Ministério Público francês. Inicialmente, os procuradores franceses apuravam caso de doping no atletismo. Com o desdobramento da investigação, a Promotoria da França descobriu existência de um esquema de compra de votos na Olimpíadas do Rio. A Justiça francesa acionou a Polícia Federal brasileira para cooperação na investigação. O alvo inicial do Ministério Público francês era Papa Diack, filho de Lamine Diack, ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF). A família Diack encobriu durante anos esquema de doping envolvendo atletas russos. Por conta da investigação sobre o doping dos atletas da Rússia, a Promotoria da França seguiu os passos de Papa Diack. Os procuradores descobriram outros esquemas envolvendo a família Diack, entre os quais o elo com Nuzman e Arthur Cesar de Menezes. A revelação do caso foi feita na época pelo jornal "Le Monde". Conforme apurou a Justiça francesa, três dias antes da eleição da escolha do Rio para sede da Olimpíada, em outubro de 2009, Papa Diack teria recebido US$ 1,5 milhão de "Rei Arthur", como é conhecido Arthur Cesar de Menezes Soares Filho. Lamine Diack também era membro do Comitê Olímpico Internacional, tendo enorme influência entre os dirigentes africanos. A propina foi enviada a Papa Diack por meio da Matlock Capital Group, um holding ligado a "Rei Arthur", localizado em paraíso fiscal. Posteriormente, houve repasse de US$ 500 mil da conta do empresário carioca para outra conta de Diack, desta vez situada na Rússia. Lamine Diack foi afastado definitivamente do esporte e responde a processos por corrupção e lavagem de dinheiro. A transferência do dinheiro foi feita através da Matlock Capital Group, uma holding com base nas Ilhas Virgens, paraíso fiscal. Investigadores franceses apontam que a holding é ligada a Arthur Cesar de Menezes. A Justiça francesa suspeita que esse repasse tem ligação direta com a Rio-2016. O dinheiro foi endereçado a Papa Diack, filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF). Papa e Lamine foram banidos do esporte após acusação de corrupção e lavagem de dinheiro em esquema de doping de atletas da Rússia. Lamine está preso na França. A ex-empresa de "Rei Arthur" firmou negócios com o governo estadual na gestão Sérgio Cabral no valor de R$ 2,8 bilhões, divididos em 57 contratos com 19 órgãos. Com documentos fornecidos por autoridades fiscais dos Estados Unidos, os investigadores franceses descobriram também que Papa Diack transferiu US$ 299.300 (R$ 943 mil) para uma companhia offshore chamada Yemli Limited no dia da eleição da escolha da sede dos Jogos Olímpicos. Esta empresa, segundo o Le Monde, tem ligação com Frankie Fredericks. O ex-corredor da Namíbia foi um dos escrutinadores do Comitê Olímpico Internacional em Copenhague. A disputa pela sede dos Jogos envolvia Rio de Janeiro, Chicago, Madri e Tóquio. Na primeira rodada de votação, Madri levou a melhor, com 28 votos, tendo Rio (26 votos), Tóquio (22 votos) e Chicago (18 votos). Na última rodada, a cidade carioca virou o jogo, batendo a cidade espanhola por 66 a 32 votos. |
| Novos áudios da JBS são parte de 'guerra psicológica', diz Gilmar Posted: 06 Sep 2017 12:46 PM PDT O ministro Gilmar Mendes disse nesta terça-feira (5), em Paris, que as possíveis "referências indevidas" a membros da Corte nos novos áudios gravado pelo empresário Joesley Batista e pelo lobista Ricardo Saud, citadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fazem parte de uma "guerra psicológica". "Temos que esperar. Isso tem que ser revelado. Essa guerra psicológica não adianta nada. O importante é que se esclareça e que se tire isso tudo a limpo", afirmou o magistrado, na saída de um encontro com autoridades francesas em Paris, onde está em visita oficial. Em relação à possibilidade de as investigações da Lava Jato sofrerem algum tipo de revés por causa dos novos áudios, o ministro disse que é preciso "aguardar" o conteúdo da gravação e lembrou que a Polícia Federal já tinha feito "observações muito críticas em relação à pressa com que a Procuradoria conduziu todo o episódio". "Eu tenho a impressão que todos sabiam que era uma delação extremamente problemática desde o começo. Agora, está se vendo o preço que se cobra por isso", disse Mendes. O magistrado disse não se surpreender com a citação do nome do ex-procurador Marcelo Miller, que foi braço-direito de Janot na Procuradoria-Geral da República, no novo áudio. |
| Lava Jato mira escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016 Posted: 06 Sep 2017 12:43 PM PDT A Polícia Federal deflagou na manhã desta terça-feira (5) a Operação Unfair Play com objetivo de prender o empresário Arthur Menezes de Soares, conhecido como "Rei Arthur", e Eliane Cavalcante, sócios de empresas de fornecimento de mão-de-obra para o governo do Rio de Janeiro. Além de pagamentos de propina para o ex-governador, Soares é suspeito de ter auxiliado na compra de votos de membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a escolha do Rio como sede da Olimpíada em 2009. Um dos alvos da operação é o presidente do comitê organizador dos Jogos e do COB (Comitê Olímico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman. O juiz Marcelo Bretas autorizou a intimação do cartola para ir depor. Setenta policiais federais cumprem também outros onze mandados de busca e apreensão em sete bairros do Rio (Leblon, Ipanema, Lagoa, Centro, São Conrado, Barra da Tijuca e Jacaré), em Nova Iguaçu (RJ) e em Paris. Trata-se de uma nova fase da Lava Jato no Rio, com as decisões expedidos pelo juiz Marcelo Bretas. Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações começaram há nove meses e acontecem em cooperação com autoridades francesas e americanas. Os subornos aconteceram, de acordo com a Polícia Federal, por meio de contratos fictícios de prestação de serviços, com repasses de dinheiro em espécie e para contas no exterior, além do pagamento de despesas pessoais. |
| No último dia da caravana, Lula admite erros e diz que crise começou com Dilma Posted: 06 Sep 2017 12:40 PM PDT No último dia de sua caravana pelo Nordeste, o chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula admitiu, nesta terça-feira (5), que houve um "erro de dosagem" na política econômica do PT e que a atual crise econômica começou no governo de sua sucessora, Dilma Rousseff. Em auditório no porto público de Itaqui, em São Luís (MA), Lula declarou que foram os excessos da política de subsídios e gastos estatais no governo Dilma que levaram à atual situação da economia. Paradoxalmente, como solução para sair dessa mesma crise, defendeu que o País gaste agora parte de suas reservas internacionais em dólar e que ofereça mais crédito ao consumo, mesmo que isso faça a dívida pública subir acima do equivalente a 80% do PIB (Produto Interno Bruto). Lula disse que programas sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e as desonerações a empresários impulsionaram a economia até 2014 e ajudaram a levar a taxa de desemprego a "um padrão chique, tipo Noruega e Dinamarca". O índice foi de 4,8% na média daquele ano. "Então foi feito isso, e acho que nós erramos na dosagem. Porque se você tem uma torneira aberta entrando água e uma torneira aberta saindo água, e está entrando menos do que está saindo, uma hora a caixa seca", disse, em referência às receitas e gastos do governo. Sobre a responsabilidade de Dilma na crise, afirmou: "[Dizem] 'é, mas a crise começou no governo da Dilma'. É verdade, é verdade. Nós tivemos problemas". "Agora, vamos ver a diferença da Dilma de 2014 com 1999: todo mundo sabe que o governo FHC quebrou três vezes (quando recorreu ao FMI). Qual foi a diferença do FHC para a Dilma? Que o FHC fez uma proposta de reforma na crise cambial (em 1999) e tinha como presidente da Câmara (dos Deputados) o (Michel) Temer." "Em seis meses, aprovou tudo o que o Fernando Henrique queria. E a Dilma tinha o Eduardo Cunha, que não aprovou nada do que a Dilma queria", disse. Apesar da imagem das "torneiras" e da "caixa seca" que levaram ao "erro de dosagem", Lula defendeu mais gastos públicos neste ano de ajuste fiscal e deficit previsto de R$ 159 bilhões. "Se o governo acredita nas suas politicas, tinha que ter coragem de dizer: 'Nós estamos em uma situação difícil. Eu tenho US$ 380 bilhões em reservas. Vou pegar somente alguns bilhões e vou investir em infraestrutura e não vai ter nenhum centavo para custeio. Vou retomar o desenvolvimento porque a gente pode fazer esse país voltar a crescer'". Lula completou dizendo que um aumento da relação entre a dívida pública e o PIB poderia ajudar a economia. "Não tem nenhum problema. Os americanos, quando começou a crise deles [em 2008], a dívida pública era 64% do PIB. Ela chegou agora a 110%. A da Alemanha e da França ultrapassou 100%. Porque [eles] fizeram investimento para tirar o país da recessão. O Brasil precisa fazer o mesmo, e fazer crédito para essa gente comprar", disse. "O governo passa o ano inteiro dizendo que vai controlar mais o Orçamento porque não consegue fechar o caixa. Esse governo é, no mínimo, analfabeto político e econômico", disse. "Pois se tem um jeito de fazer a dívida pública diminuir em relação ao PIB é o PIB crescer." |
| Marcelo Odebrecht critica subordinados e diz ter 'trabalho louco' na prisão Posted: 06 Sep 2017 12:35 PM PDT Fiel a seu estilo centralizador e disciplinado, o ex-presidente da Odebrecht, o sinhozinho baiano corrupto e corruptor Marcelo Odebrecht reclamou de seus ex-subordinados durante depoimento ao juiz Sergio Moro na segunda-feiraa (4), disse ter distribuído ordens a advogados e revelou que vem se debruçando na cadeia sobre uma infinidade de dados de pagamentos da empresa para tentar esclarecer questões levantadas pela Operação Lava Jato. Ele disse que teve um "trabalho louco" ao pesquisar em uma "pilha de documentos" trazidos pelos advogados com informações de pagamentos da empresa. O empreiteiro prestou depoimento a Moro dentro de uma ação penal que aborda o favorecimento do grupo ao ex-presidente Lula por meio da compra de um terreno para o Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP). "Na minha cabeça, eu não conhecia os fatos e, como nós todos somos colaboradores, eles (outros executivos) iriam esclarecer", disse o empreiteiro a Moro. Como as informações não foram passadas e os investigadores ficaram sem os relatos, falou ele, o delator pediu dados de um sistema interno chamado Mywebday à sua defesa. "Aí foi que eu mergulhei com meus advogados para eles fazerem várias pesquisas no material que nós tínhamos do sistema Mywebday, do Drousys. Recebi uma pilha de material dos meus advogados e mergulhei nesse assunto". E acrescentou: "O pessoal deveria ter feito esse trabalho, nosso pessoal interno. É muita informação para o Ministério Público conseguir mergulhar". Ele disse que está tentando dar "dar mais efetividade ao todo da colaboração da empresa". "Vou procurar elucidar, tentar identificar os ilícitos que por acaso tiveram. Eu já identifiquei, ficou evidente aqui nesse processo, que tem omissões, tem mentiras, tem obstruções que estão ocorrendo". Marcelo Odebrecht disse que quer falar "exatamente o que sabia". "Para depois não me cobrarem informações que eu não vou saber dar." O delator falou que não conhecia o sistema Drousys, usado pelo setor da Odebrecht conhecido como "departamento da propina", e disse que, contrariando orientações superiores, eram lá arquivadas informações sobre contas e destinatários. Também disse que foi contrariado e que houve "indisciplina" por a empresa ter mantido pagamentos diretos a agentes públicos e políticos por meio dessa equipe. Disse ainda que é preciso que os delatores ajudem a "filtrar" os dados. "Esse sistema são páginas e páginas de informação que sem que o empresário (executivo) que tenha feito o pagamento possa avaliar e filtrar, é difícil. Não adianta nada alguém receber, uma defesa, uma acusação". |
| Acusado de vender voto para Rio-2016 foi saltador e acobertou doping russo Posted: 06 Sep 2017 12:31 PM PDT A figura central do esquema de corrupção e compra de votos para a eleição dos Jogos Olímpicos do Rio é o senegalês Lamine Diack, de 84 anos. Foi em torno de sua importância como presidente da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), entre 1999 e 2015, e membro do COI (Comitê Olímpico Internacional), entre 1999 e 2013, que ele operou um esquema milionário que hoje é investigado por autoridades e pela Justiça francesa. Saltador em distância de talento considerável, Diack obteve os melhores resultados durante a década de 1950, mas sua maior projeção veio como cartola e político. Entrou para o comitê olímpico senegalês em 1974, e 11 anos mais tarde assumiu a presidência da entidade. Exerceu cargo de secretário nacional de juventude e esporte em seu país e também chegou a ocupar o posto de prefeito de Dakar, por dois anos, entre 1978 e 1980. No transcorrer destes anos, jamais se distanciou do atletismo e, aos poucos, cavou uma vaga relevante dentro da IAAF. Aproximou-se do italiano Primo Nebiolo, que conduziu a associação por quase 20 anos com mão de ferro. No cenário olímpico, Nebiolo tinha poder maior até do que o do próprio presidente do COI. E Diack, ciente disso, galgou posições até tornar-se seu vice-presidente. Em 1999, com a saída do italiano que morreria ainda naquele ano , foi eleito o presidente da federação internacional de atletismo. Pelos 16 anos seguintes, Diack se consolidou como um dos cartolas mais influentes do movimento olímpico, e hoje se sabe como ele capitalizou com o poder. Há dois anos, começaram a pesar sobre Diack, seus filhos e antigos empregados na IAAF acusações gravíssimas: ocultamento de casos de doping, lavagem e desvio de dinheiro e corrupção ativa. Ele teria recebido, por exemplo, mais de 1 milhão de euros em propina para encobrir casos de atletas russos. O senegalês teria como cúmplice o médico Gabriel Dollé, que chefiava o departamento antidoping da IAAF, e Habib Cissé, seu consultor pessoal. Todos eles foram denunciados por promotores franceses e acabaram presos. Na mesma época, o Comitê de Ética do COI chegou a repreendê-lo por se relacionar e receber pagamentos com a agência de marketing ISL, que era uma gigante no meio esportivo e quebrou devido a sucessivos casos de corrupção. Atualmente se sabe a extensão desse esquema. Em 2015, um comitê independente da Wada (Agência Mundial Antidoping) apurou que a Rússia tinha um programa estatal de fomento ao doping do qual o atletismo era o principal beneficiário havia anos. Como consequência, recomendou a exclusão de competidores do país de todas as competições internacionais como os Jogos Olímpicos do Rio. Até hoje atletas russos estão impedidos de participar de eventos promovidos pela IAAF. Exceções foram feitas a esportistas que comprovaram um histórico limpo ou não estiveram baseados em território russo. Ainda assim, eles competiram como independentes, sem defender a bandeira russa. Em que pese as intromissões no doping, a ação de Diack seria ainda mais pesada nas trapaças administrativas. Pesam contra ele acusações de que recebeu dinheiro para eleger Doha a sede do Campeonato Mundial de atletismo em 2019 e Eugene (EUA) a sede em 2021. A investigação mais surpreendente, no entanto, trata da compra de votos para eleição dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e de Tóquio-2020. Nos dois casos, a peça-chave não é exatamente Lamine Diack, mas alguém com seu sangue. Seu filho Papa Massata Diack. Segundo o Ministério Público da França, Papa Massata teria levado US$ 2 milhões para influenciar membros africanos do COI a votar em favor do Rio na escolha da sede para a Olimpíada de 2016. Conforme apuraram os franceses, três dias antes da eleição da escolha do Rio para sede da Olimpíada, em outubro de 2009, Papa Diack teria recebido US$ 1,5 milhão do empresário Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, que é conhecido como "Rei Arthur". A propina foi enviada ao filho de Lamine Diack por meio da Matlock Capital Group, holding ligada a Soares que fica em um paraíso fiscal. Posteriormente, houve repasse de US$ 500 mil da conta do empresário carioca para outra conta de Diack, desta vez situada na Rússia. A Justiça francesa suspeita que esse repasse tem ligação direta com a Rio-2016. E foi exatamente essa intricada rede que levou à Operação Unfair Play nesta terça-feira, que teve como um dos alvos Carlos Arthur Nuzman. O procedimento teria sido o mesmo para o caso de Tóquio-2020. No ano passado, o jornal inglês "The Guardian" revelou que emissários do comitê de candidatura japonês fez, em 2013, um pagamento de 1,3 milhão de libras a empresa em Cingapura ligada e Papa Diack. Esta investigação ainda está em andamento. Atualmente, Lamine Diack está preso na França. Está banido do esporte, assim como Papa Diack que não foi detido ainda. Mas os desdobramentos de suas ações no esporte mundial estão em plena ebulição. |
| Bancos se negam a encerrar disputa e acordo com poupadores é adiado Posted: 06 Sep 2017 12:25 PM PDT Bancos e representantes dos poupadores não chegaram a um acordo na reunião realizada nesta terça-feira (5), na Advocacia Geral da União. Nova reunião deve ser marcada para a próxima semana, segundo informou no início da tarde a AGU. Pessoas que participam da negociação disseram à reportagem que os bancos resistem em firmar um acordo abrindo mão de uma disputa no Superior Tribunal de Justiça, cuja decisão está prevista para a próxima terça-feira (12). Se vencerem, os bancos poderiam reduzir o número de beneficiários da ação. Se perderem, os representantes dos poupadores afirmam que esperarão pelo veredicto final do Supremo Tribunal Federal. Correntistas dos maiores bancos do País que tinham caderneta de poupança nos anos 1980 e 1990 pedem na Justiça o ressarcimento pelo congelamento de suas aplicações durante os planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 1 e 2 (1990 e 1991). O tema chegou ao STF, que incentiva que as partes cheguem a um acordo para colocar fim a numerosas ações que tramitam na Justiça há quase 30 anos. A negociação está sendo mediada pela Advocacia Geral da União com a ajuda do Banco Central. Segundo os representantes dos poupadores, 1,2 milhão de cadernetas de poupança são objeto do acordo em ações coletivas e individuais. As negociações chegaram à reta final nesta semana, com as partes concordando em negociar descontos e formas de como fazer os pagamentos. A recusa dos bancos em firmar o compromisso abrindo mão da ação no STJ gerou um novo impasse com os poupadores. A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) se comprometeu então a dar uma resposta até a próxima segunda (11) sobre se aceita ou não desistir da ação no STJ antes de uma decisão. O STJ vai analisar um pleito dos bancos, que quer restringir os beneficiários aos filiados das entidades que defendem os poupadores. A ação pede que sejam aceitos apenas os que eram filiados no início da ação, ainda nos anos 1990. Isso poderia restringir o número de contas que teriam direito ao ressarcimento a menos de 1%, segundo os representantes dos poupadores. AGU e BC se mostraram favoráveis a que ambas as partes abram mão dessa disputa para prosseguir na negociação. Os representantes dos poupadores acreditam que podem vencer na disputa definitiva no STF, uma vez que inúmeras ações individuais já foram julgadas a seu favor no passado. Se chegarem a um acordo com a abrangência definida hoje, os bancos teriam que pagar indenizações entre R$ 11 bilhões e R$ 16 bilhões. |
| Delação da JBS foi a maior tragédia já ocorrida na PGR, diz Gilmar Mendes Posted: 06 Sep 2017 12:21 PM PDT O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a criticar nesta terça-feira (5) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por falhas na condução das tratativas que levaram à assinatura do acordo de delação premiada de executivos da JBS. Ao comentar a abertura do processo de revisão dos benefícios concedidos ao empresário Joesley Batista e a outros delatores, o ministro disse que a celebração do acordo foi "a maior tragédia que já ocorreu na Procuradoria-Geral da República em todos os tempos". Em Paris, onde está em viagem oficial como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes considerou o acordo de delação como um desastre que foi mal conduzido desde o início". Além disso, o ministro disse que a Corte pode ter errado por não ter "colocado limites aos delírios" de Janot. "Eu tenho a impressão de que o procurador-geral tentou trazer o Supremo para auxiliá-lo nessa Operação Tabajara. No fundo, uma coisa muito malsucedida, e ele está tentando dividir a responsabilidade com o Supremo. O Supremo não tem nada com isso. O Supremo pode ter errado e não ter feito avaliações e, talvez, não ter colocado limites", afirmou Gilmar Mendes. Sobre as supostas citações a ministros do STF nos áudios que motivaram a abertura do processo de revisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco e Assis e Silva, delatores ligados à JBS, Gilmar disse que as conversas são uma forma de "vender fumaça" por parte dos colaboradores, que buscavam acordo com a PGR. A possibilidade de revisão ocorre diante das suspeitas dos investigadores do Ministério Público Federal de que o empresário Joesley Batista e outros delatores ligados à empresa esconderam informações da PGR. |
| Ministério Público processa Mercedes por demissões discriminatórias Posted: 06 Sep 2017 12:08 PM PDT O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação civil pública contra a Mercedes-Benz pela demissão de cerca de 1.400 trabalhadores na planta de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Na ação, o MPT acusa a montadora de realizar demissões injustificadas e com utilização de coação e discriminação. O processo pede R$ 140 milhões em dano moral coletivo e a anulação da cláusula de quitação geral dada à empresa pelos trabalhadores que aderiram ao PDV (Programa de Demissão Voluntária). A procuradora Sofia Vilela de Moraes e Silva, representante do MPT no caso, afirma que as demissões injustificadas atingiram principalmente trabalhadores diagnosticados com doenças ocupacionais que estavam em licença remunerada para tratamento de saúde, além de pessoas com deficiência. De acordo com ela, o MPT recebeu denúncia de trabalhadores no fim do ano passado sobre o processo de demissão. "Os funcionários primeiro receberam um telegrama de demissão. Depois, a empresa firmou com o Sindicato dos Metalúrgicos um acordo coletivo para suspensão de contrato de trabalho. Logo depois, criou um PDV baseado no acordo. Assim, todos aqueles que receberam os telegramas se sentiram pressionados a aderir ao PDV", diz Sofia. A procuradora conta que uma das testemunhas contou que o departamento de recursos humanos da montadora dava aos trabalhadores a opção de "sair com ou sem o PDV, porque a demissão se daria de qualquer jeito". "Ouvi no auditório com 300 adoecidos que era pegar o PDV com indenização ou sair sem nada", afirmou outro trabalhador em audiência no MPT. "Teve o caso ainda de uma empregada com deficiência auditiva que foi informada, ao final de uma licença para tratamento de saúde, que deveria aderir ao PDV, pois teria sido escolhida pelo chefe para tal. Mesmo necessitando de intérprete de libras nas reuniões que tratavam do tema, em nenhum momento lhe forneceram tal auxílio", relata Sofia ao comentar que a profissional acabou aderindo ao PDV "sem compreender e sentindo-se sob ameaça de demissão". Outro fator que comprova que a adesão não era voluntária, de acordo com o MPT, é que apenas os funcionários que receberam o telegrama poderiam aderir ao PDV. "O PDV foi direcionado às pessoas doentes ou que estivessem em licença remunerada." Na ação, o MPT pede, além do valor pelo dano moral coletivo, que a empresa seja proibida de assediar e coagir seus funcionários para pressioná-los a aderir a programas de demissão voluntária e lay offs (suspensão temporária de contratos de trabalho). Também exige a anulação da cláusula do acordo coletivo que permitia a "quitação ampla e irrestrita de todo o tempo trabalhado e de todas as parcelas decorrentes do contrato de emprego dos empregados", caso aderissem ao PDV. |
| Alvo de disputa partidária, senador do PSB acerta filiação ao PMDB Posted: 06 Sep 2017 12:06 PM PDT Alvo de uma disputa que envolveu o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) vai se filiar ao PMDB nesta quarta-feira (6). Bezerra Coelho fechou acordo com os peemedebistas na semana passada, mas só confirmou sua filiação após conversar com os caciques do PSB - em especial o vice-governador paulista, Márcio França, com quem tem relação próxima. O senador se reuniu nesta terça-feira (5) com o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá, para acertar os detalhes de sua entrada na sigla. Os dois negociavam a transferência do controle do partido em Pernambuco para Bezerra Coelho e a garantia de que seu filho, o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), poderá disputar o governo do Estado em 2018. Além de Bezerra Coelho, a direção do PMDB já anunciou que Coelho Filho, que é deputado licenciado, também se filiará à sigla, ao lado de outros parlamentares. Essa adesão, entretanto, só deve se concretizar em março do ano que vem, quando deve ser aberta uma janela de migrações partidárias. |
| Ações da JBS despencaram 8,28% após Janot ameaçar delação Posted: 06 Sep 2017 12:04 PM PDT As ações da JBS lideraram as desvalorizações do principal índice da Bolsa brasileira, após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ameaçar rescindir o acordo de delação premiada do empresário Joesley Batista por considerar que houve omissão de informações. O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, subiu 0,03%, aos 72.150 pontos. O dólar comercial recuou 0,54%, para R$ 3,121. O dólar à vista teve queda de 0,49%, para R$ 3,123. Pela manhã, a Bolsa chegou a subir 1,46% sob impacto da notícia de que Janot pode cancelar os benefícios da delação de Joesley. A Procuradoria abriu procedimento para revisar os acordos de três dos sete delatores do grupo J&F, que controla a JBS: Joesley Batista, um dos donos, Ricardo Saud e Francisco de Assis. Para Janot, há indícios de omissão de informações sobre práticas de crimes no processo de negociação do acordo. |
| Líder do governo, Jucá diz que áudio da JBS pode prejudicar várias delações Posted: 06 Sep 2017 11:59 AM PDT O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu nesta terça-feira (5) que o novo áudio da JBS pode comprometer várias delações. O peemedebista mencionou inclusive delações em que ele mesmo é citado. "Existem agora dúvidas sobre várias delações, não é sobre uma delação só. O senhor [Rodrigo] Janot está falando de um caso, mas, se a gente pegar o fio da meada, vai ver que o [ex-procurador] Marcelo Miller, ele organizou delação do Sergio Machado, [Nestor] Cerveró, Delcídio [Amaral], do Joesley [Batista]", disse o senador. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou na segunda-feira (4) abertura de investigação que pode levar ao cancelamento da delação de três executivos do grupo J&F, dono da empresa JBS. Janot, que deixa o cargo no dia 17 de setembro, citou indícios de omissão de informações sobre práticas de crimes no processo de negociação do acordo. O problema surgiu após os delatores entregarem à Procuradoria-Geral da República, na semana passada, novos áudios. Em uma conversa de cerca de quatro horas entre Joesley e Ricardo Saud - que aparentemente não sabiam que estavam se gravando -, há indícios de crimes cometidos por agentes da PGR e do Supremo Tribunal Federal. Jucá defendeu que o Legislativo pode fazer uma investigação própria em relação ao caso. "O Congresso tem que acompanhar essa investigação, talvez até fazer uma investigação própria, independente, exatamente pra ter a verdade. Os fatos são fatos graves, podem ser identificados omissão, crime, muitas coisas. Há muitas coincidências que precisam ser investigadas." |
| You are subscribed to email updates from videVERSUS. To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
| Google Inc., 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States | |


















Nenhum comentário:
Postar um comentário