Posted: 25 Feb 2016 12:06 PM PST
Destaque Internacional, agência de notícias e análises especializada em Cuba, critica os elogios à ditadura comunista e comenta as repercussões, na Ucrânia, da declaração conjunta entre o Vaticano e o Patriarcado de Moscou.
Os artigos abaixo foram publicados em espanhol e reproduzidos pela ABIM (Agência Boa Imprensa) em português.
O artigo Francisco e Kirill, Cuba, México e Ucrânia. apareceu primeiro em Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Posted: 25 Feb 2016 06:40 AM PST
Marie Vassiltchikov uma princesa russa escreveu um diário extremamente interessante e ilustrativo, abarcando todo o período da II guerra mundial. Ele foi publicado em inglês depois de sua morte, ocorrida em 1978, com acréscimos explicativos de seu irmão Georgie. Para conhecimento dos leitores citamos aqui alguns poucos trechos, extraídos da sua edição em língua portuguesa
O artigo Uma princesa, um diário e uma guerra mundial apareceu primeiro em Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
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Home » Religião » Internacional » Francisco e Kirill, Cuba, México e Ucrânia.
Francisco e Kirill, Cuba, México e Ucrânia.
- Por Gonzalo Guimarães em 25 de fevereiro de 2016
- 1 comentário
Destaque Internacional, agência de notícias e análises especializada em Cuba, critica os elogios à ditadura comunista e comenta as repercussões, na Ucrânia, da declaração conjunta entre o Vaticano e o Patriarcado de Moscou.Os artigos abaixo foram publicados em espanhol e reproduzidos pela ABIM (Agência Boa Imprensa) em português.
1. O Papa Francisco e Kirill, patriarca ortodoxo de Moscou, em documento conjunto assinado em Havana [foto acima], tentam justificar o local escolhido alegando, entre outras coisas, que Cuba seria“um símbolo de esperança no Novo Mundo”.
2. Sinceramente, não se compreende em que sentido uma ilha-prisão comunista, com quase 60 anos de sinistra existência, poderia ser considerada como símbolo de “esperança”.
3. Com efeito, trata-se de uma prisão subjugada pelos mesmos carcereiros que perseguiram os anticomunistas com centros de “reeducação”, cárceres, e até mesmo com o famoso “paredón” de fuzilamento para se livrar de jovens católicos, muitos dos quais — é de justiça lembrá-los — morriam bradando “Viva Cristo Rei! Abaixo o comunismo!” É a mesma prisão que, com o consentimento de bispos submissos aos carcereiros e o silêncio da própria diplomacia vaticana, continua perseguindo os católicos por meio de torniquetes legais e constitucionais iníquos, que qualificam como “punível” (Constituição, art . 62) o simples fato de se opor em nome da fé, ainda que verbalmente, aos objetivos do comunismo. Uma prisão que atualmente combina repressão institucional com sofisticados métodos policialescos de repressão física e psicológica.
4. Francisco, em posterior conversa com os jornalistas, disse que o texto assinado por ambos não é uma “declaração política”. Entretanto, pelo menos no que se refere à Cuba comunista, a própria declaração se encarregou de politizar esse delicado tema.
5. O pontífice disse ainda aos jornalistas que não queria sair do país sem antes manifestar um “sentimento de agradecimento” ao ditador Castro, elogiando sua suposta“disponibilidade ativa”. E concluiu afirmando que, “se continuar assim, Cuba será a capital da unidade”. Trata-se de uma conclusão particularmente incompreensível, pelo fato de a ilha-presídio ter sido e continuar sendo a capital da desunião e da discórdia no seio das Américas, mediante a constante difusão de germes revolucionários.
6. No tocante à Cuba comunista, tanto a declaração conjunta quanto as mencionadas palavras de Francisco não fazem senão aumentar e prolongar o sofrimento dos desditosos habitantes da ilha-prisão, que presenciam a incompreensível benevolência dos Pastores para com os lobos cubanos. Os defensores da liberdade no mundo inteiro têm o direito e até o dever de apontar publicamente essa situação paradoxal, de modo invariavelmente respeitoso, mas firme.
1. Na sexta-feira, 12 de fevereiro 12 último, em Havana, o Papa Francisco e Kirill, o patriarca ortodoxo de Moscou, assinaram uma extensa declaração [foto acima] com pontos delicados e complexos concernentes à Ucrânia.
2. Numa afirmação muito do agrado do patriarca de Moscou, qualifica-se como “inaceitável” o uso de supostos “meios desleais” ou “incorretos” que, segundo os signatários, teriam sido utilizados na Ucrânia para incentivar os fiéis a mudarem da Igreja Ortodoxa dependente do Kremlin para a Igreja Católica dependente de Roma (cf. edições oficiais vaticanas em português, inglês e italiano; a edição oficial em espanhol usa a expressão “meios incorretos”).3. A acusação de alegada “deslealdade” ou “incorreção” é de inusitada gravidade e inclusive injusta, porque censura os católicos ucranianos “uniatas” [unidos novamente a Roma] que durante décadas resistiram espiritualmente à influência pró-comunista do Patriarcado de Moscou e que aderiram ao Catolicismo após a queda do império soviético. Poucas linhas mais abaixo, a declaração conjunta repisa a dura e injusta censura, condenando com todas as letras o “método do ‘uniatismo’ do passado”.
5. O pontífice disse ainda aos jornalistas que não queria sair do país sem antes manifestar um “sentimento de agradecimento” ao ditador Castro, elogiando sua suposta“disponibilidade ativa”. E concluiu afirmando que, “se continuar assim, Cuba será a capital da unidade”. Trata-se de uma conclusão particularmente incompreensível, pelo fato de a ilha-presídio ter sido e continuar sendo a capital da desunião e da discórdia no seio das Américas, mediante a constante difusão de germes revolucionários.
6. No tocante à Cuba comunista, tanto a declaração conjunta quanto as mencionadas palavras de Francisco não fazem senão aumentar e prolongar o sofrimento dos desditosos habitantes da ilha-prisão, que presenciam a incompreensível benevolência dos Pastores para com os lobos cubanos. Os defensores da liberdade no mundo inteiro têm o direito e até o dever de apontar publicamente essa situação paradoxal, de modo invariavelmente respeitoso, mas firme.
* * *
Declaração Francisco-Kiril: ucranianos sentem-se “traídos” pelo Vaticano
1. Na sexta-feira, 12 de fevereiro 12 último, em Havana, o Papa Francisco e Kirill, o patriarca ortodoxo de Moscou, assinaram uma extensa declaração [foto acima] com pontos delicados e complexos concernentes à Ucrânia.
2. Numa afirmação muito do agrado do patriarca de Moscou, qualifica-se como “inaceitável” o uso de supostos “meios desleais” ou “incorretos” que, segundo os signatários, teriam sido utilizados na Ucrânia para incentivar os fiéis a mudarem da Igreja Ortodoxa dependente do Kremlin para a Igreja Católica dependente de Roma (cf. edições oficiais vaticanas em português, inglês e italiano; a edição oficial em espanhol usa a expressão “meios incorretos”).3. A acusação de alegada “deslealdade” ou “incorreção” é de inusitada gravidade e inclusive injusta, porque censura os católicos ucranianos “uniatas” [unidos novamente a Roma] que durante décadas resistiram espiritualmente à influência pró-comunista do Patriarcado de Moscou e que aderiram ao Catolicismo após a queda do império soviético. Poucas linhas mais abaixo, a declaração conjunta repisa a dura e injusta censura, condenando com todas as letras o “método do ‘uniatismo’ do passado”.
No centro, Dom Sviatoslav Shevchuk, Arcebispo de Kiev, numa procissão do rito da Igreja Greco-católica da Ucrânia, unida a Roma
4. Não é de estranhar que em muitos católicos ucranianos a declaração conjunta tenha causado comoção. É o que reconheceu Dom Sviatoslav Shevchuk [foto ao lado], Arcebispo de Kiev e Primaz da Igreja Greco-católica da Ucrânia, unida a Roma: “Sem dúvida, o texto da declaração conjunta causou uma profunda decepção em muitos fiéis da nossa Igreja e em cidadãos conceituados da Ucrânia”. O Arcebispo Shevchuk acrescentou que muitos desses ucranianos entraram em contato com ele para lhe manifestar que “se sentem traídos pelo Vaticano”, que ficaram decepcionados com o sistema de “meias verdades” do documento e até mesmo veem nesse texto conjunto “um respaldo indireto da Santa Sé à agressão russa contra a Ucrânia”.
5. “De acordo com nossa experiência, acumulada ao longo de muitos anos, pode-se dizer que quando o Vaticano e Moscou organizam encontros, ou assinam textos conjuntos, é difícil esperar algo de bom”, afirmou o Arcebispo católico de Kiev. E acrescentou, entre outros conceitos: “Desejaria fazer notar que, na minha condição de Primaz de nossa Igreja, eu sou membro oficial do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, nomeado por Bento XVI. Entretanto, ninguém me convidou para manifestar meu pensamento, com o qual, basicamente, como já ocorreu em outras ocasiões, eles falam sem nos representar, sem nos dar oportunidade de falar”.
6. A seguir, links para acessar o texto completo em inglês de duas entrevistas concedidas pelo Arcebispo católico Sviatoslav Shevchuk. A primeira delas foi concedida poucos dias antes da assinatura em Havana do documento conjunto, e a segunda, um dia depois. Devido à importância do tema, recomendamos vivamente a leitura de ambas as entrevistas.
* * *
Francisco, México e Cuba: dois pesos e duas medidas
1. O Papa Francisco, em suas viagens a Cuba (setembro/2015 e fevereiro/ 2016), e na realizada ao México (também neste mesmo mês), parece ter empregado dois pesos e duas medidas para avaliar as situações políticas, religiosas e sociais nos dois países. [à esq. em Cuba com o ditador Raul Castro; à dir. no México com o presidente Enrique Peña Nieto].
2. A respeito, é suficiente comparar, ainda que brevemente, suas atitudes nos quatro seguintes níveis: ante os respectivos líderes políticos e religiosos, os trabalhadores e os prisioneiros.
* Com os ditadores cubanos, o Pontífice manteve as maiores amabilidades e fez os maiores elogios, como foi analisado em vários editoriais de “Destaque Internacional” — que podem ser lidos no site www.cubdest.org. Com os líderes políticos mexicanos, no entanto, manifestou frieza e censura, direta ou indiretamente. Em seu último discurso no México, ele chegou a se referir a Nínive, “uma grande cidade que estava se autodestruindo, fruto da opressão e da degradação, da violência e da injustiça.”Por mais que esses adjetivos possam ser aplicados a aspectos importantes da vida da sociedade mexicana, esse país pelo menos possui um sistema democrático, onde se respeita a propriedade privada e a livre iniciativa, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a liberdade de circulação etc. Em Cuba, pelo contrário, a autodestruição, a opressão, a violência e a injustiça que havia em Nínive, são intrínsecas a uma sociedade comunista; e não existe nenhuma das liberdades mencionadas que vigoram no México, porque se encarregou de sufocá-las um poder central omnímodo a serviço de uma ideologia intrinsecamente perversa.
* Na ilha-prisão, o Pontífice elogiou e solidarizou-se com os bispos católicos cubanos que, como se sabe, têm uma lamentável trajetória de colaboração com o regime castrista. No México, pelo contrário, ele chegou a fazer críticas públicas àqueles que denominou “bispos de Estado”, devido a sua aproximação com o governo.
* Em Cuba, inexplicavelmente, ele deixou os prisioneiros à espera, especialmente os presos políticos e de consciência, o que criou profunda dor e consternação. No México, em sentido contrário, ele visitou uma prisão e cumprimentou presidiários e presidiárias.
Nas fotos de duas cidades, seria desnecessário indicar qual é a capital mexicana e qual a capital cubana…
* Na ilha-cárcere não disse nenhuma palavra, sequer tangencialmente, sobre o trabalho escravo e a miséria social, que são frutos intrínsecos do sistema comunista. No México, em sentido oposto, em reunião com empresários, condenou severamente a “escravidão” e censurou duramente, pela enésima vez, os sistemas econômicos baseados na propriedade privada.
* Especialmente simbólico foi o episódio de sua repreensão, com uma violência verbal sem precedentes em um Pontífice, dirigida a um jovem que, certamente de modo imprudente, ansioso em cumprimentá-lo, puxou seu braço. Mas além da censurável atitude juvenil, chamou a atenção, e inclusive causou espanto em muitos, a desproporcionada reação papal contra o jovem mexicano [foto]. Francisco, enquanto gesticulava e pronunciava suas palavras de censura, parecia descontrolado. O jovem imprudente foi esmagado e estigmatizado pelo Papa Francisco talvez para o resto de sua vida por um ato juvenil irrefletido, enquanto os líderes comunistas cubanos, que pisoteiam voluntária e sistematicamente os valores católicos, somente ganharam sorrisos e elogios.
3. Os dois pesos e duas medidas de Francisco em Cuba e no México constituíram novos exemplos de lamentáveis conotações políticas de seu pontificado.
Este texto, traduzido do original espanhol por Paulo Roberto Campos
Cuba, Papa Francisco I, Raúl Castro, Ucrânia
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Sobre Gonzalo Guimarães
Jornalista especialista em assuntos cubanos e em política latino-americana.
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1 comentários em "Francisco e Kirill, Cuba, México e Ucrânia."
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