Posted: 26 Feb 2016 11:07 AM PST
no início do ano passado, o jornal Wen Wei Po [N.R.: editado em Hong Kong pelo Partido Comunista da China] anunciava com júbilo que "as relações entre a China e o Vaticano logo teriam um bom desenvolvimento".
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Posted: 26 Feb 2016 08:54 AM PST
Vejo com horror o avanço do capital estatal chinês sobre ativos brasileiros. De fato, são gigantescas propriedades no Brasil passando celeremente para o governo do PC, que vai utilizá-la, mais dias, menos dias, para seus objetivos de dominação interna e hegemonia mundial.
O artigo Clamando no deserto apareceu primeiro em Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
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Home » Mundo » Fique de olho » Notícias da China » Cardeal teme iminente capitulação vaticana diante do comunismo chinês
Cardeal teme iminente capitulação vaticana diante do comunismo chinês
- Por Luis Dufaur em 26 de fevereiro de 2016
- Sem comentários
no início do ano passado, o jornal Wen Wei Po [N.R.: editado em Hong Kong pelo Partido Comunista da China] anunciava com júbilo que “as relações entre a China e o Vaticano logo teriam um bom desenvolvimento”.
O Cardeal Joseph Zen Ze Kiun teme iminente capitulação do Vaticano diante do comunismo chinês
Cardeal Joseph Zen Ze Kiun, bispo emérito de Hong Kong, escreveu em seu blog: “Minha sorte está mais perto da do profeta Jeremias. Minhas lamentações destoam do coro universal, mas seja como for, não posso ser um cachorro que não late”, noticiou a agência AsiaNews.
E explicou: no início do ano passado, o jornal Wen Wei Po [N.R.: editado em Hong Kong pelo Partido Comunista da China] anunciava com júbilo que “as relações entre a China e o Vaticano logo teriam um bom desenvolvimento”.
Pouco depois, o Secretario de Estado do Vaticano, cardeal Parolin, disse que “as perspectivas são promissoras”.
“Eu não via fundamento algum para esse otimismo”, explicou o cardeal chinês. “Mais de mil cruzes foram tiradas do topo das igrejas (em alguns casos as próprias igrejas foram destruídas).
“Já não podemos nos iludir dizendo tratar-se de um episódio de zelo exagerado da parte de alguma autoridade local.
“São vários os seminários que não funcionam mais. Os estudantes do Seminário Nacional de Pequim são obrigados a assinar uma declaração de fidelidade à Igreja Independente, prometendo concelebrar com bispos ilegítimos.
“O governo está consolidando uma Igreja que objetivamente já está separada da Igreja Católica universal.
“Com tentativas de persuasão e ameaças, induzem o clero a praticar atos contra a doutrina e a disciplina da Igreja, renegando a própria consciência e dignidade.”
Logo depois, pela primeira vez no pontificado de Francisco I, foi sagrado um bispo. Trata-se de Zhang Yinlin, de Anyang. Ele foi escolhido por uma “eleição democrática” e um “decreto de nomeação da impropriamente chamada Conferência Episcopal Chinesa”. O bispo co-consagrante estava em situação canônica confusa.
Em outubro, uma delegação do Vaticano visitou Pequim. A Santa Sé nada informou. Mas o Pe. Jeroom Heyndrickx, ativista da Ostpolitik vaticana, disse que não puderam tratar problemas sensíveis, como os dos bispos presos, concentrando-se na nomeação de novos bispos.
Uma fórmula para nomear bispos estaria em discussão, mas o Cardeal Zen não foi informado.
Secretário de Estado vaticano, Card. Parolin, mostra simpatias pela teologia da libertação e pela ditadura comunista chinesa.
O Pe. Bernardo Cervellera, especialista em assuntos da China, escreveu que por informações fidedignas recebidas do continente, os novos bispos seriam votados democraticamente pelo “Conselho de bispos reconhecidos pelo governo”.
A Santa Sé aprovaria a eleição e só teria um débil poder de veto em casos “graves”. Mas se o governo comunista julgar que as razões da Santa Sé são “insuficientes”, o “Conselho de bispos” procederá adiante de qualquer jeito.
Para o Cardeal, este acordo não respeita a autoridade do Papa. Ele se pergunta se em boa lei o Papa Francisco poderia assiná-lo.
Bento XVI esclareceu: “A autoridade do Papa para nomear bispos foi dada à Igreja pelo seu fundador, Jesus Cristo, não é propriedade do Papa, e nem mesmo o Papa pode cedê-la a outros”.
Segundo o Cardeal, tudo se passa como se Roma não soubesse que a chamada Conferência Episcopal chinesa é ilegítima e simplesmente não existe.
Só existe a Associação Patriótica, que juntamente com a Conferência Episcopal é dirigida por membros do governo, que se manifestam abertamente como tais.
“Assinar um acordo desse tipo é como entregar nas mãos de um governo ateu a autoridade para nomear bispos”, conclui o Cardeal Zen.
Nem na Europa do leste no tempo da União Soviética aconteceu algo similar,acrescentou.
Bispos ilegítimos e até excomungados vêm abusando do poder sacramental e a Santa Sé parece não ter nada a dizer.
Eles participaram de sagrações episcopais e da chamada Assembleia dos Representantes dos católicos chineses, organismo simbólico de uma Igreja cismática.
Após a visita da legação vaticana, o governo obrigou todos os bispos, legítimos, ilegítimos e excomungados, a concelebrarem. “Esses são todos atos objetivamente cismáticos”, observou o Cardeal.
Se a Santa Sé assinar um acordo com o governo sem esclarecer todos esses pontos, causará una grave ferida na consciência dos fiéis, acrescentou.
O Vaticano ignora as “comunidades subterrâneas”, disse o Purpurado, que a seguir perguntou espantado:
“Para ‘salvar a situação’, o Vaticano vai abandonar nossos irmãos e irmãs? Mas, eles são os membros sãos da Igreja! Silenciar a comunidade subterrânea para não irritar o governo não é um suicídio?”
Papa Francisco tencionaria fazer concessões ao comunismo chinês que chocam a consciência dos católicos do país.
No plano diplomático, as comunidades clandestinas são a cartada que a Santa Sé pode jogar. Mas amputando esses membros, o que fica na mão de nossa diplomacia para induzir a outra parte a um acordo?, observou.
O que falta então para o acordo, pergunta angustiado o Cardeal. “A única coisa que precisam é de uma assinatura do Santo Padre, uma bênção para essa ‘Igreja Chinesa’”.
“Depois dessa assinatura, Pequim não obrigará os fiéis da comunidade subterrânea a saírem e se entregarem aos bispos ilegítimos, talvez inclusive excomungados, que então, sem mostrar arrependimento algum, apoiando-se unicamente no governo, obteriam legitimidade e se converteriam em bispos de pleno direito?”
E continua o veterano e corajoso Cardeal: “O que não me deixa tranquilo é ver nosso Eminentíssimo Secretário de Estado ainda intoxicado pelo milagre da Ostpolitik.
“Num discurso comemorativo do Cardeal Agostino Casaroli, ele elogiou o sucesso de seu predecessor garantindo a existência da hierarquia da Igreja nos países comunistas da Europa do leste”.
“Ele disse: ‘escolhendo candidatos ao episcopado, elegemos pastores e não pessoas que se opõem sistematicamente ao regime, pessoas com a atitude de gladiadores, pessoas que gostam de se mostrar no cenário político’.
“Eu me pergunto: a quem [o Secretário de Estado] se referia fazendo essa descrição? Temo que ele estivesse pensando num cardeal Wyszynski, num cardeal Mindszenty, num cardeal Beran”.
“Mas esses são os heróis que defenderam com coragem a fé de seu povo!, exclamou o venerável cardeal. “Espanta-me pensar assim, desejaria estar me enganando”.
“No dia em que se assinar o acordo com a China haverá paz e alegria, mas não aguardem que eu participe nas celebrações do início dessa nova Igreja. Desaparecerei, vou começar uma vida monástica para orar e fazer penitência.
“Pedirei desculpas ao Papa Bento XVI por não ser capaz de fazer o que ele aguardava que eu fizesse. Pedirei ao Papa Francisco seu perdão para este velho Cardeal por tê-lo molestado com tantas cartas inapropriadas.
“Os Santos Inocentes foram assassinados e o anjo pediu a José que pusesse Maria e o Menino a salvo, fugindo. Hoje nossos diplomatas poderiam aconselhar José a tentar um diálogo com Herodes?”
China, Ostpolitik, Ostpolitik vaticana, Papa Francisco I, Teologia da Libertação
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Sobre Luis Dufaur
Conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, historiador e editor de diversos blogs.
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