Videversus
- Porto Alegre é uma floresta, graças ao ex-prefeito José Fortunati, que não pagou os serviços de capina
- Polícia Federal diz que restaurante japonês lavava dinheiro para Sérgio Cabral e sua mulher, a "Riqueza", Adriana Ancelmo
- Rolls Royce fecha acordo na Operação Lava Jato por sua corrupção e vai pagar multa de R$ 83 milhões
- FBI prende a viúva do terrorista islâmico no atentado à boate gay de Orlando
- Trump chama Otan de “obsoleta” e critica política de imigração de Ângela Merkel a quatro dias de sua posse
Porto Alegre é uma floresta, graças ao ex-prefeito José Fortunati, que não pagou os serviços de capina
Posted: 17 Jan 2017 09:47 AM PST
Porto Alegre está igual à savana africana. Só falta se encontrar leões escondidos no altissimo pastiçal de mais de um metro de altura que toma das ruas de todos os bairros e praças da cidade. A explicação é bem simplória: o governo de José Fortunati (PDT), uma alma petista, não pagou a empresa responsável pela capina e o serviço está suspenso. De acordo com o DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana), a empresa Ecopav – responsável pela capina – não recebeu os repasses referentes aos trabalhos realizados em outubro, novembro e dezembro do ano passado. Assim, há mais de 15 dias os serviços foram paralisados. A Ecopav alega que não tem como pagar os trabalhadores. Mesmo sem fazer a sua parte, pagando o que deve, a Prefeitura de Porto Alegre notificou a empresa para que retome a capina e responda a solicitação em cinco dias.
Polícia Federal diz que restaurante japonês lavava dinheiro para Sérgio Cabral e sua mulher, a "Riqueza", Adriana Ancelmo
Posted: 17 Jan 2017 05:50 AM PST
A cadeia de restaurantes japoneses Manekineko está na mira de investigadores da Operação Calicute sob suspeita de ter participado da rede de lavagem de dinheiro usada, segundo o Ministério Público Federal, pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e sua mulher, a advogada Adriana Ancelmo, que ele chama de "Riqueza". A empresa fez, em 2014 e 2015, transferências milionárias para o escritório de advocacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, acusado de ser o responsável por lavar parte da propina. Em outra ponta, relatório do Coaf detectou que sócios e funcionários do restaurante foram beneficiários de depósitos em dinheiro feitos por uma das secretárias da ex-primeira-dama. Se confirmado, não seria o primeiro caso de uso de uma empresa conhecida no Rio de Janeiro para dar aparência legal aos recursos. Dono de franquias do curso de inglês Brasas e de boliche na Barra da Tijuca, o empresário John O'Donnel já reconheceu à Polícia Federal que emitiu notas fiscais frias que foram usadas para "esquentar" dinheiro de um dos operadores de Sérgio Cabral. A rede Manekineko tem seis restaurantes no Rio de Janeiro, sendo três na zona sul. O nome faz referência à figura oriental de um gatinho que acena, símbolo de prosperidade. Sérgio Cabral e a sua mulher "Riqueza" estão presos sob acusação de participarem de uma quadrilha que cobrava até 6% de propina sobre contratos de obras do Estado. Relatório da Receita Federal afirma que em 2014 o Manekineko transferiu R$ 1 milhão para a banca da ex-primeira-dama. No ano seguinte, o escritório declarou ter recebido outros R$ 2,3 milhões da rede de restaurantes. Os R$ 3,3 milhões colocam o Manekineko como uma das principais fontes de pagamento ao escritório, acima de empresas de grande porte como EBX, Metrô Rio e Braskem - todas citadas em relatório do Ministério Público Fedderal como possíveis fontes de propina. O restaurante voltou ao radar dos investigadores ao aparecer em relatório do Coaf como destino de depósitos em dinheiro feito por Michelle Tomaz Pinto, gerente financeira do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo. De acordo com o documento do órgão da Fazenda, funcionários ou sócios da rede de restaurantes foram beneficiários de R$ 100 mil dos depósitos feitos em 2015. Investigadores querem saber a razão dos pagamentos e em qual volume ele de fato ocorreu. Pinto afirmou em depoimento que Luiz Carlos Bezerra, apontado pela Procuradoria como operador da propina de Sérgio Cabral obtida em obras públicas, levava dinheiro vivo numa mochila para o escritório da ex-primeira-dama.
Rolls Royce fecha acordo na Operação Lava Jato por sua corrupção e vai pagar multa de R$ 83 milhões
Posted: 17 Jan 2017 07:15 AM PST
A Rolls Royce anunciou nesta segunda-feira (16) em Londres que fechou um acordo com o Ministério Público Federal brasileiro pelo qual pagará uma multa de US$ 25,6 milhões, o equivalente a cerca de R$ 83 milhões, para encerrar duas investigações contra o grupo britânico. A empresa fabrica turbinas para gerar eletricidade, usadas pela Petrobras em plataformas de petróleo. Dois delatores da Operação Lava Jato haviam contado em seus acordos que receberam ou repassaram propina da Rolls Royce para que a empresa conquistasse contratos na Petrobras: o ex-gerente da estatal Pedro Barusco e o lobista Julio Faerman. Barusco relatou à Polícia Federal, em novembro de 2014, que recebeu "pelo menos" US$ 200 mil para que a Rolls Royce fechasse um contrato de US$ 100 milhões. O contrato, no caso, era para o o fornecimento de módulos de geração de energia para plataformas. Levantamento feito pela Controladoria Geral da União apontou que os contratos da Rolls Royce com a estatal tinham uma valor muito maior do que o montante citado por Barusco: o negócio com os geradores, fechado em 2011, era de US$ 650 milhões. O outro delator, Faerman, confessou que fez pagamentos ilícitos como representante da Rolls Royce junto à Petrobras. Faerman era considerado um dos maiores lobistas da Petrobras. Além da Rolls Royce, ele representava a empresa holandesa SBM. Segundo Faerman, a empresa pagou US$ 139 milhões em propina para funcionários da estatal para fechar contratos que somam US$ 27 bilhões. A SBM fechou um acordo de leniência, uma espécie de delação para empresas, no qual se comprometeu a pagar US$ 149,2 milhões à Petrobras e abater outros US$ 179 milhões que a estatal deveria lhe pagar nos próximos 14 anos. O acordo, no entanto, não foi homologado pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal. Procuradores que integram o órgão concluíram que a empresa só citou no acordo fatos que os investigadores da Lava Jato já conheciam, não trazendo nenhuma novidade para a apuração. O acordo com o Brasil faz parte de um acordo maior que a Rolls Royce fechou com autoridades do Reino Unido e dos Estados Unidos. A multa total será de cerca de 671 milhões de libras, o equivalente a R$ 2,6 bilhões. O Reino Unido ficou com o maior valor da multa (497,3 milhões de libras ou R$ 1,95 bilhão) e o Brasil, com o menor. Já os Estados Unidos foram contemplados com uma indenização de cerca de US$ 170 milhões (ou R$ 550 milhões, quando corrigidos pelo câmbio desta segunda-feira (16). Desde meados de 2015 a Rolls Royce tem dito que colabora com as investigações no Brasil, na Inglaterra e nos Estados Unidos e que não iria tolerar o pagamento de suborno como método para conquistar contratos.
FBI prende a viúva do terrorista islâmico no atentado à boate gay de Orlando
Posted: 16 Jan 2017 12:07 PM PST
A mulher de Omar Mateen, o atirador terrorista islâmico que deixou 49 mortos em um ataque a uma boate gay em Orlando, no ano passado, foi presa pelo FBI nesta segunda-feira. Segundo a polícia local, Noor Salman enfrenta três acusações, entre elas a de obstrução da Justiça. De acordo com as autoridades da Flórida, suspeita-se que Noor possa ter ajudado Mateen, que morreu na ocasião, a planejar o ataque ou ter sido cúmplice de seus planos. A mulher foi presa em San Francisco, Califórnia, onde cresceu e para onde se mudou com família após o atentado, informou o FBI. Ela deve ser transferida para a Flórida em breve, onde as acusações foram feitas. Em junho de 2016, Mateen protagonizou o pior ataque com armas da história moderna dos Estados Unidos, matando 49 pessoas e deixando outros cinquenta feridos em uma boate em Orlando. O homem foi morto pela polícia após abrir fogo na boate Pulse, voltada para o público LGBT. No ano passado, Noor chegou a ser interrogada pelo FBI e informou que seu marido, que alegou aliança ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) durante o tiroteio, vinha se "radicalizando" nos últimos meses. Na época, as autoridades não prenderam ou realizaram qualquer acusação contra Noor. Não está claro, porém, o que levou a polícia a prender Noor sete meses após o atentado.
Trump chama Otan de “obsoleta” e critica política de imigração de Ângela Merkel a quatro dias de sua posse
Posted: 16 Jan 2017 10:47 AM PST
A poucos dias da sua posse, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deu entrevistas ao jornal alemão Bild e ao britânico The Sunday Times neste domingo (15), quando não poupou críticas aos líderes europeus e à Otan e defendeu o Brexit. Trump chamou de "erro catastrófico" a política migratória da chanceler alemã Angela Merkel, permitindo a entrada no país de imigrantes em situação ilegal. "O erro foi o de receber todos esses ilegais, sabe, pegar todas essas pessoas de qualquer lugar que elas tenham vindo", afirmou Trump ao Times. Dezenas de milhares de imigrantes entraram na Alemanha em 2015, supostamente fugindo da guerra na Síria. A chanceler foi diversas vezes criticada pela política "generosa" de imigração. Nessa mesma entrevista, Trump elogiou o Brexit como "uma grande coisa" e apoiou a conclusão rápida de um acordo comercial entre americanos e britânicos. Ele ainda elogiou a premiê Theresa May e disse que se encontrará com ela depois de sua posse, em 20 de janeiro. Segundo ele, além do Reino Unido "outros países deixarão a União Europeia, As pessoas querem ter sua própria identidade". Na entrevista ao jornal alemão Bild, Trump chamou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de "obsoleta", e criticou seus Estados-membros de se acomodarem às custas dos Estados Unidos. "A Otan tem problemas, foi concebida há muitos e muitos anos", declarou Trump, reclamando que "não se incomodam com terrorismo", declarou. Os Estados Unidos contribuem sozinhos com cerca de 70% das despesas militares da Otan, fundada em 1949 para conter o avanço da União Soviética e do bloco do Leste Europeu. A organização conta hoje com 28 membros, incluindo um grande número de países oriundos da esfera de influência soviética.
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