Lula já montou um plano para o caso de ser preso
Se for acordado pela Polícia Federal com um mandado de prisão, petista já tem traçada a estratégia para mostrar força
Por
Bruna Narcizo
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31 mar 2017, 21h07
Na condução coercitiva de Lula, o improviso
causou constrangimento: à saída do petista, poucos o aguardavam (Marcio
Fernandes/Estadão Conteúdo)
Conforme declarou há três semanas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
acorda todos os dias achando que será preso. Se vai ser mesmo, e
quando, ninguém pode dizer. Mas, caso isso aconteça, já é certo que nem
ele nem o PT serão pegos de calças curtas. A defesa e o partido do
ex-presidente montaram um roteiro pormenorizado para os minutos que se
seguirem à entrada da Polícia Federal na cobertura de São Bernardo do
Campo onde mora o petista. Depois de ouvir sete fontes, VEJA desvendou
os detalhes já definidos da operação. O plano de contingência do PT para
o “Dia D” de Lula terá início em um grupo de WhatsApp batizado de
“Tamoios”. O nome é uma referência à aliança formada por povos indígenas
brasileiros no século XVI. O grupo Tamoios de WhatsApp reúne cerca de
quarenta pessoas, incluindo o presidente do PT, Rui Falcão, senadores do
partido e os presidentes da CUT e do MST. Seu objetivo: dar uma
demonstração de força do PT e conferir a Lula a aura de “injustiçado”.
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os brasileiros. E se entregaria, fazendo um “mea c)ulpa” histórico. Ele
faria isso se fosse realmente grande, se fosse inteligente, se fosse
decente, se fosse ético, se tivesse a audácia de encarar a realidade e
perceber que errou, muito, que iludiu a milhões, mas a cada dia que
passa mostra que é um político comum que só quer o poder para se dar
bem.
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