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Virou “extremismo” proteger o próprio povo contra o terror
Blog comenta cobertura enviesada do massacre de Berlim
Por Felipe Moura Brasilaccess_time 21 dez 2016, 15h56 - Atualizado em 21 dez 2016, 16h34 chat_bubble_outline more_horiz

Caminhão é rebocado após avançar sobre multidão em uma feira natalina de Berlim, na Alemanha - 20/12/2016 (Hannibal Hanschke/Reuters)
Reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, o ataque terrorista por atropelamento com uso de caminhão em Berlim deixou 12 mortos, dezenas de feridos, e – embora a Polícia ainda procure pelo motorista – reacendeu o suposto debate sobre o recebimento de supostos refugiados e imigrantes pela Europa.
Eis a minha cobertura em tuitadas e vídeos sobre o tema:
– O tunisiano suspeito viajou para a Itália em 2012 e, em 2015, chegou à Alemanha, onde solicitou asilo e, claro, conseguiu permissão temporária para ficar no país até abril deste ano. Agora a Alemanha oferece € 100.000 por informações sobre o terrorista que nunca devia ter deixado entrar no país.

Anis Amri, de 23 anos, suspeito do ataque em mercado natalino de Berlim (Reprodução/Facebook)
– CNN já lançou reação-padrão da esquerda para atos terroristas, sempre repetida na TV do Brasil: preocupação com ascensão da extrema-direita.
– Quando avisei em 14 de setembro de 2015 – muito antes de virar modinha, moçada – que terroristas infiltrar-se-iam na Europa entre supostos refugiados e imigrantes, também fui chamado de “extremista de direita”.
– Relembro um vídeo meu, que já relembrava outro e outro e outro… sobre os avisos que a esquerda nunca quis ouvir.
– Olavo de Carvalho tinha uma frase ótima para a mania brasileira de dizer que tudo era óbvio: “O óbvio é aquilo que todo mundo sabe depois que um gênio disse.”
– Recordar é viver:
– No Brasil, descrição é coisa de extremista; distorção, de moderado.
– Frase “perigo é ascensão da extrema-direita” é como esquerdistas e repórteres que os repetem dizem: “direita tem toda a razão neste ponto”.
– Jornalista que rejeita constatação dos fatos por pavor de soar como “extremista de direita” aos colegas envergonha a profissão junto com eles.
– Suposto leitor: “Felipe, com todo respeito, receber os refugiados não tem nada a ver com esquerda ou direita não. Tem a ver com humanidade”. É de humanidade que estamos falando ao exigir cuidados necessários para evitar que isto resulte em morte de inocentes.
– Não é coisa de direitista mostrar consequências mortais de escolhas movidas pela agenda esquerdista. É coisa de quem tem amor à verdade.
– Peça a um jornalista brasileiro que chama a direita europeia de “extrema-direita” para explicar, sem outros rótulos, por que o faz. Dá bug.
– Como esperado, aparece gente para acusar vagamente de xenofobia e racismo sem notar que são apenas rótulos para legitimar o de “extremista”.
– No Brasil, a premissa não é o fato; é a propaganda. Jura-se ter opinião sobre alguém… a partir da caricatura que lhe fazem os adversários.
– Defender o país contra a infiltração terrorista que resulta em morte de compatriotas inocentes é coisa de “radical” na imprensa brasileira.
– Adjetivação dos políticos e partidos europeus que não seguem cartilha de esquerda, enquanto os que seguem se passam por neutros, é bizarra.
– Entre não receber supostos refugiados e recebê-los indiscriminadamente, pode haver soluções que precisam ser debatidas sem demonização.
– Palavra “refugiado” não descreve todos que vêm de países em guerra para a Europa. Mas no Brasil se raciocina por chavões, não pela realidade.
– Tomar como obrigação moral receber suposto refugiado com relevante probabilidade de ser terrorista é obrigar-se a pôr em risco o próprio povo.
– Se nem estupros de mulheres nem assassinatos de jornalistas fazem imprensa entender o risco de aceitar todos os “refugiados”, o que mais fará?
– Se nem o massacre por atropelamento em Nice, na França, fez o resto da Europa entender a necessidade de pelo menos espalhar barreiras impedindo o trânsito de veículos perto de multidões, o que mais fará?
– Tragicômico é quem defendeu retirada das tropas dos EUA do Iraque afetar preocupação com quem foge do terror para o qual ela abriu caminho.
– Como mostrei tantas vezes: George W. Bush, apesar dos erros e sangues derramados, entregou Iraque em estado relativamente seguro; Obama retirou tropas em nome do pacifismo e abriu caminho para massacres de inocentes.
– Tuiteiros que confudem a constatação de um fato com a justificativa de outros: procurem um professor de maternal antes de vir com picuinhas.
– Brasileiro não lê nem 1 (hum) livro de qualquer autor não esquerdista americano, e tem opinião sobre tudo com base no que vê em manchetes de jornal.
– Derrubada destrambelhada de Kadafi na Líbia por Obama e Hillary Clinton agravou o quadro, como brasileiros que não leem podem ver no filme “13 horas”.
– Rudy Giuliani, ex-prefeito republicano de Nova York, falou à Fox News, sobre receber supostos refugiados sírios dos quais não se tem a menor informação: “A Constituição dos Estados Unidos não dá a ninguém neste mundo o direito de vir para os EUA. Esse é um privilégio que estendemos a vocês. Então temos o direito de condicionar este privilégio a requisitos que garantam a nossa segurança… Se não obtemos as informações, a pessoa não entra.”
– Giuliani critica Obama: “O mundo está mais perigoso. O terror passou por uma metástase. Nós [os EUA] deixamos isto acontecer porque não demos atenção ao Estado Islâmico. Não sabíamos [Obama] que estava crescendo. Pensávamos [como Obama chegou a comparar] que era um ‘JV team’ [um time B, de juniores, em competições esportivas escolares]. Enquanto nós [Obama] estávamos declarando vitória, eles [os terroristas] estavam se espalhando pelos 35 países em que estão agora.”
– Giulini critica a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, por ter aberto as fronteiras sem filtro: “Temos de colocar nossa segurança em primeiro lugar. E se isto [o ataque em Berlim] não nos diz que temos de colocá-la… [o que mais dirá?] Nós não queremos fazer o que Merkel fez. Merkel pegou a Alemanha, que era um país seguro, e transformou num país perigoso.”
– Em resumo: mais vale um Giuliani na mão do que a imprensa inteira voando.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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Sérgio Melo 21 dez 2016 - 17h05
Esse novo formato de blogs ficou uma, como dizer ….porcaria. Tenho certeza que vocês estão sendo sabotados. Só pode ser. O conteúdo continua ótimo e estou inclinado a persistir, mas está ficando difícil. Entendo que a propaganda é necessária, mas há de ter outro meio que não nos obrigue a ficar fechando, voltando, indo de novo, fechar de novo…Credo ninguém merece! Por que tiraram o botão “próximo”? Ninguém mais reclama, só eu sou “chato”? Já reclamei na página do Augusto e não publicaram. O que será que está acontecendo?

Renato Ulisses 21 dez 2016 - 19h04
Felipe
Ótimos seus comentários, como sempre.
Definitivamente Louco 21 dez 2016 - 19h09
Felipe, o George.Bush errou quando entrou no Iraque e transformou aquilo em uma fabrica de terrorista. Ruim com Sadan, pior sem ele, o oriente medio virou bomba relogio.

Nas bancas Edição 2509 21 de dezembro de 2016
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