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- 25 de Abril de 2016
O PSDB e a ética da responsabilidade
Por Mario Sabino
Há cerca de dez anos, quando entrevistei longamente Fernando Henrique Cardoso para a Veja, por ocasião do lançamento do livro "A Arte da Política", o ex-presidente discorreu sobre a "ética da convicção" e a "ética da responsabilidade".
FHC lançou mão desse conceitos do filósofo alemão Immanuel Kant para explicar as alianças que fez para conseguir governar nos seus dois mandatos. Ele aliou-se a políticos dos quais discordava e mesmo condenava do ponto de vista individual -- ou da ética da convicção --, visando ao bem comum. Desse modo, como presidente da República, atendeu à ética da responsabilidade.
Hoje, parte do PSDB recusa-se a participar do governo Michel Temer sob pretexto de querer mudar a forma de como se faz coalizão de forças no Brasil.
Ainda que seja parcialmente verdadeiro, está claro que também falam alto conveniências eleitorais. O próprio Fernando Henrique Cardoso disse que o problema da participação dos tucanos é que, se tudo desse certo, o PMDB levaria os louros; se tudo desse errado, a culpa seria do PSDB.
Além de o raciocínio estar errado -- ao ajudar no impeachment, o PSDB casou-se com o PMDB nas alegrias e tristezas --, o fato é que FHC e uma parte do tucanato deixaram de lado a ética da responsabilidade para com o Brasil.
Vivemos um momento grave nos planos institucional, político e econômico. O PSDB não precisa gostar do PMDB e de Michel Temer. O PSDB pode até acreditar que perderá eleitoralmente. Mas é imprescindível que integre com os seus ótimos quadros a próxima administração, se não quiser entregar o país de volta ao PT -- e ao caos.
A ética da responsabilidade deve prevalecer sobre a ética da convicção.
O anedotário da Lava Jato
“P. B./Gleisi”. É o que estava escrito na caixa que continha a propina destinada a Paulo Bernardo – ou P.B. – e sua mulher, Gleisi Hoffmann. O emissário de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, o empresário Ernesto Kugler Rodrigues, contou as notas e disse que o valor – 250 mil reais – não “dava nem para o cheiro”... [leia na íntegra]
- Odebrecht não delata nem sai cima
Apenas um capítulo
A Lava Jato continua. O Estadão, em editorial, diz que ainda é cedo para prever quem conseguirá sobreviver às denúncias: “Nem bem terminou a sessão da Câmara que aprovou o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o País foi informado de que, na Operação Lava Jato, surgiram mais indícios de crimes que teriam sido cometidos pela própria Dilma e por outras figuras de proa da República”... [veja mais]
O partido de fachada
Fernando Haddad desistiu de Dilma Rousseff. Entrevistado pela Folha de S. Paulo, ele disse que o PT tem de sair o poder e se reciclar numa frente de esquerda: “O PT vai sobreviver. Pequeno por quanto tempo, médio por quanto tempo? A história vai responder”... [leia o texto completo]
Veja também: Haddad "espera" que sua campanha tenha sido correta
- Lula entende de quadrilhas
- O PT e o esperneio de sempre
Serra continua no páreo
Mônica Bergamo publicou que Armínio Fraga e FHC apoiam o nome de José Serra para a Fazenda. O Antagonista confirma que o tucano continua no páreo para ocupar a pasta, apesar de ter cravado mais cedo o nome de Henrique Meirelles. Você está confuso? Todos estamos.
- Não basta ser nomeado
- Serra ao gosto dos liberais
A lista de ministros
Henrique Meirelles na Fazenda e Romero Jucá no Planejamento. Além desses dois, Michel Temer quer contar com José Serra no MEC, no lugar de Aloizio Mercadante. Outros ministérios, segundo o Valor: Paulo Skaf no Desenvolvimento... [leia mais]
- Um cotado recluso
Temer é o melhor
O esquema montado pelo PT ainda está sendo revelado pela Lava Jato. E, como disse o editorial do Estadão, ninguém sabe o que está por vir. Nesse sentido, nada melhor do que o governo transitório de Michel Temer. Ele tem duas missões... [veja na íntegra]
- Livre de impurezas
Ninguém se salva
65% dos eleitores rejeitam Lula. É o resultado da mais recente pesquisa do Ibope, citada por José Roberto de Toledo, do Estadão. Os adversários de Lula não podem comemorar: Aécio Neves e Geraldo Alckmin são rejeitados por 53% dos eleitores; José Serra, por 54%; Marina Silva, por 46%... [veja o texto completo]
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O preso continua a embolsar
Bené, o operador de Fernando Pimentel e Dilma Rousseff, ainda embolsa uma fortuna do governo federal. Diz a Época: "A Gráfica Brasil, da família do empresário Benedito Oliveira, o Bené, preso na Operação Acrônimo, recebeu R$ 40 milhões do governo desde 2015. O contrato principal é com o ministério da Saúde"... [veja mais]
-Bené ainda mama
Gim continuará preso
O ex-senador alcoólico, que não quis falar nada hoje à PF, continuará preso. O TRF da 4ª Região acaba de divulgar que negou o pedido de habeas corpus na última sexta-feira. A defesa alegou, entre outras coisas, que, como Gim não é mais parlamentar, ele não teria mais qualquer influência política e, portanto, deveria ser solto. Não colou.
- Gim se calou
O golpe do Mercosul
O Mercosul está se intrometendo em assuntos internos do Brasil. O presidente do parlamento do Mercosul, o kirchnerista Jorge Taiana, ontem chamou o impeachment de “golpe parlamentar”. Hoje ele foi ainda mais longe: durante um encontro com deputados do bloco, botou todos os representantes brasileiros no fundo da sala... [veja o texto completo]
- Fora Mercosul
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