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Reinaldo Azevedo, jornalista, escreve este blog desde 2006. É autor dos livros “Contra o Consenso” (Barracuda), “O País dos Petralhas I e II”, “Máximas de Um País Mínimo — os três pela Editora Record — e “Objeções de um Rottweiler Amoroso” (Três Estrelas).
Falcão, o chefão petista, tem de deixar claro se está prometendo luta armada
Segundo presidente do PT, não haverá trégua nem respeito com o governo Temer
- Por: Reinaldo Azevedo
- 25/04/2016 às 20:15
O PT promove o tal encontro da Aliança Progressista, em São Paulo, no hotel Macksoud Plaza. Lula discurso, como vimos, prometendo “resistência democrática” a um eventual governo Temer, seja lá o que isso quer dizer.
Ouvindo Rui Falcão, no entanto, as dúvidas se dissipam. Ele faz a defesa aberta da subversão da ordem democrática. Em seu discurso, voltou a atacar o vice-presidente Michel Temer, chamando-o de “traidor” e de “comandante do golpe”.
Segundo o presidente do PT, o peemedebista conspirou abertamente contra Dilma e, caso se torne mesmo presidente, apresentará ao Brasil “um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, e de privatizações”. Santo Deus! É o mesmo discurso vigarista e mentiroso de 2014.
No discurso, Falcão também criticou a imprensa e outros setores da sociedade. Para ele, “a escalada golpista só foi possível graças à participação ativa do grande capital, de setores do aparato policial e judicial do Estado, mancomunados com a mídia monopolizada e a oposição de direita”.
É verdade. O PT havia se unido às empreiteiras para assaltar o estado brasileiro em nome dos interesses populares, certo?
O petista aproveitou ainda para fazer ameaças: “Se a oposição de direita insistir na deposição da presidente, reafirmamos que não haverá trégua nem respeito a um governo usurpador, sem o referendo do voto popular e, portanto, ilegítimo e ilegal”.
Seria engraçado não fosse realmente trágico, lastimável, que o grande capa–preta do PT fale agora em nome da lei e da ordem, não é mesmo? Mas seu discurso poderia ao menos remeter a questões pertinentes, que fizesse sentido segundo a legislação vigente. Mas nem isso!
Não é Rui Falcão quem decide o que é legal e legitimo na República, mas a Constituição e as leis que temos, lidas pelos tribunais.
E Falcão avançou: “Comanda o golpe o vice-presidente da República, que registra 1% de intenção de voto caso passasse pelo teste das urnas. E que acumula nas pesquisas uma rejeição próxima de 80%. Traidor de sua colega de chapa, contra a qual conspira abertamente, Temer já anunciou um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, de privatizações e de entrega do patrimônio nacional a grupos estrangeiros. A escalada golpista só foi possível graças à participação ativa do grande capital, de setores do aparato policial e judicial do Estado, mancomunados com a mídia monopolizada e a oposição de direita”.
Falcão está mentindo. Não existe programa nenhum. Essa é uma fantasia que as esquerdas criaram para justificar, depois, a sabotagem contra o governo e contra o país. Afinal, se o novo governo é golpista, tudo o que se fizer contra será considerado legítimo.
Estou curioso para saber o que Falcão quer dizer por “não haverá respeito com um governo usurpador”.
É luta armada, Falcão? A gente deve se preparar para isso?
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