Cardozo vence Nobel da Farsa na comissão do impeachment e nega até que Dilma mentiu em campanha | Felipe Moura Brasil | VEJA.com
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Felipe Moura Brasil estreou este blog em 2013, após dez anos como cronista na internet. Idealizou e organizou o best seller de Olavo de Carvalho, "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota". Autor da Editora Record, trabalha em dois livros previstos para 2016.
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Cardozo vence Nobel da Farsa na comissão do impeachment e nega até que Dilma mentiu em campanha
Blog comenta melhores momentos da sessão teatral com o AGU no Senado
- Por: Felipe Moura Brasil
- 29/04/2016 às 15:30
Cardozo (ao lado de Anastasia): chorou mais que a Bancada da Chupeta inteira
Cobertura em tuitadas.
Aquecimento:
– Temer diz que não disputará reeleição, acertou-se com Aécio, PSDB apoia novo governo, Serra ganha ministério. Tudo pronto. Tchau, querida.
– Vingança é distribuir bondades às vésperas do impeachment só para obrigar vice a se desgastar com cortes. Dilma se vinga arrombando o Brasil.
– Desemprego sobe a 10,9% e atinge 11,1 milhões de pessoas no 1º trimestre. Consequência das fraudes fiscais de Dilma que levam a impeachment.
– Dilma nomeou Lula e agora Carlos Gabas, e Pimentel a esposa, todos citados na Lava Jato, para terem foro privilegiado. PT é só escárnio.
– Onyx Lorenzoni (DEM-RS): “Janaína Paschoal deu mais um show de conhecimento ontem. Só não entende quem não quiser ou tem medo da verdade.”
Sessão:
– Lindbergh. Gleisi. Vanessa. Fátima. Humberto. Pela união das suas chupetas, eu sou José Eduardo Cardozo.
– “O Lindbergh tumultua até a defesa da presidente.” Nem ele aguenta o mimimi de Cardozo.
– Sem argumento técnico, Cardozo apela ao discurso político contra Cunha, como se ele fosse responsável por 367 votos favoráveis. Patético.
– Todo o processo de impeachment foi avalizado pelo STF. Cardozo reclama de desvio de poder de Cunha até em relatório que STF avalizou. #Chora
– Cardozo quer anular impeachment de Collor. Se deputados citarem família na hora de votar é motivo, Jaques Wagner fez o mesmo em 1992. #Chora
– Cardozo mente dizendo que TCU precisava reprovar contas de 2015 para o impeachment. Relembro Jovair Arantes:
– Governo atacava TCU por ser tribunal irrelevante cujo parecer nada vale; agora toma parecer do TCU como uma necessidade fundamental. #Chora
– Cardozo chega ao cúmulo de colocar TCU acima do Congresso ao falar de suposto entendimento sobre decretos… não autorizados pelo Congresso.
– Cardozo põe palavras na boca do TCU. Quando o procurador Júlio Marcelo for ouvido na comissão, essas distorções serão desmascaradas.
– Aloysio Nunes: “Acabo de ouvir do AGU que há golpe de Estado em curso no Brasil. Quero saber se é isso mesmo. Por que não há providência?”
– Aloysio Nunes (PSDB-SP) desafia Cardozo a ir ao STF falar em golpe. Fato: ministros já rechaçaram a tese. É só teatro. Um ataque ao Brasil.
– Anastasia (PSDB-MG) vai para cima: o senhor falou em mudança de entendimento do TCU. Isto significa que considera que operação era lícita?
– Nelson Barbosa responde que considera que operações eram regulares antes da “mudança de entendimento” do TCU. Júlio Marcelo dinamitará isso.
– Anastasia (PSDB-MG) pergunta se Congresso tem de seguir entendimento do TCU. Cardozo diz que não, o que torna nulas suas próprias alegações.
– José Medeiros (PSD-MT) cita para Cardozo versos sertanejos de Zezé Di Camargo: “Mentes tão bem/ Que parece verdade o que você me fala”.
– José Medeiros (PSD-MT) pergunta a Cardozo se STF é golpista. Cardozo sai pela tangente e não responde. É pura covardia.
– José Medeiros (PSD-MT) ironiza resposta de Cardozo: “Acaba de confirmar que não há um golpe em curso”. Fato.
– Emparedado, Cardozo foi obrigado a mudar discurso dizendo não que há um golpe, mas que confia que Senado não dará um golpe. Senadores riem.
– Cardozo mente. Cansou de acusar o “golpe”. Agora tenta modificar retroativamente o discurso. Acuado, pede escusa se foi mal compreendido.
– Cardozo insiste em citar “juristas” da Corte Interamericana da OEA, fachada do Foro de SP do qual ele participou. Mas vale é a Constituição.
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) repete que Lava Jato foi excluída da denúncia por interesses comuns entre Dilma e Cunha, mas vai pedir inclusão.
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): “Da mesma forma que Vs. Ex. acha que Senado pode recusar integralmente pedido, podemos aceitá-lo por completo.”
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): “Quem pode menos, pode mais.”
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): “Vossas Excelências podiam ter feito tudo que fizeram se tivessem autorização do Congresso.” Não tiveram.
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) faz ótimas refutações das analogias de Cardozo com frutas de supermercado e radares de rodovia. Grande momento.
– Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) diz que mamãe não autorizou a filhinha a extrapolar as compras do supermercado e radar flagrou crime do governo.
– Vanessa Grazziotin insiste em atacar Miguel Reale dizendo que “o outro expositor não quis ficar”. Ele não podia porque ela atrasou a sessão.
– Com cinismo, Cardozo entende “acordo” entre Dilma e Cunha literalmente. Cássio Cunha Lima se referiu a interesses comuns contra a Lava Jato.
– Cássio Cunha rebate Cardozo: Radar estava lá e multa só não havia sido aplicada (contra FHC e Lula) porque estavam em velocidade permitida.
– Gráfico mostra que FHC e até Lula estavam em velocidade permitida, mas o radar flagrou Dilma que atropelou o Brasil.
– Cardozo: “Quando se cria um sistema retórico para justificar…” É exatamente o que Cardozo faz para justificar os crimes de Dilma.
– Retórica de Cardozo: “Quantidade maior não altera natureza jurídica do crime. Homicídio pode ocorrer com uma facada ou dez. Ou é, ou não é.”
– Cardozo finge, com seu sistema retórico, que FHC e Lula cometeram “homicídio”. É mentira. Só Dilma enfiou a faca nas contas públicas.
– Relembro o procurador Júlio Marcelo:
– Ronaldo Caiado (DEM-GO) questiona Cardozo se Corte da OEA está acima do STF brasileiro. Claro que não está. Teatro de Cardozo é patético.
– Ronaldo Caiado (DEM-GO) diz que Cardozo “está impedido de usar a palavra” golpista, porque está ali para defender Dilma, não atacar o Senado.
– Cardozo cita genericamente jornais estrangeiros que falam em golpe, o que é pura balela. Quem fala em golpe são petistas citados nas matérias.
– Ferraço mostra razões banais dos pedidos de impeachment feitos pelo PT de Cardozo em outros governos e diz que ele nunca acusou golpe. Fato.
– Ricardo Ferraço (PSDB-ES) diz admirar Cardozo pelo papel que faz de “militante apaixonado” com contorcionismo e ilusionismo para justificar crimes.
– Simone Tebet (PMDB-MS) repudia acusação de Cardozo sobre “golpe” e diz que isto aqui se chama democracia. Em outras palavras: vá pastar!
– Simone Tebet (PMDB-MS) diz que Senado nada tem a ver com o que aconteceu na Câmara e que STF legitimou. Então não adianta o mimimi, Cardozo.
– Simone Tebet (PMDB-MS) distingue função e mandato. Lei fala em função. Ela não aceita que Senado não possa analisar crimes de Dilma de 2014.
– Simone Tebet (PMDB-MS) distingue fase atual que é de admissão do processo, não de julgamento de mérito, como parece. É obrigação votar sim.
– Simone Tebet (PMDB-MS) cita frase atribuída a Lenin “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz” para mostrar métodos de Cardozo e PT.
– Simone Tebet (PMDB-MS) tem uma capacidade de articulação verbal rara entre parlamentares. O contraste com Jandiras e Fátimas é evidente.
– Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) finge que hoje houve debate técnico e ontem só discurso político. Como comentei ontem:
– Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) distorce palavras de um senador que falou que processo também é político. É óbvio que é. Ela só faz teatro.
– Cardozo lê decisão do STF que restringe objeto da denúncia ao relatório de Jovair para o voto na CÂMARA. Mas STF deu soberania ao Senado.
– Ninguém trouxe o sorvete do Lindbergh (PT-RJ). Ele está dando um piti.
– Janaína Paschoal mostrou que nunca foi ministra de FHC, mas Lindbergh (PT-RJ) ignora e prefere a mentira deliberada.
– Lindbergh (PT-RJ) ataca Anastasia (PSDB-MG) com dossiê petista, mas o relator mantém a serenidade contra o piti e diz que foco aqui é Dilma.
– Ferraço ironiza acusações do ex-prefeito Lindbergh contra Anastasia: “Então vamos discutir a prefeitura de Nova Iguaçu.” Grande momento.
– Magno Malta (PR-ES): “O problema desse governo é a arrogância. E a arrogância precede a ruína.”
– Magno Malta (PR-ES): Governo não quer que fale no conjunto da obra, mas fala do conjunto em defesa de Dilma, evocando até biografia de Lula.
– Magno Malta (PR-ES) também elogia ironicamente Cardozo pela capacidade de criar um raciocínio para justificar crimes tão evidentes.
– Magno Malta (PR-ES) lamenta acusações do menino Lindbergh contra Anastasia, mesmo tendo saído da prefeitura de Nova Iguaçu sob acusações.
– Magno Malta (PR-ES): “Pedalada deu legitimidade para a mentira que Dilma contou no processo eleitoral. Dilma mentiu ou não mentiu?”
– Magno Malta (PR-ES) diz que Dilma interpretou em campanha o texto do “ilusionista” hoje preso João Santana que mascarava o rombo fiscal.
– Magno Malta (PR-ES) zomba do “triatleta” Lindbergh que mentia dizendo que Dilma pedalou para pagar Bolsa-Família. Porcentagem foi ínfima.
– Magno Malta (PR-ES) diz que Dilma deveria ter feito mea-culpa e dizer que errou, mas é arrogante. Sim, Malta: ela é incapaz de tal coisa.
– Magno Malta (PR-ES) dispara mais uma de suas frases cômicas: “Vocês estão querendo colocar uma mão de pilão na garganta de um pinto.”
– Magno Malta (PR-ES) relê voto de Jaques Wagner no impeachment de Collor dedicado a pais e filhos. Cardozo vai anular o do Collor também?
– Cardozo chegou ao cúmulo do cinismo: diz que Dilma não mentiu porque em campanha tinha convicção de situação não ser grave. TODOS AVISARAM!
– Cardozo diz que questão não foi levantada no impeachment de Collor sobre votos pela família. Como se dedicatórias fossem anular processo!
– Cristovam Buarque (PPS-DF) desmente notícias de jornais de que já tem cargo no governo Temer e pede que Cardozo pare de falar em golpe.
– Cristovam Buarque (PPS-DF): “Se existe golpe, por que o governo não declara Estado de Defesa?” Porque é tudo mentira para militantes bocós.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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