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- Advogado da OAS assina ação contra prisão antecipada após condenação em segunda instância
- STF rejeita recurso e mantém Eduardo Cunha como réu
- Delatores revelam à Lava Jato pagamento de R$ 300 mil a Lulinha
- Marqueteiro de Lula e Dilma será alvo de nova operação da Polícia Federal
- Ana Paula Vescovi é a nova secretária do Tesouro Nacional
Advogado da OAS assina ação contra prisão antecipada após condenação em segunda instância Posted: 02 Jun 2016 07:08 PM PDT Um dos advogados que subscrevem a ação declaratória de constitucionalidade proposta pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra a decisão do STF que determina o início do cumprimento da pena de prisão após condenação em segunda instância é advogado da empreiteira OAS na Lava-Jato. A OAB propôs a ação em maio. Na petição, o Conselho Federal da Ordem declara que o Supremo cometeu uma "mutilação inconstitucional" ao permitir a execução da pena antes de esgotada a fase de recursos. A petição é assinada pelo presidente da OAB, Cláudio Lamanchia, e pelos advogados Lenio Streck, André Karam e Juliano Breda. O último, que já foi presidente da OAB-Paraná, hoje advoga para a OAS na ação penal da Lava-Jato. O ex-presidente da empreiteira, Leo Pinheiro, é réu na operação e negocia um acordo de delação premiada para ter a pena reduzida. |
STF rejeita recurso e mantém Eduardo Cunha como réu Posted: 02 Jun 2016 04:26 PM PDT O Supremo Tribunal Federal rejeitou nesta quinta-feira, por unanimidade, um recurso movido pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tentava revogar a decisão da corte de torná-lo réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato. O relator do caso, o ministro Teori Zavascki, que conduz a Lava Jato no STF, afirmou, em seu voto, que o recurso traduz "mero inconformismo" de Cunha com a decisão da corte de aceitar a denúncia contra ele por suposto envolvimento no petrolão. "No caso, não se constata a existência de nenhuma das deficiências apontadas nos declaratórios dos embargados. Ao contrário, o que existe é a invocação de fundamentos já esgotados na decisão recorrida", disse o magistrado. Os demais ministros o acompanharam no voto. A defesa do peemedebista impetrou um embargo de declaração, alegando que houve omissões e contradições na decisão do STF, como uma descrição "confusa" dos crimes de corrupção atribuídos ao peemedebista. No documento, Cunha pede à corte que rejeite a denúncia contra ele. Embargos de declaração são usados, em tese, para pedir esclarecimentos sobre obscuridades nas decisões. No entendimento de Zavascki, esse dispositivo não era adequado para pedir a revisão do que já decidiu o STF. Em agosto do ano passado, a Procuradoria-Geral da República denunciou Eduardo Cunha por ter recebido supostamente 5 milhões de dólares de propina em contratos de navios-sondas da Petrobras. Em março deste ano, o Supremo aceitou a denúncia por 10 votos a 0, transformando-o no primeiro réu da Lava Jato no STF. Em maio, o Supremo afastou Eduardo Cunha do mandato e, por consequência, da presidência da Câmara. Entre os argumentos apresentados pelos ministros, estava o fato de ele ser réu na corte, o que o colocava em uma situação delicada por estar na linha sucessória da presidência da República. |
Delatores revelam à Lava Jato pagamento de R$ 300 mil a Lulinha Posted: 02 Jun 2016 04:09 PM PDT Responsáveis pela abertura de offshores do Grupo Caoa, os delatores da Operação Lava Jato Roberto Trombeta e Rodrigo Morales confessaram aos procuradores da República que, em 2012, a montadora pagou R$ 300 mil para a Gamecorp, empresa do filho mais velho do poderoso chefão e ex-presidente Lula, Fábio Luiz, o Lulinha. Os delatores informaram também que o dinheiro foi pago a Lulinha mesmo sem comprovação de "execução de serviços, contratos e/ou relatórios que acompanhassem tais pagamentos". "Indagados sobre outros pagamentos igualmente questionáveis, esclarecem que, como contadores de todas as empresas do Grupo Caoa contabilizaram pagamentos à empresa Gamecorp S/A em 2012, no valor de R$ 300 mil neste ano", declararam os delatores da Lava Jato, em depoimento no dia 29 de abril. Os pagamentos foram feitos, segundo os delatores, "através de notas fiscais enviadas pelo departamento financeiro": "No entanto, ausentes comprovantes de execução de serviços, contratos e/ou relatórios que acompanhassem tais pagamentos". Investigadores da Procuradoria da República vão buscar a comprovação dos serviços e apurar se o negócio ocultou repasses. |
Marqueteiro de Lula e Dilma será alvo de nova operação da Polícia Federal Posted: 02 Jun 2016 03:41 PM PDT Enquanto avança nas investigações sobre os crimes praticados pela maior empreiteira do País, a Odebrecht, a força-tarefa da Lava Jato já prepara novas denúncias contra o marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia Mônica Moura, que atuaram nas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e do poderoso chefão Lula (2006). Atualmente, o casal responde a duas ações penais na Operação Lava Jato, acusados de corrupção, organização criminosa e lavagem internacional de dinheiro envolvendo o esquema de corrupção na Sete Brasil, empresa de capital misto criada para produção de sondas do pré-sal, e os pagamentos recebidos por eles do "departamento de propina" da Odebrecht no Brasil e no Exterior. Segundo a Procuradoria da República no Paraná, serão "em breve" apresentadas duas novas denúncias envolvendo a evasão de divisas do casal, que só declarou possuir a conta na Suíça em nome da offshore Shellbill Finance, que recebeu quantias milionárias de um dos operadores de propina na Petrobrás após a Lava Jato; e a lavagem de dinheiro por meio da "ocultação e dissimulação da origem ilícita dos recursos utilizados para a aquisição de imóvel em proveito do casal". As informações estão em documento encaminhado ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná. Um dos imóveis do casal, preso desde fevereiro, que está na mira dos investigadores, é o apartamento 8W, na 19ª Avenida, em Nova York, que está registrado em nome de uma empresa aberta por eles, em 2009, em El Salvador. Ao quebrar o sigilo dos e-mails de Mônica Moura, a Polícia Federal destaca que o local era indicado por ela e sua filha em diversas mensagens como endereço para a entrega de compras feitas por elas na internet. "Não há, no entanto, declaração ao Fisco do imóvel de Nova York, existindo dolosa intenção de ocultá-lo das autoridades brasileiras", diz a Polícia Federal no relatório que analisou as mensagens de eletrônicas. Fruto da 26ª fase da Lava Jato, a Operação Xepa, objeto da primeira denúncia contra João Santana e Mônica Moura, a ação penal tem como foco os pagamentos para o marqueteiro do PT feitos pelo "setor profissional de propinas" da Odebrecht. Segundo o Ministério Público Federal, Odebrecht tinha conhecimento do setor e inclusive teria atuado para desmontá-lo e proteger os funcionários das investigações. |
Ana Paula Vescovi é a nova secretária do Tesouro Nacional Posted: 02 Jun 2016 03:19 PM PDT O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta quinta-feira que a economista Ana Paula Vescovi assumirá o comando do Tesouro Nacional em substituição a Otávio Ladeira. Servidor de carreira do órgão, Ladeira foi designado para o cargo de secretário-adjunto do Tesouro, que estava vago. Atual secretária de Fazenda do Estado do Espírito Santo, Ana Paula Vescovi é mestre em Economia do Setor Público pela Universidade de Brasília (UnB), especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela já atuou por 10 anos na Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda, onde foi secretária-adjunta de Macroeconomia entre 1997 e 2007. À frente da secretaria de Fazenda do Espírito Santo, liderou um ajuste fiscal em 2015, apontado como bem-sucedido por especialistas em finanças públicas. Em recente artigo "A ênfase correta", publicado em abril no jornal O Estado de S. Paulo em parceria com Ana Carla Abrão, secretária de Fazenda de Goiás, a nova secretária do Tesouro defende o enfrentamento dos problemas estruturais nas contas dos governos estudais, refletido hoje no comprometimento da receita com despesas de pessoal superior a 80% na média. "Alongar ou reduzir os encargos da dívida temporariamente não vai resolver o problema, ao contrário, vai agravá-lo", diz ela no texto, alertando que as receitas estaduais não podem continuar sendo consumidas sem espaço para investimentos e maior eficiência. No artigo, a secretária adverte para os riscos de o Congresso Nacional desidratar as contrapartidas fiscais que estão sendo negociadas pela União com os Estados no programa de socorro financeiro. No comando do Tesouro, ela terá como primeiro desafio avançar nas negociações, que foram retomadas ontem pela equipe de Meirelles, com o menor risco para o ajuste fiscal prometido pelo governo federal. |
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