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Moradores protestam pedindo a volta da PM às ruas de Vitória
Ministro Edson Fachin nega liberdade a mulher que furtou desodorante e chiclete
Promotoria do Peru pede prisão de ex-presidente Alejandro Toledo, corrompido pela empreiteira Odebrecht
Propina da Odebrecht financiou a reeleição de Santos na Colômbia
Gilmar Mendes critica "alongadas prisões" determinadas por Moro
A grande tarefa, a derrubada da hegemonia do obscurantismo materialista iniciada por Marx
Em desempate inédito, Senado americano aprova nome da indicada de Trump para a Educação
Câmara aprova regime de urgência a projeto que tira poder do TSE
Droga para artrite reumatoide passará a ser distribuída no SUS
Janot pede ao Supremo para investigar Sarney, Jucá e Renan
Como ex-chefe mafioso arrependido revelou desastre ecológico provocado por tráfico de lixo na Itália
Deputado Frederico Antunes pede que Sartori assuma publicamente que Banrisul não será privatizado
Caos no Espírito Santo é muito mais grave do que parece e é retrato do Brasil
Eduardo Cunha levou uma carta de dez páginas para ler na audiência com o juiz Sérgio Moro
Dono da Gol está a caminho de uma delação premiada
Moradores protestam pedindo a volta da PM às ruas de Vitória
Posted: 08 Feb 2017 10:31 AM PST

O clima ficou tenso em frente ao Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo em Maruípe, na região central de Vitória, desde a tarde desta terça-feira depois que moradores foram à porta do órgão para pedir a volta às ruas dos policiais militares. Houve confronto com familiares de PMs que, desde sábado, obstruem a saída dos policiais para protestar contra os baixos salários – a medida é uma maneira de contornar a proibição de militares fazerem greve. Os soldados do Exército que chegaram na segunda-feira ao Espírito Santo – para fazer o patrulhamento das ruas e deter a onda de violência que toma conta principalmente da região metropolitana de Vitória – tiveram que separar os dois grupos e liberar o trânsito na avenida Maruípe que havia sido interditada pelos manifestantes. A manicure Marislaine da Silva Feu, 32 anos, era uma das que protestavam contra a presença de familiares em frente ao quartel. "Estou sem poder trabalhar porque meus quatro filhos estão sem estudar. Nós estamos presos dentro de casa. Eu sou filha de militar, mas eu não sou a favor dessa greve. A gente está sofrendo. Escolas estão fechadas, comércio sendo saqueado, pessoas morrendo", disse a moradora de Vitória. Em frente à entrada do quartel, a professora Priscila Nascimento de Almeida, de 27 anos, namorada de um policial militar, levou uma pedrada na cabeça, segundo ela, jogada pelos manifestantes. "Queremos reivindicar um salário melhor porque eles (policiais) passam dificuldade, correm risco. Os moradores deveriam ir atrás do secretário de Segurança e não vir para cá. A gente está fazendo a nossa manifestação sem agredir ninguém", disse Priscila, que está desde sábado acampada com outras mulheres em frente ao batalhão. "A culpa não é da polícia. Eles (manifestantes) têm que cobrar do governo". A região metropolitana de Vitória ainda vive um clima de insegurança apesar da presença de mil homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional. A maior parte do comércio está fechada, há poucos ônibus circulando e muitas ruas estão vazias. Entidades de comerciantes estimam que houve mais de 200 saques a lojas. Desde sábado, ao menos 75 pessoas foram assassinadas no estado, uma média de quase 19 por dia – no ano passado, foram assinados em média por dia 3,2 pessoas. O Departamento Médico Legal (DML) chegou a suspender o atendimento na segunda-feira porque não tinha onde colocar mais corpos. A volta às aulas, que deveria ter ocorrido na segunda-feira, está suspensa. Postos de saúde e outras repartições públicas estão funcionamento de forma restrita.

Uma liminar do Tribunal de Justiça do Espírito Santo não impediu a mobilização de parentes de policiais militares. A Justiça decretou a ilegalidade do movimento e proibiu a realização de qualquer tipo de paralisação dos serviços de segurança pública pelos policiais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para as associações de classe dos militares. O desembargador Robson Luiz Albanez determinou ainda que os piquetes montados nas sedes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros sejam desfeitos. Para ele, o que está havendo é uma "greve branca". No início da noite, policiais de quatro batalhões haviam voltado ao trabalho. Na quinta-feira, policiais civis fazem assembleia para decidir se entram em greve.
Ministro Edson Fachin nega liberdade a mulher que furtou desodorante e chiclete
Posted: 08 Feb 2017 10:21 AM PST

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, negou nesta quinta-feira a soltura de uma mulher de 39 anos, presa em 2011, por ter tentado furtar de um estabelecimento comercial de Varginha (MG) dois desodorantes e cinco frascos de chicletes, cujo valor atualizado soma R$ 42. Fachin é o novo relator no STF da Lava Jato, considerada a maior operação de combate à corrupção da história do país e terá que decidir, entre outras coisas, sobre a concessão de habeas corpus – mesma medida solicitada pela mulher – a acusados de se beneficiar de quantias milionárias obtidas irregularmente em transações com o poder público. A discussão da concessão do habeas corpus foi um dos temas da primeira pauta no ano da Segunda Turma do STF, a mesma que julga os casos da Lava Jato. Para o ministro, a tese da insignificância penal, em virtude da inexpressividade do valor dos bens que se tentou furtar e que foi restituído ao estabelecimento – sustentada pela Defensoria Pública -, não poderia ser aplicada devido ao fato de a mulher ser reincidente nesse tipo de crime. Ele acompanhou a decisão do relator, o ministro Ricardo Lewandowski, que entendeu que ficou evidenciada nos autos a reiteração criminosa da ré. "A conduta em si mesma, delito tentado de pequeno valor, se reveste de insignificância, mas o contexto revela que a acusada, no caso, é pessoa que está habituada ao crime", afirmou, votando pelo indeferimento do HC. Antes, tanto o Tribunal de Justiça de Minas Gerais quanto o Superior Tribunal de Justiça haviam negado o habeas corpus pelo mesmo motivo. O parecer do Ministério Público Federal também foi pelo indeferimento. O habeas corpus, no entanto, foi concedido pelo STF porque os outros três ministros da Segunda Turma discordaram de Lewandowski e Fachin – votaram pela concessão Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Dias Toffoli argumentou que a ré pegou os produtos na gôndola, colocou-os na bolsa e passou pelo caixa sem pagar e que somente depois é que o funcionário do estabelecimento acionou a guarda municipal. O ministro disse que muitas vezes, nesses casos, em que os clientes têm acesso direto aos produtos e há fiscalização, o estabelecimento espera a pessoa sair para só então abordá-la, em vez de fazê-lo diretamente na passagem pelo caixa e, ainda dentro do estabelecimento, cobrar pelos produtos. "Nesse tipo de conduta, em que há vigilância, estamos diante da inexistência de tipicidade, porque a agente poderia ser abordada dentro do supermercado e cobrada", assinalou. Celso de Mello lembrou do princípio da ofensividade para afirmar que danos sem importância devem ser considerados atípicos. Ele rejeitou a chamada perseverança criminal, uma vez que não se pode falar em reiteração se não existe condenação penal contra a ré. "Isso ofende inclusive o postulado da presunção da inocência", concluiu.
Promotoria do Peru pede prisão de ex-presidente Alejandro Toledo, corrompido pela empreiteira Odebrecht
Posted: 08 Feb 2017 10:03 AM PST

A promotoria do Peru afirmou nesta terça-feira que pediu a um tribunal a prisão por dezoito meses do ex-presidente Alejandro Toledo, acusado de receber subornos milionários da construtora brasileira Odebrecht. O pedido de prisão preventiva de Toledo, que governou o país entre 2001 e 2006, será avaliado pelo juiz Richard Concepción, disse o Poder Judiciário em sua conta no Twitter. Segundo reportagem do jornal La Republica, o ex-presidente peruano recebeu 20 milhões de dólares (63 milhões de reais) em suborno da Odebrecht, em pagamentos escalonados a partir de 2005, quando ainda era presidente, até o ano de 2008, já no governo de seu sucessor Alan García.
Propina da Odebrecht financiou a reeleição de Santos na Colômbia
Posted: 08 Feb 2017 09:54 AM PST

O Ministério Público da Colômbia informou nesta terça-feira que parte de uma propina que a empreiteira Odebrecht pagou a um ex-senador colombiano "teria sido" destinada à campanha de reeleição do presidente Juan Manuel Santos em 2014. O ex-congressista Otto Bula, acusado de favorecer a Odebrecht na adição do contrato de uma obra pública, "realizou durante o ano de 2014 duas remessas para a Colômbia (…) na soma total de um milhão de dólares, cujo beneficiário final teria sido a gerência da campanha 'Santos Presidente – 2014′", disse o procurador-geral, Néstor Humberto Martínez, em coletiva de imprensa. Roberto Prieto, chefe de campanha de Santos, negou, por meio de comunicado, ter recebido dinheiro da construtora brasileira e afirmou que não conhece o ex-congressista Otto Bula, reportou o jornal colombiano El Tiempo. Nesta terça-feira, a promotoria do Peru afirmou ter pedido a um tribunal a prisão por dezoito meses do ex-presidente peruano Alejandro Toledo, acusado de receber subornos milionários da Odebrecht. O pedido de prisão preventiva de Toledo, que governou o país entre 2001 e 2006, será avaliado pelo juiz Richard Concepción, disse o Poder Judiciário em sua conta no Twitter. Segundo reportagem recente do jornal La Republica, o ex-presidente peruano recebeu 20 milhões de dólares (63 milhões de reais) em suborno da Odebrecht, em pagamentos escalonados a partir de 2005, quando ainda era presidente, até o ano de 2008, já no governo de seu sucessor Alan García.
Gilmar Mendes critica "alongadas prisões" determinadas por Moro
Posted: 08 Feb 2017 09:45 AM PST
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a criticar a Lava Jato, desta vez em relação à duração das prisões determinadas pelo juiz Sergio Moro, que coordena a operação na primeira instância, em Curitiba. "Temos um encontro marcado com as alongadas prisões que se determinam em Curitiba. Temos que nos posicionar sobre esse tema, que conflita com a jurisprudência que construímos ao longo desses anos", disse Gilmar Mendes logo após o primeiro julgamento de processos da Lava Jato depois do sorteio que definiu o ministro Edson Fachin como relator da operação no STF. Na sua estreia no cargo, Fachin votou por negar um recurso apresentado pela defesa do ex-assessor do PP, João Cláudio Genu, condenado a oito anos e oito meses de prisão por corrupção e associação criminosa. O julgamento foi feito na Segunda Turma do STF, colegiado que reúne, além de Fachin, os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes. Por unanimidade, o recurso de Genu foi rejeitado pela turma. Mendes tem sido um crítico recorrente da Lava Jato. Em dezembro do ano passado, por exemplo, ele apontou os "excessos" da operação e pediu limites para as prisões preventivas. "Acho que deveríamos ter colocado limites nessas prisões preventivas que não terminam. Precisamos realmente mostrar que há limites para determinados modelos que estão se desenhando', disse. Em novembro, entrou em confronto com Moro na discussão sobre o foro privilegiado. "Para todo problema complexo, uma solução simples é geralmente errada", afirmou Mendes ao comentar sugestão do juiz de Curitiba de que apenas os presidentes dos Três Poderes tivesse direito a ser julgado no STF. Antes, em outubro, disse, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que juízes e procuradores que atacavam a proposta de lei que pune abuso de autoridades "imaginam que devam ter licença para cometer abusos". Para ele, o combate à corrupção e a Operação Lava Jato estão sendo usados "oportunisticamente" para a defesa de privilégios do Judiciário, do Ministério Público e de outras corporações. Ele ressaltou na mesma entrevista que a Lava Jato é um marco no combate à corrupção, mas nem por isso "práticas ou decisões do juiz Moro e dos procuradores" devem ser canonizadas.
A grande tarefa, a derrubada da hegemonia do obscurantismo materialista iniciada por Marx
Posted: 08 Feb 2017 09:34 AM PST

Luis Milman
Por Luis Milman - As catástrofes políticas, sociais e econômicas que caracterizam todos os regimes comunistas estão delineadas nos escritos de Marx. O marxismo não é uma doutrina insepulta, mas uma forma de religião ativa que provoca um pandemônio cognitivo, inviabiliza o senso crítico e devasta os padrões morais do sujeito que adere a ele.
Para Marx, a força das idéias era puramente destrutiva e seus efeitos deveriam ser sentidos em todos os aspectos da vida: destruir a economia de trocas livres, devastar a noção de indivíduo, destroçar as formas de organização política e social, pulverizar os costumes e a religião.
Tudo está ao alcance do devastador mainstream ideológico marxista, que o crente no materialismo dialético passa a professar depois de ter se convertido a esta confissão. Os regimes marxistas ruíram na Europa depois de quase um século de opressão e miséria.
Sua vertente catocomunista impregnou, no entanto, a Igreja da América Latina e penetrou na política partidária do continente, com a ajuda da Universidade e de intelectuais devotados à causa, como os frankfurteanos, os pós-modernistas e os os descontrucionistas.
E essa vertente culturalista foi bem sucedida. A percepção dominante no mundo ocidental tornou-se relativista e permissiva. Padrões estéticos foram redefinidos para dar abrigo à vulgaridade e à banalidade alegadamente de extração popular da arte pop e da indústria do entretenimento, cuja referência é a destruição de valores milenares.
A alta cultura foi nevelada a um vale-tudo em nome da mitificação do expontaneísmo das massas. A criminalidade, a depravação e a drogadição tornaram-se fetiches na música e nas artes cênicas.
A família, que já havia sido alvo dos ataques de Marx, foi transformada em vilã num enredo que apregoa a sua substituição pela promiscuidade.
A sexualidade foi transmutada em exercício de taras, em nome de uma liberação feminina e da luta contra a dominação do macho. Foi despida do pudor e do recato, passando a ser praticada como parte essencial da luta politica contra a opressão que está, segundo a ideologia destrutiva, em todo lugar.
O resultado, no Ocidente pós-II Guerra, foi o surgimento de uma mentalidade emasculada em todos os setores da vida, delineada pela hipertrofia de comportamentos extravagantes e de super-direitos abstratos.
Por outro lado, nada do que se alicerça nos valores judaico-cristãos pode dar, nesta perspectiva, origem ao belo ou ao justo. A naturalidade com que se reproduzem, na mídia e na escola, clichês infanto-juvenis sobre opressão, igualdade e diversidade infesta a concepção contemporânea de mundo com um cavalar complexo de culpabilização do ego e faz com que mesmo a forma mais inocente de se expressar seja alvo de autopoliciamento,
Na história do Ocidente, nunca tantos foram vítimas de exclusão, opressão, preconceito e ódio como são os gays, os muçulmanos, os negros, os índios ou os latinos de hoje. Os neologismos formados com a palavra fobia injetam, na vida social, o sintagma de combate de estudantes profissionais e de seus modelos pré-moldados na psicose nihilista.
É preciso sempre opor-se a esse contra-Renascimento, a essa era de trevas na qual a maioria das pessoas é convidada, pela cultura degenerada difundida pela mídia, ao exercício da autopiedade e ao nihilismo.
A resistência à hegemonia do obscurantismo materialista deve mobilizar todos os assuntos da vida, porque a luta é pela reconquista da condição humana por quem ainda não se deixou contaminar pela ideologia da destruição.
Em desempate inédito, Senado americano aprova nome da indicada de Trump para a Educação
Posted: 08 Feb 2017 09:04 AM PST
Com um inédito desempate pelo vice-presidente americano, o Senado dos EUA aprovou nesta terça (7) o nome da filantropa Betsy DeVos, 59, como secretária de Educação. Apesar de os republicanos terem uma maioria de 52 dos 100 assentos do Senado, DeVos só obteve 50 votos favoráveis à sua indicação — e 50 contra.
O empate, o primeiro numa nomeação para o gabinete presidencial na história dos EUA, foi superado com o voto favorável do vice-presidente Mike Pence —que, pela legislação americana, é também o presidente do Senado. Os vice-presidentes podem votar apenas em situação de empate. A última vez que um deles precisou desempatar uma votação foi em 2008, quando o republicano Dick Cheney deu seu voto em um projeto de lei sobre impostos.
Os dois votos republicanos contrários a DeVos foram de Susan Collins, do Maine, e Lisa Murkowski, do Alasca. Os democratas chegaram a fazer uma "vigília" durante a madrugada desta terça-feira, com um revezamento de discursos, na tentativa de conseguir converter mais algum voto republicano e barrar a nomeação.
A principal crítica a DeVos é que a bilionária ativista educacional, que defende a política de "vouchers" para que os pais possam matricular seus filhos em escolas privadas, vá enfraquecer o ensino público. Hoje, cerca de 90% das crianças que estudam frequentam as quase 100 mil escolas públicas nos EUA.
As escolas particulares cobram anuidade e são a opção escolhida especialmente por quem quer matricular os filhos num tipo específico de ensino, como os religiosos. Ativistas e profissionais de educação citam o fato de DeVos nunca ter trabalhado com educação e dizem temer sua falta de familiaridade com o ensino público.
Pouco depois da aprovação, Trump disse que o voto em DeVos foi "um voto para que cada criança tenha a chance de uma educação de primeira classe". A nova secretária tomará posse ainda nesta terça. Mesmo com maioria republicana no Senado, Trump tem enfrentado resistência em confirmar seus indicados.
Dos 23 indicados por Trump que precisam de confirmação do Senado —entre secretários e diretores de agências—, apenas sete foram aprovados, com DeVos: os secretários de Estado (Rex Tillerson), de Defesa (James Mattis), de Segurança Nacional (John Kelly) e de Transportes (Elaine Chao), além do diretor da CIA (Mike Pompeo) e da embaixadora na ONU (Nikki Haley). Obama, no mesmo período, já tinha 16 nomes aprovados.
Os senadores republicanos têm criticado os democratas por tentarem atrasar a formação deste governo. Os opositores, por sua vez, dizem que a culpa é de Trump, que escolheu nomes controversos para as pastas. Nesta semana, são esperadas as votações das nomeações de secretário de Justiça (o senador pelo Alabama Jeff Sessions), de secretário de Saúde (o deputado da Geórgia Tom Price) e de secretário do Tesouro (o banqueiro Steven Mnuchin).
Câmara aprova regime de urgência a projeto que tira poder do TSE
Posted: 08 Feb 2017 08:59 AM PST

Na primeira votação de 2017, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (7) a tramitação em regime de urgência de projeto de lei que veda a possibilidade de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) punir partidos que não apresentem ou tenham rejeitada a prestação de contas anual. O texto revoga ainda o artigo da Lei dos Partidos Políticos que dá ao tribunal a função de emitir instruções para detalhar o funcionamento da lei. Com a aprovação da tramitação em regime de urgência, o projeto pode ir a votação já nesta quarta-feira (8).
Contrário ao projeto, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) diz ver possibilidade de que partidos envolvidos na Lava Jato fiquem livres de punição por omissões na contabilidade apresentada à Justiça. "Eles adoram fazer piquenique na boca do vulcão", disse, se referindo à votação desta terça. O principal foco da Operação Lava Jato é a investigação do desvio de dinheiro da Petrobras para políticos e partidos.
No ano passado, a Câmara já havia tentado aprovar a toque de caixa projeto de anistia aos congressistas alvos da Lava Jato. Diante da forte repercussão negativa, entretanto, a medida acabou sendo engavetada. O Projeto de Lei 4.424, que agora tramita em regime de urgência, foi apresentado em 2016 pelo então deputado Maurício Quintella Lessa (PR), hoje ministro dos Transportes. Ele atende a uma antiga reivindicação de partidos e congressistas que dizem ver interferência indevida da Justiça Eleitoral em questões internas das legendas.
Na justificativa ao projeto, Lessa reclama especificamente de resolução do TSE de 2015 que "disciplina a criação, organização, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos". "Com a aprovação da citada resolução a Justiça Eleitoral promoveu diversas alterações no funcionamento dos entes partidários, o que interfere de forma direta na autonomia constitucional concedida aos partidos políticos", escreveu o então deputado, citando como exemplos de exorbitância a obrigatoriedade de que os partidos tenham órgãos definitivos em todas as suas esferas (não provisórios) e a suspensão do registro quando não prestar contas.
O texto do projeto estabelece que "não será suspenso o registro ou a anotação do órgão partidário de direção nacional, estadual, distrital ou municipal que tiver suas contas partidárias julgadas como não prestadas". Diz ainda que "eventual sanção a órgãos partidários seja em relação à desaprovação de contas partidárias, omissão ou contas julgadas como não prestadas não impedirá ou trará qualquer óbice ao regular funcionamento partidário ou eleitoral daqueles órgãos". A tramitação do projeto em regime de urgência foi aprovada por 314 votos contra 17. Na sessão, comandada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apenas o PSOL se declarou contra a medida.
Droga para artrite reumatoide passará a ser distribuída no SUS
Posted: 08 Feb 2017 08:55 AM PST
A droga Xeljanz, da farmacêutica Pfizer (citrato de tofacitinibe), utilizada para tratamento de artrite reumatoide ativa moderada à grave, foi incorporada à lista de medicamentos do SUS. A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União" na última semana. Em 180 dias, a partir da data da publicação, a droga já deve estar disponível. O medicamento é indicado para pacientes que não responderam adequadamente a uma ou mais drogas destinadas à remissão da doença, que é uma condição inflamatória crônica que agride as articulações.
Janot pede ao Supremo para investigar Sarney, Jucá e Renan
Posted: 08 Feb 2017 08:51 AM PST

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar os senadores peemedebistas Romero Jucá e Renan Calheiros e o ex-presidente da República, José Sarney. Eles formam a veerdadeira nomenklatura peemedeebista. O pedido tem como base a delação premiada do ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado. Os investigadores apuram se os políticos cometeram crime de embaraço às investigações da Operação Lava Jato. Segundo Janot, os peemedebistas pretendiam construir ampla base de apoio político para conseguir aprovar ao menos três medidas legislativas que favoreceriam a classe política. Como exemplo, a Procuradoria cita as tentativas de proibir acordos de delação premiada com investigados ou réus presos, reverter a execução provisória da pena determinada pelo Supremo e alterar as regras dos acordos de leniência.
Como ex-chefe mafioso arrependido revelou desastre ecológico provocado por tráfico de lixo na Itália
Posted: 08 Feb 2017 08:43 AM PST

"Que droga que nada, doutor! O lixo é o verdadeiro ouro." Essa frase, que se tornou conhecida tanto na Itália como no exterior, representa o dogma no qual se baseou por anos o tráfico ilegal de lixo que envenenou a região italiana da Campania e deu vida à chamada "Terra dos Fogos" - uma área situada entre as Províncias de Nápoles e Caserta, destruída por crimes ambientais.
A história do tráfico de lixo é acima de tudo a história da Camorra (a máfia napolitana e da Campania) e é a história de Nunzio Perrella. A frase citada acima foi dita por ele, ex-chefe da Camorra que delatou a organização criminosa e agora conta em seu livro como funciona o tráfico de resíduos tóxicos. Trata-se de uma verdadeira cadeia que vai do norte ao sul da Itália, envolvendo diferentes setores: empresários, mafiosos e políticos cúmplices.
No livro Oltre Gomorra. I rifiuti d'Italia (Editora CentoAutori), escrito juntamente com o jornalista Paul Coltro, Perrella relata sua trajetória criminosa. Hoje ele é forçado a esconder parcialmente o rosto, para não ser reconhecido, devido a uma decisão do Estado italiano de não lhe fornecer mais a escolta reservada às testemunhas envolvidas no programa de delação.
Muitos anos se passaram, mas ainda hoje ele é conhecido como "chefe do lixo". Em setembro de 2016, a Camorra colocou uma bomba em frente a sua casa. "Conto a minha história porque estou com raiva. Disse para a Justiça italiana tudo que eu sabia, mas não tive nada em troca. Só a perda da minha honra e do meu tempo.
O Estado sabia de tudo desde os anos 1990, mas não fez nada para conter a situação", afirmou à BBC Brasil. Nunzio Perrella é um mafioso "à moda antiga", até mesmo por causa da sua idade: 68 anos. Começou a carreira muito jovem. Enquanto os irmãos se tornavam verdadeiros chefões temidos no distrito de Traiano, em Nápoles, optou por ser o elo com o mundo empresarial e a política. Um "colarinho branco" da Camorra, como ele se define.
Ou seja: enquanto eles saíam matando e se dedicavam ao tráfico de drogas, Nunzio Perrella conseguia se impor graças à força do nome da família. A ironia é que hoje, depois de ter feito a delação, ele também precisa se esconder de possíveis ataques vindos da própria família: "É verdade: muitas pessoas me querem morto. Incluindo meus irmãos ", afirmou durante a apresentação do livro.
Ele foi preso duas vezes quando jovem e em uma terceira ocasião em 1992, recebendo uma sentença de 24 anos de prisão por associação mafiosa e tráfico de drogas. Cumpriu uma parte da pena na cadeia e outra em prisão domiciliar. Em 1992, quem o interrogou foi Franco Roberti, hoje procurador nacional antimáfia, a maior autoridade na luta contra o crime organizado. Naquela época, ele era o procurador da Direção Antimáfia de Nápoles e percebeu que Perrella era o "chefe do lixo", o homem que havia construído o sistema de fato.
Perrella e muitos outros membros da Camorra, no entanto, não "envenenaram" apenas a região entre Nápoles e Caserta, mas também toda a região Norte e Centro da Itália. "Só quando o norte estava abarrotado de lixo, começaram a enviá-lo para o sul", afirma o ex-mafioso.
A Legambiente, maior organização ambientalista italiana, calcula que entre o 1991 e 2013 foram realizadas 82 investigações por tráfico de resíduos. Materiais jogados em lixões legais e ilegais da "Terra dos Fogos". Foram feitos 1.806 procedimentos judiciais envolvendo 443 empresas italianas, a maioria com sede no centro e ao norte do país.
Os empresários não queriam arcar com os custos do descarte legal de resíduos e assim acionaram a Camorra, que resolveu despejá-los em literalmente todos os lugares: terras de camponeses, pedreiras abandonadas, leitos de água ou aterros. "Em apenas dez anos", diz Coltro, "foram apreendidas 13 milhões de toneladas de resíduos transportados ilegalmente, e essa cifra se refere a apenas metade de todos os inquéritos iniciados", explica.
"Ou seja, se considerarmos que um caminhão carrega 25 toneladas, viajaram ilegalmente 1.123,512 caminhões, que colocados um atrás do outro formam uma longa fila de 7 mil quilômetros, equivalente ao comprimento de todas as estradas italianas." O lixo incluía um pouco de tudo: resíduos industriais e hospitalares, baterias, óleo, lama e cinzas de usinas de energia, hidrocarbonetos pesados, resíduos de alumínio e água industrial, entre outros materiais.
Perrella conta como o negócio criminoso cresceu. Ele diz que trabalhava com uma empresa de Vicenza chamada Soave Asfalti, que tinha inúmeros materiais para descartar constantemente - até mesmo cilindros cheios de óleo industrial. "Normalmente os funcionários levavam para casa um barril de cada vez, mas aquela vez não foi suficiente. Enchi um caminhão com 300 toneladas e emiti um recibo falso como se fosse transporte de material de construção. Levei 50 milhões de liras italianas na primeira viagem (cerca de 51 mil euros, em valores atualizados)."
Perrella descarregou os resíduos em um canal, mas parte vazou, o que foi flagrado por Salvatore Fusco, jornalista ambiental que denunciou o caso no jornal Il Mattino no dia seguinte. Fusco foi imediatamente ameaçado de morte, retirou tudo o que disse e se tornou um colaborador da Camorra. "O jornalista sabia onde jogar o lixo. Ele fazia uma inspeção e, em seguida, eu passava para acertar o preço. Eles no começo aceitavam apenas um caminhão, mas eu queria jogar mais. Só depois entendi o porquê", diz o ex-mafioso.
O negócio dos resíduos era gerido pelos empresários, que não queriam a Camorra por perto no começo. Foi Perrella quem abriu as portas, criando empresas fantasmas que transportavam material do norte para descarregar no sul, emitindo falsos recibos. "Todos os dias entravam cem caminhões de lixo e saía um repleto de dinheiro", diz o ex-mafioso.
O negócio se expandiu rapidamente e os chefes da máfia foram forçados a fazer um acordo - cada um tinha que ganhar uma fatia do bolo. Todos os grandes nomes do tráfico de resíduos estavam envolvidos: Gaetano Vassallo, Gaetano Cerci, Luca Avolio, Raffaele Giuliani e Ferdinando Cannavale, este último responsável por manter as relações com a classe política. Os proprietários do aterro ganhavam 140 liras por quilo de lixo (0,14 euros): 25 iam para os políticos e 10 a 15 à Camorra. Isso resultou em bilhões em um curto intervalo de tempo.
Como nem tudo podia ser despejado em aterros, surgiu "o pior estupro ambiental do século", como o define Coltro. "Não é um problema só do crime organizado. O mundo dos empresários tem tentado um atalho (para fugir). Estão todos envolvidos", se queixa Giorgio Zampetti, diretor científico da Legambiente.
Em 6 de fevereiro de 2014, o governo italiano criou uma lei para combater o crime na Terra dos Fogos. Um dos primeiros passos foi encomendar alguns estudos sobre a saúde da população. Os dados que surgiram a partir do último relatório do Instituto Nacional de Saúde (ISS), um órgão do Ministério da Saúde, pintaram um quadro desolador na luta contra o câncer.
Na província de Nápoles, há uma incidência de câncer de mais de 11% em comparação com a média, assim como a taxa de mortalidade: é 11% maior nos homens. Nas mulheres, o primeiro índice se mantém em 9%, o segundo em 7%. O problema, no entanto, está mais voltado para as crianças (0-14 anos), muito mais sensíveis à poluição ambiental.
A mortalidade não é maior do que o resto da população, mas os registros de diferentes tipos de câncer estão aumentando em 51% (todos os tipos), e 45% apenas quando calcula-se leucemia e tumores do sistema nervoso central.
Trata-se, no entanto, de apenas um média do Instituto Nacional de Saúde (ISS). "O excesso de hospitalizações na faixa etária de 0 a 14 anos é superior a 79% em comparação com a população de referência", informa o relatório ao se referir apenas ao município de Terzigno. Perrella diz ter se arrependido e contou toda a história em 1992. Mas alguns magistrados, políticos e jornalistas sabiam de tudo. "Por que ninguém fez nada até 2014?", questiona Coltro em seu livro.
Deputado Frederico Antunes pede que Sartori assuma publicamente que Banrisul não será privatizado
Posted: 08 Feb 2017 09:13 AM PST
O deputado estadual Frederico Antunes (PP) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, ontem, para pedir que o governador José Ivo Sartori se manifeste pessoalmente contra a venda do Banrisul. Antunes defendeu que "O Banrisul, além de ser o banco dos gaúchos, é uma instituição amplamente lucrativa. Enquanto continuar assim, não deve ser moeda de troca, não está para negócio". Frederico Antunes está no páreo para se colocar na vanguarda da retaguarda do atraso no Rio Grande do Sul. E ele disputa o lugar intensamente com o governador do Estado, o muito incompetente e inapetente governador peemedebista José Ivo Sartori. Frederico Antunes foi diretor de alguma diretoria insignificante do Banrisul e deseja conquistar o apoio da corporação banrisulense. Definitivamente, o Estado do Rio Grande do Sul não estaria na condição atual se não fosse pelas atitudes de suas lideranças. Definitivamente, o sonho de políticos gaúchos é o de se tornarem cidadãos do Piauí do Sul.
Caos no Espírito Santo é muito mais grave do que parece e é retrato do Brasil
Posted: 07 Feb 2017 12:13 PM PST
O que está em curso no Espírito Santo é muito mais grave do que parece. E o Estado brasileiro tem de ter a consciência dessa gravidade para fazer a coisa certa. Em princípio, a reação foi rápida. A tal associação de soldados e bombeiros decretou a greve na sexta-feira, o caos já se instaurou no sábado, e, no domingo, o Exército foi chamado, junto com a Força Nacional de Segurança, que chegou já na segunda-feira. Mas esse é apenas o fragmento mais urgente da narrativa. A questão é mais grave. Os danos a que estamos assistindo no Espírito Santo não dão conta do perigo. Não custa lembrar. Não é apenas a Federação que está quebrada. A maioria dos Estados também se encontra na lona em razão da mesma crise, fabricada meticulosamente pelo PT. Isso tira dos governadores margem de manobra para realocar gastos mesmo em situações emergenciais. É o fim da picada que esteja acontecendo essa coisa miserável justamente no Espírito Santo, um Estado que vem dando encaminhamento satisfatório à explosiva questão dos presídios, e cujo governador, o bom Paulo Hartung, se deixou pautar pela responsabilidade fiscal. Vejam que coisa. Nem tive tempo de tentar saber quanto ganha um policial militar no Espírito Santo. Mas deve ser pouco. Até outro dia, só o Distrito Federal pagava um bom salário a seus policiais. Explica-se: quem arca com a conta é o governo federal. Caso se tomasse aquele valor como parâmetro, os Estados quebrariam. Notem: a Força Nacional de Segurança e o Exército já se encontram nas ruas. Mesmo assim, as ocorrências criminosas se multiplicam. Afinal, não se tem o mesmo efetivo, com a mesma capilaridade, com o conhecimento da região. Sim, os militares têm de estar lá. Mas sempre há o risco de alguém dizer: "Ih, nem com o Exército resolve", o que confere aos bandidos um poder suplementar. Aliás, é bom chamar a atenção para um dado da realidade. Boa parte dos saques, por exemplo, não é praticada por bandidos profissionais. Nada disso! Pessoas comuns, com emprego e carteira assinada, dada a ausência de autoridade, resolve invadir a loja e tomar o que as faz felizes. E pronto! Não duvido que seja gente que, indagada a respeito, dirá que lugar de bandido é a cadeia. Há um tanto da crise social aí? Há. Mas pouco. Pobre não está a um passo de ser criminoso. Isso é preconceito. O que conta é outra coisa: as várias culturas do planeta, quase sem exceção, não garantiram ao Estado o monopólio do uso da força por acaso. Você não precisa ser um hobbesiano empedernido para saber que, no estado da natureza, o homem é o lobo do homem. O que de aparentemente mais cruel os outros animais fazem por necessidade, instinto e determinação genética, nós, os humanos, fazemos por ardil. O que isso quer dizer? O primeiro passo é reinstaurar a ordem. E isso precisa ser feito com a punição imediata nos grevistas, na forma da lei. Os policiais militares que lideram essa greve têm de ser presos imediatamente, na forma da lei. Estão submetidos à mesma disciplina das Forças Armadas. E, se isso implicar em risco de aumento da crise, com a possibilidade de ela se espraiar, bem, dizer o quê? Que as Forças Armadas, aplaudidas pela população, cumpram seu papel Constitucional, previsto no Artigo 142 da Constituição. Há sinais de inquietude na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Aqui e ali, outras ameaças surgem. Bem, não há negociação com quem foi armado pelo Estado e contra ele se volta — e contra a população também! —, unindo-se objetivamente ao crime organizado. Militares não podem criar sindicatos. Infelizmente, abusa-se de firulas legais para organizar associações que… funcionam como sindicatos. O primeiro passo é reinstaurar a ordem, com a prisão imediata de militares grevistas. Para que fique claro ao País qual será o procedimento. O segundo é considerar a possibilidade de uma intervenção mais ampla e duradoura. E há uma terceira questão: o governo federal tem de tomar a iniciativa de formar uma comissão, a mais ampla e representativa possível, para estudar uma fonte de financiamento para a Segurança Pública. A resposta pode ser no médio prazo. Mas constatar essa fragilidade essencial é para anteontem. Por Reinaldo Azevedo
Eduardo Cunha levou uma carta de dez páginas para ler na audiência com o juiz Sérgio Moro
Posted: 07 Feb 2017 11:14 AM PST

O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chegou com uma carta de dez páginas para ler na sua primeiro audiência com o juiz Sergio Moro, nesta terça-feira (7), em Curitiba. Preso na Operação Lava Jato, ele levou a carta para ser lida ao final do interrogatório. O documento foi escrito de próprio punho por Eduardo Cunha na penitenciária onde está detido há quase quatro meses. Ele também carregava um calhamaço de documentos, na chegada ao prédio da Justiça Federal. O político tem acompanhado pessoalmente todas as audiências do processo – o que não é comum a outros réus presos na Lava Jato. Em ocasiões anteriores, sentou ao lado do seu advogado, fez anotações e cochichou instruções e comentários aos defensores, durante os depoimentos de testemunhas. O ex-deputado é réu sob acusação de receber R$ 5 milhões de propina em contas na Suíça, abastecidas com dinheiro de contratos de exploração de petróleo da Petrobras na África. Ele teria intercedido em favor da empresa vencedora do negócio. Eduardo Cunha nega irregularidades e diz que as contas pertencem a trusts (instrumento jurídico usado para administração de bens e recursos no Exterior), e foram abastecidas com recursos lícitos.
Dono da Gol está a caminho de uma delação premiada
Posted: 07 Feb 2017 10:34 AM PST

O dono da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Henrique Constantino, estaria negociando um acordo de delação premiada, conforme notícia divulgada nesta segunda-feira pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo. Henrique Constantino se tornou alvo de uma investigação da Polícia Federal, em 2016, que apurava um esquema de corrupção envolvendo a Gol, Caixa Econômica Federal e outras empresas brasileiras. A companhia aérea foi fundada e homologada em 2001 e é a segunda maior companhia aérea do Brasil em número de passageiros e destinos oferecidos.
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